Ratabase chega a Portugal: “Estamos à procura do cliente Nº1”

Segundo o product owner do software, as seguradoras que adotam a Ratabase "melhoram a retenção de clientes e melhoram também a aquisição de novos negócios".

Numa época em que se prolifere o uso sistemas de automatização de processos nas empresas de seguros, Steve Margetts, product owner da Ratabase, software desenvolvido pela CGI, revela em entrevista exclusiva ao ECOseguros que pretendem entrar no mercado português e que estão “à procura do primeiro cliente”.

Steve Marggets, proprietário da RataBase, em entrevista ao ECO Seguros - 19MAR24
Steve Margetts, RataBase product owner na CGI, diz que as seguradoras que adotam este software “melhoram a retenção de clientes e melhoram também a aquisição de novos negócios”.Hugo Amaral/ECO

O Ratabase trata-se de um software que permite que as seguradoras “executem todos os aspetos do processo de fixação do prémio, desde os preços de experimentação atuarial até à sua produção e implementação no mercado”, explica Steve Margetts. No entanto, ainda não chegou a Portugal, mas não planeiam ficar assim por muito tempo – “estamos à procura do primeiro cliente”, revela o product owner na CGI.

Impacto da Inteligência artificial e alterações climáticas no produto

Steve Margetts revela que ao longo deste ano a empresa pretende adicionar novas funcionalidades ao serviço atuarial do Ratabase. Aliás, diz estar a ser analisada a melhor forma de incluir inteligência artificial, particularmente inteligência artificial generativa, no serviço atuarial da plataforma.

Nesse sentido, quando confrontado com dados referentes ao agravamento dos riscos provocados pelas alterações climáticas, a ferramenta providencia uma forte segmentação dos preços “fixando preços mais exatos para as áreas de risco e reflete as alterações nas áreas que não são de risco”, refere. “A Ratabase apresenta três domínios de atividade principais: atuarial, desenvolvimento do produto e o serviço de classificação” e, na fase atuarial é possível “incluir os preços de risco nos modelos de preços de retalho”, incluindo, por exemplo, a exposição aos riscos e assim “podem construir um modelo de preços completo e complexo para depois implementá-lo no mercado”.

Caso as seguradoras enfrentem dificuldades em modelar o preço de um risco ao utilizar a Ratabase, a CGI providencia serviços adicionais como serviços atuariais, formações acerca da solução e serviços de gestão, por exemplo.

Ratabase360 e impacto nas operações das seguradoras

A mais recente adição à ferramenta é a Ratabase360: “fizemos alterações no software de forma a ser um conjunto de funcionalidades e não ferramentas com licenças separadas”, afirma Steve Margetts. Com essa alteração no produto, o especialista explica que fornecem aos clientes uma ferramenta que foi “ativada por API” e construída seguindo uma estratégia de ‘cloud first’, ou seja, deram prioridade às soluções tecnológicas que permitem acesso remoto a softwares de armazenamento de arquivos e processamento de dados através da internet, podendo aceder à informação através de qualquer computador, em detrimento de uma solução que armazena a informação num único servidor.

Recorrendo a este software, as empresas adaptam os prémios de “forma mais eficaz e mais rápida, o que significa que melhoram a retenção de clientes e melhoram também a aquisição de novos negócios”, remata.

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