Desemprego volta a subir. Já há mais de 335 mil inscritos no IEFP

Havia 335 mil desempregados inscritos nos centros de emprego em janeiro, mais 5,5% do que no mês anterior. É o sétimo aumento consecutivo.

O desemprego registado pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) voltou a subir. De acordo com os dados divulgados esta terça-feira, havia 335 mil desempregados inscritos nos centros de emprego em janeiro, mais 5,5% do que no mês anterior. É o sétimo aumento consecutivo.

“No fim do mês de janeiro de 2024, estavam registados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas 335.053 indivíduos desempregados“, adianta o IEFP, numa nota publicada esta manhã.

Face ao mesmo mês de 2023, houve um aumento de 4% do total de desempregados em (+12.967 indivíduos). Já face ao mês de dezembro, houve uma subida de 5,5% (+17.394 indivíduos).

Depois de ter estado vários meses a recuar, dando provas de resiliência face aos desafios — da inflação à subida dos juros –, o desemprego registado pelo IEFP começou a subir no verão do ano passado. E não tem parado de aumentar.

Há sete meses que está a crescer, embora os economistas venham indicando que, para já, não há motivos para alarme. Antes, trata-se de um reflexo do abrandamento da atividade económica, que deverá melhorar na segunda metade deste ano, preveem os especialistas.

Em declarações ao ECO esta terça-feira, também o secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, sublinha que não está alarmado, uma vez que essa trajetória tem de ser compreendida num cenário em que também a população ativa tem aumentado.

De resto, os dados divulgados esta manhã permitem perceber que, em termos homólogos, o desemprego registado pelo IEFP aumentou na generalidade das regiões do país, com exceção dos Açores (onde houve uma quebra de 12,9%) e da Madeira (onde houve um recuo de 24,3%). Já o aumento mais acentuado foi registado no Alentejo (+10,3%).

Em cadeia, o aumento do desemprego registado mais acentuado foi registado em Lisboa e Vale do Tejo. Em causa está uma subida de 8,2%.

Já em termos setoriais, o desemprego apresenta, face ao mês homólogo de 2023, aumentos de 6,7% na o setor agrícola, 5,6% no setor secundário e 5,7% no setor terciário.

Por outro lado, quanto às ofertas de emprego por satisfazer, no final de janeiro de 2024, totalizavam 10.723. “Este número corresponde a uma diminuição das ofertas em ficheiro na análise anual (-1.601; -13,0%) e um aumento face ao mês anterior
+370; +3,6%)”, assinala o IEFP.

Atualizada às 11h28

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