Barbie: Warner Bros desculpa-se por piadas com bomba atómica

Prevê-se que o filme Barbie seja lançado no Japão no dia 11 de agosto, cinco dias depois da data em que se assinala o 78º ano do lançamento da bomba atómica em Hiroshima.

A produtora Warner Bros veio pedir desculpa publicamente depois de a conta oficial do filme Barbie ter respondido a algumas publicações na internet que continham imagens de bombas atómicas, o que não agradou aos internautas japoneses.

As imagens partilhadas enquadravam-se na campanha “Barbenheimer“: junção do nome dos filmes “Barbie” e “Oppenheimer”, que estrearam na mesma semana. A população japonesa não gostou e a hashtag #NoBarbenheimer tem estado em voga.

Algumas imagens mostravam a atriz Margot Robbie (Barbie) com um penteado de um “cogumelo” atómico – imagem característica e representativa da explosão de uma bomba atómica. A conta oficial do filme da Barbie terá respondido – comentário entretanto apagado – “este Ken é um estilista”, refere a BBC.

Outro dos “memes” partilhados mostrava o ator Cillian Murphy (que interpreta Robert Oppenheimer, conhecido como o criador da bomba atómica), a avançar sobre uma cidade em chamas com Margot Robbie ao ombro. A esta imagem, a conta oficial do filme da Barbie respondeu “este vai ser um verão para ser lembrado”.

Tendo em conta as críticas que se levantaram no Japão e a ampla partilha no Twitter da hashtag #NoBarbenheimer, foi a própria conta da Barbie da Warner Bros no Japão que publicou na segunda-feira um comunicado a dizer que era “extremamente lamentável que a conta oficial da sede americana do filme ‘Barbie’ tenha reagido aos posts nas redes sociais dos fãs de ‘Barbenheimer‘”.

Já esta terça-feira, à BBC, a sede dos EUA também terá dito que a “Warner Bros lamenta o seu recente e insensível envolvimento nas redes sociais” e que “o estúdio oferece um sincero pedido de desculpas“.

Prevê-se que o filme Barbie seja lançado no Japão no dia 11 de agosto, cinco dias depois da data em que se assinala o 78º ano em que bomba atómica foi lançada sobre Hiroshima. Já para o lançamento do filme Oppenheimer ainda não existe data prevista.

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Coverflex avança ainda este ano com solução que antecipa salário aos colaboradores

Com mais de 100 mil colaboradores, de mais de 5.000 empresas, a usar o cartão de benefícios, a startup também presente em Itália quer até final de 2025 superar a fasquia de 1 milhão de utilizadores.

A Coverflex quer avançar ainda este ano com uma solução que permite aos colaboradores das empresas aderentes ao cartão de benefícios flexíveis antecipar o pagamento do salário antes do final do mês. A solução “Acesso ao Salário Ganho” deverá estar implementada no quarto trimestre “em diversas empresas e ser uma opção para centenas de colaboradores”, garante Inês Odila, country manager da startup, ao Trabalho by ECO. Hoje com 100 mil utilizadores, a fintech nacional, que já opera em Portugal e Itália, quer superar o milhão de utilizadores até 2025.

A solução de Acesso ao Salário Ganho “é algo que as empresas em Portugal já nos estão a pedir, é algo que vai ajudar milhares de colaboradores e alargar aquilo que é a compensação em Portugal. No quarto trimestre já deve, então, estar implementada em diversas empresas e ser uma opção para centenas de colaboradores”, assegura Inês Odila, desde janeiro country manager da Coverflex em Portugal.

No mercado nacional há, pelo menos, duas startups já a operar neste segmento, permitindo às empresas antecipar parte do salário aos colaboradores antes do final do mês: a portuguesa Paynest e a espanhola Payflow.

Inês Odila, country manager Portugal da Coverflex

Com mais de 100 mil colaboradores, de mais de 5.000 empresas, a usar o cartão de benefícios da Coverflex, a startup que recentemente abriu operação em Itália quer até final de 2025 superar a fasquia de 1 milhão de utilizadores.

“Queremos o nosso cartão em mais mãos, carteiras e smartphones, porque isto significa mais refeições, mais viagens em transportes públicos, mais pagamentos de creches e jardins de infância, mais seguros, mais apoio com despesas de saúde e centenas de outras experiências que a Coverflex torna acessíveis a milhares de trabalhadores portugueses,” explica Inês Odila. “Queremos replicar essa experiência por toda a Europa e chegar a 1 milhão de utilizadores até 2025,” diz em comunicado.

Os 100 mil atingidos em julho já representa um crescimento de 100% face ao período homólogo, tendo o número de empresas triplicado em relação a julho de 2022 — Santander, a Critical Techworks, a Emma, a Bolt, a Remote e a Salvador Caetano são alguns dos clientes. Em média, cada utilizador realiza oito operações mensais com o cartão e as transações cresceram cerca de 50% no último semestre, informa a empresa.

O pagamento de refeições, a subscrição de Planos Poupança Reforma, o uso de Vales Infância, o investimento em Formação Profissional e a liquidação de despesas de Saúde estão entre as funcionalidades mais usadas.

Para acelerar crescimento e consolidar presença em Portugal, a fintech vai “apostar numa melhoria da experiência digital de seguros para empresas”, trabalho está a ser liderado por Paulo Fradinho, recentemente contratado como head of insurance.

 

Inês Odila substituiu no início do ano Frederico Câmara à frente dos destinos da operação portuguesa da startup. Com a sua saída, em menos de um ano de ter assumido o cargo, a empresa decidiu promover internamente a Inês Odila, que “tinha um perfil mais adequado à fase de crescimento e consolidação que a Coverflex enfrenta em Portugal”, refere Miguel Santo Amaro, CEO e cofundador da Coverflex.

A startup, que conta com 115 colaboradores, já levantou 20 milhões de euros em capital de risco, tendo a mais recente ronda de financiamento, uma série A de 15 milhões, sido anunciada em fevereiro.

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Islândia torna-se primeiro país europeu a fechar embaixada em Moscovo

  • Lusa
  • 1 Agosto 2023

Reiquiavique faz questão, no entanto, de deixar claro que isso não significa uma rutura nas relações diplomáticas.

A Islândia encerrou esta terça-feira a embaixada em Moscovo devido à guerra da Rússia contra a Ucrânia, tornando-se o primeiro país europeu a tomar a medida, anunciou o Governo islandês. No início de junho, a ministra dos Negócios Estrangeiros islandesa, Thórdís Gylfadóttir, afirmou que a situação não permitia que a pequena representação diplomática “funcionasse na Rússia”.

O pequeno país nórdico é o primeiro da Europa a tomar esta medida desde o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022. Reiquiavique faz questão de deixar claro que isso não significa uma rutura nas relações diplomáticas. “Assim que as condições o permitirem, a Islândia dará prioridade ao reinício das atividades da embaixada islandesa em Moscovo”, declarou a diplomacia islandesa num comunicado citado pela agência francesa AFP.

A representação da Islândia passará a ser assegurada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros em Reiquiavique. No dia seguinte ao anúncio da Islândia, em junho, Moscovo denunciou uma “ação antirrussa” e prometeu retaliar. “Teremos em conta esta decisão hostil quando estabelecermos as nossas relações com a Islândia no futuro”, declarou então o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

Desconhece-se ainda uma reação da Rússia à decisão da Islândia. O país nórdico de 375.000 habitantes tem uma embaixada em Moscovo desde 1944, exceto durante o período 1951-53. A Islândia foi um ponto de encontro simbólico entre o Leste e o Oeste no final da Guerra Fria, com uma cimeira em 1986 entre os então líderes dos Estados Unidos, Ronald Reagan, e da União Soviética, Mikhail Gorbachev.

A invasão russa da Ucrânia originou sanções ocidentais contra Moscovo e o fornecimento de armamento dos aliados de Kiev às forças armadas ucranianas. Também na sequência da guerra, a Finlândia aderiu à NATO e a Suécia aguarda a ratificação da Turquia para se tornar o 32.º membro da aliança militar do Atlântico Norte. À semelhança de Portugal, a Islândia foi um dos 12 países fundadores da NATO, em 1949.

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Águas do Douro e Paiva investe 3,1 milhões de euros em Baião

Empresa avança com novas infraestruturas para captação e reserva de água do rio Douro para abastecimento do concelho de Baião, no distrito do Porto.

Num investimento superior a 3,1 milhões de euros, a Águas do Douro e Paiva (AdDP) inaugura, a 4 de agosto, um conjunto de novas infraestruturas para captação e reserva de água do rio Douro para abastecimento do concelho de Baião. Estes empreendimentos vão “permitir aumentar os volumes fornecidos e garantir um grau de qualidade de acordo com os padrões utilizados no sistema de abastecimento da empresa”, avança o município liderado por Paulo Pereira.

A AdDP é a empresa responsável pelo sistema de abastecimento de água a 1,8 milhões de habitantes num conjunto de 20 municípios acionistas, entre os quais o município de Baião.

No seguimento da construção da rede em “baixa” da Zona Nascente, a cargo da Águas do Norte, a captação existente no rio Ovil revelou-se insuficiente para as necessidades do município, sobretudo no que respeita aos caudais.

Câmara Municipal de Baião

Segundo a autarquia, a AdDP construiu em 2009 um sistema autónomo, com captação própria no rio Ovil e tratamento na ETA de Pousada, seguida de uma rede de abastecimento em “alta” de distribuição à Zona Poente de Baião.

“No seguimento da construção da rede em baixa da Zona Nascente, a cargo da Águas do Norte, a captação existente no rio Ovil revelou-se insuficiente para as necessidades do município, sobretudo no que respeita aos caudais”, explica a autarquia. A resposta a este problema reside numa solução de captação de água alternativa que garanta os volumes atuais e futuros, assim como assegure a qualidade com o tratamento na ETA de Pousada já existente.

A resposta está, assim, nestas duas empreitadas da AdDP: uma nova origem de abastecimento de água a Baião e outra de abastecimento a Valadares.

Em projeto está também a ampliação da ETA de Pousada, adianta a autarquia, tendo em conta que os “caudais de elevação são substancialmente maiores para atender às zonas poente e nascente de Baião”.

Concluídas estas obras, o sistema de abastecimento de água a Baião será gerido entre a nova captação do rio Douro e a antiga captação do rio Ovil.

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Uber passa de perdas a lucros de 216 milhões de euros no primeiro semestre

  • Lusa
  • 1 Agosto 2023

Na primeira metade de 2023, as receitas da Uber aumentaram 20,9% para 18.053 milhões de dólares, dos quais 9.230 milhões correspondem ao segundo trimestre.

A Uber informou esta terça-feira que obteve lucros líquidos de 237 milhões de dólares (216 milhões de euros) nos primeiros seis meses do ano.

Segundo a agência EFE, nos primeiros três meses de 2023, a Uber registou perdas de 157 milhões de dólares, mas no segundo trimestre teve lucros de 394 milhões de dólares, graças ao aumento da procura e das receitas.

Os resultados dos seis meses iniciais de 2023 representam uma recuperação nas contas da empresa de mobilidade norte-americana em relação ao período entre janeiro e junho de 2022, quando teve um prejuízo de 8.530 dólares, refere a agência.

Na primeira metade de 2023, as receitas da Uber aumentaram 20,9% para 18.053 milhões de dólares, dos quais 9.230 milhões correspondem ao segundo trimestre.

O presidente executivo da Uber, Dara Khosrowshahi, declarou em comunicado que “a procura robusta, novas iniciativas de crescimento e uma constante disciplina de gastos levaram a um excelente (segundo) trimestre, com um aumento de viagens de 22%”.

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Bielorrússia já recebeu metade das armas nucleares prometidas por Moscovo

  • Lusa
  • 1 Agosto 2023

"Deus nos livre de ter de usar essas armas. Seja como for, espero que não aconteça. Não entrámos em nenhum pomar, mas por favor, não entrem no nosso, disse Alexander Lukanshenko.

O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, garantiu esta terça-feira que metade das armas nucleares táticas russas prometidas pelo Kremlin já estão posicionadas no país.

“Mais de metade das armas nucleares (…) já foram entregues e colocadas em vários pontos do país”, afirmou Lukashenko, citado pela agência noticiosa BELTA.

O Presidente bielorrusso – que fez as declarações durante a sua visita à região de Brest, que faz fronteira com a Ucrânia e com a Polónia – sublinhou que as armas nucleares significam segurança para o seu país.

“Deus nos livre de ter de usar essas armas. Seja como for, espero que não aconteça. Não entrámos em nenhum pomar, mas por favor, não entrem no nosso. Garantimos a nossa segurança com a ajuda dos nossos amigos”, explicou Lukanshenko, acrescentando que o seu povo é pacífico.

“Não quero que o meu povo, principalmente sob meu comando, lute. Não brandimos armas, mas preparamo-nos para defender o nosso país em qualquer momento”, defendeu o líder bielorrusso.

Não quero que o meu povo, principalmente sob meu comando, lute. Não brandimos armas, mas preparamo-nos para defender o nosso país em qualquer momento.

Alexander Lukashenko

Presidente da Bielorrússia

Em meados de junho, o Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a chegada das primeiras armas nucleares à Bielorrússia, um processo que terminará antes do final deste ano.

Os ministros da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu, e da Bielorrússia, Viktor Khrenin, assinaram no final de maio, em Minsk, os documentos que regulam o armazenamento de armas nucleares não estratégicas no território da ex-República soviética.

Nessa altura, Minsk explicou que o país ainda possui dezenas de silos da era soviética que tiveram de ser reabilitados para acomodar as armas.

Em abril, os militares bielorrussos receberam treino na Rússia sobre o uso de munições táticas especiais para mísseis Iskander-M, capazes de transportar não apenas armas convencionais, mas também nucleares.

Já o treino das forças bielorrussas para operar aeronaves de ataque Su-25, equipadas para transportar armas nucleares táticas, foi concluído no mesmo mês.

O ministro da Defesa russo deixou claro que Moscovo manterá o controlo sobre as ogivas em todos os momentos e também reserva a decisão sobre o seu eventual uso. “A Rússia não transfere armas nucleares para a República da Bielorrússia: o controlo sobre elas e a decisão de usá-las permanece do lado russo”, sublinhou Shoigu.

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Apple e Microsoft são as empresas com maior valor de mercado

  • ECO
  • 1 Agosto 2023

Ações tecnológicas em Wall Street têm registado uma forte recuperação este ano. Em julho, a Apple tornou-se a primeira empresa no mundo a alcançar um valor de mercado de três biliões de dólares.

A Apple — que em julho se tornou a primeira empresa no mundo ao atingir um valor de mercado de três biliões de dólares e a Microsoft são as empresas com maior capitalização bolsista a nível global, noticia a Reuters.

A gigante tecnológica liderada por Tim Cook anuncia os resultados do trimestre terminado em junho na próxima quinta-feira. O valor bolsista que a Apple alcançou em Wall Street no mês passado foi impulsionado pelas esperanças de expansão em novos mercados e as expectativas de uma subida mais moderada das taxas de juro nos EUA.

Com um valor de mercado de 2,49 biliões de dólares no final de julho, a Microsoft superou as previsões dos analistas quanto às suas receitas do quarto trimestre fiscal, que se fixaram nos 52,8 mil milhões de dólares. Este aumento de 7% deveu-se ao crescimento das suas atividades de computação em nuvem e de software de escritório, embora o preço das suas ações tenha recuado 1,4% em julho, na sequência do plano de despesas que apresentou para satisfazer a procura de serviços de inteligência artificial.

A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, também viu a sua capitalização bolsista aumentar em mais de 10% no mês passado, graças às previsões otimistas da empresa de Mark Zuckerberg em termos de receitas, bem como ao crescimento robusto das receitas de publicidade no segundo trimestre de 2023.

Na semana passada, o analista Dan Ives, da Wedbush, sublinhou numa nota que este ano começou “um novo mercado de alta tecnologia”. “Acreditamos que a corrida à inteligência artificial é um ‘momento de 1995’, semelhante ao início da Internet, e não um momento de bolha de 1999/2000″, disse, citado pela Reuters.

No setor financeiro, o valor de mercado do JP Morgan ChaseBankcresceu cerca de 8,6% no mês passado, beneficiando dos pagamentos de juros pelos clientes e da compra do First Republic Bank. O JP Morgan Chase ficou com os ativos do banco colapsado, na ordem de 173 mil milhões de dólares em empréstimos, mais 30 mil milhões em garantias e ainda 92 mil milhões de dólares em depósitos.

De acordo com os dados da Refinitiv, 69% das empresas norte-americanas de grande e média capitalização superaram, até ao momento, as estimativas do mercado para o segundo trimestre do ano. Só as cotadas do setor tecnológico são responsáveis por 82% das “surpresas positivas”.

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“Angolanização” do setor petrolífero avança com sete novos contratos-programa

  • Lusa
  • 1 Agosto 2023

Secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jânio Correia Victor, destaca que a participação angolana no setor do petróleo está já acima dos 87% e mantém uma tendência crescente.

O processo de aumento da participação angolana no setor do petróleo deu esta terça-feira mais um passo com a assinatura de contratos-programa com sete empresas petrolíferas nacionais, num total de 1.540 firmas registadas.

No ato de assinatura dos referidos contratos, o secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jânio Correia Victor, referiu que das 1.540 empresas angolanas, duas são operadoras, realçando que o processo de angolanização do setor está acima dos 87% e que mantém a tendência crescente, por força dos investimentos realizados na formação das pessoas.

Para melhor acompanhamento e controlo foi criado o Sistema Integrado de Angolanização do Setor Petrolífero“, disse Jânio Correia Victor, destacando também que ao nível dos cargos de gestão das empresas internacionais que operam em Angola, ou seja, “para os cargos de direção e chefia, no período entre 2018 e 2022, houve um preenchimento de cerca de 65% de angolanos”.

O governante angolano frisou que “o caminho ainda é longo” para se alcançar o desejado e este é “o primeiro ato que visa marcar mais um passo importante para a implementação efetiva do Decreto Presidencial 271/20, de 20 de outubro, que é o diploma legal do conteúdo local no país”.

“Com a realização deste ato estamos convictos que vamos fechar o ciclo da angolanização, porquanto todas as empresas nacionais e estrangeiras serão obrigadas a apresentar ao ministério e à Agência Nacional de Petróleo e Gás, conforme estabelecem os instrumentos legais em vigor, os seus planos de recrutamento, formação, integração e desenvolvimento da força de trabalho nacional”, acrescentou.

Por sua vez, o diretor nacional de Formação e Conteúdo Local do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Domingos Francisco, observou que os contratos-programa eram apenas assinados com as operadoras e prestadoras de serviço internacionais, de acordo com decreto-lei nº 17/09, de 26 de junho, diploma que regia a angolanização.

Domingos Francisco referiu que o número de empresas nacionais ultrapassa as 1.540 já registadas, estando em atualização este número, salientando que o processo de assinatura de contratos-programa vai continuar com as restantes companhias.

“Nós continuamos a apoiar o setor, por isso, o decreto-lei 17/09 estabelece regras e ao mesmo tempo gera um fundo, o fundo de formação que é repartido entre o ministério e as empresas que têm a tarefa de desenvolver o seu capital humano”, adiantou.

O Decreto Presidencial nº 271/20 visa a preservação do interesse nacional no setor do petróleo e gás, isto é, a integração do empresariado angolano, a obrigatoriedade de contratação de mão-de-obra angolana, a promoção de tecnologia ‘made in Angola’, para a produção de equipamentos.

No contrato-programa as empresas são obrigadas a fornecer informações sobre o seu pessoal, nomeadamente o processo de recrutamento, a sua integração e o tempo de afirmação do seu quadro no setor.

Em representação das empresas, o diretor-geral da TECSEP, Noa Paulo, apelou às autoridades o apoio para a formação de quadros, avançando que está em posse de um projeto nesse sentido, que lançou às instituições do Estado, mas sem sucesso.

“Falamos com todas as instituições do Estado, pensamos na altura que podiam apoiar. Todos gostaram do projeto, mas até agora o projeto não sai”, disse o empresário, frisando que inicialmente seria um investimento de 23 milhões de dólares.

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Crescer em Pleno faz parte da natureza da marca

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  • 1 Agosto 2023

Quando se trata de Pleno, a natureza vem sempre à mente. E uma campanha de lançamento fresquinha faz parte da natureza WY Creative.

Sob o mote “Bebe da natureza”, a nova campanha de Pleno assinala esta nova identidade e reposicionamento da gama de produtos. A criação da campanha é da natureza da WYcreative, foi produzida pela STILL, com realização de João Fanfas, e com a gestão de meios da MindShare.

A marca Pleno tem vindo a conquistar reconhecimento junto dos portugueses. Depois das infusões refrescantes de extratos de chá e fruta, a marca que se afirmou no território do bem-estar desde sempre, lança agora novas opções de bebidas plant-based. A entrada no mercado dos novos produtos faz a marca crescer tanto a nível de gama, como no que isso representa em termos de oferta para os consumidores. E, com este crescimento natural, era preciso desenvolver uma campanha institucional da marca Pleno, que refletisse o novo posicionamento e tom de comunicação, que passava a contar com estas duas gamas de produtos tão diferentes.

Relativamente ao rebranding, Carlos Pontes, Diretor Criativo da WYcreative, realça a importância de “fortalecer a marca Pleno dentro dos valores da natureza e do bem-estar holístico, ao mesmo tempo que criamos notoriedade para o portefólio recentemente ampliado”. Tiago Varino, Diretor criativo da WYcreative, explica: “Crescer faz parte da natureza de qualquer marca. Por isso, foi necessário trazer os pontos-chave de Pleno, para conseguir passar da mesma forma, diferentes eixos de naturalidade.”

"Pleno revela ser uma marca verdadeiramente diferenciadora no universo das bebidas e as novas gamas, adequadas a consumidores vegan, são especialmente dirigidas a um consumidor urbano, preocupado com um estilo de vida e alimentação saudáveis.”

Beatriz Andrade Ferreira, gestora da marca Pleno

À gama de Pleno Infusões juntam-se Bebidas Vegetais, uma opção saudável que leva a natureza até às casas portuguesas. A marca promete mais novidades para breve.

FICHA TÉCNICA

Agência: WYcreative

Diretor Criativo: Carlos Pontes e Tiago Varino

Copywriter: Catarina Celeste e André Ferreira

Diretor de Arte: Ricardo Ferreira

Designer: André Semedo e Marta Rodrigues

Diretora de Contas: Rita Pereira

Executiva de Contas: Andreia Costa

Produtora: STILL

Produtor: José Neto

Produtor Executivo: João Silva

Realizador: João Fanfas

Agência de meios: MindShare

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Assembleia de obrigacionistas da Efacec adiada para 12 de setembro após envio de “documento complementar”

Efacec enviou documento complementar aos obrigacionistas a 21 de julho, que "exige tempo adicional para a análise detalhada". Para já, a reunião foi adiada de 7 de agosto para 12 de setembro.

Afinal, a assembleia de obrigacionista da Efacec, da qual está dependente o sucesso da operação de reprivatização, já não se vai realizar na próxima semana, a 7 de agosto. O encontro foi adiado para 12 de setembro, depois de ter sido entregue documentação adicional que os obrigacionistas consideram exigir tempo para ser analisada.

“O presente adiamento da assembleia de obrigacionistas tem por fundamento o facto de ter sido disponibilizado pela emitente (…), por sugestão de obrigacionistas, um documento complementar de apoio ao Consent Solicitation Memorandum no dia 21 de julho“, pode ler-se no comunicado publicado pela Efacec.

“Dada a natureza das matérias sujeitas a votação pela assembleia de obrigacionistas e a necessidade de conferir aos senhores obrigacionistas tempo adicional para a análise detalhada do conteúdo do Documento Complementar, afigura-se como necessário, pela emitente, adiar a data de realização da assembleia de obrigacionistas”, acrescenta a mesma nota, com data de 27 de julho.

Em cima da mesa está a proposta do fundo alemão Mutares, a entidade escolhida para comprar os 71,73% da Efacec, para que os obrigacionistas aceitem um corte de 50% da dívida que vence em 2024. Do lado dos bancos as negociações estão a correr bem e tudo parece encaminhado para um desfecho positivo, mas uma parte dos obrigacionistas apelou publicamente para que a proposta da Mutares fosse rejeitada.

Este braço-de-ferro parece assentar na ideia de que o Governo continuará a injetar dinheiro na empresa — cerca de dez milhões de euros por mês para assegurar a tesouraria e o financiamento da empresa –, caso não os obrigacionistas não aceitem o corte em cima da mesa.

Os bancos estão dispostos a aceitar o corte de dívida proposto pelo fundo alemão e a “trabalhar com a Mutares para o futuro da empresa”, numa base “construtiva”, como o ECO escreveu na semana passada. O processo só terá sucesso se os obrigacionistas aceitarem também o corte proposto. Um corte inferior “terá como consequência direta a liquidação da empresa”, precisou a mesma fonte próxima do processo.

O Estado, que já injetou 132 milhões de euros na Efacec, a que se somam mais 85 milhões de euros em garantias, queria ver o processo de reprivatização terminado em julho. No entanto, com o adiamento da assembleia de obrigacionistas, o processo vai arrastar-se ainda mais. O adiamento pode chegar a quase dois meses. A nova reunião está marcada para as 10h00 de dia 12 de setembro, mas se não houver quórum, então a segunda convocatória atira o encontro para 29 de setembro.

Recorde-se que há outro negócio que está dependente da venda da Efacec: a compra da Jayme da Costa. As negociações estão suspensas deste que o fundo alemão foi selecionado para a reprivatização da Efacec, tal como o ECO avançou. E só depois de uma due diligence total para perceber sinergias e complementaridades com a Efacec, ou outra empresa que o Grupo Mutares detenha, é que será tomada uma decisão se avançam ou não com a compra. Entretanto, escreveu o Jornal de Negócios, a Visabeira já avançou com uma proposta de compra de 50% da empresa deditos pela Core Capital.

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Presidente da CIP chama Frasquilho para liderar conselho estratégico para atração de investimento

Antigo chairman da TAP escolhido por Armindo Monteiro para presidir ao Conselho Estratégico para a Atração de Investimento Direto Estrangeiro da CIP, que conta com um total de 27 elementos.

O novo presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, Armindo Monteiro, convidou Miguel Frasquilho, antigo chairman da TAP e ex-presidente da AICEP, para liderar o novo Conselho Estratégico para a Atração de Investimento Direto Estrangeiro (IDE), que conta com um total de 27 elementos.

Nestas novas funções, o antigo deputado do PSD, atual partner da consultora United Business, vai ser acompanhado por gestores como Pedro Reis, seu antecessor na AICEP, César Araújo (presidente dos industriais do vestuário), Cristina Rodrigues (CEO da Capgemini Portugal) ou Sara do Ó, que ainda recentemente viu a Explorer entrar no capital do grupo Your.

“A nossa tarefa é apresentar medidas que melhorem a atratividade e competitividade da economia portuguesa, e que tornem o nosso tecido empresarial mais resiliente. Só com uma economia mais competitiva e atrativa será possível elevar a criação de riqueza para patamares que proporcionem uma melhoria de vida sustentável da população”, sublinha Miguel Frasquilho, numa publicação no LinkedIn.

Armindo Monteiro, que no final de março substituiu António Saraiva como patrão dos patrões, continua assim a “arrumar a casa”. Há duas semanas, como o ECO noticiou, avançou com o recrutamento de Rafael Alves Rocha, ex-quadro da Corticeira Amorim, para assumir o cargo de diretor-geral da maior organização patronal portuguesa.

Após ser eleito com 87% dos votos, o novo presidente da CIP destacou que o país “tem de estar focado nos desafios” e “não pode perder mais tempo em discussões ideológicas estéreis afastadas dos problemas reais das pessoas e das empresas”. “Não há tempo a perder. As empresas farão a sua parte, compete ao poder político eleito fazer a sua. A CIP contribuirá com sugestões, abertura negocial e vigilância democrática”, alertou.

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Produtora de energias renováveis Finerge abre programa de estágios

Os estágios, com duração de ano, visam a integração dos jovens recém-formados nos quadros da produtora de energias renováveis. Candidaturas decorrem em agosto para várias áreas de formação.

A produtora de energia renováveis Finerge acaba de abrir o seu programa de estágios para recém-formados, com as candidaturas a decorrer durante o mês de agosto. Engenharia Eletrotécnica, Energias Renováveis, Engenharia Civil, Contabilidade, Economia, Gestão de Empresas e Recursos Humanos são as áreas procuradas no programa Finerge Young Talent.

O programa destina-se a jovens talentos que “tenham concluído os estudos há menos de dois anos e que ainda não tenham experiência profissional, em áreas como Engenharia Eletrotécnica, Energias Renováveis, Engenharia Civil, Contabilidade, Economia, Gestão de Empresas e Recursos Humanos”, refere a empresa.

Ao todo, tem “cerca de seis vagas para estágios de um ano, remunerados com bolsas e benefícios e com o objetivo de serem integrados na empresa“, adianta a empresa ao Trabalho by ECO, não precisando o valor da remuneração oferecida no programa de estágio.

“O objetivo é apenas fechar as candidaturas após reunir todos os candidatos, à partida durante o mês de agosto”, refere ainda a mesma fonte.

“Este programa de estágios oferece uma oportunidade aos recém-formados adquirirem experiência profissional, constituindo uma oportunidade para ganharem um profundo conhecimento sobre o negócio e o setor da energia, em específico das renováveis“, destaca a empresa.

A candidatura pode ser feita via Linkedin.

Fundada em 1996, a Finerge opera 77 centrais eólicas e 17 parques solares, em mais de 58 concelhos em Portugal e cinco províncias em Espanha. Nos últimos cinco anos, quase triplicou o número de trabalhadores. Atualmente, emprega diretamente cerca de 150 pessoas.

Em Portugal, tem escritórios em Lisboa e Matosinhos, num modelo de trabalho flexível.

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