Greenvolt vende dois parques renováveis na Polónia por 107 milhões de euros

Parques de Sompolno e Opalenica contam com uma capacidade instalada de geração de energia eólica e solar de 58,6 MW.

A Greenvolt Power, empresa do grupo Greenvolt, chegou a acordo com a Energa Wytwarzanie para a venda de dois ativos na Polónia por 107 milhões de euros. Segundo a nota enviada esta segunda-feira, pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) os parques de Sompolno e Opalenica contam com uma capacidade instalada de geração de energia eólica e solar de 58,6 megawatts (MW).

A empresa liderada por Manso Neto informa que o projeto de Sompolno apresenta uma solução híbrida na Polónia,
com uma capacidade instalada de 26 MW eólicos e 10 MW solares, permitindo a injeção na rede de energia eólica e solar “que se complementam para entregar ainda mais energia com a máxima eficiência”.

A nota informa ainda que a transação será concluída assim que seja alcançado o Commercial Operation Date (COD) do parque Sompolno, que deverá chegar a COD em dezembro de 2023, enquanto o parque de Opalenica entrará em exploração em junho de 2024.

“Estes dois projetos, agora em fase final de construção, são um excelente exemplo da capacidade do grupo Greenvolt em desenvolver projetos de energias renováveis de elevada qualidade, com soluções inovadoras que maximizam a capacidade de produção, o que é valorizado pelos compradores, neste caso, a Energa”, cita o comunicado a declaração de João Manso Neto.

A Polónia é um dos principais mercados da Greenvolt no desenvolvimento e construção de projetos eólicos e solares de larga escala. Atualmente a energética tem em pipeline 3,4 gigawatts (GW) de projetos na Polónia.

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Navigator quer mais área para plantação de eucalipto em Portugal

  • Lusa
  • 24 Julho 2023

O CEO da Navigator defendeu o aumento da área para a plantação de eucalipto em Portugal, de forma a garantir a sustentabilidade da empresa.

O presidente executivo (CEO) da Navigator, António Redondo, defendeu o aumento da área para a plantação de eucalipto em Portugal, de forma a garantir a sustentabilidade da empresa.

Para continuarmos a ser sustentáveis precisamos de ter mais floresta plantada de eucalipto“, disse o gestor, esta segunda-feira, durante as comemorações dos 70 anos da fábrica da Navigator em Cacia, Aveiro.

No seu discurso, António Redondo disse que é preciso “desmistificar aquilo que as pessoas não sabem acerca da espécie e que a condenam por desconhecimento”, apelando à ajuda de todos neste desígnio de “valorizar uma espécie única de que Portugal se pode e deve orgulhar”.

Questionado pela Lusa sobre este assunto, o gestor não quis alongar-se, mas fonte da empresa disse que, atualmente, há um défice de matérias-primas florestais como o eucalipto, pinheiro e sobreiro, que no futuro vai ter consequências na indústria da celulose.

A expansão de eucaliptais tem sido vista pelos ambientalistas e alguns partidos políticos como um dos problemas que tem contribuído para os incêndios florestais em Portugal, levando o Governo a criar condicionantes à plantação ou replantação de eucaliptos.

O presidente executivo da Navigator anunciou ainda para o primeiro semestre de 2024 a entrada em funcionamento de uma unidade, na fábrica de Cacia, para a produção integrada de peças de celulose moldada de eucalipto para a indústria alimentar.

Vamos contribuir por isso para a desplastificação“, referiu o mesmo responsável, acrescentando que esta unidade vai produzir 100 milhões de embalagens por ano destinadas a substituir embalagens de plástico no mercado do food service e food packaging.

Em 23 de julho de 1953 iniciou-se a produção na fábrica de Cacia da então Companhia Portuguesa de Celulose (CPC), antecessora da The Navigator Company.

Atualmente, o complexo industrial de Cacia integra uma central de cogeração a biomassa associada à fábrica de pasta e uma central termoelétrica de biomassa para a produção de energia renovável.

De acordo com dados da empresa, em 2022 saíram deste complexo industrial perto de 200 mil toneladas de pasta de papel e cerca de 50 mil toneladas de tissue (utilizado em papel higiénico, lenços de papel ou papel de cozinha) para mais de 40 países em todo o mundo.

A Navigator é a terceira maior exportadora em Portugal e a maior geradora de Valor Acrescentado Nacional, representando aproximadamente 1% do Produto Interno Bruto nacional, cerca de 3% das exportações nacionais de bens, e mais de 30 mil empregos diretos, indiretos e induzidos.

Em 2022, a The Navigator Company teve um volume de negócios de 2,465 mil milhões de euros. Mais de 80% dos produtos do grupo são vendidos para fora de Portugal e têm por destino aproximadamente 130 países.

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Spotify sobe preços. Saiba quanto vai pagar

  • + M
  • 24 Julho 2023

O serviço de música premium vai aumentar mais de 15% em Portugal.

Os valor das subscrições do Spotify vai subir. O serviço está a anunciar, na assinatura Premium Família, um aumento de dois euros, dos 11,99 para os 13,99 euros.

O serviço individual custa 7,99 euros/mês, a assinatura Duo, que dá para duas contas, fixa-se nos 10,49 euros/mês e a Estudante nos 4,49 euros/mês.

Na mensagem enviada aos clientes do serviço de streaming de música, podcast e vídeo, a Spotify afirma que o aumento da assinatura tem como objetivo permitir o investimento na inovação e na melhoria da experiência do utilizador.

A subida de preços do Spotify (16,7%) é mais do dobro da inflação dos últimos 12 meses em junho (7,8%).

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ICNF compromete-se com simplificação de projetos para apoios à floresta

  • Lusa
  • 24 Julho 2023

O ICNF comprometeu-se com a simplificação do modelo de execução dos projetos nos próximos apoios financeiros de preservação da floresta previstos no Plano Estratégico da Política Agrícola Comum.

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) comprometeu-se com a simplificação do modelo de execução dos projetos nos próximos apoios financeiros de preservação da floresta previstos no Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC).

A simplificação do modelo de apresentação e execução dos projetos é igualmente um dos nossos grandes objetivos para os apoios previstos“, assegurou à Lusa o ICNF, esta segunda-feira, numa referência ao PEPAC (2023-2027).

A resposta do ICNF surge depois de, no domingo, em comunicado, as associações Zero e Pinus (esta última tem na direção um representante do ICNF) terem alegado que as pequenas propriedades vão continuar vulneráveis aos incêndios florestais, uma vez que as condições de acesso aos apoios financeiros para prevenção de fogos “não são favoráveis” para os pequenos proprietários.

Segundo a Zero – Associação Sistema Terrestre Sustentável e o Centro Pinus – Associação para a Valorização da Floresta de Pinho, as condições de acesso aos incentivos financeiros de defesa florestal previstos no Programa de Desenvolvimento Rural 2020 (PDR2020) “não são favoráveis” para os pequenos proprietários nos territórios vulneráveis aos incêndios, localizados sobretudo a norte do rio Tejo e onde domina a pequena propriedade.

Para a Zero e o Centro Pinus, as “tarefas necessárias” para preparar as candidaturas “são sempre extremamente complexas”, podendo exigir a consulta de dezenas de documentos e portarias.

Por outro lado, “o valor atribuído para preparar uma candidatura e acompanhar a sua execução é, no máximo, de 6.000 euros”, sendo, para as duas associações, desadequado para pagar a gestão agrupada de pequenos proprietários.

Para que os incentivos financeiros para a prevenção de incêndios florestais cheguem “a quem mais precisa deles”, a Zero e o Centro Pinus defendem a “remuneração adequada do serviço de gestão agrupada de pequenos proprietários, através destes fundos ou outros complementares”, e “critérios de avaliação que favoreçam as entidades gestoras de áreas agrupadas”.

Sem isso, os “apoios públicos para a prevenção de incêndios podem não chegar a quem mais precisa” e os “territórios vulneráveis aos incêndios continuarão vulneráveis”, argumentam.

Como resposta, o ICNF revela-se “fortemente empenhado” em que os novos apoios financeiros previstos no PEPAC “respondam de forma mais adequada às necessidades e realidade dos diferentes territórios nas suas dimensões ambiental, económica e social”.

Demarcando-se do comunicado coassinado pelo Centro Pinus, de cuja direção faz parte, o ICNF invocou que o comunicado “não foi aprovado em reunião da direção” da associação.

Questionada anteriormente pela Lusa sobre a ligação do ICNF ao conteúdo do comunicado, a diretora-executiva do Centro Pinus, Susana Carneiro, disse que o comunicado, “validado pelo presidente da direção”, não visava o instituto, mas as “políticas do Governo”.

Susana Carneiro sublinhou que o ICNF faz parte do Centro Pinus na qualidade de “gestor e produtor de pinho”.

O Centro Pinus, que pretende “promover a sustentabilidade do pinheiro-bravo na floresta portuguesa”, reúne representantes da produção florestal, dos prestadores de serviços, das indústrias, da administração pública, do ensino superior e do setor financeiro.

Tutelado pelo Ministério do Ambiente e Ação Climática, o ICNF tem como missão “propor, acompanhar e assegurar a execução das políticas de conservação da natureza e das florestas, visando a conservação, a utilização sustentável, a valorização, a fruição e o reconhecimento público do património natural”.

Compete ao ICNF, entre outras funções, gerir a aplicação de fundos de apoio à preservação da floresta.

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Stellantis vai construir nos EUA a segunda fábrica de baterias para veículos elétricos

  • Lusa
  • 24 Julho 2023

A segunda fábrica vai ajudar a empresa, liderada por Carlos Tavares, a oferecer pelo menos 25 novos veículos elétricos na América do Norte até ao final da década.

A Stellantis revelou esta segunda-feira que vai construir nos Estados Unidos uma segunda fábrica de baterias para veículos elétricos, numa joint-venture com o grupo sul-coreano Samsung. O fabricante de automóveis não revelou o local, mas disse que assinou um memorando de entendimento com a Samsung SDI no âmbito da sua joint-venture, designada por StarPlus Energy.

A nova fábrica irá ser inaugurada no início de 2027, juntando-se a uma instalação da joint-venture em Kokomo, no estado norte-americano do Indiana, que já está a ser construída e cujo início da produção está previsto para o princípio de 2025.

O presidente executivo da Stellantis, Carlos Tavares, em comunicado, afirmou que a segunda fábrica vai ajudar a empresa a oferecer pelo menos 25 novos veículos elétricos na América do Norte até ao final da década. A Stellantis está a planear que metade das suas vendas de automóveis de passageiros e camiões ligeiros nos Estados Unidos sejam elétricos e movidos a bateria elétrica até 2030.

A empresa pretende que 100% das suas vendas na Europa sejam elétricas nesse mesmo período de tempo, adiantou o gestor, mas não foram divulgados pormenores financeiros da nova empresa. A fábrica de Kokomo, a cerca de 97 quilómetros a norte de Indianápolis, irá empregar até 1.400 trabalhadores e custará cerca de 2,5 mil milhões de dólares (2,3 mil milhões de euros).

Anteriormente, a empresa tinha anunciado a construção de uma fábrica de baterias elétricas num investimento de 4,1 mil milhões de dólares, em Windsor, no Ontário, que empregará cerca de 2.500 pessoas, sendo igualmente, uma joint-venture com a LG Energy Solution. A Stellantis foi constituída em 2021 a partir de uma fusão entre a Fiat Chrysler e a francesa PSA Peugeot.

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Parlamento israelita aprova polémica reforma judicial

  • Lusa
  • 24 Julho 2023

A proposta do Governo foi aprovada com 64 votos a favor e nenhum contra, uma vez que os deputados da oposição abandonaram o parlamento.

O Parlamento israelita aprovou esta segunda-feira uma parte essencial da reforma judicial proposta pelo Governo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, apesar dos protestos de vários quadrantes políticos e sociais. A votação ocorreu após uma sessão turbulenta, em que os deputados da oposição gritaram “Vergonha!”, antes de abandonarem a sala, com a proposta do Governo a ser aprovada com 64 votos a favor e nenhum contra.

A reforma determina mudanças radicais que aumentam os poderes do Governo na área judicial, limitando a capacidade de o Supremo Tribunal contestar decisões parlamentares e alterando a forma como os juízes são selecionados.

Netanyahu e os seus parceiros de Governo alegam que as mudanças são necessárias e, desde o início, deram sinais de que não iriam alterar a sua postura, apesar dos fortes protestos sociais.

Os manifestantes – que representam vários setores da sociedade – olham para a reforma como uma tomada de poder alimentada por ambições pessoais de Netanyahu, que está a ser julgado num processo judicial por acusações de corrupção.

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Ciclo de webinars do ISEG sobre marketing digital arranca hoje. Participação é gratuita

O "Digital Marketing Summer Break" decorre até sexta-feira e vai levar sessões diárias de 30 minutos sobre temas de impacto no digital a todos os interessados no tema. As inscrições estão abertas.

A partir de hoje e até sexta-feira, 28 de julho, vai estar a decorrer o “Digital Marketing Summer Break”, um conjunto de cinco webinars sobre diversos temas de impacto no digital, organizado pelo ISEG Executive Education, no âmbito da pós-graduação em Marketing Digital. As sessões terão a duração de 30 minutos e decorrem entre as 12h e as 12h30. As inscrições estão abertas e a participação é gratuita.

“O marketing digital é uma área que está em constante mudança e atualização, e os profissionais do setor devem estar a par das novidades e tendências que vão, mais tarde ou mais cedo, afetar o seu dia a dia de trabalho”, afirma Carolina Afonso, coordenadora da pós-graduação em Marketing Digital do ISEG Executive Education, citada em comunicado.

“O ‘Digital Marketing Summer Break’ dá a oportunidade aos nossos alunos, e a qualquer pessoa que queira participar, de, em apenas 30 minutos, conhecerem algumas das estratégias mais recentes da área e as competências que são essenciais dominar nos dias de hoje”, acrescenta Helena Gonçalves, também coordenadora da pós-graduação.

O programa conta com oradores de empresas especializadas em diferentes áreas do digital, que irão abordar alguns dos temas mais prementes do marketing digital, entre os quais o valor do conteúdo, marketing de influência, international growth, programas de fidelização e inteligência artificial e CRM. Cláudia Rodrigues, head of marketing for Spain & Portugal da Samsung Climate Solutions, Manuel Santana Lopes, associate partner & chief of operations da Notable, João Gomes, industry manager da Google, Fábio Rodrigues, CEO da Ongagement, e Adriana Lima, senior account executive marketing cloud da Salesforce, são os respetivos oradores.

As sessões destinam-se, sobretudo, a profissionais de marketing, comunicação e vendas, com interesse ou funções no digital.

Os webinars serão realizados através da plataforma Zoom, de forma gratuita, e os interessados podem inscrever-se aqui.

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Kremlin desmente que a Rússia tenha atacado catedral em Odessa

  • Lusa
  • 24 Julho 2023

O Kremlin garante que "antimísseis" ucranianos lançados para intercetar projéteis russos acabaram por atingir a catedral de Odessa.

O Kremlin desmentiu esta segunda-feira que a Rússia tenha atacado a Catedral da Transfiguração, a maior catedral ortodoxa da cidade ucraniana de Odessa, sublinhando que as forças russas nunca atacam infraestruturas sociais ou religiosas.

Já afirmamos em várias ocasiões e podemos repetir: as nossas forças armadas nunca atacam infraestruturas sociais, muito menos templos, igrejas e outros edifícios semelhantes”, disse o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, na habitual conferência de imprensa diária. Segundo o Kremlin, as acusações feitas contra a Rússia são “completamente falsas”. Peskov garantiu que “antimísseis” ucranianos lançados para intercetar projéteis russos acabaram por atingir a catedral.

De acordo com Kiev, o ataque russo – que aconteceu entre a noite de sábado e a madrugada de domingo – danificou 25 monumentos no centro histórico de Odessa, classificado património mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), incluindo a Catedral da Transfiguração, restaurada em 2007.

No domingo, a UNESCO condenou “com termos fortes” os “ataques brutais realizados pelas forças russas”, que atingiram vários locais no centro de Odessa (sul da Ucrânia), incluindo a Catedral da Transfiguração com 200 anos.

Este ataque russo à cidade portuária de Odessa resultou na morte de um civil e em mais de 20 feridos, incluindo quatro crianças. O Ministério da Defesa russo disse no fim de semana que o ataque em Odessa era dirigido contra mercenários estrangeiros e ‘drones’ (aparelhos não tripulados) aquáticos.

“Todos os alvos planeados foram destruídos”, informou o porta-voz do Ministério da Defesa russo, general Igor Konashenkov, no boletim diário sobre as operações das forças russas. Konashenkov explicou que entre estes objetivos estavam as instalações onde as tropas ucranianas prepararam “atos terroristas contra a Federação Russa com o uso de embarcações não tripuladas”.

Os ataques russos foram realizados com mísseis de precisão de longo alcance terrestres e marítimos, o que foi confirmado por Kiev, que estimou em 19 o número de projéteis lançados contra Odessa. Kiev informou que Moscovo atacou Odessa com mísseis de cruzeiro Kalibr, Iskander-K, X-22 e Onyx, bem como mísseis balísticos Iskander-M, de posições terrestres na península anexada da Crimeia, de submarinos no Mar Negro e de bombardeiros supersónicos Tu-22.

Além disso, o Governo ucraniano sublinhou que as baterias antiaéreas ucranianas conseguiram derrubar nove mísseis russos. Odessa tem sido alvo de ataques maciços desde que Moscovo abandonou, na segunda-feira passada, o acordo para a exportação de cereais ucranianos a partir do Mar Negro e após Kiev ter atacado pela segunda vez a ponte que liga a península da Crimeia à Rússia continental.

As informações fornecidas pelas partes sobre a situação nas frentes de batalha não podem ser confirmadas de forma imediata e independente.

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MP pede prisão domiciliária ou caução de dez milhões para Armando Pereira

  • Lusa
  • 24 Julho 2023

Na Operação Picoas, MP pediu prisão domiciliária ou caução de dez milhões como medida de coação para o cofundador da Altice e prisão preventiva para o "braço-direito" Hernâni Vaz Antunes.

O Ministério Público (MP) pediu prisão preventiva para o arguido Hernâni Vaz Antunes, considerado o “braço-direito” do cofundador da Altice Armando Pereira, no âmbito da Operação Picoas, revelou à Lusa fonte ligada ao processo.

Em relação a Armando Pereira, o MP pediu ao juiz de instrução criminal Carlos Alexandre a aplicação de prisão domiciliária, podendo esta medida ser convertida ou substituída por uma caução de dez milhões de euros. Para Armando Pereira, o MP pediu ainda a proibição de contactos com outros arguidos ou pessoas e empresas fornecedoras da Altice.

Neste processo está em causa uma “viciação decisória do grupo Altice em sede de contratação, com práticas lesivas das próprias empresas daquele grupo e da concorrência” que apontam para corrupção privada na forma ativa e passiva e para crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais. Os investigadores suspeitam que, a nível fiscal, o Estado terá sido defraudado numa verba superior a 100 milhões de euros.

O juiz Carlos Alexandre deverá decidir as medidas de coação durante a tarde desta segunda-feira.

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ERC quer adaptar leis da rádio e da imprensa ao mundo digital

A ERC fez chegar propostas de alteração das lei da Rádio e de Imprensa à AR. Alargar ao digital o âmbito das leis e distinguir publicações jornalísticas e não jornalísticas são duas das alterações.

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) pretende que duas das principais leis que regulam o setor dos media, a Lei da Rádio e a Lei de Imprensa, sejam revistas. Nesse sentido, fez chegar à Assembleia da República propostas para apreciação e discussão das duas leis com regime de urgência. Incluir as rádios digitais, alterações na obrigatoriedade de serviços noticiosos e alargamento da responsabilidade a anunciantes e agências quando as regras de publicidade não são cumpridas são algumas das alterações à Lei da Rádio. Na Lei de Imprensa, a ERC pretende distinguir o que é e não é informação jornalística.

Na Lei da Rádio, datada de 2010, o regulador identifica um conjunto de aspetos que pretende rever, “quer porque levantam dúvidas de interpretação ou dificuldades de aplicação, quer porque entretanto se tornou necessário rever certos procedimentos com vista a permitir uma maior dinamização da atividade“.

Assim, a ERC propõe “alterações significativas à atual Lei da Rádio, tanto ao nível das disposições gerais como do regime de acesso à atividade, programação, regime sancionatório e até das disposições complementares, finais e transitórias“.

As alterações começam logo no primeiro artigo, que passa a incluir o âmbito de aplicação da lei, esclarecendo que as suas disposições se aplicam “aos serviços de programas radiofónicos que apesar de emitirem de fora do país, dirigem a sua programação ao território nacional e em língua portuguesa“, lê-se na exposição de motivos da proposta de alteração à lei, enviada à Assembleia da República no dia 14 de julho, e agora partilhada com os jornalistas.

A “atividade de rádio” passa a incluir também as rádios digitais e, neste caso, pode ser promovida por pessoas singulares. “Atendendo ao significativo crescimento das web rádios em Portugal nos últimos anos, clarifica-se o respetivo enquadramento legal, procedendo-se cumulativamente ao alargamento do leque de normas aplicáveis a estes serviços de programas”, lê-se na exposição de motivos.

O conceito legal de programação própria também é revisto, “fazendo recair de modo claro a tónica na relevância para a audiência da correspondente área geográfica de cobertura, assim procurando recuperar a proximidade dos projetos às comunidades locais”, justifica a ERC.

“Paralelamente, procede-se ao restabelecimento do dever de indicação do município para o qual se destina a emissão (n.º 2 do Artigo 37.º), contribuindo, também assim, para o fortalecimento do nexo de proximidade que deve presidir na rádio local”, prossegue a entidade reguladora.

No âmbito da concorrência, não concentração e pluralismo, a ERC quer um alargamento das situações em que as operações de concentração estão sujeitas a parecer prévio vinculativo (n.º 2 do Artigo 4.º), lendo-se agora que “as operações de concentração entre operadores de rádio sujeitas a intervenção da autoridade reguladora da concorrência são submetidas a parecer prévio da ERC, o qual é vinculativo se for negativo“.

“Simultaneamente, clarificando as consequências da celebração de negócios particulares envolvendo a tomada do controlo de serviços de programas de rádio à revelia do regulador, procede-se à indicação da cominação de nulidade para os negócios jurídicos de alteração de domínio ou cessão de serviço de programas sem o prévio consentimento da ERC (n.º 12 do Artigo 4.º), lê-se na proposta.

A ERC pretende também “evitar modificações sistemáticas do tipo de conteúdos emitidos, o que é prejudicial para o auditório e a eliminação da isenção de programação direcionada prevista para as rádios regionais, “a qual não faz sentido, dado que tratando-se de serviços de programas mais abrangentes que os locais, têm o potencial de alcançar audiências que não dispõem de rádio local, entendendo-se que se reveste de grande importância que a programação dos serviços regionais atente às preocupações, interesses e informação das populações a que se destina”, lê-se.

Na obrigatoriedade de serviços noticiosos também há alterações, propondo a ERC agora que “os operadores de rádio que forneçam serviços de programas generalistas devem produzir, e neles difundir, de forma regular e diária, entre as 7 e as 24 horas, pelo menos cinco, quatro ou três serviços noticiosos, consoante o respetivo âmbito de cobertura seja nacional, regional ou local”. Atualmente a obrigatoriedade é de pelo menos três serviços noticiosos. No caso das rádios de informação, a ERC propõe que a obrigatoriedade passe para nove, sete ou cinco blocos de informação, consoante se trate de uma rádio nacional, regional ou local.

Para as regras que se aplicam à publicidade também há alterações. Em relação ao tempo em antena não há alterações, mantendo-se nos 20% do tempo total. No entanto, está previsto que não possa ser alocado mais de 10% desse tempo a uma única entidade, “a título de patrocínio ou outro”. Em caso de infração, para além da estação, a ERC quer responsabilizar também o anunciante e agências envolvidas. “Respondem como agentes da contraordenação, para além do operador de rádio em que tenha sido cometida a infração, o anunciante, o profissional, a agência de publicidade ou qualquer outra entidade que exerça a atividade publicitária, o titular do suporte publicitário ou o respetivo concessionário, bem como qualquer outro interveniente na emissão da mensagem publicitária”, propõe a ERC.

A quota de música portuguesa, agora nos 30%, não sofre alterações, e “deve ser preenchida, no mínimo, com 60% de música interpretada em língua portuguesa por cidadãos dos Estados-membros da União Europeia”, lê-se. A ERC quer também que a isenção total ou parcial do cumprimento das quotas de música portuguesa “apenas seja reconhecida, por um lado, a requerimento fundamentado do interessado, e por outro quando a natureza do serviço de programas temático em causa inequivocamente reflita um género alheio à realidade da produção musical portuguesa”. Na lei em vigor lê-se que o regime “não é aplicável aos serviços de programas temáticos musicais cujo modelo específico de programação se baseie na difusão de géneros musicais insuficientemente produzidos em Portugal”.

ERC propõe distinguir informação jornalística da restante

Na Lei de Imprensa, a ERC começa por recordar que a legislação em vigor é de 1999 e apenas abrange as publicações impressas. “E que nenhuma das alterações pontuais a que foi sujeita esboçou a sua adaptação às profundas alterações no tecido económico e social produzidas pela revolução digital e pela internet, encontrando-se em consequência datada e há muito incapaz de responder aos desafios regulatórios emergentes”, afirma o regulador.

Assim, o organismo presidido até meados de julho por Sebastião Póvoas, propõe “alterações que correspondem a necessidades prementes de clarificação quanto ao âmbito de aplicação, quanto à diversidade de características dos órgãos de imprensa e quanto ao nível de regulação exigível relativamente aos diferentes tipos de publicações hoje existentes”.

Alargar o âmbito de aplicação da Lei de Imprensa ao ambiente online, “conferindo base legal inequívoca para diferentes abordagens normativas, incluindo algumas em vigor, como por exemplo, em matéria de registo” e “proceder à separação, perante o público, do que é informação jornalística e comunicação não produzida segundo as regras jornalísticas” são dois dos objetivos da proposta, que prevê também que os sistemas de apoios à imprensa se aplique apenas às publicações jornalísticas.

O presente diploma promove, aos olhos do público, a clara distinção entre publicações jornalísticas e publicações não jornalísticas, refletindo, logo no momento da classificação, que incumbe à ERC efetuar, as características dos respetivos conteúdos”, explica a ERC.

A par da exigência de que a classificação das publicações assuma imediata visibilidade na primeira página das publicações periódicas em papel ou na (s) página (s) de entrada das publicações online, tal permitirá ao público perceber o nível de envolvimento da publicação com determinados valores e responsabilidades, capacitando-o a fazer escolhas informadas”, defende na explicação.

Assim, descreve o regulador, são jornalísticas aquelas em que “as funções de pesquisa, recolha, seleção, tratamento e divulgação de factos, notícias ou opiniões são efetuadas com fins informativos e exercidas por jornalistas” e “que sejam predominantemente preenchidas com a divulgação de notícias ou informações“.

“Procurando responder a uma preocupante e cada vez mais intensa pressão comercial sobre o trabalho jornalístico, não poderão ser classificadas como jornalísticas as publicações periódicas ou publicações eletrónicas que visem predominantemente promover atividades, produtos, serviços ou entidades de natureza comercial ou industrial“, prossegue o organismo.

Abandona-se assim o limitativo (e enganador) sistema de classificação atualmente em vigor, que obriga a classificar as publicações apenas como informativas ou doutrinárias, propondo-se que só as jornalísticas possam ser classificadas como informativas (de informação geral ou especializada), que as não jornalísticas passem a designar-se por generalistas ou temáticas e que ambos os tipos de publicações possam, sendo o caso, revestir natureza doutrinária”, defende.

Os órgão de imprensa, em papel e online, jornalísticos e não jornalísticos, ficam sujeitos a registo, “de modo a dar a conhecer a sua titularidade e organização interna, e ao regime de transparência dos órgãos de comunicação social, devendo fornecer ao regulador toda a informação relevante sobre a sua propriedade e estrutura de financiamento. Será também de exigir, em qualquer circunstância, um estatuto editorial que divulgue os objetivos e compromissos da publicação”, lê-se na nota explicativa.

“Convém salientar que todas as publicações, jornalísticas ou não jornalísticas, pelo facto de, em razão dos seus objetivos, estrutura, organização, alcance ou disseminação, se apresentarem ao público como um serviço que solicita e obtém a sua atenção, devem assegurar um mínimo de credibilidade aos conteúdos que publicam”, escreve a ERC, que reforça na proposta de lei a identificação de conteúdos comerciais.

Por último, o regulador pretende uma atualização do decreto-lei que aprova o Regime de Taxas da ERC, que com a “proliferação de meios de comunicação social online”, tem sido “convocando (a) um esforço regulatório crescente, consumindo e exigindo a atualização dos recursos humanos e financeiros”.

Os documentos enviadas à Assembleia da República foram aprovadas pelo Conselho Regulador a a 12 de julho e “resultam da experiência de diversos anos de aplicação da ação regulatória, no quadro desse contexto legal”, justifica a ERC.

A proposta de alterações à legislação à legislação em vigor, por iniciativa própria, está prevista nos estatutos da ERC.

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Musk muda logótipo do Twitter para X

  • ECO
  • 24 Julho 2023

O icónico pássaro azul, que era o logótipo da rede social Twitter, foi substituído por um X. Além disso, o endereço X.com passou a redirecionar para a rede social comprada por Elon Musk.

Após o empresário e multimilionário Elon Musk ter anunciado no domingo a intenção de fazer um rebranding do Twitter, a diretora executiva Linda Yaccarino revelou o novo design: o icónico pássaro azul vai dar lugar a um “X” de cor preta. Além disso, o o endereço X.com já redireciona para o Twitter.

“X chegou. Vamos a isto”, escreveu Linda Yaccarino na rede social.

A mudança surge depois de Elon Musk ter colocado, no domingo, no seu perfil do Twitter, um vídeo de um utilizador da plataforma mostrando o logótipo do Twitter, um pássaro azul, substituído por um X intermitente. Esta segunda-feira, o multimilionário confirmou a intenção e publicou uma foto da sede da empresa com um X projetado na fachada.

Elon Musk mudou ainda a sua descrição no Twitter para “X.com”, um link que redireciona para a rede social. “X.com” era o nome e o site do banco online fundado pelo empresário em 1999 e que mais tarde se tornou o serviço de pagamentos digitais PayPal.

O logótipo original do Twitter foi criado em 2012 por uma equipa de três pessoas. “O logótipo foi projetado para ser simples, equilibrado e legível em tamanhos muito pequenos, quase como um “e” minúsculo”, escreveu também no Twitter Martin Grasser, um dos designers.

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Governo dos Açores aumenta comparticipações financeiras às IPSS e Misericórdias

  • Lusa
  • 24 Julho 2023

“O acordo-base assinado estabelece um aumento das comparticipações financeiras às IPSS e Misericórdias, na ordem dos quatro milhões de euros", anuncia o Governo dos Açores.

O Governo dos Açores celebrou um acordo-base com as entidades representativas do setor social para 2023-2024, que estabelece um aumento das comparticipações financeiras às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e Misericórdias, foi anunciado esta segunda-feira.

Segundo o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM), foi publicado esta segunda-feira no Jornal Oficial da região o acordo-base para o biénio 2023-2024, que foi celebrado entre a vice-presidência do Governo e as entidades representativas do setor social: União Regional de Misericórdias dos Açores (URMA) e União Regional de Instituições Particulares de Solidariedade Social dos Açores (URIPSSA).

O acordo-base agora assinado estabelece um aumento das comparticipações financeiras às IPSS e Misericórdias, ao abrigo dos contratos de cooperação valor-cliente, na ordem dos quatro milhões de euros”, adianta um comunicado publicado no site do Governo açoriano.

O vice-presidente do Governo dos Açores, Artur Lima, citado na nota, considera que a celebração do acordo-base “reforça a parceria que o Governo tem mantido com o setor social”, o que permite “dar continuidade ao percurso de valorização das instituições sociais e de salvaguarda da sustentabilidade financeira iniciado durante esta legislatura”.

Elogiando a forma como decorreu o processo negocial com o presidente da URMA, Bento Barcelos, e com o presidente da URIPSSA, João Canedo, o governante sublinhou o “papel fulcral que as IPSS assumem junto das comunidades onde estão inseridas”.

Segundo a publicação do Governo Regional, o acordo-base, que vigora até 31 de dezembro de 2024, “estabelece um aumento do financiamento das valências sociais típicas e atípicas em 5%, com exceção da resposta de creche familiar – Ama, que conta com um reforço de 8,4%”.

“Estabelecemos um aumento de 8,4% no valor padrão da resposta de creche familiar – Ama, atendendo às melhorias que o Governo introduziu no estatuto remuneratório das amas”, afirmou Artur Lima.

O governante acrescentou que, “em 2022, o valor padrão da creche familiar era de 355,45 euros por utente” e, “considerando o aumento agora realizado, o valor padrão passa para 385,31 euros”.

O vice-presidente também destacou, uma vez mais, a evolução do valor padrão referente às estruturas residenciais para idosos (ERPI), que em 2023 e 2024 “será de 1.267,55 euros por idoso”.

“Em 2020, a verba paga por idoso era 1.001 euros. Com este Governo, aquando da assinatura do acordo-base para 2021 e 2022, passou para 1.165 euros. Em novembro de 2022, com a assinatura da adenda, houve um aumento para 1.206 euros. Agora, com este acordo, o valor por utente será de 1.267 euros”, sustentou Artur Lima.

Na opinião do vice-presidente do Governo dos Açores, “os idosos merecem cuidados diferenciados e de qualidade e as IPSS que desenvolvem resposta de lar estão, com este Governo, mais bem apetrechadas para corresponder a essas necessidades”.

No documento publicado esta segunda-feira no Jornal Oficial da região consta ainda o apoio financeiro extraordinário à aquisição de combustível, “que já foi pago às IPSS com contratos de cooperação valor-cliente cuja natureza se baseie na necessidade imperiosa de transporte de pessoas e bens, durante a semana passada”.

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