Portugal já pode exportar carne de porco fresca para Namíbia

  • Lusa
  • 2 Agosto 2023

Para a exportação de géneros alimentícios para a Namíbia é necessária uma autorização do Ministério da Agricultura, Água e Florestas daquele país.

Portugal já pode exportar carne de porco fresca para a Namíbia, após terem sido estabelecidas as condições que permitem este processo, anunciou esta quarta-feira a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

Foram recentemente estabelecidas as condições que permitem as exportações de carne fresca de suíno para a Namíbia. Os interessados deverão contactar as Direções de Serviços de Alimentação e Veterinária Regionais [DSAVR) da sua área”, lê-se numa nota da DGAV.

Para a exportação de géneros alimentícios para a Namíbia é necessária uma autorização do Ministério da Agricultura, Água e Florestas daquele país. Esta autorização, posteriormente, tem que ser apresentada na respetiva DSAVR, que, por sua vez, vai proceder ao controlo documental e físico do produto e validar os dados solicitados. A DGAV sublinhou ainda que os suínos de onde provém a carne têm que nascer, ser criados e abatidos em Portugal.

Já no que diz respeito ao Síndrome Reprodutivo e Respiratório Suíno, os animais têm que permanecer isolados durante, pelo menos, 37 dias na exploração onde foram criados, submetidos a um teste Elisa de bloqueio, com recurso a amostras de sangue colhidas entre os dias 10 e 15 da quarentena, e abatidos por lotes “para evitar qualquer possível contaminação cruzada com animais de outras origens”.

Os estabelecimentos são ainda obrigados a estar registados pelas autoridades da Namíbia. A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.

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Lula quer Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Argentina nos BRICS

  • Lusa
  • 2 Agosto 2023

"Do ponto de vista mundial, eu acho que os BRICS podem ter um papel, eu diria, excecional", disse o Presidente brasileiro, que defendeu também uma moeda própria para fazer comércio na organização.

O Presidente brasileiro, Lula da Silva, defendeu esta quarta-feira a entrada da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Argentina nos BRICS, a pouco mais de duas semanas da cimeira da organização dos países emergentes, em Joanesburgo.

“Eu acho extremamente importante a Arábia Saudita entrar nos BRICS, acho extremamente importante os Emirados Árabes, se quiser entrar nos BRICS, entrar nos BRICS e também a Argentina”, afirmou o chefe de Estado brasileiro, num evento organizado no Palácio do Planalto, em Brasília, com a imprensa internacional.

O Presidente voltou a apelidar de “extremamente importante” permitir que outros países “que cumpram as exigências dos BRICS” entrarem para este grupo que integra Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. “Do ponto de vista mundial, eu acho que os BRICS podem ter um papel, eu diria, excecional”, frisou o Presidente brasileiro.

Na mesma ocasião, o Presidente brasileiro deixou ainda duras críticas ao trabalho do G7: “Espero que um dia as pessoas percebam que o jeito de discutir política no G7 está superado”, disse, defendendo que este grupo nem deveria existir depois de ter sido criado o G20. “As mesmas pessoas participam do G7 e do G20, então não sei para quê a continuidade”, sublinhou.

Lula da Silva voltou ainda a defender uma moeda própria para fazer comércio nos BRICS. “Por que o Brasil precisa de dólar para fazer comércio com a China? A gente pode fazer na nossa moeda. Por que o Brasil precisa de dólar para fazer comércio com a Argentina? A gente pode fazer nas nossas moedas”, afirmou o chefe de Estado brasileiro.

Ainda sobre os BRICS, Lula da Silva defendeu que estes devem ser mais generosos do que o Fundo Monetário Internacional e que devem “servir o desenvolvimento” dos países mais pobres. O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), constituído pelos BRICS, “deve ser mais generoso” e promover políticas financeiras que facilitem o caminho para acabar com “as grandes desigualdades” que existem no mundo, disse.

O Presidente brasileiro considerou ainda injusta a distribuição de riquezas no mundo e defendeu uma adesão mundial na luta contra a fome. “Há uma desigualdade visível na cara de todos nós. Como a gente combate isso? Essa é a tarefa que quero assumir e vai ser parte do meu discurso na ONU, nos BRICS, no G20. Vou levantar essa tese porque não é normal a gente tratar a desigualdade como normal”, referiu.

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Mapfre duplica em seguros poupança e aperta em automóvel

  • ECO Seguros
  • 2 Agosto 2023

A seguradora espanhola cresceu negócio mundial em 15% no primeiro semestre do ano. Portugal contribuiu positivamente para receitas e lucros. Inflação e sismo na Turquia foram contingências.

O Grupo Mapfre registou um crescimento de receitas a nível mundial na ordem dos 15% no primeiro semestre de 2023, um crescimento em linha com a tendência positiva observada nos últimos trimestres. O negócio em Portugal e em Espanha foi o que mais cresceu a nível mundial, cerca de 20%.

Portugal contribuiu com 5,8 milhões para os 122,7 milhões de euros de resultados líquidos alcançados na região Ibéria, composta por Portugal e Espanha. Os prémios cresceram 21% no conjunto dos ramos Vida como Não Vida, atingindo 5.513 milhões de euros. Em Portugal, os prémios cresceram 36%, estando nos 132 milhões de euros.

O destaque foi o negócio Vida em Espanha que cresceu 1,7 vezes o seu volume em relação ao ano anterior, atingindo 1522 milhões de euros. A produção de produtos Vida Poupança em Espanha, estimulada pelos produtos de rendimento gararantido, ascendeu a 1328 milhões, mais do dobro dos 677 milhões faturados no primeiro semestre de 2022.

Segundo a Mapfre, no ramo Automóvel, “continua a progressiva adaptação de tarifas ao contexto inflacionista e com base em perfis individuais de risco”. Atualmente, a carteira em Portugal e em Espanha tem cerca de 6,2 milhões de veículos segurados, tendo registado uma redução durante a primeira metade do ano pela aplicação de medidas de seleção de riscos. O aumento do prémio médio é estimado em cerca de 6%.

A nível mundial os prémios do grupo cresceram 14,7%, sem impacto relevante das taxas de câmbio. O crescimento foi especialmente expressivo nos setores Não Vida (11,2%) e Vida (29,4%), impulsionado pelo desempenho positivo em Espanha e no Brasil. O registo de 307 milhões de euros referentes ao primeiro ano de um programa de riscos industriais no México também contribuiu para esse aumento.

O resultado líquido caiu, no entanto, 6% afetado pelo segmento Automóvel e pelo terramoto na Turquia, que fica marcado como o evento catastrófico mais relevante no semestre. No final de junho, um impacto de 104 milhões no resultado líquido foi estimado, afetando principalmente a Mapfre Re (99 milhões) e, em menor medida, a seguradora local (5 milhões).

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Comissário europeu Breton compra castelo em França

  • ECO
  • 2 Agosto 2023

O comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton, comprou o Castelo de Gargilesse, em França. O valor da operação não é conhecido. 

O comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton, comprou o Castelo de Gargilesse, em França, confirmou o Politico (acesso livre, conteúdo em inglês). O valor da operação não é conhecido.

Situado na aldeia francesa de Gargilesse-Dampierre, considerada um dos locais mais bonitos de França, o Castelo de Gargilesse foi construído pelos Condes de Gargilesse no século VIII.

O comissário europeu para o Mercado Interno adquiriu o imóvel a Annick Thévenin, uma pintora local que comprou o castelo em 1998 para o usar como galeria de arte. Breton não tenciona viver na propriedade e vai manter o castelo como um espaço cultural.

De acordo com o jornal local Le Berry Républicain (acesso pago, conteúdo em francês) o comissário francês fez a compra há vários meses por um valor não divulgado.

“Continuo a administrar o castelo, recebendo o público, a realizar exposições, esse é o desejo do Sr. Breton”, afirmou a pintora, em declarações ao mesmo jornal. Ao Politico, o gabinete de Breton confirmou a compra do castelo, mas escusou-se a fazer mais comentários, referindo que se trata de um assunto pessoal.

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Altice France suspende administradora executiva com pelouro de aquisições

  • Lusa
  • 2 Agosto 2023

Tatiana Agova-Bregou, responsável pelos conteúdos, aquisições e parcerias, foi colocada de licença a partir desta semana. A responsável assumia estas funções desde 2019.

A Altice France suspendeu a administradora executiva com o pelouro de aquisições e parcerias, Tatiana Agova-Bregou, no âmbito da ‘Operação Picoas’, noticia esta quarta-feira a Bloomberg.

Segundo a agência financeira, que cita fontes conhecedoras do processo, Tatiana Agova-Bregou, responsável pelos conteúdos, aquisições e parcerias, foi colocada de licença a partir desta semana. A responsável assumia estas funções desde 2019. Esta é a primeira trabalhadora da Altice France a ser colocada de licença, disseram as mesmas fontes à Bloomberg.

A suspensão foi anunciada numa reunião entre dirigentes e representantes sindicais da Altice France esta quarta, onde o chairman da empresa, Arthur Dreyfuss, e Mathieu Cocq, e o presidente executivo da subsidiária SFR, abordaram a investigação portuguesa e as suas consequências para a empresa. Os gestores afirmaram que todas as decisões de suspensão visam proteger a empresa.

A ‘Operação Picoas’, desencadeada em 13 de julho, levou a várias detenções – entre as quais a do cofundador do grupo Altice Armando Pereira – contou com cerca de 90 buscas domiciliárias e não domiciliárias, incluindo a sede da Altice Portugal, em Lisboa, e instalações de empresas e escritórios em vários pontos do país, segundo o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) do Ministério Público (MP). Esta foi uma ação conjunta do MP e da Autoridade Tributária (AT).

Desde 19 de julho, Ana Figueiredo passou a acumular o cargo de chairwoman [presidente do Conselho de Administração] da Altice Portugal com o de presidente executiva (CEO), depois de Alexandre Fonseca ter suspendido as suas funções no âmbito das atividades empresariais executivas e não executivas de gestão do grupo em diversas geografias, incluindo as posições de chairman em diversas filiais, entre as quais a da Altice Portugal, tal como o administrador da Altice Portugal João Zúquete da Silva, que tinha a área do património.

Também o genro do cofundador do grupo Altice Armando Pereira, Yossi Benchetrit, responsável pela área de compras e imobiliário da Altice USA, está de licença.

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CCPJ pode vir a utilizar instalações da Lusa

  • Lusa
  • 2 Agosto 2023

Joaquim Carreira confirmou estar a ser analisada 'a possibilidade de a CCPJ utilizar instalações da Lusa" e diz que de momento "não existe nenhum acordo sobre qual o espaço e condições a aplicar'".

A Comissão de Trabalhadores (CT) da Lusa informou hoje que o presidente da empresa confirmou que está a ser analisada “a possibilidade” da Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas (CCPJ) utilizar as instalações da agência, com os órgãos representativos a manifestarem-se contra.

Num comunicado, a CT adianta que questionou o presidente do Conselho de Administração, Joaquim Carreira, sobre a intenção do Governo em mudar a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) para as instalações da Lusa, em Lisboa.

“Em resposta, Joaquim Carreira confirmou estar a ser analisada ‘a possibilidade de a CCPJ utilizar instalações da sede da Lusa” e que de momento “não existe nenhum acordo sobre qual o espaço e condições a aplicar’“, refere a CT.

Num outro comunicado, os órgãos representativos dos trabalhadores (ORT) da Lusa afirmam ter tomado “conhecimento da intenção do Governo de mudar a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista para as instalações da agência, em Lisboa, uma decisão que é uma afronta quer à CCPJ quer à própria Lusa“.

“A CCPJ tem já funções e meios enfraquecidos e que importa reforçar urgentemente, dignificando a atividade do órgão regulador de uma das mais importantes profissões em democracia (aliás, é gritante a desproporção dos seus meios face aos da Entidade Reguladora para a Comunicação Social)”, apontam.

Para as ORT, colocar a CCPJ nas instalações de “um regulado [a Lusa] é menorizar ainda mais a sua importância”, defendendo que “o Governo tem de preservar a autonomia e independência da CCPJ, garantindo-lhe também para isso um espaço adequado à prossecução da sua missão pública“.

No comunicado, assinado pela CT, Conselho de Redação e delegados sindicais do Sindicato dos Jornalistas, Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços (SITESE) e Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas (SITE CSRA), é referido que “num momento fulcral para o jornalismo, a CCPJ tem de ser efetivamente operante, incluindo no espaço dedicado à realização do seu trabalho“.

Para os órgãos representativos dos trabalhadores a Lusa “não pode aceitar uma proximidade física que possa suscitar dúvidas sobre a sua independência, nem pode aceitar que as suas instalações sejam tratadas pelo Governo como se de um qualquer departamento público se tratassem“, sendo que “por estes motivos, tanto a CCPJ como a Lusa não devem aceitar esta solução”.

A CCPJ “é um organismo independente de direito público ao qual incumbe assegurar o funcionamento do sistema de acreditação profissional dos jornalistas, equiparados a jornalistas, correspondentes e colaboradores da área informativa dos órgãos de comunicação social, bem como o cumprimento dos respectivos deveres profissionais”, de acordo com o que consta no seu ‘site’.

A sua natureza jurídica, composição e funcionamento “encontram-se regulados no Estatuto do Jornalista e no Regime de Organização e Funcionamento da CCPJ e da Acreditação Profissional do Jornalista”.

A Comissão da Carteira é composta “por oito elementos com um mínimo de 10 anos de exercício da profissão de jornalista e detentores de carteira profissional de jornalista ou título equiparado válido, designados igualitariamente pelos jornalistas profissionais e pelos operadores do sector, e por um jurista de reconhecido mérito e experiência na área da comunicação social, cooptado por aqueles por maioria absoluta, que preside”.

Compete à CCPJ atribuir, renovar, suspender ou cassar os títulos de acreditação dos profissionais da informação da comunicação social, bem como apreciar, julgar e sancionar a violação dos deveres enunciados no n.º 2 do art.º 14.º do Estatuto do Jornalista.

As suas decisões são recorríveis, nos termos gerais, para os tribunais administrativos.

A Lusa questionou o Ministério da Cultura sobre o tema e aguarda uma resposta.

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Impulsionada pela Barbie, Birkenstock vai para a bolsa em setembro numa operação de 8 mil milhões de dólares

As vendas da fabricante alemã de sandálias foram impulsionadas nos últimos tempos pelo sucesso do filme "Barbie", onde a personagem principal (Margot Robbie) aparece a usar um par cor-de-rosa.

Impulsionada pelo sucesso do filme “Barbie”, que fez aumentar as vendas das sandálias da marca, a Birkenstock prepara-se para ir para a bolsa em setembro numa operação de 8 mil milhões de dólares (cerca de 7,28 mil milhões de euros).

Em setembro, a L Catterton – proprietária da Birkenstock – vai lançar uma IPO (oferta pública inicial, na insígnia inglesa), que deve avaliar a marca de calçado em mais de oito mil milhões de euros, avança a Bloomberg.

A empresa – apoiada pela francesa LVMH – está a trabalhar com o Goldman Sachs Group e o JPMorgan Chase para uma possível entrada da Birkenstock na bolsa dos Estados Unidos, acrescenta o meio de comunicação norte-americano.

Segundo uma das fontes consultadas pela Bloomberg, a integração da marca na bolsa dos EUA poderia mesmo valorizar a Birkenstock em até 10 mil milhões de dólares (cerca de 9,1 mil milhões de dólares).

As vendas da fabricante alemã de sandálias foram impulsionadas nos últimos tempo pelo filme “Barbie”, que tem feito sucesso em todo o mundo, onde a personagem principal (Margot Robbie) aparece a usar um par de Birkenstocks cor-de-rosa.

Fundada há cerca de 250 anos, a Birkenstock viu as suas receitas aumentarem 29% no último ano para cerca de 1,2 mil milhões de euros. Atualmente encontra-se a investir em novas fábricas na Alemanha, incluindo uma nova unidade de produção de 120 milhões de euros na cidade de Pasewalk, acrescenta a Bloomberg.

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Esteban Gutiérrez nomeado diretor-geral da Coviran

O profissional liderou até ao momento a direção da cadeia de abastecimento. A sua carreira dentro da rede de supermercados Coviran soma 27 anos.

O conselho reitor da Coviran nomeou por unanimidade Esteban Gutiérrez Lizancos como o novo diretor-geral da cooperativa. O profissional liderou até ao momento a direção da cadeia de abastecimento, pelo que a sua nomeação para a direção-geral é um novo impulso na sua carreira dentro da Coviran, que soma 27 anos.

“É uma honra e um privilégio assumir esta responsabilidade após uma vida vinculado à Coviran. Quero agradecer aos conselheiros todo o apoio, que será retribuído através da minha entrega e de resultados”, começa por dizer Esteban Gutiérrez, citado em comunicado.

“O meu compromisso é aumentar a competitividade da Coviran, através da eficiência, consolidando o ritmo de crescimento e impulsionando a marca no mercado – em definitivo, uma cooperativa centrada no sócio e na sua força como motor gerador de riqueza. E tudo isto, será feito com a magnífica equipa humana da Coviran, através do seu talento, compromisso e dedicação, que supõe um dos principais ativos desta cooperativa, e que é um privilégio liderar”, conclui.

Esteban Gutiérrez é conhecedor do setor da distribuição alimentar e, dentro da Coviran, desempenhou os diferentes papéis inerentes à cadeia de abastecimento, desde postos técnicos na área logística, passando por compras, aprovisionamento e vendas, até alcançar a direção da área de frescos e posteriormente, a direção da cadeia de abastecimento, com presença no comité da direção já há quase quatro anos.

O novo diretor-geral da Coviran é formado em Gestão de Empresas Alimentares pelo San Telmo Business School e conta com especialização em aperfeiçoamento direto (PPD) da mesma instituição. É formado em Logística Integral e com o Programa de Alto Desempenho de Equipas (PADE).

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Ecopista nasce em antigo ramal ferroviário entre Évora e Reguengos de Monsaraz

  • Lusa
  • 2 Agosto 2023

A empreitada de adaptação do chamado Ramal de Reguengos em ecopista arrancou em meados de julho, prevendo-se a conclusão das obras até ao fim do ano.

Uma nova ecopista vai nascer no antigo ramal ferroviário que ligava Évora a Reguengos de Monsaraz, até ao final do ano, num investimento de 750 mil euros, revelou esta quarta-feira a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC).

Numa nota enviada à agência Lusa, a comunidade intermunicipal indicou que a empreitada de adaptação do chamado Ramal de Reguengos em ecopista arrancou em meados de julho, prevendo-se a conclusão das obras até ao fim do ano.

O projeto é da responsabilidade da CIMAC, depois de ter sido celebrado o contrato de subconcessão entre esta entidade e a IP Património, empresa do Grupo IP [Infraestruturas de Portugal] responsável pela gestão do património imobiliário. Segundo a comunidade intermunicipal, a futura ecopista, com cerca de 37 quilómetros de extensão, integra o projeto da Grande Rota do Montado, desenvolvido pela CIMAC.

A reconversão em ecopista da plataforma de via do antigo ramal ferroviário de Reguengos envolve um investimento de cerca de 750 mil euros, com uma comparticipação financeira de 85% do Programa Operacional Regional Alentejo 2020, adiantou.

Além da criação da via para peões, bicicletas e outros, acrescentou a entidade, o projeto abarca também o desenvolvimento de estudos de biodiversidade, que incluem um levantamento da fauna e flora da zona envolvente. A Grande Rota do Montado abrange nove concelhos do Alentejo Central, nomeadamente Arraiolos, Borba, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo, Mora, Redondo, Reguengos de Monsaraz e Vila Viçosa.

De acordo com a IP, o projeto vai permitir criar “um conjunto de rotas pedestres e cicláveis distribuídas por mais de 1.100 quilómetros de extensão para os quais a IP contribui com 182 quilómetros de antigos canais ferroviários desativados”.

Por parte da IP, adiantou a empresa, além do Ramal de Reguengos, integram a Grande Rota do Montado as ecopistas do Montado e de Mora, já em utilização, e, futuramente, o Ramal de Vila Viçosa e o troço desativado da Linha de Évora.

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Amazon lança telemedicina por video nos EUA

  • ECO Seguros
  • 2 Agosto 2023

O negócio vai correr ao lado das seguradoras de saúde e abrange todo o território dos Estados Unidos. Cerca de 30 doenças vão ter consultas com custos inferiores às presenciais.

A Amazon acaba de adicionar telemedicina por vídeo em todos os 50 estados do EUA, para aumentar a sua oferta saúde lançada em outubro passado através da Amazon Clinic.

Até agora os doentes tinham acesso a consulta paga, sobre cerca de 30 doenças mais comuns, por mensagem enviada através do site ou app da Amazon. Agora será por vídeo 24/7 e a consulta custará cerca de 75 dólares contra cerca de 35 dólares no caso de consulta por mensagem. Seguros de Saúde não são aceites e a Associated Press refere que, por comparação, cada consulta presencial custa em média 100 dólares para pessoas sem esse seguro ou terá elevados co-pagamentos com seguro.

As situações abrangidas incluem sinusites, acne, alergias sazonais, e contraceção de emergência e, para além das consultas, os medicamentos podem ser prescritos imediatamente e adquiridos através da Amazon Pharmacy.

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Lucros da Corticeira Amorim sobem 8% na primeira metade do ano

Num semestre em que apresentou resultado líquido de 51,4 milhões de euros, o grupo da Feira viu a faturação descer 1,1%, com a unidade de rolhas a ser "a mais afetada pela desvalorização do dólar".

A Corticeira Amorim aumentou os lucros em 8% no primeiro semestre deste ano, para 51,4 milhões de euros. Por outro lado, mostram os dados enviados à CMVM, as vendas atingiram 539,3 milhões de euros até junho, o que equivale a um ligeiro decréscimo (-1,1%) face ao período homólogo de 2022.

“Ao contrário do primeiro trimestre do ano, a evolução cambial teve um impacto desfavorável nas vendas consolidadas, particularmente na unidade de negócio das rolhas, que foi a mais afetada pela desvalorização do dólar. Excluindo este efeito, as vendas consolidadas teriam caído 0,8%”, indica o grupo liderado por António Rios de Amorim.

A Corticeira Amorim salienta o “crescimento robusto” de 5,4% na comercialização de rolhas, que nos primeiros seis meses do ano contribuíram para 77% das vendas consolidadas. Nos isolamentos, as receitas aumentaram 23,4%, mas, em sentido contrário e também em termos homólogos, os segmentos dos aglomerados compósitos (-5,8%) e dos revestimentos (-35,9%) fecharam o semestre no “vermelho”.

O EBITDA consolidado ascendeu a 103,8 milhões de euros (+5,8%), “refletindo, em grande medida, as poupanças significativas ao nível dos custos operacionais, nomeadamente decorrentes da redução dos preços de energia, que mais que compensaram os maiores preços de consumo de cortiça e o aumento dos custos com pessoal”.

Evolução das vendas e EBITDA

Fonte: Corticeira Amorim

No final de junho, a dívida remunerada líquida totalizava 187 milhões de euros, 58 milhões acima do fecho do exercício de 2022. O crescimento desta rubrica no período em análise é explicado pelo grupo sediado em Mozelos, Santa Maria da Feira, com o acréscimo das necessidades de fundo de maneio (79 milhões), o aumento do investimento em ativo fixo (46 milhões) e o pagamento de dividendos (27 milhões).

Com vendas para mais de uma centena dos países – a Europa equivale a quase 62% do total das exportações –, os custos operacionais baixaram para 200,7 milhões de euros no primeiro semestre deste ano (vs. 216,9 milhões na primeira metade de 2022). No final de junho, o maior produtor mundial de cortiça empregava 5.077 pessoas, com os custos com pessoal a subirem 4,6% no espaço de um ano, para 100,3 milhões de euros (18,6% das vendas).

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Agricultores submetem 184.458 candidaturas ao Pedido Único para apoio ao setor

  • Lusa
  • 2 Agosto 2023

184.458 agricultores submeteram candidaturas ao Pedido Único, no âmbito do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), o correspondente a cerca de 950 milhões de euros.

O Governo anunciou que 184.458 agricultores submeteram candidaturas ao Pedido Único, no âmbito do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), “o que corresponde a um montante de apoio de cerca de 950 milhões de euros”.

O Pedido Único (PU) é um pedido de pagamento direto das ajudas que fazem parte dos regimes sujeitos ao Sistema Integrado de Gestão e Controlo.

Este pedido abrange os pagamentos diretos, os apoios associados, ecorregimes, desenvolvimento rural, pagamentos da rede natura, a manutenção da atividade agrícola em zonas desfavorecidas e as medidas florestais.

O processo teve início no passado dia 1 de março e terminou na segunda-feira, dia 1 de agosto, depois de ter sido prorrogado.

“As prorrogações promovidas, tal como as flexibilizações implementadas, procuraram não só corresponder a todas as expectativas do setor agrícola, mas principalmente assegurar a resolução de um conjunto de constrangimentos naturalmente gerados pelo período de adaptação ao novo PEPAC, que implicou a adaptação às novas regras e medidas de apoio direto ao setor”, de acordo com um comunicado do Ministério da Agricultura e Alimentação.

Segundo o mesmo texto, “184.458 agricultores submeteram as suas candidaturas ao PU2023, o que corresponde a um montante de apoio de cerca de 950 milhões de euros”.

Para a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, citada no comunicado, este “foi um processo exigente, marcado por mudanças e por uma adaptação às alterações implementadas” e, “mais uma vez, ficou provado que o setor está empenhado em aproveitar os incentivos para produzir mais e melhores alimentos, em reforçar os níveis de sustentabilidade e, assim, crescer, também, em competitividade”.

No início do mês, a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a Confederação dos Agricultores de Portugal (CNA) e a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confagri) manifestaram, num comunicado conjunto, a sua “profunda preocupação” com o processo de candidaturas, lamentando a “muito baixa percentagem de execução”.

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