IGCP revê em alta financiamento com Obrigações do Tesouro
Agência que gere a dívida pública previa levantar 13,9 mil milhões de euros com Obrigações do Tesouro, mas reviu em alta essa meta para os 16 mil milhões.
O IGCP reviu em alta o objetivo de financiamento com Obrigações do Tesouro para os 16 mil milhões de euros em 2024, o que representa um aumento de 15% face à estimativa inicial de 13,9 mil milhões, segundo adianta esta terça-feira.
Entre janeiro e março, o IGCP já emitiu 8,4 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro, “o que representa mais de 50% do objetivo de emissão anual deste instrumento”, adianta este organismo.
Isto significa que até final do ano a agência ainda deverá emitir cerca de 7,6 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro, com algumas emissões a ocorrerem ainda durante o segundo trimestre, “sendo esperadas colocações de 1.000 a 1.250 milhões de euros por leilão”.
Em sentido contrário, o objetivo de financiamento líquido através de Bilhetes do Tesouro foi revisto em baixa para 4,7 mil milhões de euros, menos 23% face à estimativa inicial.
A agência liderada por Miguel Martin acaba de lançar o calendário de leilões de Bilhetes do Tesouro para o próximo trimestre: 17 de abril, 15 de maio e 19 de junho são as datas em que Portugal regressará aos mercados para se financiar com títulos de curto prazo (com maturidades até 12 meses).
Durante o primeiro trimestre, as emissões líquidas de Bilhetes do Tesouro atingiram os 2,3 mil milhões de euros, faltando agora executar 2,4 mil milhões.
Por conta da subida das taxas de juro, o custo de financiamento do Estado disparou nos últimos anos, passando de 0,6% em 2021 para 3,5% em 2023 no que diz respeito a novas operações. A dívida emitida em 2024 apresenta uma ligeira redução para 3,2%.
(Notícia atualizada às 14h03 com indicação sobre a revisão em alta da meta de emissões de Obrigações do Tesouro)
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