São João da Madeira vai dar benefícios fiscais a startups sediadas no concelho

Acordo fechado com a Startup Portugal poderá servir de "piloto para a implementação de protocolos semelhantes com outros municípios em todo o país”. Conheça as medidas previstas para as empresas.

A Câmara Municipal de São João da Madeira (CMSJM) e Startup Portugal assinaram um memorando que visa oferecer benefícios fiscais às startups com morada fiscal no concelho, como a isenção do pagamento o imposto de derrama. O acordo poderá servir de “piloto para a implementação de protocolos semelhantes com outros municípios em todo o país”.

“Este protocolo representa um compromisso firme com o empreendedorismo e a inovação, reforçando o posicionamento de S. João da Madeira como um município atrativo para startups”, destaca Jorge Vultos Madeira, presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, citado em comunicado.

“A isenção do imposto de derrama irá impulsionar a atividade empresarial e promover o desenvolvimento económico da região, criando um ambiente favorável para o surgimento e crescimento de novos negócios”, acrescenta o autarca.

A isenção do imposto de derrama para as startups com morada fiscal em São João da Madeira vai ser apresentada para aprovação final na Assembleia Municipal, pretendendo-se que comece a ser aplicada em novembro, data de entrada em vigor da nova Lei das Startups.

“O memorando de entendimento celebrado entre ambas as partes prevê ainda a avaliação e/ou criação de benefícios fiscais, como por exemplo um regime especial de IRS municipal, isenção o redução de taxas para startups e scaleups e respetivos trabalhadores com sede/morada fiscal em São João da Madeira“, informa nota de imprensa.

O acordo prevê ainda que as partes “estudem a aplicação de outros benefícios que se revelem possíveis de aplicação municipal”. “Esta parceria pioneira entre a Startup Portugal e a CMSJM servirá como um piloto para a implementação de protocolos semelhantes com outros municípios em todo o país”, diz António Dias Martins, citado em comunicado.

“É uma clara evidência da dinâmica empreendedora que se verifica no interior de Portugal, onde municípios como São João da Madeira apresentam argumentos sólidos para atrair empreendedores e impulsionar o crescimento económico”, considera o diretor executivo da Startup Portugal.

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Incubadora tecnológica do Porto criou 1.600 empregos durante a pandemia

Estudo mostra que contributo das empresas incubadas no UPTEC para a economia portuguesa aumentou mais de 10% entre 2019 e 2021, para 324 milhões de euros, com salários a dispararem 32% neste período.

A principal incubadora tecnológica da cidade do Porto criou quase 1.600 empregos durante a pandemia. As empresas incubadas no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto contribuíram com 324 milhões de euros para a economia nacional. As conclusões constam de um estudo realizado por dois professores da Faculdade da Economia da Universidade do Porto (FEP), divulgado esta terça-feira.

No final de 2021, as empresas do UPTEC contavam com 8.600 trabalhadores, mais 1.596 do que no final de 2019, traduzindo um aumento de 22,8%. Mais expressiva foi a subida dos salários no mesmo período: de 166 para 219 milhões de euros, mais 31,9%. O forte crescimento dos ordenados aumentou o pagamento de impostos ao Estado de 35,2 milhões para 48,4 milhões de euros (37,5%).

No período em análise, o UPTEC contava com um total de 182 empresas com escritório físico. O investimento acumulado foi de 37 milhões de euros e foram gerados mais de 161 milhões de euros em exportações. As empresas estavam divididas entre três localizações: o polo universitário da Asprela, a Baixa da cidade e ainda o UPTEC Mar, instalado no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões. A incubadora contava também com 66 empresas graduadas, isto é, sem escritório físico.

No total, as empresas do UPTEC geraram mais de 187 milhões de euros em vendas e serviços, dos quais 57% correspondem a exportações. Graças a este balanço, a incubadora tecnológica do Porto diz ter reforçado o contributo para a economia portuguesa em 10,13% entre o final de 2019 e o final de 2021. Neste período, o produto interno bruto nacional teve uma taxa de crescimento médio anual de -1,64%.

O UPTEC assinala que o impacto direto das empresas “é medido pelo conjunto de atividades integrantes das entidades e empresas”; os efeitos indiretos “respeitam à atividade económica incrementalmente gerada pelo consumo de bens e serviços intermédios; e os efeitos induzidos correspondem à “atividade económica incrementalmente gerada como consequência das despesas de consumo dos trabalhadores diretamente envolvidos nessas atividades, bem como dos trabalhadores das entidades fornecedoras de bens e serviços (atividade económica gerada quer por efeito direto quer por efeito indireto)”.

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Cimeira para Novo Pacto Financeiro vai juntar 40 a 50 chefes de Estado em Paris

  • Lusa
  • 20 Junho 2023

Encontro de quinta e sexta-feira contará com a participação de cerca de uma centena de delegações de diferentes países, dezenas de chefes de Estado e de Governo, e ainda de empresas multinacionais.

A Cimeira para o Novo Pacto Financeiro, onde o Presidente francês, Emmanuel Macron, espera chegar a acordo para um novo estímulo financeiro mundial, deverá juntar entre 40 e 50 chefes de Estado esta semana em Paris.

Fonte do Eliseu disse num briefing com jornalistas, em que a Lusa participou, que “a ideia [da Cimeira] é perceber como cooperar em conjunto para dar um estímulo financeiro à economia mundial”. “Ninguém deve ter de escolher entre lutar contra a pobreza e lutar contra o aquecimento global”, adiantou a mesma fonte.

De forma a facilitar este processo, a França quer promover uma reforma dos bancos de desenvolvimento multilaterais, assim como criar uma rede de estruturas regionais e nacionais para apoiar o desenvolvimento sustentável.

O encontro internacional decorre entre quinta e sexta-feira, e contará com a participação de cerca de 100 delegações de diferentes países, dezenas de chefes de Estado e de Governo, e ainda de empresas multinacionais.

O tema do financiamento ao desenvolvimento interessa particularmente a África, com esta cimeira a contar com a presença de cerca de 20 chefes de Estado do continente, incluindo o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, mas também o Presidente do Senegal, Macky Sall e o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

Por muitos países estarem impedidos de se financiar devido à dívida externa acumulada, o Eliseu quer também reformar os instrumentos de financiamento, de forma a permitir aos Estados a possibilidade de investimento caso isso tenha um impacto importante na luta global contra o aquecimento global ou em resposta a fenómenos extremos, como os desastres naturais.

Para o Presidente francês, as dificuldades dos últimos anos na cooperação internacional, causadas pela Covid-19 ou conflitos como a invasão da Ucrânia pela Rússia, levaram à “fragmentação da conversa” entre os diferentes atores políticos e devem agora ser ultrapassadas já que há objetivos comuns, especialmente ligados ao combate contra o aquecimento global.

As delegações devem sair de Paris na sexta-feira, com um roteiro que vai continuar a ser aprimorado nas próximas reuniões do G20, mas também da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas ou COP 28, que vai decorrer em dezembro no Dubai. Os encontros terão lugar no Palácio Brongniart, no Palácio do Eliseu e nas sedes da UNESCO e da OCDE, que se situam na capital francesa.

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Administração de condomínios gerou faturação de 750 milhões em 2022

  • Lusa
  • 20 Junho 2023

O setor da administração de condomínios englobava 3.347 empresas em Portugal continental em 2022, 44,3% das quais localizadas na região de Lisboa, segundo estudo encomendado pela APEGAC.

O setor da administração de condomínios englobava 3.347 empresas em Portugal continental em 2022, 44,3% das quais localizadas na região de Lisboa, tendo a respetiva faturação rondado os 750 milhões de euros, segundo um estudo divulgado esta terça-feira.

Elaborado pela Associação das Empresas de Gestão e Administração de Condomínios (APEGAC) com a empresa de business consulting e gestão empresarial DATA E, o estudo aponta que, segundo a base de dados da Informa D&B, das 3.347 empresas ativas no setor, cerca de 35% têm como principal atividade a administração de condomínios, estando 44,3% localizadas na região de Lisboa, 17,4% no Porto, 14,4% no Centro, 10,4% no Norte 10,2% no Algarve e apenas 3,3% no Alentejo.

O trabalho aponta ainda que mais de 40% das empresas que atuam neste setor são adultas, com seis a 19 anos de atividade, sendo a idade média de aproximadamente 12 anos.

Das 3.347 empresas que atuam neste setor, 2.727 (86,2% do universo) possuem informação sobre volume de negócios, que em 2022 ascendeu a cerca de 750 milhões de euros, com uma faturação média de 275 mil euros por empresa, sendo que mais de metade das empresas faturam menos de 65 mil euros.

No que se refere ao emprego, das 3.347 empresas que atuam neste setor, 2.364 (70,6% do universo) possuem informação sobre o número de funcionários, reportando um total de 10.014 trabalhadores, com uma média de 4,2 funcionários por empresa.

Do total de empresas ativas, a APEGAC refere que apenas 1.971 (58,9%) possuem contactos válidos, tendo sido possível contactar no âmbito do estudo 1.662 empresas (84,3%), de onde resultaram 326 entrevistas concluídas.

Das empresas inquiridas, 47,2% referiram que a sua única atividade é administração de condomínios, sendo a “limpeza geral e manutenção dos edifícios” e a “mediação imobiliária” (com 27,3% e 26,7%, respetivamente) os setores de atividade mais referidos pelas empresas que possuem mais do que um setor de atividade.

Entre as 326 empresas inquiridas, 62,6% referiram que o respetivo volume de negócios se situou abaixo dos 100 mil euros em 2022. Do trabalho resulta também que as empresas de administração de condomínios gerem, em média, 71 condomínios e 1.200 frações.

Vítor Amaral, presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Gestão e Administração de Condomínios (APEGAC)D.R.

Citado num comunicado, o presidente da APEGAC nota que “este é um setor de atividade que, apesar de constituído maioritariamente por microempresas, gera muito emprego, além de contribuir para a empregabilidade de outros setores ligados aos condomínios, como é o caso das empresas de limpeza, jardinagem, manutenção de ascensores, entre outros, proporcionando um volume de negócio assinalável”.

“Não se pode deixar de assinalar, com este estudo, o facto da maioria das empresas com o registo desta atividade no Serviço de Finanças não a exercer, o que revela as dificuldades que este setor de atividade atravessa, em consequência da sua falta de regulação, que leva a práticas que a descredibiliza e à insegurança dos consumidores (condóminos)”, sublinha ainda Vítor Amaral.

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Fernando Pinto recebeu 1,6 milhões da TAP para assegurar transição “sem disrupções” e “exclusividade”

Fernando Pinto respondeu à comissão parlamentar da TAP que o contrato de consultoria visou também garantir que "não ia prestar serviços para empresas concorrentes".

Depois de terminar 18 anos como CEO da TAP, em 2018, Fernando Pinto ficou a prestar serviços de assessoria à TAP durante dois anos, recebendo quase o mesmo que quando liderava a companhia. O gestor justifica o contrato com a necessidade de assegurar uma transição “sem disrupções” na empresa e que não ia trabalhar para concorrentes. Nunca lhe foram pedidos trabalhos por escrito.

O contrato de 1,6 milhões celebrado pela TAP com Fernando Pinto foi um dos temas que marcou as audições presenciais na comissão parlamentar de inquérito à TAP e ocupa uma parte do longo questionário, composto por mais de uma centena de perguntas, enviado ao antigo gestor em dois ofícios: o primeiro datado de 30 de maio e o segundo de 7 de junho de 2023.

O antigo CEO, que foi substituído por Antonoaldo Neves, justifica o contrato de consultoria com a necessidade de “assegurar que a transição da gestão se faz de uma forma estruturada e sem disrupções”, atendendo aos seus “quase 20 anos de experiência na liderança da comissão executiva da TAP e de 50 anos no setor da aviação”. O acordo visava ainda garantir que “o gestor não ia prestar serviços para empresas concorrentes”.

Ao longo da duração desse contrato foi, por diversas vezes, solicitado o meu apoio e conselhos por parte do Sr. Eng. Antonoaldo Neves em questões estratégicas e cruciais da empresa, como, por exempło, no âmbito da relação com os poderosos sindicatos da empresa e do setor, bem como nas relações com o Governo e outras empresas e associações do setor da aviação”, descreve.

“Foram-me também solicitados conselhos por parte dos representantes dos diferentes acionistas. Dei também suporte ao Comité de Estratégia. No âmbito dos meus serviços, fui por diversas vezes contactado por responsáveis da empresa e participei em reuniões, sempre que solicitado para tal”, continua.

Diogo Lacerda Machado, antigo administrador não executivo nomeado pelo Estado, foi dos que mais recorreu aos serviços de Fernando Pinto, conforme confirmou na sua audição. Disse também que a comunicação era oral. O que é confirmado pelo ex-CEO. “Nunca me foram pedidos trabalhos por escrito. Tudo o que me foi solicitado pela TAP e seus representantes, foi por mim correspondido”, responde.

“Em alternativa a um cargo de administração (para o qual eu não estava disponível), a empresa propôs-me um contrato de prestação de serviços de 24 meses, com remuneração igual à que eu recebia (mas paga em 12 meses e não em 14, como acontecia anteriormente)”, explica.

O contrato contemplava “duas componentes fulcrais para a TAP: a minha prestação de serviços em exclusividade para a empresa e a minha obrigação de não concorrência. Estes fatores eram especialmente relevantes para a TAP, pois sabiam que eu tinha empresas concorrentes interessadas em contar com os meus serviços”.

A iniciativa partiu da comissão executiva, onde na altura só tinham assento os gestores nomeados pelo acionista privado, a Atlantic Gateway.

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Presidente senegalês convida empresas portuguesas e promete travar desestabilização

  • Lusa
  • 20 Junho 2023

Setores como as infraestruturas, a saúde, o imobiliário, a energia e a educação são apontados com as principais apostas de investimento estrangeiro no Senegal.

O Presidente senegalês, Macky Sall, convidou nesta terça-feira as empresas portuguesas a trabalharem mais com o Senegal que, assegurou, não se deixará desestabilizar por ameaças à democracia e às instituições democráticas.

O percurso do Senegal desde a independência tem sido de “consolidação da democracia”, que não será “desestabilizado seja qual for a origem dessas possíveis ameaças” à democracia e às instituições democráticas, disse Macky Sall, numa declaração, sem direito a perguntas, após uma audiência no Palácio de Belém com o seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado do Senegal, que iniciou hoje uma visita de dois dias a Portugal, afirmou mais do que uma vez o seu “comprometimento com a paz no mundo, os direitos humanos e a democracia”, tema em que Marcelo Rebelo de Sousa também centrou a sua declaração.

Sobre a cooperação bilateral, tem sido “dinâmica” e os dois países estão ligados pela história mas também “pela defesa dos valores” por ambos apontados, disse o Presidente senegalês.

Macky adiantou que o Senegal vai a partir deste ano explorar gás e petróleo e elogiou o desempenho económico do país, tendo neste contexto garantido que “as empresas portuguesas são muito bem-vindas ao Senegal”.

Este tema será mais detalhado na reunião com o primeiro-ministro, António Costa, referiu o líder senegalês, que mencionou como oportunidades setores como as infraestruturas, a saúde, o imobiliário, a energia e a educação.

O papel do Senegal como observador da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi destacado pelos dois chefes de Estado nas declarações que fizeram, com Sall a destacar a importância das relações com a vizinha Guiné-Bissau e com Cabo Verde.

O chefe de Estado senegalês, que realiza a visita de Estado a convite do Presidente português, foi recebido por António Costa, no Palácio de São Bento, residência oficial do primeiro-ministro, incluindo a assinatura de instrumentos jurídicos antes de um almoço oferecido pelo chefe do executivo.

À noite, Marcelo Rebelo de Sousa oferece um jantar oficial a Macky Sall, no Palácio Nacional da Ajuda.

Na quarta-feira, a agenda do chefe de Estado senegalês inclui uma deslocação aos Paços do Concelho, onde receberá as chaves da cidade das mãos do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.

Macky Sall segue depois para a Assembleia da República, onde terá um encontro com o presidente do parlamento, Augusto Santos Silva, antes de se realizar uma sessão solene em sua honra.

O Senegal tem registado uma forte agitação social, com manifestações após a condenação a dois anos de prisão do opositor e candidato declarado às presidenciais do próximo ano Ousmane Sonko, reprimidas pela polícia. Segundo as autoridades, 16 pessoas morreram nos protestos, no início do mês, mas a organização Amnistia Internacional aponta para 23 vítimas mortais.

O Presidente Sall, eleito em 2012 e reeleito em 2019, mantém o silêncio sobre as suas intenções relativamente à eleição presidencial agendada para fevereiro de 2024, para a qual já se declararam cerca de 20 candidatos.

Os opositores consideram que Sall está impedido constitucionalmente de concorrer a um terceiro mandato.

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Chanceler alemão defende parcerias equilibradas na Ásia, após receber primeiro-ministro chinês

  • Lusa
  • 20 Junho 2023

"A Alemanha aposta no alargamento das relações económicas na Ásia. Não queremos fechar-nos a um único parceiro, queremos parcerias equilibradas", afirmou Scholz.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu esta terça-feira que a Alemanha deve estabelecer parcerias económicas equilibradas na Ásia, no final de uma reunião com o primeiro-ministro, chinês, Li Qiang, em Berlim.

“A Alemanha aposta no alargamento das relações económicas na Ásia. Não queremos fechar-nos a um único parceiro, queremos parcerias equilibradas”, afirmou Scholz, citado pela agência francesa AFP.

Scholz disse que a Alemanha “não tem interesse” em isolar-se economicamente da China, o principal parceiro comercial de Berlim. A Alemanha tem mostrado interesse em manter boas relações com a China, apesar da cautela em relação à crescente assertividade de Pequim e à recusa em criticar a invasão russa da Ucrânia.

A estratégia de segurança nacional da Alemanha, recentemente publicada, descreve a China como “um parceiro, concorrente e rival sistémico”, segundo a agência norte-americana AP.

Durante a reunião, Scholz apelou a Li para a China fazer mais para persuadir a Rússia a pôr termo à guerra na Ucrânia. “Apelei novamente ao Governo chinês para que exerça a sua influência de forma ainda mais forte sobre a Rússia nesta guerra“, disse, ao lado de Li.

“Como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, a China tem um dever muito especial nesta matéria”, afirmou. Scholz considerou ainda ser “importante que a China continue a não fornecer armas ao agressor, a Rússia”, e congratulou-se com a posição chinesa de que não deve haver qualquer ameaça de utilização de armas nucleares.

Li não respondeu diretamente nem mencionou a Ucrânia na declaração aos jornalistas, mas apelou a uma maior cooperação com a Alemanha para ultrapassar as dificuldades económicas. “A recuperação económica mundial carece de uma dinâmica de crescimento. A China e a Alemanha, como nações grandes e influentes, devem trabalhar ainda mais estreitamente em conjunto para a paz e o desenvolvimento do mundo”, afirmou.

Li assegurou ainda que Pequim atribui “grande importância aos laços entre a UE e a China e gostaria de trabalhar com a Alemanha para promover esses laços”.

Ambos os líderes sublinharam a necessidade de cooperar face aos grandes desafios globais, incluindo a luta contra as alterações climáticas, acrescentou a agência espanhola EFE. Scholz e Li não responderam a perguntas dos jornalistas. A visita de Li Qiang à Alemanha é a primeira ao estrangeiro desde que assumiu funções, em março.

Bruxelas quer melhorar segurança económica da UE face a países como China e Rússia

A estratégia para a segurança económica da União Europeia esta terça-feira proposta pela Comissão Europeia tem como foco a identificação dos riscos mais sérios nas relações comerciais com países como a Rússia e a China.

“Os candidatos óbvios para este filtro geopolítico são a China e a Rússia”, disse, em conferência de imprensa, a vice-presidente da Comissão Europeia Margrethe Vestager, que tem a pasta da Concorrência.

O executivo comunitário quer que a UE adote medidas que evitem que países terceiros possam pôr em risco a segurança económica europeia, propondo que seja controlado o acesso a tecnologia de ponta desenvolvida na UE ou a infraestruturas chave através de relações comerciais ou de investimento.

Bruxelas quer ainda que a UE estabeleça parcerias com o maior leque possível de países terceiros para dar resposta a preocupações e interesses comuns, apelando à colaboração dos Estados-membros e do setor privado.

O vice-presidente da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis referiu que, se por um lado, uma das valias da UE é ter uma economia aberta e um “superpoder comercial”, por outro lado, é preciso “lidar com alguns riscos económicos”.

“Tendo em vista as ameaças emergentes, alguns Estados-membros e países terceiros já melhoraram os controlos nacionais com vista a limitar as exportações de tecnologias críticas”, referiu ainda.

Bruxelas quer incluir os microchips, a inteligência artificial e os supercomputadores na lista dos setores chave e apela ainda para serem examinados os riscos em quatro áreas distintas: as cadeias de abastecimento – incluindo a segurança energética – as infraestruturas críticas, a segurança tecnológica e a fuga de tecnologia.

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Grupo Arrow compra dona dos hotéis Hilton no Algarve

  • Ana Petronilho
  • 20 Junho 2023

Grupo britânico Arrow, através da empresa Capital Elements, comprou empresa que tem dois hotéis no Algarve: o Hilton Vilamoura - Cascatas Golf Resort & SPA e o Vilamoura Garden.

O grupo britânico Arrow, através da empresa Capital Elements, comprou a empresa que tem dois hotéis no Algarve, o Hilton Vilamoura – Cascatas Golf Resort & SPA e o Vilamoura Garden.

De acordo com a notificação feita à Autoridade da Concorrência, a Capital Elements comprou a totalidade da Grande Buganvília – Projectos e Actividades Hoteleiras e Imobiliárias Turísticas, S.A., que é atualmente detida pela Flitptrel Portugal, S.A. e que faz parte das atividades dos americanos da Davidson Kempner, em Portugal.

No mesmo aviso, publicado esta terça-feira, lê-se que a Autoridade da Concorrência “recebeu, em 14 de junho de 2023, a notificação prévia de uma operação de concentração de empresas”. A Capital Elements faz parte do grupo Arrow e indiretamente, do grupo TDR.

O Arrow tem atividades em Portugal, que correspondem, essencialmente, à gestão de créditos vencidos e de cobrança duvidosa e investimentos imobiliários, através da Norfin e da White Star. Dedica-se ainda à exploração de empreendimentos de alojamento turísticos nas regiões do Algarve e da Madeira e de campos de golfe no Algarve e em Lisboa.

Já o grupo TDR, em Portugal, corresponde, essencialmente, a atividades de exploração de plataformas de veículos usados e atividades de educação e formação.

Esta será a segunda grande operação realizada este ano pela Capital Elements no ramo da hotelaria, depois de em fevereiro ter notificado a Autoridade da Concorrência sobre a compra da Saviotti – Empreendimentos Turísticos, que detinha os oito hotéis Dom Pedro e cinco campos de golfe. A transação recebeu a luz verde da AdC em março.

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Campanha apoia a entrada de seguros Tranquilidade em 570 lojas CTT

  • ECO Seguros
  • 20 Junho 2023

Os CTT ampliam a sua gama de serviços ao distribuir seguros em colaboração com a Tranquilidade Generali, incluindo opções de seguro automóvel, acidentes pessoais, vida, risco e multirriscos.

Os CTT – Correios de Portugal anunciaram, nesta terça-feira, um novo empreendimento que permite aos consumidores portugueses a oportunidade de adquirir seguros diretamente nos balcões das cerca de 570 lojas do grupo. Em comunicado oficial, a empresa declarou que o objetivo da iniciativa é combinar “a confiança que os portugueses têm na marca CTT com os principais atributos dos seguros [que oferecem]: essenciais, de confiança, simples e competitivos”.

A ‘Chief Distribution Officer’ da Tranquilidade Generali, Joana Pina Pereira, destaca que, através deste acordo com os CTT e Banco CTT, a seguradora se posiciona como “um canal complementar aos mais de 2.000 agentes” da sua rede, “com a ambição de captar novos clientes e aumentar consideravelmente o volume de negócios, alavancando na proximidade e confiança reconhecidas ao grupo CTT”.

A distribuição de seguros é realizada em parceria com a Tranquilidade Generali, e inclui produtos de seguros automóvel, acidentes pessoais, vida, risco e multirriscos, “aliando a experiência da Tranquilidade Generali no desenvolvimento e gestão de produtos de seguros à ampla capacidade de distribuição da rede de retalho dos CTT”, avança a nota.

O objetivo é o alargamento da oferta a todo o espetro de necessidades dos clientes CTT, e evoluir “de forma faseada” para seguros de motociclos, de viagem e atividades de lazer, assim como para o segmento profissional e de empresas, designadamente profissionais liberais, comércio local, alojamento local e PME.

Para João Sousa, administrador dos CTT, “esta é uma aposta que faz todo o sentido do ponto de vista do novo posicionamento da empresa para o retalho. A marca CTT é uma marca de confiança e acreditamos que este é um atributo extremamente relevante na hora dos consumidores escolherem um serviço financeiro, seja um seguro ou um serviço de poupança. Este reforço da parceria com a Tranquilidade Generali capitaliza uma relação já existente e alia a experiência na gestão de seguros à ampla capacidade de distribuição dos CTT.

Para Joana Pina Pereira, Chief Distribution Officer da Tranquilidade Generali, “através deste acordo com os CTT e Banco CTT, a Tranquilidade Generali posiciona-se com um canal complementar aos mais de 2.000 agentes da nossa rede, com a ambição de captar novos clientes e aumentar consideravelmente o nosso volume de negócios, alavancando na proximidade e confiança reconhecidas ao grupo CTT”.

O reforço na venda de seguros enquadra-se na nova estratégia dos CTT para a rede de retalho, com a comercialização de serviços e a diversificação das linhas de negócio, “oferecendo, assim, as melhores soluções de poupança e serviços financeiros e uma relevante oferta de serviços e soluções para particulares e PME”, dizem os CTT. Exemplos destes são os serviços de transferência de fundos e pagamentos, serviços da administração pública e ao cidadão, entre outros.

Visibilidade através de campanha multimeios

Para promover a oferta de seguros da Tranquilidade Generali, os CTT lançaram, nesta segunda-feira, uma campanha que tem como premissa “a confiança e proximidade que a marca tem em todo o território nacional”.

Sob o mote “nos CTT os seus seguros estão bem entregues”, a campanha surge como um reforço do posicionamento da empresa nesta área, um dos pilares estratégicos de negócio.

A campanha dos CTT tem como premissa “a confiança e proximidade que a marca tem em todo o território nacional”.

Atualmente, aos balcões dos CTT, já são comercializados seguros casa, automóvel, vida, multirriscos, crédito habitação e caçadores, mas a oferta será mais abrangente com seguros para animais de estimação, funcionárias domésticas, acidentes pessoais, entre outros.

A campanha multimeios, até agora divulgada nas Lojas CTT e redes sociais, será alargada com presença em rádio durante uma semana, em outdoors durante duas semanas e em media digital, ao longo de quatro semanas.

Os CTT empregam 11 788 pessoas em Portugal. Em 2022, obtiveram rendimentos operacionais de 906,6 milhões de euros, um EBIT recorrente de 65,4 milhões de euros e um resultado líquido de 36,4 milhões de euros.

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Meo lança documentário exclusivo com Chef Chakall

O documentário, que dá continuidade ao movimento iniciado em 2018 e que visa "contribuir para 'humanizar' a sociedade e posicionar a Meo como marca de causas", pode ser visto na App Meo Causas.

“A Comida Une: Uma Viagem Solidária” é o nome do documentário de quatro episódios lançado pela Meo, em parceria com o Chef Chakall, que acompanha a viagem do embaixador da Meo desde Portugal até à fronteira entre a Polónia e a Ucrânia.

O lançamento do documentário ocorre a propósito do Dia Mundial do Refugiado, assinalado esta terça-feira, e pretende “alertar para o contexto vivido na Ucrânia, mostrando que pequenas atitudes podem significar muito, mobilizando a população para lutar contra a indiferença“, explica-se em nota de imprensa.

O que me levou primeiramente a fazer esta viagem foi um sentimento de impotência enorme. O que nos chegava através das notícias era inacreditável… Não podia ficar sem fazer nada“, diz Chakall, citado em comunicado.

O documentário acompanha assim a viagem do chef Chakall que, no dia 7 de março de 2022, partiu de Lisboa rumo à Polónia com o objetivo de ajudar os ucranianos que procuravam refugiar-se da guerra. Em dois dias, o chef e as pessoas locais prepararam mais de 10 mil refeições que foram levadas para a zona da fronteira com a Ucrânia.

“Eu gosto de viajar, é uma das minhas paixões na vida, mas esta era, à partida, muito diferente: tinha um propósito. Levar um prato de comida quente às pessoas que perderam tudo não é realmente algo de extraordinário: é comida. Ponto. Limitei-me a fazer o que sei”, afirma Chakall, que ajudou ainda uma família ucraniana a chegar em segurança a Portugal.

O chef refere ainda que “é necessário continuar a trazer o tema para o nosso dia-a-dia para não corrermos o risco de nos tornarmos indiferentes, como temo que já esteja a acontecer“, acrescentando que “a verdade é que nada está escrito e a vida pode mudar de um dia para o outro para qualquer um… E é preciso transformar as lágrimas nalguma coisa que possa ajudar o outro, nem que seja por um breve momento”.

O documentário, que dá continuidade ao movimento iniciado em 2018 e que visa “contribuir para ‘humanizar’ a sociedade e posicionar a Meo como marca de causas”, pode ser visto na App Meo Causas.

A Meo reforça, assim, o seu posicionamento enquanto marca de causas, juntando-se ao debate público e assumindo um claro compromisso para com a sociedade. São várias as causas que o Meo já abraçou – combate à violência doméstica, conservação ambiental, luta contra o plástico nos Oceanos, inclusão social e o respeito pelas diferenças”, conclui a marca em comunicado.

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Galp e TotalEnergies aliam-se para explorar eólicas offshore em Portugal

Galp fechou acordo com francesa TotalEnergies para explorar "potenciais oportunidades na energia eólica offshore em Portugal" no âmbito do primeiro leilão a ser lançado pelo Governo.

A Galp e a TotalEnergies assinaram um acordo para “explorar em conjunto potenciais oportunidades na energia eólica offshore em Portugal“, numa altura em que o Governo se prepara para lançar o primeiro leilão que prevê lançar ao mar 10 gigawatts (GW) de turbinas eólicas sobre o mar, até 2030.

Na nota divulgada esta terça-feira, as duas empresas afirmam que “irão trabalhar em conjunto para desenvolver potenciais projetos eólicos offshore ao longo da costa portuguesa“.

O comunicado detalha ainda que a parceria irá beneficiar da “forte presença e conhecimento do mercado português da Galp” e das “competências da TotalEnergies em projetos eólicos offshore de grande escala“. A gigante francesa conta atualmente com um portfólio global de 12 GW e uma presença ibérica em expansão.

“Estamos muito satisfeitos com esta nova parceria com a Galp”, afirma Olivier Terneaud, responsável de Eólica Offshore da TotalEnergies. “A energia eólica offshore reforçará as atividades renováveis da TotalEnergies em Portugal, onde temos um portefólio total de mais de 1 GW de projetos solares e eólicos em operação ou em desenvolvimento”, acrescenta,

“Com o país a olhar para a energia eólica offshore, não poderíamos associar-nos a um melhor parceiro do que a TotalEnergies para explorarmos esta nova oportunidade,” afirma Georgios Papadimitriou, administrador executivo da Galp para as Renováveis, Novos Negócios e Inovação.

Além da Galp, também a Greenvolt e a Hyperion se aliaram a empresas estrangeiras para estudar oportunidades no âmbito do leilão.

O Governo pretende lançar o primeiro de uma série de leilões até ao final deste ano, devendo os resultados ser conhecidos no início de 2024. Para já, deverão ser colocados a concurso 2 GW distribuídos por quatro lotes de 500 MW: um em Viana de Castelo, dois na Figueira da Foz e outro em Sines, ainda pendente de confirmação. O objetivo é instalar 10 GW de turbinas eólicas ao longo da costa portuguesa, até 2030.

A proposta final e a calendarização dos leilões seguintes deverão ser conhecidas aquando da publicação do relatório elaborado por um grupo de trabalho. O documento estava previsto para ser lançado até 31 de maio.

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5ª sessão do Ciclo de Conversas debate Envolvimento da Comunidade

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  • 20 Junho 2023

A quinta sessão do Ciclo de Conversas, lançado pelo Município do Porto, aconteceu na passada quinta-feira, dia 15 de junho, e abordou o tema "Envolvimento da Comunidade".

O Porto Innovation Hub recebeu, na passada quinta-feira, dia 15 de junho, o quinto momento do Ciclo de Conversas, promovido pela Câmara Municipal do Porto, no âmbito do Pacto do Porto para o Clima.

Esta foi a quinta de um ciclo de dez sessões, que teve como tema do debate o “Envolvimento da Comunidade”. A discussão centrou-se, por isso, em perceber a importância que a consciencialização ambiental tem, não só nas entidades governamentais, mas também nas empresas, instituições, associações e nas pessoas, para que haja uma mudança efetiva.

Neste debate foi, por isso, discutido o papel dos cidadãos na promoção da sustentabilidade, para que estes deixem de ser meros observadores para se tornarem agentes ativos, empenhados e decisivos. Neste ponto, os jovens têm vindo a destacar-se pela preocupação e ações do foro ambiental e climático e, por essa razão, foram apontados como um exemplo em muitos casos.

O envolvimento da comunidade é visível em vários setores da cidade, tais como o Pacto da Queima das Fitas para o Clima, promovido pela Federação Académica do Porto, que demonstra a forma como os mais jovens podem contribuir em prol da sustentabilidade, mas também o VIVALab, que adota uma abordagem diferenciada para envolver os cidadãos de várias idades de forma criativa e inovadora e, ainda, a Vintage for a Cause, que alia a inclusão e a economia circular.

O debate, moderado por Daniel Freitas, Diretor para a Neutralidade Carbónica do Porto, contou com a participação de Ana Gabriela Cabilhas, Presidente da Federação Académica do Porto; Helena Silva, Diretora Executiva da Vintage for a Cause, e João Leão, Co-fundador do VIVALab.

Pode assistir a toda a conferência no vídeo abaixo:

Pode, ainda, ouvir a conferência em podcast, aqui:

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