Principado do Liechtenstein pede adesão ao FMI

  • Lusa
  • 31 Maio 2023

Caso o processo seja aprovado, o Liechtenstein será o 191º país a aderir ao FMI.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou esta quarta-feira que o Principado do Liechtenstein apresentou um pedido de adesão a esta instituição financeira, que pode assim aumentar o número de membros para 191.

“De acordo com os procedimentos do FMI, o pedido será analisado pelo Conselho Executivo do FMI, que apresentará então uma recomendação ao Conselho de Governadores do FMI sob a forma de uma Resolução de Adesão“, lê-se no comunicado hoje difundido a partir de Washington.

“A recomendação abrange o montante da quota no FMI, a forma de pagamento da subscrição e outros termos e condições habituais de adesão; depois de o Conselho de Governadores ter adotado a Resolução de Adesão, o país candidato pode tornar-se membro quando tiver tomado as medidas legais exigidas pela sua legislação para poder assinar os Estatutos do FMI e cumprir as obrigações decorrentes da adesão”, acrescenta-se no texto.

O FMI não apresenta uma data para a decisão, dizendo apenas que vai analisar o pedido “a seu tempo”. Caso seja aprovado, o Liechtenstein será o 191º país a aderir ao FMI.

O Liechtenstein é um pequeno país entre a Suíça e a Áustria, tem um dos mais altos níveis de PIB per capita do mundo, e deve boa parte da sua riqueza ao estatuto de ‘paraíso fiscal’, apesar de nos últimos anos ter tentado afastar esta imagem, promovendo a ideia de um centro financeiro internacional legítimo.

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Contratação de Lacerda Machado para a TAP. “Com certeza que era possível dizer não ao primeiro-ministro”, diz Pedro Marques

Foi António Costa quem sugeriu ao antigo ministro do Planeamento e Infraestruturas a contratação do seu amigo Diogo Lacerda Machado. Pedro Marques garante que o fez de "livre vontade".

Diogo Lacerda Machado, advogado, amigo do primeiro-ministro, é referido amiúde na comissão parlamentar de inquérito à TAP pelo seu papel na TAP. Primeiro como intermediário na compra do negócio da manutenção no Brasil, em 2006, uma década mais tarde como assessor do Governo na recompra de parte do capital à Atlantic Gateway e, depois, enquanto administrador não executivo da companhia aérea. Foi Pedro Marques, antigo ministro do Planeamento e das Infraestruturas, quem o nomeou para o cargo, sem qualquer pressão de António Costa.

O agora eurodeputado disse esta quarta-feira aos deputados que Diogo Lacerda Machado lhe foi sugerido pelo primeiro-ministro, durante as primeiras reuniões preparatórias do novo Governo, que tomara posse em 26 de novembro de 2015. O advogado participou na negociação que resultou na reversão parcial da privatização da transportadora aérea, permitindo à Parpública ficar com 50% dos direitos de voto, com a Atlantic Gateway a baixar a participação dos 61% para os 45%. Foi na sequência da recompra das ações pelo Estado, em 2017, que Lacerda Machado entrou para a administração, saindo em abril de 2021.

“Não houve absolutamente nenhuma pressão do primeiro-ministro para esta nomeação. Não havia incompatibilidade legal ou de outra natureza”, afirmou Pedro Marques na comissão parlamentar de inquérito à TAP.

Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, quis saber se Pedro Marques achava que a decisão tinha sido realmente livre, lembrando que o próprio Diogo Lacerda Machado disse na CPI que começou a trabalhar com Pedro Marques no dia seguinte à tomada de posse. O antigo ministro respondeu que “foi de absoluta e livre vontade que o primeiro-ministro referiu essa possibilidade de uma pessoa conhecedora. Falei com ele e considerei que estávamos alinhados sobre objetivos de recomposição de capital”.

“Em algum momento seria possível ao Dr. Pedro Marques dizer ao senhor primeiro-ministro: ‘eu agradeço a sua indicação mas quero outra pessoa’, insistiu Paulo Moniz. “Com certeza que era possível dizer que não ao senhor primeiro-ministro. Se tivesse uma visão para a TAP diferente da minha, com certeza que não o convidaria para ser colaborador naquele processo”, afirmou.

André Ventura, do Chega, levantou outra questão sobre o envolvimento de Lacerda Machado. “Já havia documentos classificados quando se estava a tratar da renacionalização da TAP. A que título é que Lacerda Machado os conhecia. Isto pode configurar crime de acesso a informação classificada”, disse o deputado, lembrando que durante algum tempo o jurista e amigo de António Costa esteve a colaborar com o Governo sem qualquer contrato e sem receber.

“Não tenho ideia de ilegalidade no acesso a documentação naquele contexto”, respondeu Pedro Marques. [Diogo Lacerda Machado] “colaborava comigo em termos que considerava legais”.

André Ventura insistiu no tema e perguntou se Lacerda Machado tinha assinado um acordo de confidencialidade para poder aceder à informação sobre a TAP. “Não julgo que tenhamos celebrado um acordo de confidencialidade. A minha convicção é que atuação tenha decorrido com toda a legalidade”, disse o ex-ministro.

O agora eurodeputado foi também confrontado com uma indemnização de 1,2 milhões de euros paga a uma antiga administradora financeira da TAP, em 2017, quando era ministro. Pedro Marques disse desconhecer o pagamento, mas salientou que nessa altura a companhia aérea ainda tinha o estatuto de empresa privada e não estava ao abrigo do Estatuto do Gestor Público. Deu a mesma resposta para dizer que desconhecia o contrato de assessoria feito com David Neeleman depois de deixar o cargo de CEO e pelo qual recebeu 1,6 milhões de euros.

Pedro Marques foi ministro do Planeamento e das Infraestruturas entre novembro de 2015 e fevereiro de 2019, quando saiu do Governo para liderar a lista de candidatos do PS às eleições europeias. Foi Pedro Marques que negociou com os donos privados da TAP, a Atlantic Gateway de Humberto Pedrosa e David Neeleman.

A comissão parlamentar de inquérito para “avaliar o exercício da tutela política da gestão da TAP” foi proposta pelo Bloco de Esquerda e aprovada pelo Parlamento no início de fevereiro com as abstenções de PS e PCP e o voto a favor dos restantes partidos. Nasceu da polémica sobre a indemnização de 500 mil euros paga a Alexandra Reis para deixar a administração executiva da TAP em fevereiro de 2022, mas vai recuar até à privatização da companhia em 2015. Tomou posse a 22 de fevereiro, estendendo-se até 23 de julho.

(notícia atualizada às 21h54)

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Swiss Re lança Centro de Competência para as Energias Renováveis

  • ECO Seguros
  • 31 Maio 2023

Com o fornecimento de energia renovável a crescer exponencialmente nos próximos 5 anos como nos últimos 20, surge uma oportunidade em rápida expansão para o mercado de seguros e resseguros.

A resseguradora global Swiss Re lançou nesta quinta-feira um novo Centro de Competência para as Energias Renováveis, que reúne o vasto balanço de resseguros da empresa com conhecimentos especializados para fornecer produtos que ajudem os clientes a gerir as suas carteiras de energias renováveis.

O novo Centro de Competências para as Energias Renováveis da Swiss Re será gerido pelas equipas de subscrição de seguros de engenharia, marítimos e imobiliários da resseguradora.

Ao combinar a experiência e o balanço da Swiss Re numa equipa dedicada ao setor das energias renováveis, a empresa espera expandir a sua oferta de produtos de risco para este segmento importante e em crescimento.

O Centro já está a apoiar os clientes da Swiss Re no espaço das tecnologias eólicas e solares offshore e onshore e há planos para expandir o mandato de forma a apoiar outras tecnologias de produção de energia renovável no futuro.

A liderar o novo Centro de Competências estão os co-diretores de Energias Renováveis da Swiss Re, Michele Cibrario e Miguel Senac.

O objetivo é “estar lado a lado com os clientes para gerir os riscos durante a transição energética“, oferecendo a capacidade eficiente da resseguradora juntamente com os conhecimentos de ponta de equipas dedicadas da Swiss Re.

Com o fornecimento de energia renovável a crescer tanto nos próximos cinco anos como nos últimos vinte, esta é uma oportunidade em rápida expansão para o mercado de seguros e resseguros.

No entanto, a Swiss Re acredita que o cenário é complexo e está a mudar rapidamente, com as novas tecnologias, as alterações climáticas e os projetos grandes e complexos a deixarem lacunas no conhecimento do risco e nos dados de subscrição, enquanto a rápida evolução da tecnologia de armazenamento e distribuição torna a vida difícil para os operadores.

O novo Centro de Competências para as Energias Renováveis reúne a experiência da Swiss Re em engenharia, seguros marítimos e patrimoniais para fornecer capacidade e soluções que ajudem a fornecer produtos de seguros abrangentes que apoiem o desenvolvimento de novas tecnologias no setor ‘verde’.

O Centro de Competências atua como uma equipa de coordenação e especialização, pelo que trabalha em conjunto com os atuais parceiros de subscrição da Swiss Re.

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Inundações na Alemanha custaram 790 milhões às seguradoras

  • ECO Seguros
  • 31 Maio 2023

A Associação de Seguros Alemã defende medidas preventivas, como a proibição de construção em áreas propensas e avaliações obrigatórias de risco climático para licenças de construção.

Em 2022, as inundações na Renânia do Norte-Vestefália (NRW), oeste da Alemanha, causaram ao setor dos seguros prejuízos de cerca de 790 milhões de euros. Numa comparação entre a dimensão das catástrofes naturais que atingiram os estados federais alemães, as cheias na NRW surgem no topo da lista, divulgou a Associação Alemã de Seguros (GDV) nesta quarta-feira. Os danos foram, no entanto, consideravelmente menores do que em 2021, tendo totalizado 5,5 mil milhões de euros.

Por toda a Alemanha, em 2022, seguradoras de imóveis e veículos motorizados registaram perdas de cerca de 4 mil milhões de euros devido a condições meteorológicas extremas, como chuvas fortes, tempestades ou quedas de raios.

Um ano antes, o valor era de 12,7 mil milhões de euros. “Em comparação com 2021, tendo em conta a catástrofe das inundações no vale do Ahr e NRW, registámos apenas cerca de um terço do montante dos danos no ano passado“, anunciou a associação.

Para reduzir os danos, a GDV acredita que são necessárias medidas preventivas, como a proibição de construção em áreas propensas a inundações e avaliações obrigatórias de risco climático para licenças de construção.

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Sub-diretor da DGS demite-se. Era o principal candidato a substituir Graça Freitas

  • ECO
  • 31 Maio 2023

Rui Portugal era apontado como o principal candidato à substituição de Graça Freitas para liderar a Direção-Geral de Saúde (DGS).

O subdiretor-geral da Saúde, Rui Portugal, demitiu-se nesta quarta-feira. O dirigente era apontado como o principal candidato à substituição de Graça Freitas para liderar a Direção-Geral de Saúde (DGS), refere a SIC Notícias.

Em fevereiro, em entrevista ao jornal Público, Rui Portugal dizia-se preparado para assumir a liderança da DGS. A pessoa que irá substituir Graça Freitas seria conhecida em meados deste ano, referiu em abril o ministro da Saúde, Manuel Pizarro.

“O Ministério da Saúde agradece a Rui Portugal toda a dedicação à causa da saúde pública, designadamente durante o exigente período da pandemia”, adiantou o gabinete do ministro Manuel Pizarro à Lusa, sem adiantar as razões da demissão.

Rui Portugal tornou-se conhecido dos portugueses em dezembro de 2020. Na altura, a DGS apresentou 10 recomendações para minimizar o risco de transmissão da Covid-19. Além de sugerir que a comemoração de Natal poderia ser feita ao almoço em vez do jantar, o responsável sugeriu como presente a troca simbólica de compotas no patamar das escadas.

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Câmara de Lisboa suspendeu incentivo a funcionários da EMEL por multas passadas

  • Lusa
  • 31 Maio 2023

"Acho que precisamos de facto de uma nova cultura", disse Filipe Anacoreta Correia, vice-presidente da Câmara de Lisboa.

O vice-presidente da Câmara de Lisboa disse esta quarta-feira que ficou em “choque” quando teve conhecimento de que havia ganhos remuneratórios associados às multas da Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL), revelando que a medida foi “imediatamente suspensa”.

“Em relação à EMEL, acho que precisamos de facto de uma nova cultura”, apontou Filipe Anacoreta Correia (CDS-PP), que tem o pelouro da Mobilidade. O vice-presidente da Câmara de Lisboa falava na reunião pública do executivo municipal, após ser questionado pelo vereador do PS Pedro Anastácio sobre declarações em que disse que pode ter havido no passado, na governação do PS, nos anteriores executivos, “uma guerra ideológica contra o carro”, que ficou na cultura da empresa EMEL.

O socialista quis saber qual a posição da liderança PSD/CDS-PP sobre a alegada agressão de funcionários da EMEL a um condutor, considerando que o comunicado da empresa sobre a situação reflete “uma postura desculpabilizante”. Na resposta, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), reiterou que a ocorrência da alegada agressão “é inaceitável” e defendeu a visão de “uma EMEL que não seja punitiva, mas que trabalhe com as pessoas, que defenda as pessoas”.

Carlos Moedas indicou que, “há um ano, muitas pessoas falavam sobre a falta de fiscalização” do uso do estacionamento para residentes no período da noite, pelo que “essa fiscalização tem de ser feita, mas tem de ser feita de uma forma positiva”, para defender os residentes.

“Quando me foi reportado que haveria algum sistema de incentivo que tinha uma correlação com o número de multas, obviamente que isso também não pode acontecer. As pessoas têm de ganhar o seu salário, têm de fazer o seu trabalho e têm de ser recompensadas pelo trabalho, mas não podem ser recompensados por passar cada vez mais multas, porque isso é um incentivo que é contrário àquilo que deveria ser”, declarou o autarca, defendendo a mudança.

No mesmo sentido, o vice-presidente referiu que ficou em “choque ao saber que havia ganhos remuneratórios associados às multas”, uma situação “completamente inaceitável”, mas que era herdada do passado e que foi “imediatamente suspensa, portanto já não se pratica”.

Sobre o episódio de alegada violência por parte de funcionários da EMEL, Filipe Anacoreta Correia frisou: “Nenhum de nós pode manifestar outra coisa que não seja choque diante daquela notícia”. A EMEL instaurou um inquérito para apurar “responsabilidades disciplinares” de agentes de fiscalização envolvidos numa alegada agressão, mantendo-os agora em funções sem contacto com o público.

Na terça-feira, o Correio da Manhã (CM) noticiou uma alegada agressão sobre um homem de 35 anos por parte de três fiscais da EMEL, que terão partido três dentes e o nariz à vitima. A empresa esclareceu, em comunicado, que o exercício das funções de regulação do estacionamento na cidade de Lisboa exige dos funcionários de fiscalização de trânsito “a maior correção e sentido de civismo”.

“A EMEL repudia todos os atos de violência que decorram do exercício dessas competências, lamentando desde já a situação de violência”, ocorrida na segunda-feira, lia-se na nota. A empresa reconheceu também as dificuldades dos seus agentes de fiscalização, lembrando que muitas vezes são “alvo de intoleráveis agressões físicas e psicológicas no exercício das suas funções”, como, acrescentou, foi agora o caso.

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Lucros da Reditus atingem 2,66 milhões em 2021

  • Lusa
  • 31 Maio 2023

No mercado nacional, os proveitos da empresa registaram "um crescimento de 2,2% face a 2020, reflexo de um crescimento significativo dos segmentos de BPO e IT Consulting".

A Reditus registou um lucro de 2,66 milhões de euros em 2021, valor que compara com prejuízos de 1,06 milhões de euros um ano antes, divulgou esta quarta-feira a tecnológica. No período em análise, os proveitos operacionais cresceram 4,4% para 24,5 milhões de euros (23,5 milhões de euros em 2020).

“O aumento dos proveitos é reflexo de um crescimento significativo dos segmentos de BPO e IT Consulting, acompanhados pelo bom desempenho da atividade internacional”, justifica a Reditus, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliário (CMVM).

No mercado nacional, os proveitos registaram “um crescimento de 2,2% face a 2020, reflexo de um crescimento significativo dos segmentos de BPO e IT Consulting”, e o internacional, nomeadamente o africano, onde a Reditus tem uma filial, “continua a representar uma fatia importante da atividade tendo representado aproximadamente 25% do volume de negócios do grupo”.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) ascendeu a 5,7 milhões de euros em 2021, contra seis milhões de euros um ano antes. “Em 2021, a pandemia covid-19 manteve-se como um elemento desestabilizador da economia, dos projetos das empresas e das ambições e perspetivas das famílias portuguesas, continuando a introduzir fatores elevados de incerteza nas perspetivas económicas”, refere a Reditus.

No entanto, o grupo Reditus “manteve um bom desempenho operacional, apresentando um crescimento dos seus proveitos operacionais e resultado líquido”, adianta.

O sucesso da estratégia implementada, nomeadamente no que diz respeito à procura por novas oportunidades de negócio, dentro e fora do país, permitiu que a empresa colocasse o foco nas atividades core, tendo, dessa forma, encontrado novos projetos e oportunidades de negócio, juntamente com a manutenção de uma política de racionalização da despesa e redução dos encargos financeiros”, salienta.

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Matosinhos estuda criação de taxa turística para aplicar em 2024

  • Lusa
  • 31 Maio 2023

A cidade prepara um estudo para analisar a criação da taxa turística a dois níveis, um no que se refere às dormidas no concelho e outro aos passageiros que chegam através do Terminal de Leixões.

A Câmara Municipal de Matosinhos, no distrito do Porto, está a estudar a criação de uma taxa turística com aplicação prevista a partir de 2024, anunciou esta quarta-feira a presidente. “Estamos a preparar a criação de uma taxa turística à semelhança de outros municípios”, afirmou Luísa Salgueiro no início da reunião pública do executivo municipal que decorreu no Centro Cultural de Leça do Balio.

Esta taxa turística municipal deverá ser implementada em 2024, frisou a autarca, eleita pelo PS. No final da reunião, e em declarações à Lusa, o vereador responsável pelos pelouros da gestão financeira e auditoria, Vasco Pinho, explicou que a câmara vai contratualizar a elaboração de um estudo, que deverá estar concluído até final do ano, para apurar o valor da taxa a estabelecer.

Vasco Pinho referiu ainda que o estudo vai analisar a criação da taxa turística a dois níveis, um no que se refere às dormidas no concelho e outro aos passageiros que chegam através do Terminal de Leixões, realidade que poucos municípios têm.

“Antes da pandemia, Leixões recebeu mais de 100 mil passageiros”, exemplificou. Na região Norte, os municípios de Braga, Porto e Vila Nova de Gaia já cobram a taxa turística, a que se juntam este ano Póvoa de Varzim e Viana do Castelo.

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Forum Aveiro celebra 25 anos com campanha que evidencia ligações aos aveirenses

Inaugurado a 29 de setembro de 1998, o Forum Aveiro foi o primeiro centro comercial ao ar livre do país. Nesta campanha a criatividade é da Legendary e a Wavemaker é a agência de meios.

De forma a assinalar o seu 25º aniversário, o Forum Aveiro lançou uma campanha institucional multimeios, apostando na emotividade e realçando as relações criadas com a cidade e os seus habitantes. A agência responsável pela criatividade foi a Legendary, enquanto a Wavemaker é a agência de meios.

Onde se conheceu uma grande amizade de infância que ainda dura, onde se passeou com o avô e provou o primeiro gelado, onde se namorou ao pôr-do-sol ou onde se comprou a decoração para a primeira casa, são algumas das várias experiências que os aveirenses vivenciaram neste centro comercial, recorda a campanha.

“E é aqui que tudo se vai repetir um dia… Porque o Fórum és tu, e um dia vai ser ela”, refere-se no spot, mostrando-se a imagem de uma mãe acompanhada pela filha.

Mais do que uma celebração, esta campanha é um testemunho das duas décadas e meia de uma presença contínua, reforçando a notoriedade e o impacto deste icónico centro comercial na vida de cada cidadão“, explica o espaço.

A campanha marca presença em meios online e offline e assinala o início das festividades de celebração do quarto de século do Forum Aveiro, que culminam no dia 30 de setembro, com um concerto e “um dia repleto de surpresas”.

Entre junho e julho, o Forum vai ter patente uma exposição de arte urbana em homenagem à cidade, mostrando obras de arte com ligação direta a alguns dos marcos icónicos da zona. Inaugurado a 29 de setembro de 1998, o Forum Aveiro foi o primeiro centro comercial ao ar livre do país.

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Governo aberto a alargar acelerador de progressões a contratos individuais

  • Lusa
  • 31 Maio 2023

Governo disponível para "não deixar ninguém de fora", independentemente do vínculo, seja contratos individuais de trabalho, nomeados ou contrato de trabalho em funções públicas, avança a Fesap.

A Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap) disse esta quarta-feira que o Governo manifestou abertura para estudar a possibilidade de alargar aos trabalhadores com contrato individual a medida que prevê acelerar progressões na carreira a partir de 2024.

“No que diz respeito ao projeto de diploma do acelerador de progressões, manifestamos as preocupações ao Governo de não deixar ninguém de fora, independentemente da natureza do vínculo, sejam CIT [contratos individuais de trabalho], nomeados ou contrato de trabalho em funções públicas, porque toda a gente foi penalizada pelos períodos de congelamento”, afirmou o líder da Fesap, José Abraão.

O sindicalista falava aos jornalistas no final de uma reunião com a secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires, no Ministério da Presidência, em Lisboa, onde esteve a ser discutido o regime de aceleração do desenvolvimento das carreiras, que prevê progressões, a partir de 2024, para trabalhadores com seis pontos na avaliação de desempenho (em vez dos atuais 10) e com 18 anos ou mais de carreira, que tenham sido afetados pelos congelamentos.

Segundo José Abraão, na resposta do Governo “não ficou excluída (…) a possibilidade de se estudar a questão dos CIT, em concreto dos hospitais”, acreditando o sindicalista que durante a negociação será encontrada uma solução que inclua estes trabalhadores.

A proposta do Governo prevê que os trabalhadores que tenham 18 ou mais anos de exercício de funções na carreira, que abranjam os períodos de congelamento que ocorreram entre 2005 e 2007 e entre 2011 e 2017, possam progredir com seis pontos na avaliação de desempenho (face aos 10 anos atualmente exigidos).

Esta redução dos pontos é aplicável uma única vez a cada trabalhador, a partir de 2024, abrangendo 349 mil trabalhadores, segundo o Governo. José Abraão disse ainda que a secretária de Estado apresentou um projeto diploma sobre as carreiras de informática, estando em causa a transição de cerca de cinco mil trabalhadores para as novas carreiras.

O processo das carreiras de informática vai começar agora a ser negociado, mas segundo o sindicalista, está prevista uma “valorização significativa” para os técnicos de sistema (que ficarão posicionados entre a 14.ª e a 35.ª posição remuneratória) e para especialistas de sistema, (entre a 24.ª e a 58.ª posição). A secretária de Estado recebeu, além da Fesap, a Frente Comum e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE).

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Ministério da Educação vai pedir serviços mínimos para greves aos exames

  • Lusa
  • 31 Maio 2023

O Ministério da Educação justifica a decisão apontando a necessidade de "garantir o interesse dos alunos e famílias – em particular na dimensão de previsibilidade que o ciclo avaliativo deve ter".

O Ministério da Educação avançou esta quarta-feira que irá pedir que sejam decretados serviços mínimos para as greves anunciadas pela plataforma de nove organizações sindicais aos exames e avaliações finais.

Em comunicado, o Ministério da Educação justifica a decisão apontando a necessidade de “garantir o interesse dos alunos e famílias – em particular na dimensão de previsibilidade que o ciclo avaliativo deve ter”.

As nove organizações sindicais de professores, unidas numa plataforma informal, anunciaram esta quarta que vão fazer greves aos exames nacionais e às avaliações finais, em mais uma de muitas formas de protesto para exigir a recuperação do tempo de serviço.

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Ibersol passa de prejuízo a lucro de quase 425.000 euros até março

  • Lusa
  • 31 Maio 2023

Nos primeiros três meses do ano, as vendas da restauração representaram 86,8 milhões de euros, abaixo dos 104,4 milhões de euros de 2022.

A Ibersol registou 424.833 euros de lucro no primeiro trimestre, o que compara com um prejuízo de 1,7 milhões de euros apurado em igual período de 2022, foi comunicado esta quarta-feira ao mercado.

Segundo a informação remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), nos primeiros três meses deste ano, o volume de negócios da empresa “ascendeu a 89,6 milhões de euros, tendo superado por 46% os 61,5 milhões de euros registados no período homólogo de 2022, com mais 6% de restaurantes operados diretamente”.

Por sua vez, entre janeiro e março, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) fixou-se em 12,7 milhões de euros, mais 75% face ao período homólogo. Nos primeiros três meses do ano, as vendas da restauração representaram 86,8 milhões de euros, abaixo dos 104,4 milhões de euros de 2022.

A empresa referiu que este segmento “evidenciou uma vez mais um ritmo de crescimento acentuado, diretamente relacionado com o aumento da mobilidade de passageiros nos aeroportos onde o grupo opera restaurantes concessionados”. Neste período, os gastos e perdas financeiras situaram-se em 2,4 milhões de euros, uma subida de 800.000 euros face ao primeiro trimestre de 2022.

Parte destes gastos e perdas corresponde aos juros com locações no valor de 1,6 milhões de euros, quando no primeiro trimestre de 2022 tinha sido de 900.000 euros. Até março, o investimento total do grupo foi de 3,4 milhões de euros, “essencialmente na expansão da KFC”.

No final do primeiro trimestre, a dívida líquida da Ibersol estava em 47 milhões de euros. “À data de hoje, enfrentamos ainda um contexto de incertezas, com uma aparente alteração nos hábitos de consumo das famílias, que passaram a valorizar e/ou compensar mais os momentos de lazer após a pandemia, o que poderá permitir minimizar o impacto da manutenção da inflação e das taxas de juro elevadas no consumo privado”, apontou.

O grupo vincou ainda que esta incerteza traduz-se numa dificuldade de refletir a totalidade do aumento do preço das matérias-primas, o que afeta as margens. Assim, avizinha-se, “uma vez mais, um período desafiante para as nossas equipas e portfólio de marcas, no sentido da manutenção de volumes e quotas de mercado”, refere a informação.

Além da KFC, o grupo Ibersol é dono de marcas como a Pizza Hut, Taco Bell, Pans & Company e Miit. Na sessão desta quarta em bolsa, as ações da Ibersol ficaram inalteradas em 7,04 euros.

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