Ministério Público pede preventiva para Lacerda e Escária. E pagamento de caução para Salema e Rui Neves

Ministério Público já pediu as medidas de coação para os cinco arguidos detidos. Para Rui Oliveira Neves e Afonso Salema, o MP pediu o pagamento de caução para aguardarem julgamento em liberdade.

O Ministério Público já promoveu medidas de coação aos cinco detidos da ‘Operação influencer’ e pediu prisão preventiva para Lacerda Machado e Vítor Escária. Para Rui Neves e Afonso Salema, o Ministério Público pediu o pagamento de caução, 100 mil e 200 mil euros, respetivamente, sabe o ECO/Advocatus.

As alegações das defesas e do Ministério Público terminaram este domingo por volta das 13.30. Espera-se agora a decisão do juiz de instrução relativa à promoção do MP que serão conhecidas amanhã por volta das 15h, quando retomarem os trabalhos no Tribunal de Instrução Criminal. A informação foi confirmada por fonte do tribunal ao Observador, que avança que durante esta tarde, a defesa dos detidos ainda vai contestar as medidas promovidas pelo Ministério Público, em particular a prisão preventiva pedida para Diogo Lacerda Machado e Vitor Escária.

As defesas saíram do Campus de Justiça por volta das 13h15 numa pausa para almoço e espera-se que os trabalhos retomem por volta das 14h para que os advogados procedam à contestação, antes de o juiz Nuno Dias Costa elaborar o despacho com as medidas definitivas a aplicar a Afonso Salema, Rui Oliveira Neves, Vitor Escária, Diogo Lacerda Machado e Nuno Mascarenhas.

A operação de terça-feira do Ministério Público assentou em pelo menos 42 buscas e levou à detenção de cinco pessoas para interrogatório: o chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vítor Escária, o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, dois administradores da sociedade Start Campus, Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, e o advogado Diogo Lacerda Machado, amigo de António Costa.

No total, há nove arguidos no processo, entre eles o ministro das Infraestruturas, João Galamba, o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, o advogado e antigo porta-voz do PS João Tiago Silveira e a empresa Start Campus.

O primeiro-ministro demitiu-se, na terça-feira, depois de saber que o seu nome tinha sido citado por envolvidos na investigação do Ministério Público a negócios do lítio, hidrogénio e centro de dados de Sines, levando o Presidente da República a dissolver a Assembleia da República e convocar eleições legislativas para 10 de março.

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