AWE procura mulheres empreendedoras. Candidaturas ao programa já abriram

Este ano, pela primeira vez, mulheres ucranianas empreendedoras a residir em Portugal podem participar no programa promovido pela Embaixada dos EUA, em parceria com a Drive Impact.

“Academy for Women Entrepreneurs” (AWE) abriu candidaturas para a terceira edição do programa, financiado pela Embaixada dos Estados Unidos em Portugal, em parceria com a Drive Impact, com vista a premiar o talento feminino em Portugal no desenvolvimento das suas ideias empreendedoras. Este ano, pela primeira vez, mulheres ucranianas empreendedoras a residir em Portugal podem participar. Candidaturas decorrem até 25 de setembro.

Nas últimas duas edições, este projeto contou com mais de 600 candidaturas, 76 projetos finalistas e 54.000 dólares atribuídos. Esta 3.ª edição coincide com a abertura do programa a cidadãs ucranianas a residir em território nacional.

“Todos nós sabemos o que o povo ucraniano tem passado. O Congresso norte-americano alocou fundos para inclusão de mulheres ucranianas nesta edição. Queremos dar o nosso apoio a estas mulheres e às suas famílias na construção de um novo negócio e de uma nova vida, integrando-as no tecido empresarial português”, refere Marie Blanchard, public affairs officer na Embaixada dos EUA, citada em comunicado.

Em dezembro 2022, Portugal já tinha concedido 32.569 proteções temporárias a cidadãs ucranianas, lembra a organização da AWE.

O que propõe o programa

Presente em mais de 100 países, a iniciativa pretende “transmitir conhecimento e ferramentas imprescindíveis no apoio à criação e crescimento de negócios, com o suporte de diversas mentoras e especialistas na área do empreendedorismo”.

Durante os quatro meses de duração do projeto, as participantes têm a oportunidade de “aperfeiçoar as suas aptidões empreendedoras, promovendo o networking e recebendo sessões de mentoria“. As participantes passam a integrar a rede global Alumni da AWE, com acesso a especialistas e empreendedoras dos EUA e de outros países.

A Drive Impact Crl e a Arizona State University’s Thunderbird School of Global Management são as responsáveis pela gestão operacional do programa, bem como pelo apoio e acompanhamento das candidatas.

“Tenho acompanhado a criação e crescimento de negócios verdadeiramente diferenciadores e com um crescimento notável em tão pouco tempo. Ainda durante os quatros meses de programa, 70% das participantes já tinham aumentado o seu volume de negócios e 80% estabeleceram novas parcerias como consequência da AWE”, afirma Catarina Miguel Martins, diretora da Drive Impact Crl, citada em comunicado.

O programa segue os objetivos de Women’s Global Development and Prosperity, enquadrado no compromisso de empoderamento económico das mulheres, e tem como ambição chegar a 50 milhões de mulheres mundialmente até 2025.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Associação Empresarial de Coimbra quer apoio da Metro Mondego a empresários

  • Lusa
  • 24 Julho 2023

"Condicionamentos ou mesmo corte de trânsito em diversas artérias, têm prejudicado lojistas e empresários, que já começaram a sentir forte quebra na faturação", alerta a associação.

A Associação Empresarial da Região de Coimbra (NERC) defendeu esta segunda-feira o apoio a comerciantes e empresários por parte da Metro Mondego, constatando o “impacto negativo” das obras do sistema de mobilidade na atividade diária daqueles.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a NERC sublinhou manifesta preocupação sobre as obras do Sistema de Mobilidade do Mondego: “Já não bastavam as consequências dos efeitos da pandemia Covid-19 e da guerra na Ucrânia, às quais se juntaram um galopante aumento de preços dos consumos intermédios, e em particular uma forte subida das taxas de juro, os comerciantes e empresários veem-se agora confrontados com fortes constrangimentos à sua atividade económica devido às obras que decorrem em vários locais da cidade de Coimbra”.

“Condicionamentos ou mesmo corte de trânsito em diversas artérias, com consequências na fluidez da circulação automóvel e pedonal, têm prejudicado sobremaneira lojistas e empresários, que já começaram a sentir forte quebra na faturação (…) com perdas de negócio da ordem dos 40% e problemas graves de viabilidade da continuidade da atividade económica”, assinalou a associação liderada pelo empresário Horácio Pina Prata.

Ainda segundo a associação empresarial, as diversas frentes de obras que estão em curso, com particular incidência na Baixa e na zona da Solum, transformaram a cidade de Coimbra num enorme estaleiro vivo, causando prejuízos diretos ao desenvolvimento do negócio de praticamente todos os comerciantes.

Deste modo, argumentou a NERC, sendo o projeto do Sistema de Mobilidade do Mondego da responsabilidade da Metro Mondego, uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, cabe ao Estado disponibilizar mecanismos de apoio às atividades económicas que estão a ser prejudicadas pela execução e mau planeamento das obras do metropolitano ligeiro de superfície.

Acrescentou, por outro lado, os maus exemplos das empreitadas a falharem constantemente os prazos e várias derrapagens nos diferentes concursos que vão trazer graves problemas a comerciantes e empresários desde a Lousã e Miranda do Corvo e com grande enfoque na zona urbana de Coimbra.

“Basta seguir o modelo de procedimento da empresa pública Metro do Porto, que, ao longo dos anos, tem vindo a indemnizar centenas de comerciantes e empresas por prejuízos na atividade económica, causados pela construção de novas linhas do metropolitano ligeiro de superfície”, comparou.

O comunicado da direção da NERC, presidida pelo antigo vice-presidente da Câmara no segundo mandato (2005-2009) do social-democrata Carlos Encarnação, defendeu, igualmente, que tanto o município de Coimbra como a comunidade intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra devem estar ao lado do tecido económico e proceder ao levantamento, tão rápido quanto possível, dos comerciantes e empresas que se encontram em situação vulnerável.

“E, bem como a Administração Central, disponibilizar canais de apoio financeiro ou espaços para a deslocalização temporária de algumas atividades económicas”, frisou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal acima da média da UE no cumprimento dos ODS, mas falta clareza quanto ao financiamento

Na maioria dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), Portugal está acima da média da UE. Mas falta incorporação nas políticas públicas e na alocação de financiamento, diz TdC.

No que toca ao cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), Portugal apresenta na maioria dos objetivos “um desempenho acima da média” da União Europeia (UE). No entanto, peca pela falta de incorporação dos ODS no desenho das políticas públicas e o necessário financiamento para as concretizar. A conclusão surge num relatório do Tribunal de Contas divulgado esta segunda-feira.

Segundo o documento emitido pela entidade, até ao final de 2022, volvido cerca de metade do horizonte temporal de implementação da Agenda 2030, “Portugal apresenta, na maioria dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), um desempenho acima da média da UE”, ainda que existam indicadores “relevantes” que sinalizam a necessidade de “ações reforçadas“. É o caso da redução das Desigualdades (ODS 10), da Erradicação da Fome (ODS 2), da Saúde de Qualidade (ODS 3), da Indústria, Inovação e Infraestruturas (ODS 9), das Cidades e Comunidades Sustentáveis (ODS 11) e da Produção e Consumo Sustentáveis (ODS 12).

Os ODS 10 e 9 foram, juntamente com a Educação de Qualidade (ODS 4), Igualdade de Género (ODS 5), Ação Climática (ODS 13) e Proteção da Vida Marinha (ODS 13) foram identificados pelo Governo como “prioritários” na sua execução, no entanto, os “progressos estão “aquém do desejado” e “reforçam a urgência nas medidas a tomar”.

Uma dessas ações prende-se com a necessidade de serem desenvolvidas políticas públicas que permitam executar os 17 ODS definidos pela Organização das Nações Unidas e com os quais Portugal se comprometeu. O Tribunal de Contas considera que o alinhamento dos documentos de planeamento com os ODS “carece de melhorias”, “especialmente ao nível da definição das estratégias setoriais, uma vez que, dos 54 documentos de planeamento analisados, apenas três se encontram estruturados com inclusão dos ODS e respetivas metas“.

Ademais, refere o relatório, “a promoção dos ODS e o envolvimento dos stakeholders baseou-se em iniciativas pontuais, sem existir um plano que garantisse a sua promoção de forma sistemática e periódica”.

No que toca ao financiamento, o TdC acrescenta que nem os Orçamentos do Estado, nem as Contas Gerais do Estado, “identificam os recursos financeiros alocados a cada um dos ODS”. “Essa quantificação restringiu-se à ajuda pública ao desenvolvimento”, conclui o TdC.

O TdC realça que “os documentos de programação orçamental publicados desde 2016 são omissos quanto aos recursos financeiros alocados à implementação dos ODS (estimados ou executados)” e acrescenta que “os relatórios que acompanham a proposta do Orçamento do Estado (2016 a 2023) e a Conta Geral do Estado (2016 a 2022) não quantificam os eventuais contributos das receitas e despesas públicas para este fim“. “Nesta medida, a ligação da vertente orçamental com a Agenda 2030 permanece por concretizar“, conclui o tribunal.

Para o TdC, existem também problemas a nível da monitorização, cuja responsabilidade “permanece limitada” aos indicadores estatísticos publicados nos relatórios anuais do Instituto Nacional de Estatística. Neste campo, a entidade refere ainda que as metas da Agenda 2030 “não foram adaptadas à realidade nacional, o que compromete uma avaliação relevante e específica para o caso português”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Filme “Barbie” supera um milhão de euros de bilheteira na estreia em Portugal

  • Lusa
  • 24 Julho 2023

O filme "Barbie" foi o mais visto em Portugal no fim de semana de estreia, com 189.709 espectadores e mais de 1,1 milhões de euros de bilheteira, revelou o Instituto do Cinema e Audiovisual.

O filme “Barbie”, de Greta Gerwig, foi o mais visto em Portugal no fim de semana de estreia, com 189.709 espectadores e mais de 1,1 milhões de euros de bilheteira, revelou o Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA).

Entre quinta-feira e domingo, o período considerado como fim de semana de estreia, a comédia de Greta Gerwig foi exibida em 177 salas e contabilizou, em média, 109 espetadores por sessão.

Em termos de receita bruta de bilheteira, o filme somou 1,1 milhões de euros, uma fasquia que este ano só tinha sido ultrapassada por “Velocidade Furiosa X”, de Louis Leterrier, com 1,3 milhões de euros e 213.501 espectadores no mesmo período de estreia.

De acordo com dados do ICA, são poucos os filmes que, nos últimos cinco anos, ultrapassaram a barreira de um milhão de euros no fim de semana de estreia comercial.

Em dezembro de 2022, aconteceu com “Avatar: O caminho da água”, de James Cameron, com 1,2 milhões de euros e 174.024 bilhetes emitidos, e no final de 2021 com “Homem-Aranha: Sem volta a casa”, de Jon Watts, com 1,2 milhões de euros e 201.360 espectadores.

As estatísticas de cinema caíram a pique em 2020 por causa da pandemia da Covid-19, que obrigou ao encerramento temporário das salas de cinema, pelo que é preciso recuar a 2019 para encontrar um fim de semana de estreia comercial com valores acima de um milhão de euros de bilheteira.

Em 2019, o valor foi atingido em abril com “Vingadores: Endgame”, de Anthony Russo e Joe Russo, com 1,5 milhões de euros e 257.079 espectadores, e em julho com a nova versão de “O Rei Leão”, de Jon Favreau, com 1,3 milhões de euros e 236.010 espectadores.

Segundo a revista Variety, “Barbie” superou a expectativas de audiência e lucro no fim de semana de estreia, somando globalmente 337 milhões de dólares, ou seja, cerca de 303 milhões de euros.

O filme de Greta Gerwig, protagonizado por Margot Robbie e Ryan Gosling, foi produzido pela Warner e pela Mattel, a empresa que comercializa a boneca Barbie, com um orçamento de 145 milhões de dólares (130 milhões de euros).

“Barbie”, que o jornal New York Times descreve como “um manifesto feminista embrulhado em papel de pastilha elástica rosa-choque”, representa também um recorde para a própria realizadora, atriz e argumentista norte-americana, autora de filmes como “Mulherzinhas” (2019) e “Lady Bird” (2017).

“Barbie” teve estreia a 20 de julho, na mesma semana em que também se estreou, globalmente, o filme “Oppenheimer”, de Christopher Nolan, radicalmente distintos entre si, mas que motivou uma campanha de ‘marketing’ de distribuição e exibição intitulada “Barbenheimer”.

Em Portugal, o filme de Christopher Nolan, que aborda a história do cientista J. Robert Oppenheimer na criação da bomba atómica, foi o segundo mais visto no fim de semana de estreia com 80.939 espetadores e cerca de 579 mil euros de receita de bilheteira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Aldeias do Xisto são o único finalista português nos Regiostars Awards 2023

As Aldeias do Xisto competem na categoria “Uma Europa Mais Próxima dos Cidadãos”. Os vencedores serão conhecidos a 16 de novembro na República Checa.

As Aldeias do Xisto estão entre os 30 finalistas da 16.ª edição do concurso Regiostars Awards, promovido pela Comissão Europeia, que distinguem projetos financiados por fundos europeus, que demonstrem excelência na sua aplicação e novas abordagens no desenvolvimento regional. É a única entidade portuguesa nomeada.

As Aldeias do Xisto competem na categoria “Uma Europa Mais Próxima dos Cidadãos”. Os vencedores serão conhecidos a 16 de novembro, numa cerimónia que decorre em Ostrava, na República Checa.

O projeto das Aldeias do Xisto, cofinanciado pelo Programa Centro 2020, implementou uma estratégia de desenvolvimento regional integrada, que impulsionou a economia local e atraiu investidores. A recuperação de 500 imóveis, a criação de 90 infraestruturas turísticas e dois mil quilómetros de percursos tornaram as Aldeias de Xisto “numa marca diferenciadora de turismo sustentável”.

Paulo Fernandes, presidente da direção da Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto (ADXTUR), atribui esta nomeação ao “trabalho desenvolvido em estreita colaboração com uma rede alargada de parceiros, públicos e privados, que continua a crescer e que, de forma assertiva e coesa, tem vindo a responder a novos desafios e necessidades, cooperando e mobilizando-se em prol da afirmação e desenvolvimento de um território e de uma ideia de futuro”.

A utilização de fundos europeus, aliada ao investimento privado mobilizado, tem impulsionado a economia local das Aldeias do Xisto, contribuindo para a coesão territorial na região.

Isabel Damasceno

Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR Centro)

Para Isabel Damasceno, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional da região Centro (CCDR Centro), “este prémio é o corolário de uma aposta efetuada, ao longo de duas décadas, num território marcado pelo despovoamento do mundo rural”.

“A utilização de fundos europeus, aliada ao investimento privado mobilizado, tem impulsionado a economia local das Aldeias do Xisto, contribuindo para a coesão territorial na região. É um orgulho perceber que, pelo oitavo ano consecutivo, a Região Centro consegue mostrar à Europa a qualidade e inovação dos projetos aprovados pelo Programa Regional do Centro”, destaca a responsável, citada em comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Politécnico de Castelo Branco fecha acordos com Argélia para projetos de tecnologia aplicada

IPCB e a National Polytechnic School of Oran vão avançar com uma candidatura ao Horizon Europe, para desenvolver um projeto de investigação na área da aplicação de tecnologias digitais na agricultura.

O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) anunciou a assinatura de acordos de cooperação com duas instituições de ensino da Argélia para desenvolver projetos conjuntos de tecnologia aplicada nas áreas da agricultura, eficiência energética, saúde, indústria e desenvolvimento sustentável.

“O IPCB continua a aumentar a sua rede de parcerias internacionais, tendo recentemente assinado acordos de cooperação para o desenvolvimento de projetos conjuntos com duas instituições de ensino superior da Argélia“, lê-se na publicação feita no site do Politécnico.

A instituição de ensino superior portuguesa realça que, no âmbito desta colaboração, recebeu a visita do vice-presidente para a Internacionalização da National Polytechnic School of Oran e do diretor da Faculdade de Ciências da University of Batna 2, instituições de ensino superior argelinas.

Os representantes das instituições da Argélia reuniram com dirigentes e investigadores do politécnico albicastrense e visitaram as instalações das escolas e Unidades de Investigação e Desenvolvimento do IPCB, onde contactaram diretamente com diversos projetos atualmente em desenvolvimento na instituição.

De acordo com o politécnico, durante a visita “foram assinados acordos de cooperação para o desenvolvimento de projetos conjuntos de tecnologia aplicada, nas áreas da agricultura, eficiência energética, saúde, indústria e desenvolvimento sustentável”.

“O IPCB e a National Polytechnic School of Oran vão avançar com uma candidatura ao Horizon Europe, o principal programa de financiamento da União Europeia para a investigação e a inovação, para o desenvolvimento de um projeto de investigação aplicada na área da aplicação de tecnologias digitais na agricultura, iniciativa que conta com apoio governamental, uma vez que está alinhada com os objetivos estratégicos de desenvolvimento da Argélia”, avança o politécnico albicastrense.

Numa outra vertente, será elaborada uma candidatura no âmbito dos projetos “Capacity Building” do programa Erasmus, que pretende incorporar os 17 objetivos do desenvolvimento sustentável das Nações Unidas nos conteúdos dos cursos “1275”, formações destinadas aos jovens que pretendam criar as suas empresas, contando com benefícios fiscais e apoios específicos para a sua consolidação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lusocargo reforça ligação rodoviária a Paris com “expresso” semanal

A Lusocargo, que integra desde 2021 o grupo francês BBL, emprega 300 pessoas e assume-se como um dos maiores transitários a operar em Portugal, com espaços físicos no Porto, Mealhada, Lisboa e Pombal.

A Lusocargo, que foi comprada em 2021 pelo grupo francês BBL, anunciou que vai reforçar a ligação semanal entre Portugal e Paris através de um novo serviço expresso de grupagem para transporte rodoviário de mercadorias. Além de França, o serviço de transporte rodoviário da empresa portuguesa alcança mais de 20 geografias e inclui partidas diárias para mercados como Espanha, Alemanha e Polónia.

Cada camião parte de Portugal à sexta-feira e chega a Paris na segunda-feira, aos serviços da BBL Transport, que é a primeira empresa do grupo francês BBL ao somar 12 sucursais em França. Na perspetiva de Ricardo Arroyo, diretor de transporte rodoviário do Grupo BBL, “esta nova ligação a Paris será um importante reforço das ligações comerciais entre os mercados português e francês, demonstrando a força do Grupo BBL no panorama europeu, cujas equipas especializadas de mais de 2.000 colaboradores se empenham diariamente em servir toda a cadeia logística dos seus clientes”.

Com mais de 30 anos de atividade, a Lusocargo emprega 300 pessoas e assume-se como um dos três maiores transitários a operar em Portugal. Fundada em 1984, a empresa dispõe de espaços físicos no Porto, Mealhada, Lisboa e Pombal, em áreas totais de 20 mil metros quadrados de armazéns e 5.000 metros quadrados de escritórios.

A BBL Transport dedica-se ao transporte rodoviário internacional de mercadorias, emprega 220 pessoas e conta com 12 sucursais em França. A BBL Transport é a primeira empresa do grupo BBL, criada em 1997. Entre 2017 e 2022, o Grupo BBL cresceu de 440 para 2.000 colaboradores e o seu volume de negócios anual aumentou de 121 milhões de euros para cerca de 605 milhões de euros em 2022.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Barómetro CIP / ISEG estima crescimento da economia de 2,6% no segundo trimestre

  • Lusa
  • 24 Julho 2023

No barómetro mensal, a CIP e o ISEG preveem que a economia portuguesa tenha crescido 2,6% entre abril e junho. A justificar esta evolução está o crescimento em cadeia da procura interna.

O barómetro mensal sobre conjuntura económica realizado pela CIP e pelo ISEG prevê que a economia portuguesa tenha crescido 2,6% em termos homólogos e 0,3% em cadeia no segundo trimestre.

A anáise da conjuntura económica CIP – Confederação Empresarial de Portugal / ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, divulgado esta segunda feira, admite “como mais provável que, no segundo trimestre, se tenha registado um crescimento em cadeia entre 0,1% e 0,5% (centrado em 0,3%) a que corresponde um crescimento homólogo entre 2,4% e 2,8% (centrado em 2,6%)”.

A justificar esta evolução está, aponta, o crescimento da procura interna em cadeia, tanto no que respeita ao consumo privado quanto ao investimento, enquanto o contributo da procura externa líquida mostra-se “mais incerto”.

Indicador Coincidente (IZ) e Variações homólogas do PIB (vhPIB)Barómetro CIP/ISEG

A previsão do barómetro para o crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 mantém-se num intervalo de 2,1% a 2,9%, centrado em 2,5%.

O maior risco, segundo barómetro, reside na “possibilidade de uma recessão mais profunda e prolongada na Alemanha, eventualmente com impactos negativos em Portugal no último terço de 2023″.

No barómetro mensal, a CIP e o ISEG destacam que “apesar do aumento verificado no volume de negócios do comércio a retalho ao longo dos cinco primeiros meses do ano e da subida expressiva do indicador de confiança dos consumidores em junho, registou-se, neste mês, uma descida expressiva do indicador de confiança deste setor”.

Já na indústria transformadora, “a confiança decresceu de forma relativamente ligeira” e nos setores dos serviços e da construção “o nível de confiança subiu de forma moderada”.

Em comunicado, o presidente da CIP, Armindo Monteiro, realça que “o esforço das empresas e dos trabalhadores ao longo do primeiro semestre do ano tem permitido ao país resistir aos ventos adversos que pressionam a atividade económica”.

“No entanto, o ritmo de crescimento registado no arranque do ano já ficou pelo caminho, consequência dos diversos obstáculos internos que ainda subsistem — sendo a fiscalidade um deles”, acrescenta.

Segundo o responsável da CIP, o arrefecimento da Alemanha deve preocupar, já que “sinaliza um contexto mais difícil no segundo semestre, podendo contaminar 2024”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo “em contacto” com 19 portugueses devido aos incêndios na Grécia

Embaixada portuguesa em Atenas está em contacto com 19 portugueses que se encontram na Grécia, sendo três deles residentes no território. Garante estar a acompanhar incêndios e a prestar apoio.

A Embaixada de Portugal em Atenas está “em contacto com 19 portugueses que se encontram na Grécia, sendo três residentes no território”, refere esta segunda-feira o Ministério dos Negócios Estrangeiros, em nota enviada às redações.

Segundo o comunicado, a embaixada portuguesa está acompanhar a situação dos incêndios florestais que se vive na Grécia e está a “prestar todo o apoio necessário aos portugueses, que se encontrem no país e em particular na ilha de Rodes, sejam os que entraram em contacto com a embaixada, como contactando os residentes ou que estão registados naquela secção consular”.

Esta manhã perto de 2.500 pessoas foram retiradas preventivamente de Corfu, na Grécia, onde um incêndio lavra no norte daquela ilha, confirmou um porta-voz dos bombeiros. No domingo as autoridades já tinham ordenado a evacuação de várias localidades da ilha de Rodes.

Um porta-voz do MNE do Reino Unido também confirmou que uma equipa especial já chegou a Rodes para apoiar companhias aéreas no retorno de cidadãos britânicos retidos na Grécia, como avança a Euronews. É esperado que a transportadora aérea de baixo custo EasyJet opere dois voos de resgate a partir de Rodes, esta segunda-feira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

IAPMEI já tem vice-presidente. Sara Carrasqueiro é o nome escolhido pelo Governo

Falhada a passagem de Marco Neves do Banco de Fomento para o IAPMEI, Costa Silva aponta Sara Carrasqueiro para o cargo criado para dar resposta aos programas de fundos europeus.

Mais de um ano depois de ter sido criado, em maio do ano passado, para “reforçar a capacidade do IAPMEI na implementação do PRR”, o cargo de vice-presidente do instituto público vai ser finalmente preenchido. Sara Carrasqueiro, assessora do conselho de administração da Serviços Partilhado do Ministério da Saúde (SPMS), é o nome escolhido pelo Ministério da Economia.

A designação, em regime de substituição, foi finalmente publicada em Diário da República esta segunda-feira, com o despacho assinado pelo ministro da Economia, António Costa Silva, a salientar a “competência técnica, aptidão, experiência profissional e formação adequadas” ao exercício desta função.

Licenciada em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pelo Instituto Superior Técnico e com mestrado em Engenharia da Saúde feito na Universidade Católica, a até agora assessora da SPMS ocupou antes o cargo de vogal do conselho diretivo da AMA – Agência para a Modernização Administrativa (entre março de 2018 a setembro de 2022).

A nova vice-presidente do IAPMEI, que começou a carreira como responsável técnica de uma unidade laboratorial no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge – INSA, é professora auxiliar convidada do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP), ficando autorizada a “exercer a atividade de docência em estabelecimentos de ensino superior público ou de interesse público”.

Como o ECO noticiou em primeira mão, Marco Neves, ex-administrador executivo do Banco Português de Fomento e atual presidente da Lisgarante, tinha sido o nome escolhido pelo Governo para ser o braço-direito de Luís Guerreiro – até à reorganização interna do instituto, que perdeu a lógica regional, o conselho diretivo tinha apenas três membros, presidente e dois vogais –, mas acabou por não haver “acordo sobre as condições de contratação”.

Os membros do conselho diretivo do IAPMEI são equiparados, para efeitos remuneratórios, a gestores públicos e “podem exercer, por inerência, sem lugar a qualquer acréscimo remuneratório, funções não executivas de administração nas sociedades participadas pelo IAPMEI, nos termos da lei”, lê-se no decreto-lei que aprovou a orgânica do IAPMEI. De acordo com o relatório e contas mais recente (de 2021), o salário mais elevado pago na agência, é de 6.488,97 euros mensais brutos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Investidores respondem a indecisão eleitoral com maré vermelha em Madrid

  • ECO
  • 24 Julho 2023

O IBEX 35 é o índice acionista que mais cai na Europa, como resposta à indefinição dos resultados eleições legislativas. Mas a onda vermelha que assola Madrid vai para lá de Espanha.

Os investidores não receberam com agrado os resultados das eleições legislativas espanholas que, pelo menos para já, foram incapazes de apontar uma clara definição sobre que partido será capaz de formar governo.

O preço da incerteza é dado com uma queda de 0,7% do IBEX 35 para os 9.505 pontos (depois de já ter estado a negociar com uma perda de 1,71%), que tornam o índice acionista da bolsa espanhola na lanterna vermelha entre os principais índices da Zona Euro — nos últimos três meses, apenas por duas ocasiões o principal índice acionista da bolsa espanhola encerrou uma sessão a perder mais de 1,3%.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

“As próximas semanas serão marcadas pela enorme especulação sobre a formação de um novo bloco de esquerda ou a repetição das eleições”, refere a XTB numa nota enviada aos seus clientes, notando que “a maior preocupação dos investidores é que seja garantida a formação de um governo sólido que possa garantir um quadro jurídico e fiscal estável durante a próxima legislatura.

Das 35 empresas que compõem o principal índice da bolsa de Madrid, apenas 12 estão atualmente negociar em terreno positivo. As mais penalizadas são a Endesa e a Indra, que negoceiam atualmente a perder 3,19% e 3,11%; e ainda os bancos Sabadell, Bankinter e Unicaja Banco, que estão a perder 2,67%, 2,02 e 2,08%, respetivamente.

“O índice IBEX 35 de Madrid traz, sem surpresas, o pior desempenho da Zona do Euro, pressionado por ações cíclicas de consumo e ações financeiras. Ao mesmo tempo, uma forte recuperação das ações de tecnologia e imóveis impediu que o mercado caísse muito mais baixo até agora“, refere Pierre Veyret, analista técnico da ActivTrades.

No entanto, a onda vermelha que está a assolar o IBEX 35 não é exclusiva da bolsa espanhola. Praticamente toda a Europa essa a negociar com perdas após ter sido tornado público os dados do falsh PMI da Zona Euro, que mostram uma forte contração da economia e do mercado de emprego.

No mercado de dívida, a pressão dos investidores a pressão é menos sentida, com a yield da generalidade das obrigações a mostrar uma correção em toda a curva de rendimentos e o spread dos títulos a 10 anos face às obrigações alemãs semelhantes a manter-se acima dos 100 pontos base.

Atualmente, as obrigações soberanas a 10 anos estão a negociar com uma yield de 3,43% e os títulos a 2 anos anos transacionam no mercado secundário com uma taxa de rendibilidade média de 3,39%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Euribor mantém-se a seis meses e desce a três e a 12 meses

  • Lusa
  • 24 Julho 2023

As taxas Euribor mantiveram-se hoje a seis meses e desceram a três e a 12 meses, respetivamente, face a sexta-feira.

As taxas Euribor mantiveram-se esta segunda-feira a seis meses e desceram a três e a 12 meses, respetivamente, face a sexta-feira.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, caiu esta segunda-feira para 4,158%, menos 0,004 pontos, depois de ter subido até 4,193% em 7 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados referentes a maio de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 40,3% do ‘stock’ de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 34,4% e 22,8%, respetivamente. A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,862% em maio para 4,007% em junho, mais 0,145 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 7 de julho de 2022, manteve-se esta segunda-feira nos 3,972%, face a sexta-feira. Em 21 de julho deste ano (sexta-feira), a taxa Euribor a seis meses voltou a atingir um máximo desde novembro de 2008. A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, mais 0,143 pontos.
  • Já a Euribor a três meses desceu esta segunda-feira para 3,716%, menos 0,005 pontos, em relação a sexta-feira, depois de no dia anterior ter atingido um máximo desde novembro de 2008 (3,721%). A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, ou seja, um acréscimo de 0,164 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir os juros, pela oitava reunião consecutiva, em 25 pontos base – tal como em 4 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 27 de julho.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.