Scor reforça posição com recompra de ações

  • ECO Seguros
  • 12 Outubro 2023

A resseguradora Scor deu um passo estratégico ao recomprar ações da Covea por 252 milhões de euros abrindo portas para uma parceria com a BNP Paribas Cardif.

A resseguradora francesa Scor anunciou, na quarta-feira, que planeia recomprar uma participação de 5,01% das suas próprias ações da seguradora francesa Covea, num negócio avaliado em 252 milhões de euros, com o objetivo de posteriormente vendê-las à BNP Paribas Cardif, o departamento de seguros do BNP Paribas. A decisão foi tomada pelo conselho de administração da Scor e resulta de um acordo celebrado em 2021 com a Covea, destinado a encerrar uma disputa que teve início com uma tentativa de aquisição falhada da Scor por parte da Covea.

Nos termos do acordo, a Covea concedeu à Scor uma opção de compra (call option) sobre a totalidade da sua participação de 8,8% a um preço de 28 euros por ação. As ações da Scor fecharam a 28,60 euros na quarta-feira. A Scor afirmou que a sua intenção é, posteriormente, vender as ações adquiridas à BNP Paribas Cardif, embora o preço da venda não tenha sido divulgado.

Estas transações visam normalizar a estrutura acionista da Scor“, afirmou a companhia. Este movimento estratégico da Scor reflete a sua determinação em consolidar a sua posição no mercado e encerrar de forma definitiva a disputa com a Covea, ao mesmo tempo que estabelece uma parceria com a BNP Paribas Cardif para o futuro.

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Estes são os galardoados pelos Prémios Sociais da Fundação MAPFRE

  • ECO Seguros
  • 12 Outubro 2023

Das mais de 1.300 mil candidaturas, quatro candidatos destacaram-se e cada laureado recebeu um prémio de 30 mil euros, numa cerimónia presidida pela Rainha Sofia no Casino de Madrid.

Carlos Sainz, BrazilFoundation, Pilar González de Frutos e os Bombeiros de Madrid foram os quatro galardoados pelos Prémios Sociais da Fundação MAPFRE , reconhecidos pelas suas ações, realizadas ao longo do seu trabalho “nos campos social, cultural e da saúde”, avançou esta terça-feira a Fundação MAPFRE.

Das mais de 1.300 candidaturas vindas “da Europa, Estados Unidos da América, América Latina e da Ásia” que esta 11.º edição recebeu, apenas 4 foram premiadas com o prémio de 30 mil euros, entregues numa cerimónia presidida pela Rainha Sofia no Casino de Madrid esta segunda-feira.

Cerimónia, presidida pela Rainha Sofia no Casino de Madrid, de entrega dos Prémios Sociais da Fundação MAPFRE, que distingue entidades e indivíduos pelo trabalho desenvolvido “nos campos social, cultural e da saúde”.

Quem são os premiados?

Carlos Sainz recebeu o prémio “Life Achievement” (Realizações de vida), “pela sua excecional carreira profissional (…) e por ser um exemplo de solidariedade”. O piloto participou em projetos e atividades voluntárias ao longo da sua carreira, confirma a fundação.

O júri concedeu o prémio de “Melhor Entidade pela sua Trajetória Social” à BrazilFoundation pelos seus esforços de apoio financeiro, aconselhamento e supervisão a diferentes entidades, “criando uma rede global que promove a equidade, a justiça social e ambiental e a igualdade de oportunidades”, informa a fundação.

O Corpo de Bombeiros de Madrid foi premiado com o Prémio de Melhor Projeto pelo seu Impacto Social devido às suas “intervenções em tentativas de suicídio”, fazendo cerca de 350 intervenções por ano, escreve a fundação.

Por fim, Pilar González de Frutos recebeu o Prémio Internacional de Seguros Julio Castelo Matrá pelo seu trabalho em “A necessária reforma da previdência social complementar em Espanha”. Nesse projeto, defende a importância dos cidadãos terem “sistemas de pensões complementares que, juntamente com a pensão pública, permitam manter o mesmo padrão de vida que tiveram até à reforma”, lê-se no comunicado.

De acordo com o comunicado, a Fundação MAPFRE foi criada pela seguradora MAPFRE e está presente em Portugal , atuado em 5 áreas: “ação social, Seguro e Previdência Social; Cultura; Promoção de Saúde e Prevenção e Segurança Rodoviária”.

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DAZN é o maior investidor em direitos de transmissão de futebol feminino

O grupo anuncia também que vai ser criado um departamento dedicado, em exclusivo, ao desporto feminino, o qual será gerido pelas co-fundadoras do ata football, serviço de streaming agora adquirido.

O DAZN Group (dono da Eleven) tornou-se oficialmente no principal investidor em direitos de transmissão de futebol feminino, revela o grupo em comunicado. Tal aconteceu depois de o serviço de streaming ter adquirido o ata football e de ter estabelecido um acordo com a Serie A (italiana), sendo que a DAZN já era a “casa” da Liga dos Campeões feminina.

Este marco foi assim alcançado através da aquisição do ata football, um serviço de streaming especializado em futebol feminino, que detém os direitos de transmissão de algumas das principais competições como a FA Women’s Super League (liga inglesa), Frauen-Bundesliga (liga alemã), Division 1 Féminine (liga francesa).

O grupo anuncia ainda que vai criar um departamento dedicado, em exclusivo, ao desporto feminino. Este será gerido pelas co-fundadoras do ata football, Hannah Brown e Esmeralda Negron, que passam assim a pertencer aos quadros do DAZN Group, no seguimento desta aquisição.

“A DAZN e o ata football partilham a mesma visão no que toca ao futebol feminino: a força do jogo reside nas atletas, adeptos e na sua singularidade. A maior visibilidade de competições como a UEFA Women’s Champions League, LigaF, Frauen Bundesliga, entre outras, gerou valor acrescentado em todo o ecossistema. Mais espectadores, maior afluência de público e melhores acordos de patrocínio“, diz Shay Segev, CEO do DAZN Group, citado em comunicado.

O CEO do grupo acrescenta ainda que com as contratações de Hannah Brown e Esmeralda Negron para se estabelecer um departamento focado no desporto feminino, “estamos confiantes de que a DAZN continuará a marcar o ritmo nesta área de enorme potencial”.

As co-CEOs referem que este negócio “demonstra o compromisso da DAZN em aumentar a visibilidade e acessibilidade do futebol feminino e reforça o nosso compromisso estratégico de inverter, desenvolver e impulsionar o futebol feminino nos nossos principais mercados e a nível global”.

A DAZN fez também uma parceria com a Serie A (principal divisão de futebol italiana), que lhe garante os direitos de transmissão das três principais competições do futebol feminino italiano: Serie A Femminile eBay, Coppa Italia e Supercoppa.

Em Portugal serão transmitidos dois jogos por jornada da Serie A Femminile eBay, cinco jogos da Coppa Italia e o jogo da Supercoppa. Ao todo, o canal vai transmitir perto de 50 jogos das provas italianas.

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Marcelo promulga Eurosorteio apesar da “problemática adição ao jogo”

Eurosorteio vai ser exclusivamente explorado pela Santa Casa. Marcelo promulga novo jogo social reconhecendo que o faz perante "a recentemente evidenciada problemática da adição ao jogo".

O Presidente da Repúblca promulgou o diploma que visa criar um novo jogo social do Estado denominado “Eurosorteio”, a ser explorado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Na nota publicada no site da Presidência, esta quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa realça que a promulgação do diploma avança ainda que esteja perante “a recentemente evidenciada problemática da adição ao jogo”.

Em causa está um estudo sobre o perfil de utilizadores e níveis de doenças associadas a este tipo de jogo e no qual se concluiu que do grupo de 100 mil cidadãos com problemas de jogo, 30 mil terão perturbação de jogo patológico. O estudo concluiu ainda que a pessoas com rendimentos entre 400 e 664 euros têm três vezes mais probabilidades de serem jogadores frequentes da raspadinha em comparação com quem aufere 1.500 euros por mês.

Para o Presidente, apesar de estar evidenciada a “problemática adição ao jogo”, que deveria, normalmente, “levar a menor e não a maior oferta”, bem como a experiência passada em que “novos jogos provocaram uma queda de outros anteriores”, é igualmente importante que as receitas recolhidas pela Santa Casa da Misericórdia sejam “canalizadas para o tratamento e prevenção de comportamentos aditivos”.

O diploma promulgado autoriza ainda a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa a proceder à respetiva exploração em regime de exclusividade para todo o território nacional.

Notícia atualizada às 19h01

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Mercado de trabalho: o que são fluid roles e glue roles?

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  • 12 Outubro 2023

Volátil, incerto, complexo e ambíguo: estes adjetivos, amplamente utilizados para descrever o mundo em que vivemos, já assumiram até uma sigla (volatile, uncertain, complex, ambiguous — VUCA).

O VUCA serve, aliás, para caracterizar o ambiente atual nas empresas e nos negócios, que carece de resposta. A solução poderá surgir, então, com fluid roles e glue roles.

Os novos modelos de trabalho pós-pandemia, a par da proliferação de nómadas digitais e das transformações geracionais, cada vez mais presentes, contribuem, inegavelmente, para um aumento da procura de empregos mais fluidos. Os trabalhadores esperam, assim, beneficiar de horários mais flexíveis e até da possibilidade de trabalhar remotamente.

O que se pede, então, às pessoas num contexto como este? O ideal será um conjunto de soft skills, ou seja, de competências interpessoais, agilidade e flexibilidade laboral. Estes constituem não só elementos fundamentais para garantir a adaptação às novas realidades emergentes, mas também para responder às necessidades dos diferentes tipos de cargos corporativos. Portanto, os trabalhadores devem conseguir oscilar facilmente entre fluid roles e glue roles.

O que são fluid roles e glue roles?

Os fluid roles são funções que evoluem ao longo do tempo, ajustando-se às novas necessidades das equipas e das empresas.

Por outro lado, os glue roles criam um sentimento de unidade e pertença nas equipas. Estes operam em áreas críticas, como, por exemplo, a comunicação ou o alinhamento de objetivos e valores. Constituem, assim, peças essenciais na criação de um ambiente de trabalho coeso.

As organizações que aderem a um modelo híbrido de fluid roles e glue roles permitem, então, que os funcionários alternem entre diferentes funções e responsabilidades, abandonando as descrições estanques dos cargos tradicionais.

Aliás, como afirma Iveta Kutmanová, gestora de RH na Grafton Recruitment, “a segmentação tradicional não será suficiente no futuro. Os empregadores vão precisar de obter insights complexos sobre questões como interesses, valores, preferências e opiniões dos funcionários.” Mais do que isso, avisa a especialista, “as informações sobre os comportamentos de trabalho, ou seja, se uma pessoa é um criador, um executor ou um gestor, serão extremamente importantes”.

As vantagens dos modelos híbridos

Importa conhecer, sem dúvida, os benefícios que as empresas conquistarão caso decidam aplicar este modelo, mantendo uma abertura para a mobilidade funcional. No caso específico dos fluid roles, surgem vantagens como, por exemplo:

  • Possibilidade de resposta mais célere às necessidades do mercado e dos clientes;
  • Redução de custos e incremento da eficiência, pois os trabalhadores podem mudar de funções e departamentos consoante as necessidades;
  • Aumento do envolvimento e da produtividade, pois os funcionários têm mais controlo sobre as suas responsabilidades;
  • Criação de um sentimento de autonomia, fomentando a criatividade e a inovação;
  • Contribuição para níveis mais elevados de satisfação e motivação no trabalho.

Por outro lado, os glue roles promovem a colaboração e a comunicação entre várias equipas, permitindo um trabalho eficiente e coordenado.

No seu conjunto, os fluid roles e os glue roles contribuem para criar uma cultura ágil e adaptável, podendo, assim, ditar o sucesso de uma organização no atual contexto de rápida mudança. Além disso, as empresas conseguem otimizar, com agilidade, os recursos e os talentos internos, garantindo a eficiência das suas várias áreas de negócio.

Todavia, estaremos preparados para a mudança? Como afirma Cristina Simão, Diretora de RH da Gi Group Holding Portugal, falta-nos, ainda, dar alguns passos vitais: “Muitas empresas estão a abraçar o conceito de fluid roles, mas ainda há um longo caminho a percorrer antes de este ser amplamente adotado. As empresas que iniciaram esta jornada estão a ter sucesso na flexibilidade e na poupança de custos. Contudo, algumas ainda estão a aderir a conceitos tradicionais de funções, devido à dificuldade em transitar para uma força de trabalho mais flexível. Muitas empresas hesitam em renunciar ao controlo e à previsibilidade que advêm de funções tradicionais.”

Rui Rocheta – Chief Regional Officer Southwestern Europe & Latam da Gi Group Holding

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França proíbe todas as manifestações pró-palestinianas 

  • Lusa
  • 12 Outubro 2023

As autoridades francesas já registaram "mais de uma centena de atos antissemitas", tendo a polícia procedido a 41 interpelações. Alemanha e Áustria também proibiram manifestações de apoio à Palestina.

O ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, ordenou esta quinta-feira a proibição de “manifestações pró-palestinianas, porque são suscetíveis de gerar perturbações da ordem pública”, que poderão levar a casos de detenção de “organizadores e agitadores”.

A ordem, segundo a agência noticiosa France-Presse (AFP), foi remetida aos presidentes das diferentes câmaras municipais francesas, decisão já confirmada pelo Tribunal Administrativo. Segundo Darmanin, as autoridades francesas já registaram “mais de uma centena de atos antissemitas”, tendo a polícia procedido a 41 interpelações.

Por outro lado, cerca de 500 edifícios, entre escolas e sinagogas, estão atualmente protegidos por 10.000 polícias e gendarmes. No entanto, Darmanin sublinhou que “não há qualquer sinal de importação do conflito para França, nos bairros ou nas ruas”.

A polícia de Berlim anunciou na terça-feira a proibição de dois eventos de apoio à Palestina, por representarem, de acordo com as autoridades, “um perigo para a segurança e ordem pública”. Um dos eventos, de solidariedade com a Palestina, iria decorrer na praça Paris, no centro, enquanto uma manifestação iria percorrer o bairro de Neukölln, onde existe uma significativa comunidade árabe, segundo um comunicado da polícia, citado pela agência Efe.

A decisão de evitar estes eventos e todos aqueles que possam ser realizados alternativamente foi tomada, uma vez que “devido à situação atual no Médio Oriente e aos crimes cometidos em situações semelhantes no passado” representam um risco para a segurança.

A decisão surge depois de um evento da organização “Samidoun”, de apoio aos prisioneiros palestinianos, que no sábado distribuiu doces aos transeuntes em Berlim para celebrar o ataque da organização islâmica Hamas contra Israel, iniciativa que foi largamente condenada pelos partidos políticos alemães, com exceção da extrema-direita e do partido A Esquerda.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, anunciou a proibição de atividades do movimento islamita Hamas na Alemanha, depois da ofensiva lançada no sábado contra Israel, que deixou mais de 1.300 israelitas mortos. Num discurso no Bundestag, Scholz indicou que a Samidoun, rede de solidariedade com os prisioneiros palestinianos, também será proibida devido à polémica que surgiu após a celebração do ataque. “É desprezível. É desumano. Contradiz todos os valores do nosso país. Não deixaremos de agir contra o ódio e o incitamento ao ódio. Não toleramos o antissemitismo”, disse Scholz.

Na Áustria, a polícia austríaca proibiu quarta-feira uma manifestação convocada para Viena por um grupo pró-palestiniano, na sequência da escalada de violência no Médio Oriente. As autoridades austríacas afirmaram que os organizadores da manifestação, prevista para a Praça de Santo Estêvão, incitaram à violência nos apelos nas redes sociais.

“Se o objetivo é encorajar a violência, é nosso dever evitá-la”, declarou o vice-presidente da polícia de Viena, Franz Eigner, numa conferência de imprensa. O grupo islamita Hamas lançou sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, na operação denominada “Espadas de Ferro”. Israel declarou guerra total e prometeu castigar o Hamas como nunca antes, tendo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, declarado estar “em guerra” com o grupo palestiniano.

O Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como “grupo terrorista” pela União Europeia (UE), Estados Unidos e Israel. Os últimos dados oficiais de vítimas mortais do conflito desencadeado sábado pelo grupo islamita apontam para 1.300 mortes em Israel e 1.354 na Faixa de Gaza, indicaram fontes oficiais das duas partes. Além dos 1.300 mortos em Israel, e segundo os últimos dados do Ministério da Saúde israelita, foram hospitalizadas 3.268 pessoas, das quais 28 em estado crítico, 348 em estado grave e 581 em estado moderado,

Do lado de Gaza, adianta o Ministério da Saúde palestiniano, além da morte de 1.354 pessoas, muitas delas civis, somam-se 6.049 feridos em diferentes estados, bem como 31 mortos na Cisjordânia, onde também foram contados cerca de 180 feridos.

Segundo o porta-voz do exército de Israel, Richard Hecht, além do número de mortos de ambos os lados, cerca de 1.000 milicianos do Hamas foram abatidos durante confrontos com as forças de segurança em território israelita, onde continuam os combates esporádicos, tendo cinco milicianos sido mortos na quarta-feira.

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NATO realiza exercício nuclear na próxima semana

  • Lusa
  • 12 Outubro 2023

"Isto é um exercício de preparação que acontece todos os anos em outubro. Este ano vai ser entre Itália, a Croácia e o Mar Mediterrâneo", explicou Jens Stoltenberg.

A NATO vai realizar um grande exercício nuclear na próxima semana, anunciou esta quinta-feira o secretário-geral, Jens Stoltenberg, após a Rússia ameaçar revogar o tratado de proibição de testes nucleares. “Isto é um exercício de preparação que acontece todos os anos em outubro. Este ano vai ser entre Itália, a Croácia e o Mar Mediterrâneo”, explicou Jens Stoltenberg, em conferencia de imprensa no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas.

O exercício “Steadfast Now” decorrerá ao longo da próxima semana e envolve as aeronaves, incluindo caças, com capacidade para transportar ogivas nucleares dos países da NATO que as possuem, nomeadamente os Estados Unidos da América (EUA), França e o Reino Unido, mas não envolve o transporte dos engenhos.

No final de dois dias de reunião dos ministros da Defesa da Aliança Atlântica, com a participação, na quarta-feira, do Presidente ucraniano e hoje do ministro da Defesa israelita, Stoltenberg anunciou que este exercício tem o intuito mostrar a “credibilidade, eficácia e segurança da dissuasão nuclear” da NATO. “A mensagem é clara: a NATO vai proteger e defender todos os aliados”, acrescentou Stoltenberg.

O anúncio de Jens Stoltenberg surgiu depois de o Kremlin anunciar a intenção de rasgar o acordo que proíbe exercícios nucleares. O Tratado Abrangente para Proibir Testes Nucleares foi assinado em 1996 proibiu todas as explosões nucleares do mundo, apesar de, na realidade, nunca ter sido implementado. A Rússia ratificou-o na altura, mas os Estados Unidos não, apesar de as duas superpotências o terem assinado.

Contudo, o secretário-geral da NATO disse que não há qualquer intenção de voltar aos testes nucleares, acusando o Presidente russo, Vladimir Putin, de recorrer a essa retórica para instigar o medo e abrandar o apoio da Aliança Atlântica a Kiev: “Não vai ter sucesso, porque mais uma vez é do nosso interesse a segurança da Ucrânia”.

O presidente da Duma (câmara baixa), Vyacheslav Volodin, anunciou que o parlamento russo pretende revogar o tratado de proibição de testes nucleares na próxima terça-feira. Na sessão plenária desta quinta-feira, Volodin informou os deputados da câmara baixa que a Comissão de Assuntos Internacionais já elaborou um projeto de lei para revogar a lei federal que ratificou o Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (CTBT) em 2000.

A mesa da Duma já apoiou a adoção do projeto de lei, adiantou a câmara baixa, em comunicado. O processo de revogação deverá então começar na terça-feira, numa primeira leitura, enquanto a segunda leitura poderá ter lugar no dia seguinte e a terceira e última leitura em 19 de outubro.

O Presidente russo, Vladimir Putin, levantou a possibilidade de revogar a ratificação do tratado durante o seu discurso no Clube de Debate Internacional Valdai, em 05 de outubro, após o que a mesa da Duma deu instruções à Comissão de Assuntos Internacionais para elaborar o projeto de lei em conjunto com o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

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Estado comparticipa com 7,3 milhões prejuízos das cheias em Portalegre

  • Lusa
  • 12 Outubro 2023

Os prejuízos provocados pelo mau tempo no Alentejo, em dezembro de 2022, ascenderam a 67 milhões de euros, a quase totalidade no distrito de Portalegre.

O Governo vai comparticipar com 7,3 milhões de euros a reposição, em 14 concelhos de Portalegre, de infraestruturas e equipamentos municipais destruídos pelas intempéries de dezembro, revelou esta quinta-feira à agência Lusa fonte do Ministério da Coesão Territorial.

De acordo com a mesma fonte, esta verba representa “mais de metade” do valor total elegível dos prejuízos apresentados pelos municípios afetados.

Em comunicado, o Ministério da Coesão Territorial (MCT) revelou que a cerimónia de contratualização para a reposição de equipamentos e infraestruturas municipais danificados por cheias e inundações neste distrito (composto por 15 concelhos) vai ter lugar na sede da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), em Portalegre. A sessão, com início às 11:00, deverá ser presidida pela ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, de acordo com a nota do MCT.

Os prejuízos provocados pelo mau tempo no Alentejo, em dezembro de 2022, ascenderam a 67 milhões de euros, a quase totalidade dos mesmos registados no distrito de Portalegre, revelou à Lusa, a 24 de fevereiro, o presidente da respetiva Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), António Ceia da Silva.

Para chegar a este levantamento, segundo Ceia da Silva, foi recolhida informação em várias áreas, desde habitação, atividades económicas, equipamentos municipais, cultura, saúde, infraestruturas rodoviárias e ferroviárias, ambiente, agricultura e proteção civil. Em agosto, o MCT anunciou que iria comparticipar com 48,4 milhões de euros a reposição, em 92 municípios do país, de infraestruturas e equipamentos destruídos pelas cheias e inundações de dezembro de 2022 e janeiro de 2023.

Numa nota então divulgada, o gabinete da ministra Ana Abrunhosa informava que, no total, tinham sido validadas candidaturas de 92 municípios: 50 na região Norte, 14 no Centro, 14 na região de Lisboa e Vale do Tejo e 14 no Alentejo. “O investimento total considerado foi de mais de 118 milhões de euros, sendo a comparticipação assumida pelo Estado de 48,4 milhões de euros”, acrescentou.

O MCT destacou então que o secretário de Estado da Administração Local e a secretária de Estado do Orçamento já tinham assinado o despacho conjunto a autorizar o pagamento, e, após a publicação deste despacho, seriam assinados os contratos-programa para transferir as verbas para os municípios.

Os municípios apresentaram pedidos de apoio para dezenas de intervenções “e um número muito significativo de candidaturas ultrapassou o valor” de 150 mil euros, a partir do qual eram obrigatórias vistorias das CCDR, o que tornou o processo de avaliação e aprovação mais “exigente e complexo”, segundo o MCT.

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EDP conclui venda de ativos renováveis na Polónia por 490 milhões

A venda do portefólio de projetos renováveis de 300 MW na Polónia faz parte da estratégia de rotação de ativos da EDP. Até 2026, energética espera encaixar 1,3 mil milhões.

A EDP deu por concluída a venda do portefólio de ativos renováveis de 300 megawatts (ME) na Polónia por 490 milhões de euros. A operação já tinha sido comunicada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), em julho, e esta quinta-feira a energética portuguesa anunciou que a transação foi concluída.

Em causa está um portefólio de ativos renováveis que inclui três projetos eólicos com 142 megawatts (MW) e até 159 MW referentes a projetos solares híbridos em desenvolvimento, ambos localizados na Polónia. Os projetos foram vendidos à Orlen Wind 3, uma empresa detida pela petrolífera polaca Orlen, por 490 milhões de euros.

A venda deste portefólio vai em linha com a estratégia da EDP, anunciada no Capital Markets Day, no início deste ano, de avançar com uma rotação de ativos com o objetivo de “criar valor e reciclar capital para reinvestir em crescimento rentável”.

A empresa liderada por Miguel Stilwell d’Andrade prevê avançar com uma rotação de ativos de sete mil milhões nos próximos três anos, operação que deverá resultar num encaixe de 1,3 mil milhões de euros.

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Exército israelita bombardeou Gaza com 4.000 toneladas de explosivos desde sábado

  • Lusa
  • 12 Outubro 2023

"Cerca de 6.000 bombas foram lançadas sobre a Faixa de Gaza, pesando um total de 4.000 toneladas de explosivos", que mataram "centenas de terroristas", apontou o exército israelita.

O exército israelita anunciou esta quinta-feira que bombardeou desde sábado o enclave palestiniano de Gaza, controlado pelo movimento islamita Hamas, com 4.000 toneladas de explosivos.

Desde o início da resposta israelita ao ataque lançado no sábado pelo Hamas, “cerca de 6.000 bombas foram lançadas sobre a Faixa de Gaza, pesando um total de 4.000 toneladas de explosivos”, que mataram “centenas de terroristas”, acrescentou o exército israelita em comunicado.

O grupo islamita Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar. Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação denominada “Espadas de Ferro”.

Israel declarou guerra total e prometeu castigar o Hamas como nunca antes, tendo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, declarado estar “em guerra” com o grupo palestiniano. O Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como “grupo terrorista” pela União Europeia (UE), Estados Unidos e Israel.

Os dados oficiais de vítimas mortais do conflito desencadeado sábado pelo grupo islamita apontam para 1.300 mortes em Israel e 1.354 na Faixa de Gaza, indicaram fontes oficiais das duas partes. Além dos 1.300 mortos em Israel, e segundo os últimos dados do Ministério da Saúde israelita, foram hospitalizadas 3.268 pessoas, das quais 28 em estado crítico, 348 em estado grave e 581 em estado moderado,

Do lado de Gaza, adianta o Ministério da Saúde palestiniano, além da morte de 1.354 pessoas, muitas delas civis, somam-se 6.049 feridos em diferentes estados, bem como 31 mortos na Cisjordânia, onde também foram contados cerca de 180 feridos.

Segundo o porta-voz do exército de Israel, Richard Hecht, além do número de mortos de ambos os lados, cerca de 1.000 milicianos do Hamas foram abatidos durante confrontos com as forças de segurança em território israelita, onde continuam os combates esporádicos, tendo cinco milicianos sido mortos na quarta-feira.

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Socialistas & Democratas no Parlamento Europeu suspendem partido eslovaco de Robert Fico

  • Lusa
  • 12 Outubro 2023

O S&D anunciou "apoio à decisão unânime pelo presidente do Partido dos Socialistas Europeus de suspender a filiação dos partidos eslovacos SMER e LHAS".

Os Socialistas & Democratas (S&D) no Parlamento Europeu (PE) decidiram suspender a Direção Social-Democracia (SMER), partido ao qual pertence o primeiro-ministro eleito da Eslováquia, Robert Fico, conhecido pela aproximação ao Kremlin e posições contra o apoio à Ucrânia.

Em comunicado, o S&D anunciou “apoio à decisão unânime pelo presidente do Partido dos Socialistas Europeus de suspender a filiação dos partidos eslovacos SMER e LHAS [Voz Social-Democracia]”.

A decisão surgiu em reação à criação de uma coligação para o Governo da Eslováquia com o partido de extrema-direita Partido Nacional Eslovaco (SNS): “O memorando de entendimento assinado entre os três partidos não é compatível com os valores progressistas e os princípios da família europeia dos socialistas e democratas”.

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Crest vende empresa de rótulos e etiquetas ao Grupo Lappí

Grupo CPM.Penta, um dos maiores produtores ibéricos de rótulos, etiquetas e embalagens flexíveis, foi criado a partir da portuguesa Penta-Adhesiv e da espanhola CPM Internacional. Foi vendido à Lappí.

A Crest Capital Partners vendeu ao Grupo Lappí, um dos principais produtores europeus de rótulos e etiquetas, a sua participação maioritária na CPM.Penta, anunciou a sociedade gestora de private equity de Marco Lebre.

O grupo CPM.Penta, um dos principais produtores ibéricos de rótulos, etiquetas e embalagens flexíveis, foi criado a partir da portuguesa Penta-Adhesiv e da espanhola CPM Internacional, da zona de Vigo, que foi comprada e integrada para dar origem a este grupo, que tem receitas consolidadas de cerca de 30 milhões de euros, segundo a nota enviada ao ECO. Esta empresa fazia parte do Crest I, o primeiro fundo gerido pela Crest Capital Partners, criado em 2018 com 100 milhões de euros.

Com esta operação, o Grupo Lappí integra duas novas unidades de produção: CPM Internacional, em San Martín de La Vega (Madrid) e PENTA Adhesiv, em Salvaterra de Magos, aumentando para seis o número de centros de produção que detém. Nenhuma das partes revelou o valor do negócio.

A Lappí passará a ter um volume de negócios anual de 70 milhões de euros no final deste ano, 383 funcionários e uma carteira de 950 clientes. Além disso, o grupo consegue alargar a sua presença internacional para países como a Suíça, Itália e República Checa.

A Crest consegue, com esta operação, fazer a segunda venda este ano, após ter vendido a participação que detinha na Arteche Paper ao Grupo VPK, um líder europeu na indústria do papel, em março. Um negócio que seguiu os mesmos moldes, ou seja, o alcance ibérico do grupo foi potenciado com a aquisição de duas empresas que acrescentaram 30% às vendas anuais.

A propósito da venda da CPM.Penta ao Grupo Lappí, realizada na quarta-feira, a sociedade de private equity fez um balanço da sua atividade. “Relativamente aos investimentos do Fundo II, a Crest concluiu a consolidação do seu negócio de distribuidores de peças automóveis com a compra da Alecarpeças, que em conjunto com a Autodelta e a Fimag criaram o maior distribuidor do setor em Portugal, com mais de 80 milhões de euros em vendas”, explica a nota enviada ao ECO.

“Seguiu-se, em maio, a aquisição da Ecocompósitos, uma das principais empresas de manutenção e equipamentos de piscinas em Portugal, com receitas superiores a 25 milhões de euros.

Mas as operações não vão ficar por aqui. Marco Lebre, sócio fundador da Crest Capital Partners, garante que vão continuar a “estudar ativamente novas oportunidades e esperamos fechar mais duas aquisições até o final deste ano”.

Além disso, a sociedade lançou este ano o fundo Crest Agro I, com o apoio do Banco Português de Fomento, no âmbito do Programa Consolidar. Este fundo investe apenas em empresas que operam na agricultura, na aquicultura e em setores subsidiários, e terá uma capitalização máxima de 75 milhões de euros.

A Crest já investiu 26,06 milhões de euros em três empresas: Aquacria Piscícolas, Safiestela e AC Nazaré. A Aquacria Piscícolas foi criada em 1982 na Murtosa, mas desde 2012 integra o grupo espanhol SEA8, e dedica-se à piscicultura em águas salgadas, em especial linguado.

A Safiestela é também uma empresa de aquacultura, criada em 2011, na Póvoa do Varzim, especializada em linguado, também integra o grupo espanhol SEA8, e já recebeu 92 milhões do Mar2020 para o investimento de 244 milhões que fez para aumentar a produção. Há apenas três produtores europeus de linguado em aquacultura.

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