Exportações caem 4,2% no primeiro trimestre. É a quarta queda consecutiva

Entre janeiro e março, as exportações recuaram 4,2%, face ao primeiro trimestre de 2023. Já as importações encolheram 6%, face ao período homólogo. É a quarta queda consecutiva.

As exportações portuguesas de bens recuaram 4,2% no primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo, naquela que é a quarta queda consecutiva, de acordo com a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelados esta segunda-feira. Já as importações de bens encolheram 6% até março, também pelo quarto trimestre consecutivo. Estas reduções são mais acentuadas face às verificadas no último trimestre de 2023.

“A estimativa rápida do Comércio Internacional de bens do primeiro trimestre de 2024 aponta para diminuições nas exportações e importações de, respetivamente, 4,2% e 6,0%, em termos nominais e em relação ao período homólogo”, refere o gabinete de estatísticas, que terça-feira irá revelar a estimativa rápida do crescimento da economia no primeiros três meses do ano e que serão influenciados por este desempenho.

No último trimestre do ano passado, as exportações tinham caído 1,8%, face ao período homólogo, pelo que a queda acentuou-se no primeiro trimestre deste ano. Já as importações tinham recuado 5,3% no quarto trimestre, pelo que a queda também se acentuou nos primeiros três meses deste ano. “O decréscimo nas transações de bens ocorre pelo quarto trimestre consecutivo”, nota ainda o INE.

Os próximos dados sobre o comércio internacional serão divulgados a 10 de maio.

Esta segunda-feira, o INE divulgou ainda estatísticas sobre a atividade turística e a avaliação bancária. No primeiro trimestre, o número de hóspedes superou os 5,55 milhões, mais de 7,7% face a igual período do ano passado, com particular enfoque para os turistas estrangeiros, que cresceram, em termos homólogos, 10,6% entre janeiro e março deste ano.

Já o valor das casas calculado pelos bancos na hora de conceder empréstimos para a aquisição de habitação subiu em março pelo quarto mês seguido, aumentando 20 euros para 1.580 euros por metro quadrado, um novo máximo desde que o Instituto Nacional de Estatística (INE) começou a compilar os dados em 2011.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h31)

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