BRANDS' ECO “Procuramos e premiamos ideias e investigadores que possam vir a ser a base e os líderes de projetos europeus e internacionais”

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  • 3 Julho 2024

Eurico Neves, chairman e fundador da INOVA+, partilha, em entrevista ao ECO, o papel da INOVA+ enquanto ajuda fundamental para todo o tipo de empresas.

Com mais de 25 anos de experiência no mercado nacional e internacional, a INOVA+ é uma consultora que apoia a inovação, a promoção de projetos de I&DT e o acesso a financiamento, de forma a contribuir para o crescimento e o sucesso das organizações. Neste momento, a consultora tem mais de 100 colaboradores de diferentes nacionalidades e marca presença em Portugal, Bélgica, Polónia e Alemanha.

O apoio proporcionado pela INOVA+ é crucial para as empresas que procuram não só desenvolver novas ideias e tecnologias, mas também garantir a sustentabilidade financeira dos seus projetos através do acesso a fundos de investimento e outros mecanismos de financiamento. Este tipo de suporte é vital para fomentar a competitividade e a capacidade de inovação das empresas, especialmente num contexto económico global cada vez mais exigente e dinâmico.

Para aprofundar a importância deste papel e compreender melhor as estratégias da INOVA+, o ECO esteve à conversa com Eurico Neves, chairman e fundador da INOVA+, que partilhou o papel da consultora no apoio a diferentes tipos de organizações, bem como os projetos que tem vindo a desenvolver, entre eles o Prémio INOVA+.

O que é exatamente a INOVA+ e como se tem desenvolvido?

A INOVA+ é uma consultora dedicada a apoiar o crescimento das organizações, nomeadamente através da inovação, do desenvolvimento sustentável e do acesso a financiamento nacional e internacional. Apoiamos organizações de todos os tipos – públicas e privadas, com e sem fins lucrativos, desde startups até governos ou corporações multinacionais, na sua transformação em resposta aos desafios atuais.

A empresa nasceu em 1997 muito focada na inovação tecnológica e na promoção da cooperação tecnológica internacional para projetos de investigação e desenvolvimento, nomeadamente através do fomento da participação nacional em consórcios dos programas quadro europeus de inovação, aproveitando a experiência que eu, como fundador, ganhei em cerca de quatro anos a trabalhar na Comissão Europeia como perito. Até ao final dos anos 90, em Portugal, eram muito poucas as entidades que participavam com regularidade nestes programas e quase todas de teor académico, havendo muito poucas empresas ou entidades públicas a participar. A criação da INOVA+ contribuiu decisivamente para alterar esse cenário, sendo hoje Portugal um país que participa nos programas europeus de inovação acima da sua contribuição para os mesmos. A INOVA+ é a empresa portuguesa com maior participação no programa Horizonte Europa – estamos envolvidos em 29 projetos, totalizando um financiamento superior a 14 milhões de euros, e isto tem um grande efeito de arrastamento de outras entidades nacionais.

O nosso foco inicial enquanto empresa foi muito nos programas europeus de inovação, mas rapidamente alargamos a nossa oferta de serviços, aproveitando a procura do mercado e a transformação do mercado de inovação a nível europeu. Se os programas europeus começaram como um financiamento à investigação e desenvolvimento que beneficiava principalmente entidades com capacidade científica – universidades, centros de investigação e algumas, poucas, grandes empresas, – hoje eles são na realidade um mercado público de produtos e soluções inovadoras – o maior do mundo, de facto, mesmo superior ao dos EUA.

"O reconhecimento do nosso trabalho pelos clientes permitiu-nos alcançar um volume de negócios anual de 10 milhões de euros e ter uma posição de liderança destacada em Portugal em termos de participação em projetos internacionais de inovação.”

A Comissão Europeia, em representação dos seus estados-membros, posiciona-se hoje como o primeiro comprador desses produtos e soluções, de forma a facilitar a sua rápida – imediata, na maior parte dos casos – entrada nos mercados “normais”. É um mercado superior a 15 mil milhões de euros por ano, altamente competitivo, que define aquilo que serão os mercados globais de tecnologia no futuro, e de que as organizações portuguesas não se podem alhear. Mas que obriga a uma estratégia clara e sustentada de inovação, com necessidade de planeamento estratégico, capacitação, formação, captação de financiamentos complementares, desenvolvimento de parcerias e redes de valor e colocação dos produtos em outros mercados complementares.

Com base no nosso papel pioneiro nos programas europeus e na procura de mercado, fomos desenvolvendo serviços adicionais e centros de competência para satisfazer todas essas necessidades e mantermo-nos próximos dos nossos clientes. Hoje estamos organizados em três direções de negócio – consultadoria, investigação & tecnologia e políticas de inovação – com nove unidades específicas que cobrem desde serviços digitais, a consultadoria para empresas ou projetos europeus. Temos mais de 120 colaboradores e escritórios em Matosinhos, Lisboa e Fundão em Portugal, mas também em Bruxelas (Bélgica) desde 2000, em Varsóvia (Polónia) e em Heidelberg (Alemanha) – onde temos um laboratório de experimentação em Inteligência Artificial.

O reconhecimento do nosso trabalho pelos clientes permitiu-nos alcançar um volume de negócios anual de 10 milhões de euros e ter uma posição de liderança destacada em Portugal em termos de participação em projetos internacionais de inovação. Somos também o maior participante em missões da União Europeia para um futuro mais sustentável, nomeadamente na missão para as alterações climática, e uma entidade de referência em tudo o que tem a ver com crescimento pela inovação, tecnologia e desenvolvimento sustentável no mercado.

Nos últimos anos, angariamos para os nossos clientes mais de 1 bilião de euros de financiamento, contribuindo em grande medida para a capacitação do ecossistema português de inovação.

Por que lançaram o Prémio INOVA+?

O Prémio INOVA+ surgiu, há dois anos, por três motivos fundamentais: primeiro, celebrar devidamente, em 2022, os nossos 25 anos de existência com uma iniciativa marcante, com uma visibilidade correspondente à imagem que já temos no mercado, e que pudesse ter continuidade; segundo, pela nossa vontade de premiar e evidenciar a inovação de excelência que é feita em Portugal, quer nas universidades e organismos públicos, quer nas empresas, com uma aplicação direta na nossa qualidade de vida, e para a qual nós na INOVA+ nos orgulhamos de contribuir; terceiro, incentivar o surgimento de projetos de maior envergadura, contribuindo para uma maior escala da inovação no País.

Desde o início que a intenção foi criar um prémio bienal, com categorias distintas para investigadores académicos e empresas tendo este ano, na 2ª edição, acrescentado a categoria da administração pública e gestão urbana. Também procurámos que o prémio tivesse uma atenção especial a áreas tecnológica de ponta, com elevada aplicação no mercado após uma escalabilidade através de projetos de maior dimensão. Por isso, procuramos e premiamos ideias e investigadores que possam vir a ser a base e os líderes de projetos europeus e internacionais. Podemos constatar esse efeito “acelerador” do nosso prémio na primeira edição, algo que esperamos reforçar ainda mais já nesta e em futuras edições. Na primeira edição tivemos mais de 200 manifestações de interesse e mais de 50 candidaturas formalizadas. Venceram, nas diferentes categoriais, projetos com muita qualidade, que têm vindo a ser reconhecidos também noutros contextos. É o caso, por exemplo, da startup ETHIACK que venceu o Prémio INOVA+ na categoria de Excelência Empresarial – Inteligência Artificial, e foi premiada como a Startup Mais Promissora no Web Summit 2023.

Eurico Neves, chairman e fundador da INOVA+.
O país tem estado muito concentrado no PRR e no Portugal 2030. Que balanço faz destes programas?

É verdade, o país está concentrado nos programas financiados pelos fundos estruturais – como o Portugal 2020, e agora o Portugal 2030 – e no Plano de Recuperação e Resiliência, com os fundos especiais que a Comissão disponibilizou aos estados-membros no pós-COVID. A questão é se esses programas estão suficientemente concentrados no país e nas suas necessidades reais em termos de aumento de competitividade. E não penso que o estejam, pelo menos não da forma necessária.

"Os fundos estruturais, ou o PRR, chegam ao nosso país por sermos mais pobres do que os outros, como são os casos dos fundos de coesão como o Portugal 2030, ou de uma forma excecional e temporária para a recuperação após a pandemia, o PRR. Nós não queremos ser mais pobres do que os outros toda a vida, e a pandemia já lá vai, pelo que estes fundos irão eventualmente terminar.”

Como disse, a INOVA+ nasceu com uma orientação muito forte para os programas internacionais de inovação, como os programas-quadro da Comissão Europeia, que implementam a política comum europeia de inovação e competitividade. Para participar nesses programas e aceder ao mercado comum europeu de inovação, as organizações nacionais têm que colaborar mas também competir com entidades de todos os países europeus, incluindo os mais competitivos, em pé de igualdade e sem nenhum benefício por sermos provenientes de um país da coesão ou sermos mais pequenos. Sermos melhores do que eles é a forma de obtermos os contratos. É a verdadeira liga dos campeões da inovação europeia, onde não basta ser bom na nossa terra, tem que se estar entre os melhores dos melhores a nível europeu, o que estimula a competitividade e a excelência.

Pelo contrário, os fundos estruturais, ou o PRR, chegam ao nosso país por sermos mais pobres do que os outros, como são os casos dos fundos de coesão como o Portugal 2030, ou de uma forma excecional e temporária para a recuperação após a pandemia, o PRR. Nós não queremos ser mais pobres do que os outros toda a vida, e a pandemia já lá vai, pelo que estes fundos irão eventualmente terminar, ao contrário dos programas europeus que deverão continuar a existir enquanto existir União Europeia e Portugal fizer parte dela e enquanto a inovação e competitividade forem uma prioridade para a Europa na sua luta pela liderança global.

Desta forma, os programas nacionais ou o PRR deveriam ter um grande papel de capacitação do tecido económico nacional, de forma a prepará-lo para mercados mais competitivos – um pouco como os campeonatos nacionais, que apuram as equipas para as competições europeias. Para tal, seria necessário um maior alinhamento entre as regras e orientação de programas nacionais e europeus, algo que não tem vindo a acontecer.

"Muitos dos nossos parceiros nacionais, incluindo entidades públicas, também se queixam de que muito do que apreendem em programas europeus – incluindo os muitos esquemas de capacitação, “peer-review” e partilha de experiências com outras entidades – e que é transmitido à administração central, não é depois refletido na gestão dos programas nacionais.”

A sensação que se tem é a de que enquanto os programas europeus estão cada vez mais perto dos mercados, mais virados para as empresas e com uma gestão mais ágil, mais rápida e menos burocrática, com instrumentos como financiamentos em “lump-sum”, pagando por resultados e tarefas e não por custos reais, e em “cascata” – passando a responsabilidade de financiamento de pequenos projetos para projetos maiores – os programas nacionais continuam agarrados a processos lentos e administrativamente complexos.

Muitos dos nossos parceiros nacionais, incluindo entidades públicas, também se queixam de que muito do que apreendem em programas europeus – incluindo os muitos esquemas de capacitação, “peer-review” e partilha de experiências com outras entidades – e que é transmitido à administração central, não é depois refletido na gestão dos programas nacionais. Assim, grande parte do possível impacto perde-se em métodos ineficientes – porque datados – de gestão, coordenação e avaliação, os quais não garantem o alcance possível para estes projetos. Isto acaba por e refletir nas taxas de aprovação e execução destes programas: o PRR, a terminar em 2026, tem hoje uma taxa de execução de 24%; no Portugal 2030, a terminar em 2027, apenas 5,5% do fundo total previsto foi aprovado e a taxa de execução está abaixo de 1%.

No entanto, há sem dúvida alguns sinais positivos, como é o caso das agendas mobilizadoras lideradas por empresas no âmbito do PRR e nas quais a INOVA+ está fortemente envolvida. Estamos ligados à gestão de cinco destes projetos de grande escala, que são um bom exemplo de uma maior orientação para o mercado. Outro sinal positivo é a recente abertura de um novo instrumento de financiamento, no âmbito do Portugal 2030, para apoiar PME e Empresas com Small Mid Cap na preparação e submissão de candidaturas a programas de Investigação & Inovação financiados pela União Europeia (como o Horizonte Europa).

Quais as áreas onde considera ser necessária mais inovação em Portugal?

Apetece dizer em todas, até porque estamos ainda abaixo da média europeia no European Innovation Scoreboard. Em 2023 Portugal ocupava a posição 18 em 27. Mas há duas áreas que, pela sua importância, potencial transformativo e impacto potencial em todas as outras áreas, me parecem claramente mais importantes: a inteligência artificial, que irá mudar todos os processos e formas de trabalhar a que estamos habituados, e a sustentabilidade, que é essencial para o nosso futuro e terá também forçosamente que passar a influenciar todas as nossas realizações. Ou seja, dentro de muito pouco tempo, se fizermos algo de novo, será de certeza com recurso a algum grau de inteligência artificial, e terá que levar em linha de conta princípios de sustentabilidade, ou então não vale a pena – ou não se poderá – fazer. Se Portugal quiser ter um papel de destaque a nível global, em que área for – no turismo, no têxtil, no calçado, nos componentes eletrónicos ou nos bens agrícolas – terá que desenvolver a sua capacidade de inovação nestas duas áreas capitais, a inteligência artificial e a sustentabilidade.

Na INOVA+ estamos já a trabalhar em vários projetos nas áreas da inteligência artificial e da sustentabilidade na Europa, nomeadamente naquele que é um dos maiores projetos de adaptação às alterações climáticas, o projeto RESIST, com um financiamento comunitário de 25 milhões de euros e que é coordenado pela INOVA+, conjuntamente com a maior organização científica da Noruega, o SINTEF. Este projeto envolve o desenvolvimento de soluções inovadoras para uma maior sustentabilidade em 12 regiões europeias, incluindo o Centro de Portugal, onde o foco é a prevenção de novos incêndios de grande escala como os que infelizmente atingiram a região em 2017.

Fala-se muito da cooperação entre a comunidade científica e empresarial. Que balanço faz desta relação em Portugal?

É melhor do que há uns anos atrás, mas muito inferior ao que poderia ser, tendo em atenção o potencial da nossa comunidade científica e as necessidades do nosso tecido empresarial. Isto acontece, fundamentalmente, devido a problemas de gestão e posicionamento e à falta de mais e melhores incentivos para a colaboração.

Até há não muito tempo, a gestão da inovação na maior parte das economias europeias era feita por aplicação da lei da gravidade. Parte-se do princípio de que tudo começa na ciência, que está no cimo da cadeia de valor, e despeja-se dinheiro nesta, esperando que por gravidade este acabe por cair e produzir resultados na economia real e nas empresas, que estão cá em baixo. Claro que isto funciona, se despejarmos muito dinheiro, como mostram setores como a defesa ou o espaço, mas não é eficiente, especialmente para economias de menores recursos. É um pouco como a distribuição de água em velhas redes urbanas: abrimos a torneira e temos água em casa, mas as perdas de água ao longo da rede podem ser superiores a 50% e isso, hoje em dia, não é sustentável. Então temos que melhorar a rede, o mesmo se passa com o sistema de inovação.

"Hoje em dia, as carreiras de investigação são definidas quase exclusivamente pelas publicações e há poucos ou nenhuns incentivos dentro da academia à exploração de resultados.”

Precisamos de um diferente posicionamento por parte do sistema científico, com um posicionamento comercial mais agressivo em relação à venda e transferência da tecnologia desenvolvida nas universidades e centros de investigação, e maiores incentivos aos investigadores para participarem na exploração dos resultados dos seus projetos. Hoje em dia, as carreiras de investigação são definidas quase exclusivamente pelas publicações e há poucos ou nenhuns incentivos dentro da academia à exploração de resultados. Mesmo os gabinetes de transferência de tecnologia, quando existem, estão quase exclusivamente virados para dentro, para os investigadores, sem nenhum esforço proativo de venda junto da indústria. E como qualquer empresa dirá, sem esforço não há vendas.

Nós na INOVA+ temos feito um grande esforço nesta área, e com muito bons resultados, nomeadamente junto dos Institutos Politécnicos que possuem um posicionamento mais próximo da indústria, mas também com várias Universidade e Centros de Investigação É exemplo disto o nosso envolvimento naquele que foi, até hoje, o projeto nacional de I&D em bioeconomia de base florestal com maior investimento – 15 milhões de euros. O projeto Inpactus, financiado no âmbito do Portugal 2020, juntou a The Navigator Company, o RAIZ – Instituto de Investigação da Floresta e Papel, a Universidade de Coimbra e a Universidade de Aveiro, para desenvolver produtos e tecnologias inovadores a partir do eucalipto, com resultados muito interessantes.

Têm apoiado a administração pública local na captação de fundos. Quais as áreas onde estão a surgir mais projetos?

Uma das nossas áreas de maior sucesso e crescimento é efetivamente na colaboração com municípios e regiões, quer em Portugal quer noutros países europeus, na promoção da inovação urbana como motor do desenvolvimento sustentável e da melhoria da qualidade de vida da população, que na Europa se concentra em 75% nas cidades e suas periferias. Mas também na colaboração rural e urbana.

Quando comecei a trabalhar na Comissão Europeia, em meados dos anos 90, o foco era em políticas regionais de inovação, mas hoje é cada vez mais na inovação urbana e nas políticas de cidades. A própria Direção-Geral de Desenvolvimento Regional da Comissão Europeia, como era anteriormente chamada e que coordena todos os fundos estruturais que financiam o nosso Portugal 2030, designa-se hoje como DG de Desenvolvimento Regional e Urbano. E, com isto, apareceram inúmeros programas de apoio à inovação e colaboração entre cidades, desde o URBACT à European Urban Initiative (EUI), onde a INOVA+ tem sido líder incontestado na promoção da participação nacional, tendo estado na génese dos únicos projetos URBACT com liderança nacional (mais informações aqui),ou dos dois projetos EUI de grande escala, com 5 milhões de euros de financiamento europeu, de cidades portuguesas aprovados até hoje, em Viana do Castelo e Coimbra. Mas também com projetos de smart cities e de desenvolvimento sustentável, no âmbito do programa europeu Horizon Europe, com muitas outras cidades e comunidades intermunicipais, e muitos outros projetos nacionais.

"Há financiamento disponível para administração pública local adotar tecnologias emergentes como inteligência artificial (IA) ou gémeos digitais, aplicadas às áreas de Governança; Sociedade; Mobilidade; Ambiente; Qualidade de Vida e Economia.”

As áreas de intervenção privilegiadas pelos municípios portugueses não fogem àquelas que são as prioridades europeias e nacionais. A inteligência artificial e a transformação dos serviços urbanos para uma nova realidade apoiada em processos digitais e, em breve, no metaverso, tema do nosso projeto URBACT com o Fundão, ou o uso de ferramentas de IA para um turismo mais sustentável, que é o tema do projeto EUI recentemente aprovado com a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra.

Nesta temática, no final de 2023, a Agência para a Modernização Administrativa lançou a Estratégia Nacional de Territórios Inteligentes (ENTI) para o horizonte temporal 2030. No âmbito desta estratégia, há financiamento disponível para administração pública local adotar tecnologias emergentes como inteligência artificial (IA) ou gémeos digitais, aplicadas às áreas de Governança; Sociedade; Mobilidade; Ambiente; Qualidade de Vida e Economia. A INOVA+ tem vindo a apostar nesta temática oferecendo serviços diretamente relacionados com estas tecnologias.

Temos também contribuído para a promoção do empreendedorismo e dos ecossistemas urbanos de inovação, onde temos trabalhado com Lisboa e com muitos outros municípios. E temos também outro tema que nos apaixona e onde somos pioneiros em Portugal e na Europa: o cruzamento entre a Ciência, a Tecnologia e as Artes e o pensamento criativo. Este é um movimento que na Europa se apelida de S+T+ARTS para Science, Technology and Arts, que pretende promover uma inovação mais centrada no cidadão, e é o tema do nosso projeto para a criação de um centro STARTS em Viana de Castelo, um dos projetos financiados pela European Urban Initiative.

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