Greenvolt aumenta empréstimo sindicado para 400 milhões de euros
Empresa liderada por João Manso Neto diz que elevado interesse levou a aumento do empréstimo em 50 milhões, com duas instituições a juntarem-se ao sindicato, perfazendo agora um total de oito.
A Greenvolt GVOLT 0,00% aumentou o financiamento obtido via empréstimo sindicado para 400 milhões de euros, dos anteriores 350 milhões, informou a empresa de energia renovável, sublinhando que a operação colheu “elevado interesse” junto da comunidade financeira, bancária e institucional.
“Duas novas instituições juntaram-se ao sindicato bancário, elevando para oito o total de entidades internacionais que participaram nesta operação de financiamento”, adiantou a empresa liderada por João Manso Neto em comunicado divulgado no site da CMVM, este domingo.
Na passada quarta-feira, a Greenvolt informou que garantiu um financiamento de 350 milhões de euros, executado com o apoio do Kohlberg Kravis Roberts (KKR), o fundo norte-americano que na sexta-feira deu mais um passo na intenção de comprar e retirar de bolsa a Greenvolt, com a concretização do registo da operação pública de aquisição (OPA) sobre a empresa.
A oferta, que arranca esta segunda-feira e representa um investimento potencial de 452,7 milhões de euros pela GVK Omega (uma empresa da KKR) visa adquirir cerca de 54,5 milhões de ações da Greenvolt representativas de 33,37% do capital social a um preço de 8,3107 euros por ação, que estão na mão dos pequenos acionistas.
Os 400 milhões de euros de financiamento contribuirão para fortalecer o balanço do grupo Greenvolt para acelerar o desenvolvimento do seu pipeline de 9,3 gigawatts (GW) em projetos eólicos, solares e de baterias em Utility Scale, sublinhou a empresa no mais recente comunicado.
“O reforço deste financiamento sindicado, que conta com um bullet em três anos, estando sujeito a termos e condições, incluindo garantias, habituais em operações semelhantes, contou com duas novas instituições, sendo uma delas uma estreia na colaboração com o Grupo Greenvolt”, explicou.
Inicialmente, o sindicato era composto por um investidor institucional e cinco bancos, com quatro novas instituições financeiras a juntarem-se ao grupo Greenvolt como parceiros a nível corporativo. “Com o reforço do financiamento, esta operação contou com um total de oito entidades internacionais distintas”, acrescentou.
“O reforço do financiamento reflete a confiança que as instituições financeiras têm na nossa estratégia no setor das energias renováveis. E também vem sublinhar os benefícios de ter a KKR como um acionista de referência, permitindo-nos alargar o nosso alcance dentro da comunidade financeira”, refere João Manso Neto, CEO do Grupo Greenvolt.
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