“A saúde é a grande prioridade social do governo da Aliança Democrática”

  • ECO e Lusa
  • 7 Janeiro 2024

Para Luís Montenegro, a nova coligação da Direita é um projeto para escolher um governo que execute as decisões que promete aos eleitores, que tem na saúde a grande prioridade social da AD.

Luís Montenegro (PSD), Nuno Melo (CDS) e Gonçalo da Câmara Pereira (PPM) assinaram este domingo, numa sala com mais de duas dezenas de apoiantes, na Alfândega do Porto, o acordo que vai dar origem à nova Aliança Democrática (AD).

No texto, que conta ainda com o apoio de centenas de independentes, reitera-se que este acordo de coligação entre os três partidos incluirá as legislativas de 10 de março e as eleições europeias de 9 de junho, uma aliança “com o propósito de oferecer a Portugal a mudança política necessária e um Governo ambicioso, reformista, moderado estável e maioritário”.

No centro das prioridades políticas da AD está a educação de qualidade para os mais jovens, e a saúde. “A saúde é a grande prioridade social do governo da Aliança Democrática”, sublinhou Luís Montenegro.

O acordo de coligação prevê que o programa eleitoral da Aliança Democrática (AD) — que promete uma campanha “pela positiva” — tenha contributos dos três partidos e de personalidades independentes. Em relação a lugares, o documento refere apenas que as listas para as legislativas e europeias “serão baseadas na ponderação global dos resultados que os três partidos obtiveram” em anteriores sufrágios, cumprindo a lei da paridade e incluindo independentes.

No seu discurso, Nuno Melo não foi parco em críticas à governação do Partido Socialista dos últimos oito anos, lembrando as 14 demissões dos governos de António Costa, as longas filas de espera nos hospitais, a crise da habitação, a elevada carga fiscal e o “descontrolo de fronteiras” que tem tido lugar nos últimos anos. “Se queremos receber pessoas, temos de as saber receber com dignidade”, sublinhou o líder do CDS.

Nuno Melo destacou ainda que as próximas eleições não serão “apenas” umas eleições. “As eleições de 10 de março vão ser a primeira oportunidade de os portugueses responderem ao referendo se aceitam o estado a que Portugal chegou, e se estão disponíveis para fazer alguma coisa para mudar.”

[A AD] não se move pelo ‘passa-culpas’, pelo ressentimento, pela instigação infantil do medo, do receio, do temor. Este movimento político não se define pela negativa.

Luís Montenegro

Presidente do PSD e líder da Aliança Democrática

Para Nuno Melo, Portugal não tem margem para experimentalismos, sublinhando que “a AD é a única alternativa credível, experimentada, previsível, confiável, com quadros extraordinários capazes de governar e dar um novo rumo a Portugal.

Luís Montenegro também não poupou nas críticas ao estado da economia e do Estado social atual do país, como resultado das políticas do Partido Socialista. No entanto, o atual líder do PSD começou o seu discurso recorrendo às palavras de Francisco Sá Carneiro, lembrando que “a AD não é um projeto para escolher um partido. É um projeto para escolher um governo.

Para Luís Montenegro, a nova coligação da Direita é um projeto “para dar um bom governo a Portugal. Um governo que assuma a responsabilidade de decidir e que execute as decisões que promete aos eleitores”, e sublinhou que “o projeto político da AD não se alimenta nem pela ameaça nem pela hostilidade.”

“[A AD] não se move pelo ‘passa-culpas’, pelo ressentimento, pela instigação infantil do medo, do receio, do temor. Este movimento político não se define pela negativa”, referiu Luís Montenegro, reforçando a sua promessa já conhecida de “garantir um rendimento mínimo a todos os pensionistas equivalente a 820 euros no final da legislatura.”

Destacando que a AD não é uma imitação da aliança feita em 1979 feita por Francisco Sá Carneiro, Diogo Freitas do Amaral e do Gonçalo Ribeiro Telles, Luís Montenegro terminou o seu discurso dirigindo-se aos eleitores que votaram no PS nas últimas eleições. “Àqueles que acreditaram no PS há dois, este projeto é para vós. Para aqueles que se desiludiram”, notando que “PS desperdiçou a bela oportunidade que lhe deram.”

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