Governo nomeia Maria Duarte Nogueira para presidente do Instituto de Gestão Financeira da Educação em regime de substituição

A nova presidente iniciou funções esta segunda-feira e substitui José Manuel Passos que apresentou a demissão, após o organismo ter sido alvo de uma tentativa de fraude de 2,5 milhões de euros. 

O Ministério da Educação nomeou Maria Duarte Nogueira para liderar o Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE) em regime de substituição até à conclusão do concurso da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP). A nova presidente iniciou funções esta segunda-feira e substitui José Manuel Passos que apresentou a demissão há quase um mês, após o organismo ter sido alvo de uma tentativa de fraude de 2,5 milhões de euros.

“O Ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, nomeou Fernanda Maria Duarte Nogueira como presidente do Conselho Diretivo do Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE)”, adianta a tutela, em comunicado divulgado esta segunda-feira.

Licenciada em gestão pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) Maria Duarte Nogueira é professora catedrática em gestão no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP-ULisboa), desde 2011. A nova presidente “vai ocupar o cargo em regime de substituição, tendo hoje [segunda-feira, 22 de julho] iniciado funções”.

O Governo justifica a nomeação com a importância de “assegurar a efetiva direção deste organismo até à conclusão do procedimento concursal a desenvolver pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública”. De acordo com a informação consultada pelo ECO na página da entidade que gere o recrutamento de dirigentes da Administração Pública, ainda não há qualquer concurso aberto ou em vias de abrir neste âmbito.

Maria Duarte Nogueira já tinha sido vogal do instituto entre agosto de 2020 e abril de 2022. Vai substituir José Manuel Passos, que dirigia o IGeFE desde 2013, altura em que tinha a designação de Direção-Geral de Planeamento e Gestão Financeira, e que apresentou a demissão a 19 de julho, na sequência de uma tentativa de fraude de cerca de 2,5 milhões de euros.

Em causa estiveram “três transferências bancárias” feitas este em junho para “pagamento a uma empresa que presta serviços informáticos, tendo as verbas sido transferidas para um IBAN de uma outra entidade”. Não obstante, o “rápido reporte” do instituto às autoridades “permitiu que todas as entidades envolvidas na operação, incluindo o sistema bancário, conseguissem recuperar as verbas” no dia seguinte, segundo explicou a tutela.

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