120 países da ONU pedem tréguas em Gaza. “Este é um momento de verdade”, diz Guterres

António Guterres apelou ao cessar-fogo humanitário no Médio Oriente, à libertação incondicional de todos os reféns e ao fornecimento de bens, no dia em que ONU aprovou umas tréguas humanitárias.

“Este é um momento de verdade”. As palavras são de António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas (ONU), na rede social X (antigo Twitter) sobre o conflito no Médio Oriente. Estas palavras surgem após a Assembleia-Geral da ONU ter aprovado, com 120 votos a favor, uma resolução que apela a uma “trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada” em Gaza e à rescisão da ordem de Israel para deslocação da população para o sul do enclave.

“Reitero o meu apelo a um cessar-fogo humanitário no Médio Oriente, à libertação incondicional de todos os reféns e ao fornecimento de bens que salvam vidas, à escala necessária. Todos devem assumir as suas responsabilidades. Este é um momento de verdade. A História julgar-nos-á a todos“, lê-se.

O projeto de resolução apresentado pela Jordânia, e copatrocinado por mais de 40 Estados-membros da ONU, obteve 120 votos a favor, 14 contra e 45 abstenções dos 193 Estados-membros da ONU. Votaram contra este texto países como Estados Unidos, Áustria ou Hungria e entre os países que se abstiveram estão Ucrânia, Canadá, Albânia ou Cabo Verde. Portugal votou a favor.

Apesar de não ter caráter vinculativo, esta resolução carrega um peso político e mostra o posicionamento da comunidade internacional em relação à forma como Israel está a conduzir a sua guerra contra o grupo islamita Hamas.

Uma emenda proposta pelo Canadá, que contou com o apoio de dezenas de países, entre eles de Portugal, Estados Unidos ou Reino Unido, que condena inequivocamente os ataques terroristas do Hamas de 7 de outubro e que apela à imediata e incondicional libertação dos reféns, foi também colocada a votação, mas não foi aprovada, uma vez que não recebeu votos favoráveis de dois terços dos Estados-membros (recebeu 88 votos a favor, 55 contra e 23 abstenções).

Esta emenda surgiu na sequência de duras críticas lançadas na quinta-feira pelo embaixador israelita na ONU, Gilad Erdan, que criticou o facto de o texto da Jordânia não ter uma única referência aos ataques do Hamas. Também os Estados Unidos haviam criticado o facto de o projeto da Jordânia não usar a palavra “reféns”.

A votação ocorreu numa sessão especial de emergência da Assembleia-Geral da ONU, convocada após o bloqueio do Conselho de Segurança da ONU, que até ao momento não conseguiu aprovar nenhuma das quatro resoluções que foram a votos sobre o tema.

No terreno, o movimento islamita Hamas relatou esta sexta-feira estar envolvido em “violentos combates” na Faixa de Gaza com as forças israelitas, que terão feito incursões terrestres em dois setores do território. “Estamos a enfrentar incursões israelitas em Beit Hanoun (norte) e Boureij (centro) e há combates violentos”, indicou o braço armado do Hamas, as brigadas Izz al-Din al-Qassam, em comunicado.

O porta-voz do Exército israelita, Daniel Hagari, anunciou esta sexta-feira que os militares vão ampliar as operações terrestres na Faixa de Gaza, em paralelo com o bombardeamento do enclave. “Como continuação da atividade ofensiva que realizamos nos últimos dias, as forças terrestres vão expandir a sua atividade esta tarde”, disse.

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Crescente Vermelho palestiniano perdeu todos os contactos com Gaza

  • Lusa e ECO
  • 27 Outubro 2023

A empresa palestina de telecomunicações Paltel confirmou o "corte completo" dos serviços de comunicações, telemóvel e internet na Faixa de Gaza, devido aos intensos bombardeamentos.

O Crescente Vermelho palestiniano alertou esta sexta-feira que perdeu completamente o contacto com a sala de operações na Faixa de Gaza e todas as suas equipas que aí se encontram, devido a interrupções nas comunicações fixas, de telemóvel e Internet.

Estamos profundamente preocupados com a capacidade das nossas equipas em continuarem a prestar os seus serviços médicos de emergência, especialmente porque esta interrupção afeta o número central de emergência 101, e dificulta o acesso das ambulâncias aos feridos”, afirmou a organização nas redes sociais.

O Crescente Vermelho expressou a sua preocupação com a segurança das equipas de saúde que trabalham na Faixa de Gaza, devido aos “contínuos e intensos ataques aéreos israelitas 24 horas por dia”, que demonstram que Israel “continuará a cometer crimes de guerra enquanto isola Gaza do mundo exterior”.

A organização apelou à comunidade internacional para pressionar as autoridades israelitas no sentido de garantirem “proteção imediata” à população civil, às instalações médicas e às suas equipas de saúde no enclave. O alerta do Crescente Vermelho surge no dia em que Israel anunciou que os militares vão ampliar as operações terrestres na Faixa de Gaza, a partir desta sexta, em paralelo com o bombardeamento do enclave.

“Como continuação da atividade ofensiva que realizamos nos últimos dias, as forças terrestres vão expandir a sua atividade esta tarde”, disse o porta-voz do Exército israelita, Daniel Hagari.

A empresa palestina de telecomunicações Paltel confirmou o “corte completo” dos serviços de comunicações, telemóvel e internet na Faixa de Gaza, devido aos intensos bombardeamentos ao enclave. “O corte é devido aos fortes bombardeamentos das últimas horas, que danificaram as linhas internacionais que ligam Gaza e que provocaram que fique fora de serviço”, confirmou a companhia em comunicado.

A Paltel, a única operadora que presta serviço no enclave, explicou que o ‘apagão’ absoluto das telecomunicações se deve à “agressão contínua” israelita e que se vê afetada também pelos danos sofridos nas linhas de telecomunicações pelos ataques de dias anteriores.

O primeiro-ministro palestiniano, Mohamed Shtayé, denunciou esta sexta que o corte total da internet na Faixa de Gaza é uma tentativa de Israel para “obscurecer” o que se passa no enclave palestiniano, controlado pelo Hamas, para uma iminente invasão terrestre.

“O mundo está num momento histórico para agir para parar a agressão e os massacres do nosso povo”, disse Shtaye no seu perfil do Facebook, onde anexou um vídeo que mostra o aumento dos bombardeamentos na Faixa.

OMS e Unicef perdem contacto com equipas em Gaza

Na rede social X (antigo Twitter) o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom, também confirmou que perderam o contacto com os seus profissionais, bem com os parceiros humanitários em Gaza. O diretor-geral da OMS mostrou-se assim preocupado com a “segurança” e “riscos imediatos” para a saúde dos doentes vulneráveis.

“Perdemos o contacto com o nosso pessoal em Gaza, com as instalações de saúde, com os profissionais de saúde e com o resto dos nossos parceiros humanitários no terreno. Este cerco deixa-me seriamente preocupado com a sua segurança e com os riscos imediatos para a saúde dos doentes vulneráveis. Apelamos à proteção imediata de todos os civis e ao pleno acesso da ajuda humanitária“, lê-se.

Também a diretora-executiva da Unicef avançou entretanto, na rede X, que tinha perdido contacto com os colegas em Gaza. “Estou extremamente preocupada com a segurança deles e com mais uma noite de horror indescritível para um milhão de crianças”, escreveu Catherine Russell, que recorda que “todos os trabalhadores humanitários, e as crianças e famílias que servem, devem ser protegidos”.

O grupo islamita Hamas lançou em 7 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns. Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

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AVC são principal causa de morte em adultos mas 90% dos casos podem ser evitados

  • Lusa
  • 27 Outubro 2023

O número global de mortes por AVC isquémico subiu de 2,04 milhões em 1990 para 3,29 milhões em 2019, sendo previsto que este valor cresça para 4,90 milhões até 2030.

O número global de mortes por AVC isquémico pode aumentar para 4,9 milhões até 2030, mas 90% dos casos poderiam ser evitados com o controlo dos fatores de risco, alertou esta sexta-feira a Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC).

A SPAVC revela estes números, de um estudo a nível global, em vésperas do Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral, que se assinala anualmente a 29 de outubro, associando-se à campanha mundial “Seja Melhor do que o AVC”, que alerta para os fatores de risco modificáveis para uma doença que é a primeira causa de morte em Portugal.

Dados recentes do estudo internacional “Global Burden of Disease” indicam que o número global de mortes por AVC isquémico subiu de 2,04 milhões em 1990 para 3,29 milhões em 2019, sendo previsto que este valor cresça para 4,90 milhões até 2030, indica a SPAVC numa informação enviada à agência Lusa.

A SPAVC volta este ano a juntar-se à campanha mundial da “World Stroke Organization”, sublinhando que 90% dos casos podem ser evitáveis com a alteração de comportamentos e incentivando os profissionais de saúde do país a realizarem ações de sensibilização de forma a aumentar o conhecimento da população sobre os fatores de risco para o AVC, sobretudo os modificáveis.

“À semelhança do Dia Nacional do Doente com AVC, que se celebra todos os anos a 31 de março, o Dia Mundial do AVC é uma “oportunidade de reforçar a conscientização sobre o que é o AVC, seus sinais e sintomas, quais os seus fatores de risco, e formas de prevenção e tratamento”, explica, na nota, a Liliana Pereira, embaixadora da SPAVC para esta data. Sendo o AVC a principal causa de morte e incapacidade em adultos em Portugal, a educação pública torna-se fundamental para ajudar a população a reconhecer e agir adequadamente em caso de AVC, alerta a associação.

“Datas claramente definidas permitem que haja um esforço concertado de organizações, profissionais de saúde e aliados para divulgar as mensagens-chave e aumentar o conhecimento geral da população sobre o AVC”, afirma a especialista em Neurologia, sublinhando: “Uma parte significativa da prevenção do AVC está nas mãos de cada um de nós”. Segundo a especialista, este mote “faz todo o sentido para a população portuguesa, porque vários destes fatores de risco, como a hipertensão arterial, o tabagismo, a dieta pouco saudável e a falta de atividade física, são frequentes”.

A sensibilização da população para as consequências do AVC, o conhecimento consistente dos principais fatores de risco modificáveis (sedentarismo, obesidade, hipertensão arterial, tabagismo, fibrilhação auricular, diabetes e consumo excessivo de bebidas alcoólicas) e não modificáveis (fatores genéticos individuais, hereditariedade, idade, raça ou sexo) e os sinais de alerta (desvio da face, falta de força num braço, dificuldade em falar) “são desde sempre uma prioridade da SPAVC”, que reforça a mensagem de que, perante sintomas de acidente, deve ligar-se para o número de emergência 112, ativando a Linha Verde do AVC.

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Tribunais e outros serviços afetados por greve dos oficiais de justiça, diz Sindicato

  • Lusa
  • 27 Outubro 2023

O Sindicato dos Funcionários Judiciais diz que vários tribunais e outros serviços da justiça foram afetados a 100% pela greve dos funcionários judiciais, inserida no protesto da Função Pública.

O Sindicato dos Funcionários Judiciais diz que vários tribunais, juízos e outros serviços da justiça foram esta sexta-feira afetados a 100% pela greve dos funcionários judiciais, inserida no protesto nacional da Função Pública.

Segundo adiantou o Sindicato dos Funcionários Judiciais, a greve afetou a 100% o Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa, Juízo de Instrução Criminal de Coimbra, Núcleo de Arganil, Juízo de Instrução Criminal de Leiria, Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da Marinha Grande, Núcleo de Tabuaço, Núcleo de Vouzelam Juízo Central Cível de Viseu, Núcleo de Oliveira de Frades, Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu, Núcleo de Mira, Juízo do Trabalho de Beja e também o de Bragança e Núcleo de Carrazeda de Ansiães.

A greve dos funcionários judiciais atingiu 75% de adesão no Núcleo da Moita, 80% no Núcleo da Lousã e 95% no Núcleo de Beja.

Em declarações à agência Lusa, António Marçal, presidente do SFJ, referiu que, independentemente da greve desta sexta-feira dos sindicatos da Administração Pública, o sindicato por si liderado vai anunciar a próxima semana “um pacote mais alargado de greves”.

Em causa está, entre outros aspetos, a proposta de estatuto para os funcionários judiciais apresentada pelo Ministério da Justiça que não contempla a integração no vencimento do suplemento de recuperação processual.

António Marçal acusa o atual governo de “desonestidade” por não acolher aquela pretensão da classe e por dizer que a ministra da Justiça nunca prometeu publicamente aquela reivindicação, quando a mesma foi assumida, segundo o SFJ, por Catarina Sarmento e Castro no parlamento.

Segundo António Marçal, com a proposta de estatuto recentemente apresentada e que não prevê a tal reivindicação prometida pela governante, “a ministra mentiu ou está a ser desautorizada pelo seu gabinete ou por um outro gabinete ministerial”.

Segundo o sindicalista, a ministra veio oferecer com a sua proposta um suplemento de 20%, o qual “não tem efeitos para aposentação”, o que, a seu ver, viola normas constitucionais e o programa governamental para a agenda do trabalho digno.

“A ministra andou um ano para apresentar uma proposta de estatuto pior do que a que foi apresentada há dois anos pelo então secretário de Estado da Justiça, Mário Belo Morgado”, criticou.

O dirigente do SFJ criticou também o prolongado desinvestimento no setor, o não pagamento devido das horas suplementares efetuadas pelos oficiais de serviço, sobretudo no Tribunal Central de Instrução Criminal, demais tribunais criminais e instâncias de violência doméstica criadas para o Ministério Público, lembrando que sem os oficiais de justiça a justiça não funciona.

“O governo PS parece que não quer que a justiça funcione”, desabafou António Marçal, acusando o executivo de uma política de “deixar andar”.

Neste clima de contestação que afeta o funcionamento dos serviços de justiça, António Marçal denuncia entropias e problemas graves que estão a ocorrer nas instâncias do Ministério Público (MP) criadas para tratar dos casos de violência doméstica, considerando que, ao não resolver os problemas dos oficiais de justiça, o governo acaba por condicionar indiretamente a atividade e a eficácia do MP, pondo em causa inclusivamente a sua autonomia.

Nas suas palavras, o governo de António Costa está com tudo isto a “condicionar a atuação independente do MP e do poder judicial em Portugal”, sendo isso “grave para a democracia portuguesa”, que, disse, está perto de comemorar os 50 anos do 25 de abril.

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Cofundadores da Web Summit querem que Cosgrave venda a sua participação

David Kelly e Daire Hickey apelaram a Paddy Cosgrave para vender a sua participação maioritária na Web Summit. Os cofundadores acreditam que a continuidade do ex-CEO pode colocar em risco a empresa.

Os cofundadores da Web Summit, David Kelly e Daire Hickey, apelaram a Paddy Cosgrave para vender a sua participação maioritária na Web Summit, refere a Bloomberg. Esta posição surge após Cosgrave se ter demitido do cargo de CEO devido às suas afirmações polémicas sobre Israel, que levou empresas como a Amazon, Meta e Alphabet a abandonarem o evento.

Tanto David Kelly, como Daire Hickey, consideram que a continuidade de Cosgrave na holding pode colocar em risco o futuro da empresa. Assim, em nota ao conselho de administração, pediram que se procurasse todas as opções possíveis, incluindo a venda da participação do ex-CEO.

A 13 de outubro, cinco dias depois do ataque do Hamas em Israel, Cosgrave escreveu na rede X, antigo Twitter, que “os crimes de guerra são crimes de guerra mesmo quando são cometidos por aliados, e devem ser chamados isso mesmo”. Afirmação que desencadeou uma reação imediata de Israel, que foi a primeira a retirar-se da conferência.

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TAP: Pilotos aplaudem veto de Marcelo e apontam falta de transparência

  • Lusa
  • 27 Outubro 2023

Tiago Faria Lopes referiu que o Presidente da República foi o único que “teve consciência” e “decência”, apontando os lucros “históricos” da companhia este ano.

O presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) disse esta sexta-feira que concorda com o veto do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao decreto de reprivatização da TAP, apontando a “falta de transparência” do processo. Em declarações à Lusa, Tiago Faria Lopes referiu que o Presidente da República foi o único que “teve consciência” e “decência”, apontando os lucros “históricos” da companhia este ano.

“Não há pressa nenhuma em privatizar a companhia”, disse o líder sindical, lembrando ainda que a TAP tem o compromisso de devolver o valor das ajudas públicas que recebeu nos últimos anos. Além disso, destacou, “há muita falta de transparência neste decreto-lei”, indicando ainda a limitação de compradores e destacando que “por vezes, a melhor oferta de dinheiro não significa a melhor oferta para o futuro da TAP”.

“Foi um caderno de encargos com pouca transparência”, destacou. O Presidente da República vetou esta sexta o decreto do Governo que enquadra as condições para a reprivatização da TAP pedindo clarificação sobre a intervenção do Estado, a alienação ou aquisição de ativos e a transparência da operação.

Este veto foi divulgado através de uma nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, na qual se lê que Marcelo Rebelo de Sousa “decidiu devolver ao Governo o diploma de privatização da TAP, solicitando a clarificação de três aspetos que considera essenciais”.

O chefe de Estado pede ao Governo que clarifique “a capacidade de acompanhamento e intervenção do Estado numa empresa estratégica como a TAP; a questão da alienação ou aquisição de ativos ainda antes da privatização; a transparência de toda a operação”, acrescenta-se na mesma nota.

Em carta dirigida ao primeiro-ministro, António Costa, divulgada juntamente com esta nota no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa refere que “foram solicitados esclarecimentos complementares ao Governo” sobre “estas três questões específicas, mas cruciais”. “Infelizmente, as respostas, ontem [quinta-feira] recebidas, não permitiram clarificar na totalidade três aspetos que considero essenciais”, lamenta.

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Venda de livros em Portugal aumentou 3,4% no 3.º trimestre face a 2022

  • Lusa
  • 27 Outubro 2023

Entre julho e setembro deste ano, entraram em circulação no mercado 2.140 novos livros, menos 19 do que no mesmo período do ano passado.

Mais de 3,3 milhões de livros foram vendidos em Portugal entre julho e setembro deste ano, o que traduz um aumento de 3,4% face ao período homólogo, apesar de o preço dos livros ter subido. Segundo a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), no terceiro trimestre deste ano foram vendidos mais de 3,3 milhões de livros (3.362.470), o que representou um encaixe financeiro de 46.373.348 euros.

A APEL baseou-se no dados disponibilizados pela Gfk, entidade independente que faz auditoria e contagem das vendas de livros ao longo do ano, que revela ainda que, em termos de vendas, estes 46,3 milhões de euros representam um acréscimo financeiro de mais de 6,1% face ao terceiro trimestre de 2022. Para tal terá contribuído igualmente o preço médio do livro, que subiu 2,6%, para os 13,79 euros.

Entre julho e setembro deste ano, entraram em circulação no mercado 2.140 novos livros, menos 19 do que no mesmo período do ano passado. Relativamente aos pontos de venda, 69,2% dos livros vendidos no terceiro trimestre foram escoados por livrarias, enquanto 30,8% foram vendidos por hipermercados. Isto reflete-se igualmente nos valores de venda, já que 78,3% do total do valor arrecadado no mercado livreiro foram para as livrarias e 21,7% para os hipermercados.

Por categoria, o género mais procurado foi a ficção, com um peso médio de 34,5% no total das vendas, um preço médio de 16,02 euros por livro e um valor apurado correspondente a 40% do total. Em segundo lugar, surgem os livros de não ficção (31,5%), a um preço médio de 15,22 euros, correspondendo a 34,8% do valor total angariado.

Seguem-se os livros infantojuvenis, cujas vendas representaram 30,7% do total e contribuíram em 24,2% para o encaixe financeiro total. O preço médio a que estes livros foram vendidos foi de 10,86 euros. O género menos representativo é o das campanhas/exclusivos, que contribuíram com 3,3% em número de unidades vendidas, com 1% do valor final apurado, tendo o preço médio destas publicações rondado os 4,15 euros.

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Trabalhadores da RTP marcam nova greve de sete dias a partir de sábado

  • Lusa
  • 27 Outubro 2023

Esta é a terceira greve seguida nos mesmos moldes levada a cabo pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisuais.

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisuais (Sinttav) enviou um novo pré-aviso de greve à RTP, de mais sete dias, a partir de sábado, adiantou, num comunicado divulgado esta sexta-feira.

A estrutura sindical indicou que “enviou à RTP um pré-aviso de greve de 07 dias, abrangendo todos os trabalhadores da RTP, com início às 00:00 horas do dia 28 de outubro de 2023 até às 23:59 do dia 03 de novembro de 2023”.

Segundo o Sinttav, no dia 03 de novembro, a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, vai marcar presença “num plenário geral de trabalhadores da RTP, junto aos portões do Centro de Produção do Norte em Vila Nova de Gaia”.

Durante o mês de novembro, o sindicato irá “iniciar um conjunto de plenários envolvendo trabalhadores do continente e ilhas para preparar novas reivindicações”.

O Sinttav recordou ainda que “se mantém em vigor, por tempo indeterminado, a greve a todo e qualquer tipo de trabalho prestado em dia feriado bem como a todo o trabalho suplementar”.

Na semana passada, o Sinttav prometeu continuar a marcar paralisações até o Conselho de Administração da RTP “se sentar à mesa”.

Em declarações à Lusa, nessa altura, Nelson Silva, dirigente do Sinttav e trabalhador da RTP, referiu que a greve é de “impacto” e voltou a denunciar “ameaças” recebidas pelos trabalhadores.

“A greve está a ter a adesão que nós esperávamos, ou seja, adesões cirúrgicas em grupos”, indicou, destacando que as pessoas se “organizam como entendem”.

Até aqui as greves que a RTP fazia eram diferentes, ou seja, era um dia marcado” sendo que o canal “gravava os programas e nesse dia emitia os programas” que tinham sido gravados.

“Isso é muito cómodo para um Conselho de Administração, porque assim não preciso de negociar”, destacou, acrescentando que “era gozar com os trabalhadores” e indicando que esta paralisação, nos moldes atuais, é mais imprevisível.

Segundo Nelson Silva, as greves “só vão ser levantadas quando este Conselho de Administração se sentar à mesa com o sindicato, com uma base negocial sólida”, assegurou.

Esta é já a terceira greve seguida nos mesmos moldes levada a cabo pelo sindicato.

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De “novela” a “corolário da incompetência”, partidos reagem ao veto de Marcelo ao diploma da TAP

"Novela de constantes ziguezagues" ou "corolário da incompetência" foram algumas das expressões usadas pelos partidos em reação ao veto do decreto-lei de privatização da TAP.

Novela de constantes ziguezagues” ou até “corolário da incompetência”, foram algumas das expressões usadas pelos partidos em reação ao veto do decreto-lei que enquadra as condições para a reprivatização da TAP por parte de Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República pede uma clarificação sobre a intervenção do Estado, a alienação ou aquisição de ativos e a transparência da operação.

“Novela de constantes ziguezagues” para o PSD

Para o Partido Social Democrata (PSD), o veto do Presidente da República é o “culminar de uma novela de constantes ziguezagues” do Governo, partilhando da posição do chefe de Estado.

“No fundo, trata-se do culminar de uma novela de constantes ziguezagues de António Costa, que mudou três ou quatro vezes de opinião, e de uma enorme falta de transparência”, disse à Lusa o vice-presidente Miguel Pinto Luz.

Uma vez que o Governo já explicou o decreto-lei ao Presidente da República, o social-democrata considera “grave” que as explicações não tenham permitido “clarificar na totalidade três aspetos” que Marcelo considerava essenciais.

Para Miguel Pinto Luz, este veto pode atrasar o processo de reprivatização. “Se o Governo fosse transparente e tivesse outro tipo de atitude, com certeza conseguiria ser mais célere“, sublinhou.

“Corolário da incompetência” para o Chega

Na rede social X (antigo Twitter), André Ventura, líder do partido Chega, assume que a decisão de Marcelo é o “corolário da incompetência” e da “teimosia” do Governo.

Para o líder do Chega, o chefe de Estado fez bem em vetar o decreto-lei, pois considera que os cidadãos necessitam de “clareza”, “transparência” e a “garantia de que os contribuintes não ficavam a perder”.

IL pede privatização “transparente e legal”

Já a Iniciativa Liberal (IL) defende a privatização a 100% da TAP, mas de forma transparente e legal, acompanhando as preocupações de Marcelo. “Logo no início das reações ao diploma no fim de setembro, penso que a IL foi o único partido que alertou para esta situação da transparência do processo”, afirmou o deputado Bernardo Blanco, em declarações à RTP3.

O partido acha “muito estranho” a intenção do Governo de começar a negociar com os interessados e depois fazer o caderno de encargos, “como se pudesse estar adaptado a alguma proposta”. “Foi precisamente o ponto” do veto do Presidente da República, acrescenta Bernardo Blanco.

Veto “não resolve problema de base”, dizem comunistas

Para o PCP, a decisão do chefe de Estado revela as próprias apreensões do partido no que toca à reprivatização da TAP. No entanto, não resolve o problema de base, que só terá resposta se a empresa continuar nas mãos do Estado.

Aquilo que o Presidente da República quer precaver com este veto não é possível assegurar se a privatização for por diante. Trata-se de um crime económico, contra os interesses nacionais“, afirmou, à RTP3, o dirigente comunista Vasco Cardoso.

O membro da Comissão Política dos comunistas reforçou: “O Governo pode esclarecer todas as dúvidas, mas se for por diante a privatização nenhuma das preocupações invocadas pelo Presidente da República será respondida”.

Solução é recuar na reprivatização da TAP, diz Bloco

Por outro lado, o Bloco de Esquerda (BE) defendeu que recuar na privatização da TAP é “a solução” para as preocupações manifestadas pelo Presidente da República no veto ao decreto do Governo sobre a companhia aérea. Para o eurodeputado e dirigente José Gusmão, este o veto “mostra que o Presidente da República está preocupado com as consequências da privatização de uma empresa absolutamente estratégica para o país”.

O bloquista salientou que a companhia aérea “compra e contrata serviços a muitas outras empresas portuguesas, é um dos grandes centros de qualificações do país e tem uma atividade que é fundamental para vários setores de atividade económica que são muito importantes para a economia portuguesa”, acrescentando que “está a dar resultados positivos”.

Para o BE, “não existe uma boa modalidade de privatização da TAP” uma vez que “não existe um bom formato para uma péssima decisão”. José Gusmão considerou ainda que “a falta de transparência é uma marca de quase todos os processos de privatização em Portugal”.

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Nike e Dove aliam-se para ajudar adolescentes a lidar melhor com o seu corpo

A nível global, 45% das adolescentes desistem do desporto sendo a principal razão o impacto que o ambiente desportivo tem na sua confiança corporal e autoestima, refere a Nike em comunicado.

As marcas Nike e Dove aliaram-se para o lançamento do “Body Confident Sport”, um conjunto de ferramentas que visa ajudar a aumentar a autoestima e confiança corporal de raparigas entre os 11 e 17 anos e fazê-las sentirem-se confiantes na prática desportiva. O projeto, disponível online de forma gratuita, pretende alcançar um milhão de jovens em todo o mundo.

O “Body Confident Sport” inclui um guia – disponível em diversas línguas, incluindo português – com diversas etapas de um treino que foi cientificamente provado poder ajudar a melhorar a autoestima e a confiança corporal através de ensaios clínicos com mais de 1200 adolescentes.

Este é o resultado de uma parceria iniciada há dois anos, que contou com a contribuição de especialistas e de cerca de cinco mil adolescentes da Estados Unidos, França, índia, Japão, México e Reino Unido.

A nível global, 45% das adolescentes desistem do desporto – uma percentagem duas vezes superior à registada entre os rapazes – sendo que a principal razão está relacionada com o impacto que o ambiente desportivo tem na sua confiança corporal e autoestima, segundo os dados revelados pela Nike em comunicado.

“Ao mudar o foco da conversa da aparência dos seus corpos para o que os seus corpos podem fazer, inspiramos mais meninas a permanecer e beneficiar do desporto”, diz Vanessa Garcia-Brito, vice-presidente da Nike, citada no mesmo comunicado, acrescentando que “com mais raparigas no desporto, acreditamos que estamos a criar a próxima geração de mulheres líderes e agentes de mudança que farão o mundo avançar“.

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Museu de Arte Contemporânea do CCB abre portas com três exposições

  • Lusa
  • 27 Outubro 2023

Criado depois da extinção da Fundação de Arte Moderna e Arte Contemporânea - Coleção Berardo, o MAC/CCB ficou com o depósito das coleções Berardo, Ellipse e Teixeira de Freitas.

O Museu de Arte Contemporânea – Centro Cultural de Belém (MAC/CCB) abre portas esta sexta-feira, 27 de outubro, com exposições que reúnem as coleções Berardo, Ellipse, Teixeira de Freitas, e da artista belga Berlinde De Bruyckere, num programa cultural que se prolonga até domingo.

Herdeiro das anteriores instalações no CCB dedicadas a exposições e depois ocupadas pelo Museu Coleção Berardo, o MAC/CCB é inaugurado oficialmente às 21h30, com uma programação especial de entrada gratuita, que inclui uma performance musical de João Pimenta Gomes (sintetizador modular) com voz de Carminho, e a atuação do DJ Jonathan Uliel Saldanha.

No sábado e domingo, entre as 10h00 e as 19h00, o museu será ainda palco de concertos, visitas guiadas e atividades pensadas para o público adulto e famílias, nomeadamente para a nova exposição “Atravessar uma ponte em chamas”, da artista belga Berlinde de Bruyckere.

A criadora, nascida em 1964, “tem vindo a desenvolver um trabalho no campo da escultura e do desenho de enorme intensidade em torno das grandes temáticas da arte, nomeadamente a morte, a redenção, a dor e a memória”, e a exposição foi concebida especificamente para o MAC/CCB, segundo o curador e administrador do CCB, Delfim Sardo.

“É uma exposição que versa sobre uma figura simbólica, o anjo, uma criatura de mediação entre a imanência e a transcendência, o humano e o divino, e que permite pensar nas questões de género e de identidade, temáticas hoje muito oportunas e relevantes”, salientou Delfim Sardo sobre esta nova exposição, que será acompanhada por duas performances do bailarino Romeu Runa – “My Deer” e “Sybille” -, que tem trabalhado muito proximamente com Berlinde De Bruyckere.

O MAC/CCB ficou com o depósito das coleções Berardo – do qual o CCB se mantém fiel depositário, por decisão judicial -, Ellipse, adquirida pelo Estado em 2022, e a Teixeira de Freitas, aí depositada, abrindo com a exposição permanente “Objeto, Corpo e Espaço – A revisão dos géneros artísticos a partir da década de 1960” e “Coleção Berardo do Primeiro Modernismo às Novas Vanguardas do Século XX”, num percurso com núcleos dedicados às principais vanguardas históricas da primeira metade do século XX, como o cubismo, o dadaísmo e o surrealismo.

A exposição permanente inclui ainda algumas peças da Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE) e da Teixeira de Freitas.

Criado depois da extinção da Fundação de Arte Moderna e Arte Contemporânea – Coleção Berardo, o MAC/CCB foi anunciado após a denúncia, pelo Ministério da Cultura, de um protocolo de comodato assinado entre o Estado e o colecionador de arte José Berardo, que passou a vigorar a partir de 1 de janeiro deste ano, sempre com a oposição do empresário.

A Coleção Berardo reúne os desenvolvimentos artísticos no mundo ocidental, no decurso do século XX, e inclui, entre outras obras, artistas estrangeiros de renome como Jean Dubuffet, Joan Miró, Yves Klein, Piet Mondrian, Duchamp, Chagall, Picasso e Andy Warhol, e de portugueses como Rui Chafes, Fernanda Fragateiro e Julião Sarmento.

As obras estão arrestadas pela justiça desde julho de 2019, na sequência de um processo interposto em tribunal pelo Novo Banco, pela Caixa Geral de Depósitos e pelo BCP, que reclamam uma dívida de perto de 1.000 milhões de euros, que alegam ter do empresário.

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O papel da tecnologia na internacionalização das seguradoras

  • ECO Seguros
  • 27 Outubro 2023

Qual o impacto do uso da tecnologia na internacionalização do setor segurador? Este será o mote do próximo debate do ECO Seguros, que aconteceu no dia 7 de novembro.

A forma como a tecnologia pode impactar positivamente os negócios tem levado a que muitas empresas se interessem por adotar novas estratégias e métodos de trabalho que incluam esta ferramenta na sua comunicação, quer interna, quer externa.

As vantagens são muitas e, principalmente para as empresas que ambicionam internacionalizar os seus negócios, esta pode ser uma oportunidade para chegar a várias geografias mais rapidamente e sem grandes custos associados.

Ora, se a tecnologia tem sido uma vantagem para tantos setores no mercado, o setor segurador não foi exceção e também ele tem vindo a beneficiar do uso desta ferramenta para a internacionalização dos seus negócios. Como? É isso que foi discutido, no dia 7 de novembro, numa conversa intitulada “O papel da tecnologia na internacionalização de uma companhia de seguros”.

Este debate, moderado por Francisco Botelho, ECO Seguros, e por Sandra Ferreira, Key Account Manager da Cleva Inetum, terá como oradores Rosa Mimoso, IT Strategy Lead da Fidelidade, e Miguel Casanova Pinto, Responsável dos Sistemas de Informação Internacional da Fidelidade.

Sendo a Fidelidade uma companhia de seguros internacional, com presença em 13 países, mas baseada em Portugal, esta conversa terá como objetivo perceber de que forma a tecnologia foi um aliado para que esta companhia de seguros se tenha conseguido tornar líder não só em Portugal, mas também na Bolívia, e a 3ª maior companhia em Moçambique e no Peru.

As vantagens, mas também os desafios do uso da tecnologia para a internacionalização do negócio segurador foram o mote desta conversa, que poderá assistir aqui.

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