Azores Airlines reforça operação aérea doméstica e internacional com o Porto

  • Lusa
  • 8 Agosto 2023

A Azores Airlines vai estrear seis voos internacionais 'multi-leg' (via Açores) entre o Porto e as cidades de Boston, Nova Iorque e Toronto. E reforçar a ligação com as ilhas em 30 voos semanais.

A Azores Airlines, do grupo SATA, vai reforçar a operação aérea doméstica e internacional com o Porto, com três novas rotas entre aquela cidade e a América do Norte e o aumento das frequências semanais entre os Açores. De acordo com uma nota de imprensa do grupo SATA, o reforço da operação da companhia aérea Azores Airlines na cidade do Porto decorrerá “a partir do próximo inverno” IATA (que se inicia em outubro e decorre até março de 2024).

A empresa adianta, no comunicado enviado à agência Lusa, que vai proceder à “estreia de seis voos internacionais ‘multi-leg’ (via Açores) entre a cidade do Porto e as cidades norte americanas de Boston, Nova Iorque (JFK) e Toronto (Canadá) e o reforço da operação aérea direta para os Açores (ilhas Terceira e São Miguel) com a oferta de 30 voos semanais, o que representará um acréscimo de 24%, quando comparado com período homólogo de 2022″.

“A partir do verão IATA 2024 (de março a outubro 2024) a aposta volta a ser reforçada, com a operação a chegar aos 42 voos semanais entre o Porto e os Açores (Terceira e São Miguel) mais seis voos internacionais diretos semanais (‘non-stop’) entre o Porto e a América do Norte (Nova Iorque – JFK, Boston e Toronto) e vice-versa. Esta oferta representará um reforço de 36% em relação ao verão de 2023”, acrescenta.

Com esta aposta, a companhia aérea assume que “quer continuar a consolidar a operação aérea direta entre a cidade do Porto e o arquipélago dos Açores”. Ao mesmo tempo, a Azores Airlines “pretende potenciar a oferta no Porto e no destino América do Norte, um mercado para o qual voa há mais de duas décadas e que agora afirma como uma alternativa cómoda para quem procura viajar entre o continente norte-americano e o continente europeu”.

A Azores Airlines é uma companhia aérea que pertence ao grupo SATA e cuja atividade consiste em transporte aéreo regular de e para o arquipélago dos Açores.

A companhia faz parte da SATA Holding, que integra também a SATA Air Açores, fundada em 1941, e a SATA Aeródromos, que gere quatro dos cinco aeroportos dos Açores. Opera uma rede regular de destinos entre os Açores e a América do Norte, a Europa e os arquipélagos dos Açores, Madeira e Cabo Verde.

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Putin ordena suspensão parcial de acordos fiscais com países hostis

  • Lusa
  • 8 Agosto 2023

A medida vai afetar as taxas de imposto reduzidas sobre juros e dividendos, mas não a dupla tributação em relação às pessoas singulares.

O Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou esta terça-feira a suspensão parcial dos acordos fiscais com os chamados países hostis, designação atribuída por Moscovo que abrange, entre outros, os Estados Unidos e os membros da União Europeia (UE).

O decreto em questão é uma resposta à necessidade de adotar “medidas urgentes” devido a “ações hostis” de certos países, segundo informou o portal oficial russo de informação jurídica. A suspensão de vários pontos dos acordos fiscais estará em vigor até que os chamados países hostis levantem as sanções contra os interesses nacionais do Estado russo, dos seus cidadãos e entidades legais, segundo o documento, citado pelas agências internacionais.

A medida vai afetar as taxas de imposto reduzidas sobre juros e dividendos, mas não a dupla tributação em relação às pessoas singulares, ou seja, os russos que pagam impostos no Ocidente ou os estrangeiros que o fazem na Rússia.

O governo terá de apresentar um projeto de lei sobre esta matéria à Duma (câmara baixa do parlamento russo) e o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo terá de informar as autoridades dos países abrangidos sobre esta decisão do Kremlin.

Segundo a agência espanhola EFE, entre os acordos visados pela medida de Moscovo figuram o acordo de 1992 sobre a dupla tributação e a prevenção da evasão fiscal firmado com os Estados Unidos e documentos similares assinados com o Reino Unido (1994), Canadá e Suíça (1995).

Também se suspende a vigência dos acordos fiscais com a Alemanha, França, Espanha, Itália, Dinamarca, República Checa, Finlândia, entre outros países, de acordo com a EFE. Em março de 2022, a Rússia elaborou uma lista de países “hostis”, entre os quais Portugal figurava.

A lista de países, preparada na sequência de um decreto presidencial, inclui os territórios estrangeiros que, segundo Moscovo, cometem ações hostis contra a Federação Russa, empresas e cidadãos russos. Em fevereiro passado, Putin já tinha denunciado o acordo de dupla tributação com a Letónia e a Dinamarca, que adotou semelhante decisão em julho em relação à Rússia.

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Corretora Verlingue compra britânica Brunsdon Employee Benefits

  • ECO Seguros
  • 8 Agosto 2023

O braço internacional da corretora que é a 5ª maior em Portugal, acaba de expandir o seu negócio no Reino Unido com a aquisição de um negócio de employee benefits.

A corretora Verlingue acaba de adquirir a igualmente corretora britânica Brunsdon, ampliando a sua presença no Reino Unido e a sua oferta de serviços de proteção social para colaboradores de empresas clientes.

Mike Latham, Presidente e CEO da Verlingue UK, justifica a aquisição com a reforço das capacidades ao nível da oferta de seguros de vida e saúde nas grandes empresas e PME.

A Brunsdon Employee Benefits é especialista no segmento de negócio dos benefícios sociais como seguros de saúde e planos poupança reforma e gere uma carteira de clientes com presença em todo o território do Reino Unido.

Segundo a corretora, a operação contribui para a consolidação da Verlingue UK nas Midlands e no Sudoeste de Inglaterra e reforça consideravelmente as suas capacidades ao nível da oferta de seguros de vida e saúde nas grandes empresas e PME. “A nossa estratégia é continuar a desenvolver a nossa atividade em todos os nossos segmentos de mercado!” afirmou Mike Latham, Presidente e CEO da Verlingue UK, a propósito desta operação.

Para a corretora Verlingue, “este investimento está totalmente alinhado com o plano estratégico da Verlingue para 2024, que visa criar uma grande corretora de seguros europeia, familiar e independente.

No início de julho a Verlingue, que é parte do grupo francês Adelaïde, tinha anunciado a compra da corretora INSER, player independente do mercado italiano.

A empresa tem atividade em França, Portugal, Suíça, Reino Unido, Itália e está presente através de parceiros em mais de 100 países, contando com 1.350 colaboradores, sendo que 550 trabalham fora de França. Obteve 2 350 milhões de euros em prémios de seguros em 2022, ano em que cresceu a sua presença em Portugal através da aquisição da RT Global Insurance.

A Verlingue chegou a Portugal, em dezembro de 2020, através da compra da Luso Atlântica e continua a ser a 5ª maior corretora em Portugal, com cerca de 14 milhões de euros de volume de negócios em 2022.

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Concorrência dá luz verde à compra da MediaMarkt pela Fnac

Autoridade da Concorrência considera que negócio "não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste".

A Autoridade da Concorrência (AdC) decidiu dar o aval à venda da MediaMarkt à Fnac, considerando que esta “não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional”, segundo indica numa nota publicada esta terça-feira. Em causa estão dez lojas físicas, o negócio online e a integração dos trabalhadores do grupo alemão em Portugal.

O Conselho de Administração da AdC deliberou então “adotar uma decisão de não oposição à operação de concentração, nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 50.º da Lei da Concorrência, uma vez que a mesma não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste”, lê-se na nota.

Pode assim avançar o negócio cujo valor não foi revelado, sendo de notar que no ano financeiro de 2021-2022, a MediaMarkt Portugal registou um volume de vendas aproximado de 140 milhões de euros. Já a Fnac soma quase 2.000 pessoas em Portugal, mercado em que faturou cerca de 370 milhões de euros em 2022.

Esta operação envolve a venda da totalidade da operação do grupo alemão MediaMarkt em Portugal, iniciada em 2004, num acordo que inclui as dez lojas físicas, a plataforma de vendas online e a integração dos cerca de 450 funcionários.

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IHRU vai sortear mais 13 casas para arrendamento acessível no norte do país

  • Ana Petronilho
  • 8 Agosto 2023

O prazo das candidaturas está a decorrer até 8 de setembro e os apartamentos são para habitação permanente dos agregados familiares.

O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) abriu esta terça-feira as candidaturas para sortear 13 habitações para arrendamento acessível localizadas em vários concelhos do norte do país.

Segundo o comunicado do IHRU estão disponíveis a concurso habitações com tipologias que flutuam entre o T2 e o T4 “para garantir o acesso à habitação às famílias que não têm resposta por via do mercado”.

Quatro destes apartamentos estão localizados em Paranhos, no Porto, com rendas mensais entre os 757 euros e os 790 euros, sendo que os imóveis não estão mobilados mas têm parqueamento.

Em Águeda há outros três apartamentos a concurso com rendas mensais entre os 228 euros e os 297 euros. Somam-se outros quatro em Vila Real, também sem mobília, com valores situados entre os 330 e os 335 euros mensais de renda.

Em Bragança há uma habitação a concurso com uma renda de 191 euros e, finalmente, em Baião vai ser sorteado o último apartamento deste concurso com um valor mensal de 198 euros. O IHRU sublinha que estes arrendamentos são para “habitação permanente” dos agregados familiares e as fases de candidatura estão a decorrer até 8 de setembro.

Este ano o IHRU já lançou 11 concursos para sortear habitações de arrendamento acessível que estão ainda a decorrer, em fase de tratamento das candidaturas sorteadas, de acordo com a plataforma de arrendamento acessível. E segundo o Ministério da Habitação, desde o início deste ano foram atribuídas 58 habitações com tipologias entre o T1 e T3 que se somam às 78 atribuídas nos últimos dois anos (40 em 2021 e 38 em 2022).

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MOVE procura developers que queiram vir trabalhar em Portugal

O projeto da MOVE tem como objetivo criar um banco de dados de recrutamento e selecionar os candidatos para apresentar às empresas no setor tech que estão a recrutar.

A MOVE, legaltech portuguesa especialista em mobilidade internacional, lançou uma campanha, em parceria com a brasileira Somos Hub, para oferecer horas de mentoria a 20 developers selecionados que desejam vir trabalhar para Portugal. A MOVE procura agora empresas nacionais que estejam a precisar de talento tecnológico especializado, para intermediar a contratação.

“Em resultado da sua presença na Web Summit Rio, em maio, a startup portuguesa MOVE, iniciou uma campanha de preparação de perfis tecnológicos à procura de uma oportunidade de mobilidade internacional, com o apoio da Somos Hub. No total, a empresa recebeu 354 currículos de developers, dos quais 20 foram eleitos para receberem horas gratuitas de mentoria com o objetivo de os orientar na sua jornada de mudança para Portugal“, pode ler-se em comunicado.

O projeto da MOVE tem como finalidade criar um banco de dados de recrutamento e selecionar os candidatos, através da avaliação do seu currículo, para apresentar às empresas com vagas no setor tech, que se depara com falta de talento para preencher as suas necessidades de contratação.

As empresas nacionais interessadas em receber estes talentos podem contactar a MOVE, que fará a ponte entre estas e os candidatos, tratando de todo o processo de mobilidade internacional.

Os 20 profissionais eleitos na primeira edição da campanha, além de terem o seu currículo revisto e adaptado, receberam indicações sobre entrevistas de emprego, aconselhamento jurídico e conhecimento cultural e corporativo de Portugal, para estarem prontos a embarcar numa carreira europeia de forma ágil e simples.

Além dos 20 selecionados, todos os membros da comunidade aberta no LinkedIn vão ter acesso à divulgação constante de vagas e vão estar sob a atenção dos headhunters parceiros da MOVE e dos seus clientes europeus em busca de talento.

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Food for the Soul, o “restaurante” que quer alimentar consciências

A Alfred foi a agência criativa responsável pelo desenho de todo o conceito e "menu" do "Food for the Soul", numa iniciativa enquadrada na campanha nacional em vigor “A Fome está a Duplicar”.

É no Centro Comercial Colombo que é agora possível encontrar um “restaurante” que foi “desenhado para alimentar consciências e degustar emoções, em vez do corpo“. “Food for the Soul” é um projeto que resulta dos esforços conjuntos da Fundação Portugal com ACNUR – parceiro nacional da Agência das Nações Unidas para os Refugiados – da Sonae Sierra e da agência criativa Alfred.

O objetivo passa por combater o problema da fome no Corno de África – Somália, Etiópia e Quénia – região onde 23 milhões de pessoas atravessam uma “situação de fome severa e que requer intervenção urgente devido à seca prolongada e escassez de água advindas dos efeitos das alterações climáticas”, refere-se em nota de imprensa.

O menu é assim composto por cinco “especialidades da casa” – Esperança (10 euros), Amor (23 euros), Empatia (46 euros), Generosidade (87 euros) e Mudança (240 euros) – pensadas para os “diversos perfis de doadores que visitam o Centro Colombo e querem fazer parte do combate à fome global”.

A Alfred foi a agência criativa responsável pelo desenho de todo o conceito e “menu” do “Food for the Soul”, numa iniciativa enquadrada na campanha nacional em vigor “A Fome está a Duplicar”.

Esta campanha “pretende precisamente duplicar consciências e, acima de tudo, duplicar uma ação da sociedade civil e a criatividade, a mensagem certa, no local certo, com o ponto de partida certo, podem fazer muito por estes dois pressupostos. Se nos dirigimos a uma praça de restauração, à partida estamos com fome e precisamos de nos nutrir. É precisamente neste momento que a mensagem entra no coração das pessoas com a comunicação e menu do Food for the Soul“, afirma Frederico Roquette, fundador e diretor criativo da Alfred, citado em comunicado.

A escolha da Portugal com ACNUR pelo Centro Comercial Colombo e Sonae Sierra deveu-se à sua “generosidade e abertura a estas temáticas tal como às suas comunidades”, refere citada em comunicado Joana Brandão, diretora nacional da Portugal com ACNUR, acrescentando que estas duas entidades “são também exemplo de boas práticas e sustentabilidade, um contexto ideal para podermos, juntos, envolver milhares de pessoas no combate à fome no Corno de África”.

Por parte do Centro Colombo, Paulo Gomes, o seu diretor, refere que a responsabilidade social “faz parte do ADN do Colombo desde a sua génese e, portanto, foi imediata a nossa vontade em fazer parte desta campanha contra a fome e unirmo-nos ao trabalho do ACNUR e da Portugal com ACNUR, que é de extrema importância”.

Vamos usar a dimensão do Colombo para espalhar a mensagem e consciencializar os milhares de visitantes diários do Centro para os efeitos dramáticos desta crise climática. Tal como fizemos com este projeto, continuaremos atentos a oportunidades para usar o espaço do Centro para zelar pela comunidade e pelo mundo”, acrescenta ainda Paulo Gomes.

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Polónia detém 16 alegados espiões russos

  • Lusa
  • 8 Agosto 2023

As operações permitiram "identificar e prender agentes dos serviços secretos russos, como também desmantelar o modus operandi para tais atividades contra a Polónia".

A Polónia deteve esta terça-feira 16 suspeitos de espionagem a favor da Rússia em operações de contraespionagem realizadas no contexto da invasão russa da Ucrânia, anunciou um porta-voz dos serviços especiais polacos. As operações permitiram “identificar e prender agentes dos serviços secretos russos, como também desmantelar o modus operandi para tais atividades contra a Polónia”, disse Stanislav Zharin à comunicação social polaca.

Zharin referiu que a contraespionagem polaca consegue “descobrir eficazmente a forma como os russos operam”. “Mas, infelizmente, é demasiado cedo para descansar sobre os louros. Os russos continuam a procurar formas de desestabilizar e enfraquecer a Polónia”, acrescentou.

O anúncio ocorre numa altura de grandes tensões na fronteira com a Bielorrússia, país onde se encontram milhares de mercenários do grupo russo Wagner. O Ministério da Defesa polaco anunciou esta terça o envio de unidades militares adicionais para a fronteira com a Bielorrússia para reforçar a segurança.

Também o exército bielorrusso disse ter realizado hoje exercícios de tiro numa região que faz fronteira com a Lituânia e a Polónia. “No campo de tiro de Gozhsky, foi realizado um treino de tiro, durante o qual foi simulado um episódio tático com emboscadas”, disse o Ministério da Defesa da Bielorrússia nas redes sociais, citado pela agência espanhola EFE.

O local situa-se perto da fronteira lituana e do “corredor de Suwalki”, uma estratégica faixa de território polaco com pouco menos de 100 quilómetros de comprimento entre a Bielorrússia e o enclave russo de Kaliningrado. A Polónia e os Estados do Báltico (Lituânia, Letónia e Estónia) são membros da União Europeia (UE) e da NATO (sigla inglesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte).

A Bielorrússia, liderada por Alexander Lukashenko, apoia a guerra da Rússia contra a Ucrânia, desencadeada pela invasão lançada por Moscovo em 24 de fevereiro e 2022. Além das preocupações com o Grupo Wagner, a Polónia acusou a Bielorrússia e a Rússia de usarem migrantes e refugiados para desestabilizar o flanco oriental da NATO, considerando tratar-se de uma forma de “guerra híbrida”.

“É uma operação organizada pelos serviços especiais russos e bielorrussos e está a tornar-se cada vez mais intensa”, afirmou o vice-ministro do Interior polaco, Maciej Wasik, na segunda-feira.

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Galp investe 4,5 milhões de euros em tecnologia norte-americana de hidrogénio verde

Galp considera que investimento na Verdagy vai ajudar na concretização dos objetivos da petrolífera na produção de hidrogénio verde.

A Galp investiu 4,56 milhões de euros (5 milhões de dólares) na Verdagy, uma empresa norte-americana que apostou no desenvolvimento de uma tecnologia de eletrólise escalável, para aplicações em indústria, que requer um investimento inicial inferior e menor dependência de matérias-primas críticas do que as tecnologias comparáveis, indica a Galp.

Segundo o comunicado divulgado esta terça-feira, o investimento da Galp na Verdagy ocorreu no âmbito de uma ronda de financiamento através da qual a empresa com sede em Moss Landing, Califórnia, levantou um total de 73 milhões de dólares (cerca de 66,68 milhões de euros). O montante será utilizado para acelerar o lançamento e comercialização do módulo eletrolisador eDynamic de 20 megawatts (MW), uma peça central “crítica” para o desenvolvimento de sistemas de 200 MW e superiores, informa o comunicado.

Georgios Papadimitriou, administrador executivo da Galp responsável pelas Renováveis, Novos Negócios e Inovação, considera que a tecnologia de eletrólise desenvolvida pela Verdagy “tem potencial para se tornar líder nos próximos anos” e para ajudar a Galp a “concretizar os seus objetivos na produção” de hidrogénio verde. Segundo a nota, a Verdagy pretende focar em clientes de indústrias intensivas em energia, como o petróleo e gás, o amoníaco, aço e combustíveis sintéticos, promovendo assim a descarbonização da indústria.

Recorde-se que a Galp tem em curso o desenvolvimento do GalpH2Park, um projeto de produção e armazenagem de hidrogénio verde, que prevê a instalação de uma capacidade de eletrólise de 100 megawatts (MW), num terreno pertencente à zona industrial e logística de Sines (ZILS). A unidade contará com um investimento de 217 milhões de euros e prevê atingir uma produção anual de 14 mil toneladas por ano de hidrogénio verde resultando numa redução de 95.800 toneladas de emissões de dióxido de carbono equivalente anuais.

A estratégia da Galp para o hidrogénio verde prevê, numa primeira fase, substituir as mais de 70 quilotoneladas por ano (ktpa) de hidrogénio consumidas na refinaria de Sines, que são extraídas de moléculas de gás natural, por hidrogénio produzido através de eletrólise alimentada por eletricidade renovável.

“Esta parceria reforça o nosso compromisso com as áreas de negócio de baixo carbono, contribuindo para a redução de emissões não apenas das nossas atividades, mas também das dos nossos clientes,” acrescenta Papadimitriou.

 

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MDS vai vender seguros através 1.000 agentes imobiliários da iad

  • ECO Seguros
  • 8 Agosto 2023

A corretora aumenta o negócio dos consultores imobiliários da rede iad e promete seguros de Vida risco mais baratos que os dos bancos.

A MDS Finance, marca do grupo MDS especializada em consultoria de seguros para os mercados imobiliário e financeiro, estabeleceu uma parceria com a iad, rede multinacional de consultores imobiliários independentes, para disponibilizar soluções de seguros a consultores e clientes da iad.

Rui Esclapes dos Santos da MDS Finance e Alfredo Valente, CEO da iad Portugal, querem melhorar o serviço e os rendimentos dos consultores imobiliários.

A MDS Finance, irá disponibilizar aos clientes e consultores da iad o acesso a soluções de seguros, tais como acidentes de trabalho, seguros de vida, automóvel e multirriscos. Rui Esclapes dos Santos, responsável da MDS Finance, avança ainda que “o seguro de Vida distribuído pela MDS Finance pode ser entre 40% e 60% mais económico face aos seguros propostos pelas entidades bancárias que apoiam os clientes na compra de imóveis”, exemplifica.

Alfredo Valente, CEO da iad Portugal, afirma que “aumentar, em quantidade e qualidade, as soluções que proporcionamos aos nossos clientes, complementares com a mediação imobiliária, o nosso core business, é uma prioridade para a iad”. A rede iad tem cerca de 1.000 consultores em Portugal e segundo os parceiros “irá beneficiar do know-how e do suporte da MDS Finance no desenho de soluções de proteção direcionadas ao perfil dos seus clientes, proporcionando aos seus parceiros novas oportunidades de negócio com a oferta de produtos complementares à sua atividade”.

A iad foi criada em Paris em 2008, sendo uma rede imobiliária exclusivamente constituída por consultores independentes cuja atividade é a comercialização de imóveis da rede. Afirma ser a maior rede europeia de consultores imobiliários independentes, com 20.000 consultores e um volume de negócios anual de 536 milhões de euros.

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Navio polémico acolhe primeiros requerentes de asilo no Reino Unido

  • Joana Abrantes Gomes e Lusa
  • 8 Agosto 2023

Embarcação atracada em Portland faz parte dos planos do governo britânico para receber até meio milhar de migrantes enquanto aguardam pelo resultado dos seus pedidos de asilo.

Cerca de 500 homens solteiros, com idades entre os 18 e os 65 anos, vão ser transferidos para o “Bibby Stockholm”, uma embarcação de três andares e 222 quartos, atracada no porto de Portland, em Dorset, no sudoeste de Inglaterra. O navio que será a casa destes imigrantes enquanto aguardam pelo resultado do seu pedido de asilo faz parte dos planos do Governo britânico para reduzir as travessias de migrantes que cruzam o Canal da Mancha.

A BBC avançou que, ao longo da semana, seriam alojadas as primeiras 50 pessoas, mas a organização não-governamental (ONG) de apoio aos refugiados Care4Calais indicou esta terça-feira que impediu que 20 pessoas fossem transferidas para a embarcação. Até agora, apenas 15 requerentes de asilo foram transferidos.

2022 foi um ano de recorde de chegadas ao Reino Unido, com quase 46 mil pessoas a desembarcarem no litoral do país, e este ano, segundo a emissora pública britânica, contam-se mais de 12.700 pessoas que cruzaram o Canal da Mancha até 9 de julho.

O “Bibby Stockholm” esteve vazio nas últimas três semanas, devido a preocupações das autoridades com a salubridade do espaço. Mas fontes do Ministério do Interior do Reino Unido afirmaram que a embarcação está pronta para receber o seu primeiro grupo de requerentes de asilo.

Esta terça-feira, a estação televisiva Sky News noticiou que o Ministério do Interior britânico escreveu uma carta a um dos migrantes que ficaram em terra, na qual ameaça deixar sem alojamento todos os requerentes de asilo que recusarem embarcar sem “uma explicação razoável”.

O ministro da Justiça, Alex Chalk, defendeu no programa “Today”, da BBC, que “é pouco provável” que esta ação seja “ilegal”, embora tenha preferido deixar a porta aberta para que os tribunais se pronunciem sobre o assunto. “O que é perfeitamente legal é que os britânicos saibam que isto é o que estamos a oferecer e que não é um alojamento de quatro estrelas, mas é perfeitamente seguro, é perfeitamente digno e cumpre os regulamentos de segurança contra incêndios e sabe-se lá o que mais”, argumentou.

As declarações de Chalk foram emitidas depois de vários requerentes de asilo que foram transferidos para o porto de Portland na segunda-feira se terem recusado a embarcar alegando “razões de segurança”, segundo o diário britânico The Guardian.

Ao mesmo tempo, o Executivo liderado por Rishi Sunak anunciou uma campanha contra advogados “corruptos” que ajudem imigrantes ilegais a permanecer no país mediante a “exploração do sistema migratório” nacional. “Apesar de a maioria dos advogados agir com integridade, sabemos que alguns mentem para ajudar os imigrantes ilegais a enganar o sistema. Não é correto nem justo para aqueles que cumprem as normas”, sustentou a ministra do Interior, Suella Braverman.

O polémico projeto de acomodar requerentes de asilo em barcaças atracadas em portos britânicos tornou-se um símbolo do combate à imigração protagonizado pelo Governo conservador chefiado pelo primeiro-ministro Rishi Sunak.

A “Bibby Stockholm” é um enorme navio de 93 metros de comprimento e 27 de largura, destinada a acomodar temporariamente até 500 migrantes. Portland foi o único porto do país que aceitou atracar a embarcação. Outros planos semelhantes tiveram de ser abandonados por falta de portos de abrigo.

A embarcação estará operacional durante pelo menos 18 meses. Segundo o governo, proporcionará “alojamento básico” a “homens adultos solteiros enquanto são processados os seus pedidos de asilo” e terá serviço de cuidados médicos, refeições e segurança durante as 24 horas do dia e os sete dias da semana.

O sistema de asilo não está a conseguir dar vazão às necessidades, havendo mais de 130.000 pedidos ainda à espera de serem avaliados, a maioria dos quais há mais de seis meses, segundo os mais recentes números oficiais.

Londres quer assim reduzir a fatura do alojamento em hotéis dos requerentes de asilo, que ascende a 2,3 mil milhões de libras (2,6 mil milhões de euros) por ano, utilizando instalações como bases militares desativadas, barcaças atracadas ou mesmo tendas compradas para o verão.

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Sindicato tenta travar acordo com a Menzies na Groundforce

  • Lusa
  • 8 Agosto 2023

Os trabalhadores do STAMA manifestaram “insatisfação relativamente ao que foi alegadamente negociado com os outros sindicatos, com a massa insolvente, e a TAP Air Portugal”.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos Manutenção e Aviação (STAMA) decidiu esta terça-feira, em plenário, tentar travar os acordos assinados entre os outros sindicatos e a Menzies, que comprou a insolvente Groundforce.

Os trabalhadores não veem com bons olhos [os acordos] e decidiram que irão tentar reverter as procurações a apresentar no Tribunal do Comércio, para que não se aceite os documentos assinados pelos outros sindicatos”, disse à Lusa o dirigente do STAMA, João Varzielas, após um plenário, que decorreu no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

Segundo o responsável sindical, os trabalhadores presentes manifestaram “insatisfação relativamente ao que foi alegadamente negociado com os outros sindicatos, com a massa insolvente, e a TAP Air Portugal”.

Em 12 de julho, dois sindicatos e a Menzies, o novo investidor na empresa de handling Groundforce, chegaram a acordo para a resolução de várias questões, como as tabelas salariais, sendo que, neste caso, foi possível, para este ano, a integração do complemento extraordinário e temporário (CET) no vencimento base dos trabalhadores, o que “funcionará também como ponto de partida para 2024”.

Na nota, assinada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) e pelo Sindicato dos Técnicos de Handling e Aeroportos (STHA), as estruturas sindicais anunciaram que “depois de cinco reuniões de intensas negociações com a Menzies, com naturais avanços e recuos decorrentes das dinâmicas negociais”, o encontro “permitiu alcançar um acordo de princípios” que consideram “extremamente satisfatório para os trabalhadores”.

No dia seguinte, o STAMA manifestou-se contra o acordo, defendendo que “não acautela os interesses dos trabalhadores”. Em declarações à Lusa, Fernando Simões, dirigente do STAMA, disse que “há uma forte discordância” em relação ao “que foi tornado público”.

“À partida, neste momento, da nossa parte, não há ainda acordo”, destacou, indicando que “o cenário da greve está em cima da mesa” e “vai ser decidido pelos trabalhadores”, sendo que o STAMA está “a agilizar plenários para apresentar a globalidade do que aconteceu na reunião”.

De acordo com a nota divulgada na ocasião, o acordo alcançado entre os dois sindicatos e a empresa prevê também, para o período entre 2024 a 2026, o “aumento anual das tabelas salariais, ligado ao IPC (inflação anual)”, de forma a garantir a execução da proposta dos sindicatos, “de 140 euros em cada grau nos três anos”.

Por sua vez, “o subsídio de refeição aumenta para 8,70 euros/dia, ligado ao aumento de uma hora na amplitude do almoço e do jantar e de 30 minutos no pequeno-almoço”, entre outras medidas. A TAP e a Menzies Aviation celebraram, em abril, um acordo para a “recuperação e revitalização da Groundforce”, empresa declarada insolvente em agosto de 2021.

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