Mercedes com 21 anos provocou o incêndio no Prior Velho

O veículo tinha cobertura apólice de responsabilidade civil da CA Seguros que se mostra disponível para indemnizações, mas espera as conclusões das peritagens e averiguações em curso.

O que terá provocado o incêndio de 16 de agosto, no parque de estacionamento no Prior Velho, no qual mais de 200 automóveis foram total ou parcialmente destruídos, foi, alegadamente, um carro de marca Mercedes matriculado há 21 anos, muito antes dos primórdios de qualquer tipo de veículos elétricos, revelaram a ECOseguros fontes ligadas à peritagem de seguros.

Entre os veículos afetados, encontra-se um automóvel com seguro contratado na nossa Companhia”, comentou, por sua vez, uma fonte oficial da CA Seguros que foi apontado como estando na origem do incêndio, acrescentado estar a seguradora “a colaborar com as autoridades competentes para apurar as causas exatas deste incêndio e na investigação das condições que permitiram a propagação do fogo aos restantes veículos estacionados na cobertura do parque de estacionamento”.

“Face à informação recolhida até ao momento e considerando a complexidade deste sinistro, aguardamos as conclusões das peritagens e averiguações em curso”, refere fonte da CA Seguros que explicou estarem a ser conduzidas investigações em várias vertentes, nomeadamente a recolha de dados técnicos relacionados com a segurança contra incêndios e a avaliação das condições operacionais do parque de estacionamento. “Para esse fim, foi solicitado apoio à entidade responsável pela exploração do parque, bem como a outras entidades envolvidas no dia do sinistro, refere a seguradora.

Quanto à responsabilidade indemnizatória, a CA Seguros comenta estar empenhada em concluir estas diligências com a maior celeridade possível. “Adicionalmente, caso as investigações venham a apurar que a responsabilidade é total ou parcialmente imputada ao veículo seguro pela nossa Companhia, garantimos que cumpriremos todas as nossas responsabilidades e obrigações contratuais, de acordo com os termos e os capitais previstos na apólice em vigor”, conclui.

Não foi possível saber junto da CA Seguros qual era o seguro vigente relativo ao veículo alegadamente causador do incêndio. Se apenas tivesse sido contratado o seguro de responsabilidade civil mínimo obrigatório, a responsabilidade das companhias por danos materiais termina em 1,3 milhões de euros.

Um comunicado divulgado na passada semana pela Associação Portuguesa de Seguradores, informou que 232 viaturas que arderam tinham seguro, 154 tinham cobertura incêndio e que, destas, 117 ficaram destruídas e 37 são reparáveis.

No total, segundo o comunicado da APS, as seguradoras vão pagar 3,6 milhões de euros em indemnizações e já tinham pago 2,3 milhões desse montante. É habitual que, quando forem apuradas as responsabilidades pelo sinistro, todas as seguradoras reclamem os valores que pagaram junto dos causadores do sinistro em que eventualmente se incluem outras seguradoras.

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