Seis crianças esfaqueadas por colega em escola de Azambuja
Os alunos têm entre 12 e 14 anos e que a criança que está em estado grave – levada para o hospital de Vila Franca de Xira – ficou com lesões ao nível do tórax e da cabeça.
Seis alunos de uma escola básica do concelho de Azambuja foram esta terça-feira esfaqueados por um colega, tendo um deles ficado em estado grave e sido transportado para o hospital, disse à agência Lusa fonte da Proteção Civil.
Em declarações à Lusa, fonte do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Lezíria do Tejo referiu que os alunos têm entre 12 e 14 anos e que a criança que está em estado grave – levada para o hospital de Vila Franca de Xira – ficou com lesões ao nível do tórax e da cabeça.
O incidente ocorreu na Escola Básica 1, 2 e 3 de Azambuja, no distrito de Lisboa, desconhecendo-se as motivações. No local encontram-se seis ambulâncias e elementos dos Bombeiros de Azambuja e do INEM.
O Presidente da República repudiou entretanto o ataque numa escola de Azambuja e defendeu uma reflexão sobre a necessidade de educar para a paz e a tolerância. Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa “lamenta e repudia o incidente esta tarde ocorrido numa escola secundária perto de Lisboa” e afirma que “nenhumas circunstâncias podem legitimar um tal ato de violência”.
“A família, como a escola, a comunidade local e outras instituições essenciais para a nossa vida comum não podem ser dominadas pela violência, pela agressão, pela violação dos direitos das pessoas, de todas as pessoas, nem qualquer violação destes pode justificar a violência. E tudo devemos fazer para que comportamentos como o vivido hoje, envolvendo a agressão física a colegas, professor e outro trabalhador da escola, se não repitam”, acrescenta o chefe de Estado.
O Presidente da República defende que “a situação deve ser devidamente apurada e merece não só a condenação, como a reflexão sobre a necessidade de educar para a paz, a concórdia, a tolerância e a civilidade”.
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Também o primeiro-ministro, Luís Montenegro, reagiu a esta situação através da sua conta na rede social X, condenando o ataque, que classificou como “um ato isolado e um fenómeno estranho à sociedade portuguesa”, mas que “deve fazer refletir com sentido de responsabilidade todos os que atuam no espaço público”.
(Notícia atualizada às 19h34 com reações)
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