Affidea alarga certificação de clínicas em proteção radiológica

  • ECO Seguros
  • 4 Abril 2024

A rede de clínicas que apoia as seguradoras de saúde em Portugal já tem 13 unidades certificadas pela Sociedade Europeia de Radiologia.

A Affidea Portugal conquistou o reconhecimento de 13 das suas clínicas com a distinção de 5 estrelas Eurosafe Imaging, uma iniciativa da Sociedade Europeia de Radiologia que promove a qualidade e a segurança na imagem médica, reconhecendo instituições de saúde que aplicam as melhores práticas de proteção radiológica. Este ano, sete novas clínicas da Affidea receberam esta distinção – sendo, diz a fonte da empresa, “o único prestador no país reconhecido por esta iniciativa”.

Miguel Santos, CEO da Affidea Portugal: “Esta prestigiante distinção vem confirmar o nosso forte compromisso para com a segurança dos pacientes”.

A Affidea Portugal tem 25 clínicas próprias, três laboratórios e mais de 400 postos de colheitas de Análises Clínicas em Portugal, empregando cerca de 1.600 pessoas e atende anualmente cerca de 1,5 milhões de utentes. Tem acordos com as principais seguradoras de saúde, como Multicare, Médis, AdvanceCare, com subsistemas de saúde como a ADSE, e a ADM, com o Sistema Nacional de Saúde (SNS) e ainda com gestoras de planos de saúde como a Medicare.

Em comunicado, a Affidea explica que a exposição à radiação médica para realização de exames de imagiologia em grandes doses pode ser prejudicial para o utente. Por essa razão, as organizações têm procurado reduzir e controlar a exposição global às radiações, através da criação de normas básicas de segurança, de boas práticas e de inovações que permitem reduzir a dose necessária, mas atingindo os mesmos resultados.

Na Affidea, a preocupação com a segurança do paciente traduziu-se na criação e implementação de um Programa de Gestão de Dose que monitoriza a dose de radiação em todos os exames e identifica oportunidades de redução da dose de radiação, otimizando-a e garantido a qualidade da imagem médica obtida. Assim, afirma Miguel Santos, CEO da Affidea Portugal, “esta prestigiante distinção vem confirmar o forte compromisso da Affidea para com a segurança dos pacientes”.

Com sede em Amesterdão, o Grupo Affidea é um prestador europeu de serviços de diagnóstico avançados, serviços de ambulatório e de cuidados oncológicos. Fundado em 1991, a empresa detém mais de 356 centros médicos em 15 países, atendendo mais de 13 milhões de utentes anualmente, contando com 13 mil profissionais. Em 2023, obteve um volume de negócios de 84 milhões de euros em Portugal.

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APS lança formação focada em whistleblowers

  • ECO Seguros
  • 4 Abril 2024

O ciclo conta com dois cursos: "Regimes de Prevenção de Corrupção e de proteção de denunciantes" e "Whistleblowing e compliance comportamental".

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) lançou dois cursos no âmbito do ciclo de formação Whistleblowing. O primeiro curso a ser lecionado é “Regimes de Prevenção de Corrupção e de proteção de denunciantes” na sede da APS nos dias 10 e 17 de abril entre as 9h30 e 12h30. O segundo é “Whistleblowing e compliance comportamental”, tendo lugar a 9 e 10 de maio entre as 9h30 e 13h via zoom.

O curso “Regimes de prevenção de corrupção e de proteção de denunciantes” está dividido em dois módulos: “o programa de cumprimento normativo em matéria de prevenção de corrupção” e “o regime de proteção de whistleblowers [denunciantes]”.

Nesse âmbito, na secção de prevenção de corrupção o formando ficará a conhecer o enquadramento geral do tema com foco nas principais obrigações legais, orientações do Mecanismo Nacional Anticorrupção (MENAC) “e desafios práticos da sua implementação nas organizações e eventuais consequências do seu incumprimento”. Já na proteção dos denunciantes a APS pretende “dotar as organizações das ferramentas necessárias para endereçar, de forma adequada, o tema da implementação do Programa de Cumprimento Normativo de Prevenção de Corrupção e do Regime de Proteção de Denunciantes”.

No segundo curso do ciclo de formação será feita uma “abordagem da complexidade das questões éticas através de casos práticos, explorando por que meramente cumprir com o quadro normativo já não basta”. Além disso, serão analisadas os aspetos psicossociais do denunciante, “equipando os participantes com estratégias e táticas inovadoras para cultivar uma cultura de abertura e integridade.”

Para inscrições no curso “Regimes de Prevenção de Corrupção e de proteção de denunciantes” carregar aqui. E para o curso “Whistleblowing e compliance comportamental” através deste link.

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Fitch prevê que dificuldades no acesso à habitação persistam em Portugal e Espanha

  • Lusa
  • 4 Abril 2024

Segundo a estimativa da Fitch, o valor médio nacional do preço da habitação em relação ao rendimento familiar bruto anual deverá manter-se entre 5,5 vezes e 6,0 vezes em Espanha e Portugal.

A Fitch prevê que as dificuldades no acesso à habitação continuem em Portugal e Espanha, uma vez que os aumentos nos rendimentos das famílias são tendencialmente iguais às expectativas sobre evolução dos preços na habitação, foi divulgado esta quinta-feira.

Numa nota, a agência de notação financeira diz esperar que os “desafios no acesso à habitação persistam, uma vez que os ganhos de rendimento nominal das famílias projetados em 2024-2025 são globalmente iguais às expectativas da tendência dos preços da habitação”. Segundo a estimativa da Fitch, o valor médio nacional do preço da habitação em relação ao rendimento familiar bruto anual deverá manter-se entre 5,5 vezes e 6,0 vezes em Espanha e Portugal.

No entanto, o rácio de acessibilidade é significativamente mais elevado nas grandes áreas metropolitanas urbanas, como Madrid e Lisboa, em quase oito vezes. A Fitch espera que a procura de crédito e as condições de financiamento melhorem em 2024 em comparação com o ano passado, incluindo taxas de juro mais baixas.

Contudo, “o acesso à habitação a preços acessíveis é uma preocupação social fundamental em ambos os países, especialmente para famílias jovens e compradores de primeira viagem com pouca capacidade de poupança”.

“Os decisores políticos anunciaram novas medidas de apoio, como o regime espanhol de garantia para famílias jovens e benefícios fiscais em Portugal para aumentar o parque habitacional”, refere.

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Musk recua e rede social X restabelece gratuidade do selo azul de contas verificadas

  • Lusa
  • 4 Abril 2024

Musk anunciou a intenção na semana passada, com uma publicação na qual dizia que contas com mais de 2.500 "seguidores assinantes verificados" teriam gratuitamente o acesso a recursos pagos da rede X.

A rede social X começou esta quinta-feira a restabelecer gratuitamente os selos azuis que verificam as contas mais influentes, um serviço reservado aos utilizadores que pagassem desde que o bilionário Elon Musk comprou a empresa há um ano e meio.

Musk anunciou a intenção na semana passada, com uma publicação na qual dizia que contas com mais de 2.500 “seguidores assinantes verificados” — conceito que não esclareceu e que gerou confusão — teriam gratuitamente o acesso a recursos pagos da rede X.

O empresário comprou a empresa (ex-Twitter) em outubro de 2022 e pouco tempo depois introduziu uma de suas mudanças mais polémicas: o Twitter Blue, ou X Premium, um modelo de assinatura que permitia a qualquer pessoa pagar pelo selo de verificação azul anteriormente vinculado à confiabilidade e ao interesse público.

Muitos dos utilizadores que tinham o sinal azul (‘blue check’), incluindo meios de comunicação e celebridades, disseram não estarem dispostos a pagar.

A nova mudança ocorre dias depois de Musk perder uma batalha judicial contra a organização Center for Countering Digital Hate (CCDH), que processou por publicar um relatório sobre o aumento do discurso de ódio na X.

Musk, que comprou a plataforma com o objetivo de transformá-la numa espécie de fórum público sem censura e se autoproclama defensor da liberdade de expressão, foi justamente acusado pelo juiz que indeferiu a ação de querer censurar a CCDH.

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Alerta máximo acionado em Israel face a eventual retaliação do Irão

  • Lusa
  • 4 Abril 2024

O exército israelita suspendeu as férias de todos os elementos "na sequência de uma nova avaliação da segurança".

Israel está em alerta máximo face à ameaça de uma eventual retaliação do Irão ao ataque contra o consulado iraniano em Damasco, que matou 13 pessoas, e que terá sido perpetrado pelo exército israelita, foi divulgado esta quinta-feira. Segundo a agência noticiosa EFE, o exército israelita suspendeu as férias de todos os elementos “na sequência de uma nova avaliação da segurança”, um argumento que já tinha levado na quarta-feira a aumentar o número de efetivos e reservistas na Força Aérea.

O alerta deve-se à possibilidade de ataques com mísseis ou ‘drones’ (aparelhos não tripulados) por parte do Irão ou de uma das suas milícias satélite na região, como o Hezbollah no Líbano. “As Forças de Defesa de Israel estão em guerra e a questão do destacamento de forças é constantemente revista, se necessário”, segundo um comunicado dos militares, informação esta que suscitou preocupações entre a população israelita.

Numa reunião realizada com a hierarquia militar, o chefe dos serviços secretos militares israelitas, Aharon Haliva, afirmou: “Não é certo que o pior já tenha passado, há dias complexos pela frente”. Pouco depois o exército esclareceu que, para já, não há alterações às instruções dadas à população civil, indicando não haver necessidade de comprar geradores, armazenar alimentos ou levantar dinheiro nas caixas multibanco.

“Atualizaremos imediatamente quaisquer alterações, se forem oficiais e ordenadas”, asseguraram os militares numa mensagem dirigida ao público. Todavia, como precaução adicional e para evitar eventuais ataques, Israel começou a interromper hoje deliberadamente o serviço de GPS no centro do país, depois de o fazer há meses na fronteira norte e nas comunidades perto da Faixa de Gaza.

Quem utiliza aplicações de geolocalização, como Waze, de fabrico israelita, ou o Google Maps, devem registar interferências e serão reconhecidos como estando em Beirute ou no Cairo, podendo ainda ser afetadas outras aplicações como as que alertam para as sirenes antiaéreas.

O Gabinete de Guerra liderado pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, deverá reunir-se esta quinta à noite. O Presidente do Irão, Ebrahim Raisi, lançou na quarta-feira uma séria ameaça a Israel depois do ataque que matou altos funcionários iranianos, incluindo Mohamed Reza Zahedi, comandante da Força Quds (braço de operações especiais estrangeiras da Guarda Revolucionária iraniana) na Síria e no Líbano.

“O ataque não ficará sem resposta. Os sionistas têm de saber que nunca conseguirão atingir os seus objetivos malvados através de ações tão desumanas”, afirmou Raisi, enquanto o líder supremo do Irão, o ayatollah Ali Khamenei, prometeu vingança. O ataque a Damasco foi o pior golpe para o corpo militar de elite desde a morte de Qasem Soleimani, um general iraniano que liderou a Força Quds até ser morto pelos norte-americanos em 2020, num bombardeamento no Iraque.

A tensão com o Irão aumenta quando na fronteira norte se regista troca de tiros entre as tropas israelitas e a milícia xiita libanesa Hezbollah, a mais intensa desde a guerra que travaram em 2006. Desde 8 de outubro do ano passado, um dia depois do início da guerra entre Israel e o Hamas e quando se iniciaram as disputas na zona de fronteira, morreram cerca de 370 pessoas.

O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, afirmou na quarta-feira que Israel está a “aumentar a sua preparação” para as ameaças provenientes de todo o Médio Oriente e a expandir as suas operações ofensivas contra o Hezbollah, que lança diariamente mísseis, rockets, ‘drones’ e artilharia, aos quais Israel responde com bombardeamentos.

Irão e Israel estão envolvidos num clima de confrontação há vários anos. Telavive acusa Teerão — que nega – de querer adquirir a bomba atómica para fins militares, com os israelitas a assumirem abertamente que pretendem impedir tal avanço e contrariar a influência dos iranianos no Médio Oriente. O Irão, por sua vez, acusa Israel de estar por detrás de uma série de sabotagens e assassínios que visam o programa nuclear iraniano.

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YoungNetwork ganha consulta para criar marca Alenquer. Proposta será metade do valor de referência

O valor base apresentado pelo município foi de 40 mil euros e o critério de adjudicação, de acordo com o documento do convite, era o fator preço.

O município de Alenquer vai ter uma nova marca. A criação da nova identidade implica “o desenvolvimento da criação e identidade da marca Alenquer, identificando os seus valores, atributos e personalidade, para que se possa construir uma marca que traduza confiança, potenciando-a e criando valor acrescentado ao território“, como se lê no caderno de encargos ao qual o +M teve acesso.

Para o projeto foi lançado uma consulta, na qual participaram a Fluor Design e Comunicação, a GCI, a YoungNetwork e a Deadinbeirute. Apesar do preço de referência ser de 40 mil euros, como referido no caderno de encargo, o concurso foi ganho pela Youngnetwork, que terá apresentado um valor de 19,5 mil euros, cerca de metade do valor fixado pelo município como preço base.

A Deadinbeirute, de acordo com os dados aos quais o +M teve acesso, apresentou um valor de 35.900 euros, a Fluor Design e Comunicação de 36 mil euros e a GCI de 37.800 euros.

O critério de adjudicação, como se pode ler no convite dirigido às agências que participaram na consulta, era o fator preço. “A adjudicação será feita segundo o critério da proposta economicamente mais vantajosa, na modalidade monofator, determinada pela avaliação do preço global enquanto único aspeto da execução do contrato a celebrar”, escreve o município de Alenquer no documento.

O caderno de encargos prevê que seja entregue a identidade visual e verbal da marca (a aprovar de entre pelo menos três opções), elaborado o brand book/manual de identidade e otimização da marca aos diferentes suportes, canais, meios o município, assim como desenvolvimento de propostas para novos suportes (ex.: template de layout de revista municipal; merchandising; viaturas municipais; economato; impressos e requerimentos internos; material promocional; agenda municipal; mapas do território; etc.), conteúdos criativos para plano de comunicação, animação dos elementos gráficos da marca para integração em vídeo (a aprovar de entre pelo menos três opções) e o desenvolvimento de livro institucional do município.

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Dona da Gucci e Balenciaga compra edifício de luxo em Milão por 1.300 mil milhões de euros

  • Lusa
  • 4 Abril 2024

Francesa Kering, dona das marcas Gucci e Balenciaga, comprou à Blackstone um edifício de luxo em Milão por 1.300 milhões de euros, o maior negócio imobiliário da Europa dos últimos dois anos.

A francesa Kering, dona das marcas Gucci e Balenciaga, comprou à Blackstone um edifício de luxo na principal rua comercial de Milão por 1.300 milhões de euros, o maior negócio imobiliário da Europa dos últimos dois anos.

O imóvel remonta ao século XVIII e situa-se numa das zonas mais exclusivas da cidade, esclarece a Europa Press em comunicado, salientando que a venda foi feita à Blackstone Property Partners Europe, uma filial da Blackstone.

Trata-se de um edifício “histórico e emblemático” localizado na Via Monte Napoleone 8, em Milão, no quarteirão mais proeminente do “Quadrilatero della Moda” da cidade italiana e tem cinco andares.

Além disso, tem uma área total bruta de 11.800 metros quadrados e possui também um espaço comercial com mais 5 mil metros quadrados.

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IP sobe preço base de duas empreitadas na Linha do Vouga

  • Lusa
  • 4 Abril 2024

O preço base do contrato para a renovação da superestrutura de via no troço entre Aveiro e Águeda passou de 4,35 para 7,75 milhões de euros.

A Infraestruturas de Portugal (IP) aumentou quase para o dobro o preço base de duas empreitadas incluídas na requalificação da Linha do Vouga, segundo despachos publicados esta quinta-feira em Diário da República. Uma das situações tem a ver com o contrato para a renovação da superestrutura de via no troço entre Aveiro e Águeda, que tinha como preço base o valor de 4,35 milhões de euros.

No despacho consultado pela Lusa, a IP refere que este preço base “não contemplava o aumento generalizado das matérias-primas e materiais de construção aplicáveis à presente empreitada”, tendo sido necessário proceder a uma reavaliação do preço base de empreitada, que foi agora fixado em 7,75 milhões de euros.

O conselho de administração executivo da IP procedeu ainda à reprogramação de encargos necessários à concretização do referido contrato, tendo em conta que a obra tem execução plurianual, determinando uma verba de dois milhões de euros para o ano de 2025 e uma tranche de 5,75 milhões de euros para 2026. Quanto à renovação da superestrutura de via entre Espinho e Vila da Feira, que tinha um preço base de 4,375 milhões de euros, a IP chegou a lançar um concurso mas, segundo fonte da empresa, “não foram apresentadas propostas válidas”.

A IP decidiu assim proceder ao lançamento de um novo procedimento pré-contratual agora pelo valor de sete milhões de euros, tendo ainda sido autorizada a assunção do respetivo encargo plurianual, que prevê um gasto de seis milhões de euros em 2025 e o restante em 2026. O plano de requalificação da Linha do Vouga abrange os 96 quilómetros de extensão da via, entre Espinho e Aveiro, e contempla a renovação da superestrutura de via, com substituição integral de carril, travessas e fixações, balastragem de via e ataque mecânico pesado, bem como a automatização de passagens de nível.

Neste momento, de acordo com fonte da IP, já está concluída a renovação dos troços Sernada do Vouga – Águeda e Vila da Feira – Oliveira de Azeméis e, no primeiro trimestre deste ano, deverá arrancar a obra para a renovação do troço entre Oliveira de Azeméis e Sernada do Vouga.

Segundo a empresa responsável pela gestão da infraestrutura integrante da Rede Ferroviária Nacional, a reabilitação da Linha do Vouga irá permitir alcançar vários benefícios, nomeadamente a melhoria da mobilidade, o reforço da segurança com a redução da sinistralidade e de congestionamento e a redução dos tempos de viagem.

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Biden defende “compromisso sagrado” dos EUA com a NATO

  • Lusa
  • 4 Abril 2024

"Devemos lembrar que o compromisso sagrado que assumimos com nossos aliados, ou seja, defender cada centímetro do território da NATO, também fortalece a nossa própria segurança" dos EUA, diz Biden.

O presidente democrata dos EUA, Joe Biden, pediu esta quinta-feira para manter o “compromisso sagrado” dos Estados Unidos com a NATO, perante as reservas sobre o tema do seu adversário republicano nas próximas eleições presidenciais, Donald Trump.

Devemos lembrar que o compromisso sagrado que assumimos com nossos aliados, ou seja, defender cada centímetro do território da NATO, também fortalece a nossa própria segurança e fornece aos Estados Unidos uma defesa sem igual no mundo”, escreveu o líder norte-americano num comunicado divulgado por ocasião do 75º aniversário da assinatura do Tratado do Atlântico Norte.

Biden recordou que a NATO “é a maior aliança militar que já existiu”, mas destacou que este facto “não aconteceu por acaso e também não foi garantido antecipadamente”.

O seu adversário nas eleições presidenciais de novembro próximo, Donald Trump, provocou o alarme na Europa, em fevereiro, quando ameaçou que os EUA poderiam deixar de garantir a proteção dos aliados da Europa contra a Rússia se estes não garantissem o orçamento para a sua própria defesa.

Nessa altura, Trump explicou que as suas declarações eram apenas uma forma de pressionar os europeus a assegurarem os compromissos inscritos no próprio tratado do Atlântico Norte. “Não esqueçam que tudo isto é mais importante para eles do que para nós. Nós temos um oceano que nos separa de alguns problemas”, argumentou o candidato republicano.

Nesta campanha eleitoral, Biden apresenta-se como fervoroso defensor da NATO e como aquele que contribuiu para fortalecer a Aliança, favorecendo a recente adesão da Finlândia e da Suécia para o grupo que agora inclui 32 países.

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Diretor da Faculdade de Economia do Porto renuncia ao mandato de deputado após ser eleito nas listas da AD

Óscar Afonso, independente eleito nas listas da AD após ajudar a elaborar o programa eleitoral, não tomou posse como deputado. Catedrático vai continuar a liderar a FEP, cargo de dedicação exclusiva.

Óscar Afonso participou na elaboração do programa da Aliança Democrática (AD), foi candidato em lugar de destaque pelo círculo eleitoral do Porto e eleito na votação de 10 de março. Apontado como exemplo da “abertura à sociedade” nas listas da coligação de direita, Luís Montenegro chegou até a admitir que era “uma possibilidade” para ministro das Finanças.

No entanto, segundo apurou o ECO, o diretor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) acabou por não tomar posse como deputado. Contactado, o professor catedrático e sócio fundador do Observatório de Economia e Gestão de Fraude (OBEGEF) preferiu não justificar a recusa em assumir o mandato para o qual foi eleito na legislatura que agora está a começar.

Escolhido em março de 2023 para suceder a José Manuel Varejão na direção da FEP, onde estudou e dá aulas há mais de três décadas, Óscar Afonso vai assim continuar a liderar esta escola de Economia e Gestão, que tem cerca de 3.200 alunos e onde se formaram os ex-ministros Daniel Bessa, Miguel Cadilhe e Teixeira dos Santos, ou o antigo governador do Banco de Portugal, Carlos Costa. Fonte da reitoria da Universidade do Porto confirmou ao ECO que, se tivesse tomado posse como deputado, teria de renunciar ao cargo de diretor da faculdade, que é de dedicação exclusiva.

Óscar Afonso, diretor da Faculdade de Economia do Porto, em entrevista ao ECO - 17MAI23
Óscar Afonso, diretor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP)Ricardo Castelo/ECO

Natural de Miranda do Douro, onde nasceu há 55 anos e foi eleito presidente da Assembleia Municipal nas últimas autárquicas, igualmente como independente e numa lista que juntou PSD e CDS-PP – é membro do Movimento Cultural Terra de Miranda, que se insurgiu contra a vertente fiscal do negócio da venda das barragens da EDP no Douro –, este economista que começou a carreira profissional no BPA foi um dos oradores convidados na edição de 2023 da Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide, e um dos nove especialistas da equipa que ajudou Montenegro a elaborar as primeiras cinco propostas para a redução do IRS, apresentadas em agosto do ano passado.

Já depois da queda do Governo de António Costa, o agora primeiro-ministro fez entrar Óscar Afonso em quarto lugar nas listas do Porto, logo a seguir a Miguel Guimarães, Nuno Melo e Germana Rocha. A 17 de janeiro, após a aprovação dos candidatos, Montenegro fez a defesa da abertura a “pessoas de reputada qualificação” que seriam mais-valias no confronto com o PS em áreas como a Economia. “Estamos a dar um sinal do Portugal que queremos, que conta com todos e não se esgota nos partidos, se abre à sociedade e vai buscar os melhores para connosco construírem um Portugal novo”, disse então o líder social-democrata.

No arranque da campanha eleitoral, já depois de ter participado na elaboração do programa eleitoral da AD, durante a visita a uma feira do fumeiro em Trancoso (Guarda) e ao encontrar num dos stands uma estudante de Gestão da FEP, Montenegro fez questão de lhe dizer que o diretor da faculdade integrava as listas da coligação. E questionado pelos jornalistas sobre se Óscar Afonso daria um bom ministro das Finançascargo que veio a ser ocupado por Joaquim Miranda Sarmento –, respondeu que era “uma possibilidade”. “Tem capacidade, qualificação e competência para isso, como para muitas outras coisas”, acrescentou o líder social-democrata.

Em entrevista ao ECO, publicada em junho do ano passado, numa altura em que as previsões de crescimento para a economia portuguesa estavam ainda a ser revistas em alta por vários organismos internacionais, o diretor da FEP advertiu que “tão cedo as pessoas não [iriam] ficar melhor”. Afirmou ainda ser “uma desgraça” o PIB nacional subir “tão pouco com a quantidade tão significativa de fundos” que chegam e com o nível de endividamento do país.

Já esta semana, num especial publicado no ECO com o título “Excedente orçamental de 2023, a admissão tardia e a insustentabilidade previsível”, Óscar Afonso argumentou como os “aparentes” bons resultados orçamentais do ano passado são “bastante enganadores”. E alertou para a necessidade de o novo Governo avançar com reformas estruturais, em diálogo com as restantes forças políticas. “A responsabilidade cabe a todos os agentes políticos do novo Parlamento eleito, foi essa uma das principais mensagens do voto popular, assim como a necessidade urgente de uma mudança substantiva de políticas públicas”, escreveu.

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Chega vai pedir comissão de inquérito ao caso das gémeas tratadas no Santa Maria

"É importante que o poder político não fique imune" e que "haja escrutínio independentemente dos decisores políticos envolvidos", disse Ventura. Líder do Chega pede "consenso" na aprovação da CPI.

O Chega vai avançar com um pedido de comissão parlamentar de inquérito (CPI) ao caso das gémeas luso-brasileiras que foram tratadas no Hospital Santa Maria com o medicamento Zolgensma, cujo custo total, à data, ascendeu a quatro milhões de euros. “É importante que o poder político não fique imune” e que “haja escrutínio independentemente dos decisores políticos envolvidos”, justificou André Ventura.

“Tomei a decisão de pedir aos serviços técnicos do partido que avançassem com um pedido de comissão [parlamentar] de inquérito ao caso das gémeas”, afirmou o líder do Chega, em declarações transmitidas pela RTP3. André Ventura disse ainda que a decisão foi refletida e tomada porque “é importante que haja escrutínio indecentemente dos decisores políticos envolvidos”.

“É importante que o poder político não fique imune independentemente das consequências que tal ato possa implicar”, realçou André Ventura, sublinhando que deseja que esta CPI nasça do “consenso” entre partidos, nomeadamente com PS e PSD. “Espero que não seja necessário recorrer a uma comissão de inquérito potestativa para avançarmos imediatamente com esta constituição”, avisou, sublinhando que esta CPI “não é contra ninguém”.

O anúncio foi feito no dia em que foi conhecida a auditoria da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) que concluiu que “não foram cumpridos os requisitos de legalidade no acesso das duas crianças à consulta de neuropediatria” para serem tratadas no SNS.

Para o líder do Chega, o relatório é “bastante completo” e demonstra que “que todos os intervenientes neste processo ou favoreceram ou cometeram irregularidades no acompanhamento e no acesso ao tratamento das gémeas brasileiras” no Hospital Santa Maria, em Lisboa.

O líder do Chega não poupa ainda nas críticas a António Lacerda Sales, referindo que é “risível o argumento de que uma secretária sozinha por sua própria iniciativa ou vontade fosse marcar uma consulta”. Segundo a TVI, a primeira consulta das gémeas luso-brasileiras terá sido pedida por uma secretária de António Lacerda Sales, à época secretário de Estado da Saúde. O ex-governante tem rejeitado qualquer intervenção no processo e, em declarações esta quinta-feira à RTP e à Rádio Renascença, disse que mantém “a consciência tranquila”, sem, no entanto, querer tecer mais comentários sobre o caso. Já à Lusa, criticou a IGAS por ter dado menos valor à sua palavra do que à da sua secretária pessoal.

André Ventura apontou ainda “irregularidades” ao então diretor clínico do Hospital Santa Maria e acusou o presidente do Infarmed de “mentir” ao ter referido no Parlamento que “o procedimento tinha sido o normal e habitual”.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h29)

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Via Verde mostra como “torna tudo muito mais simples” em campanha

  • + M
  • 4 Abril 2024

O piloto e embaixador da marca Miguel Oliveira protagoniza a nova campanha assinada pela FunnyHow. A produção é da Krypton, o planeamento de meios da UM e a consultoria de produção da Pro(u)d.

A Via Verde mostra, na sua nova campanha, como consegue acabar com todas aquelas pequenas frustrações que irritam aqueles que não são clientes da marca. Para isso conta com a participação do piloto português Miguel Oliveira.

Tendo como mote “há uma via que torna tudo muito mais simples”, a campanha convida assim quem ainda não é cliente Via Verde “a deixar para trás situações embaraçosas como endireitar uma nota insistentemente para conseguir que seja aceite pela máquina, ver uma moeda ser sucessivamente recusada ou ter de abrir a porta do carro para conseguir inserir o ticket na cancela do parque de estacionamento”, refere-se em nota de imprensa.

Assinada pela FunnyHow, a campanha contou com a produção da Krypton e o planeamento de meios da UM. Tendo a realização ficado a cargo de Fred Oliveira e a direção de fotografia de Sergi Gallardo, a campanha contou ainda com a consultoria de produção da Pro(u)d. A mesma está presente em televisão, rádio e digital.

Todos aqueles que queiram deixar de se sentirem frustrados com as filas para pagar, a falta de trocos ou as máquinas que rejeitam notas e moedas, têm uma boa solução: fazer como o Miguel Oliveira e aderir à Via Verde, mostra-se no spot da campanha.

“As necessidades dos consumidores estão no centro das nossas preocupações: a nossa missão é facilitar a mobilidade e a vida aos nossos clientes. Com esta campanha queremos mostrar, a quem ainda não é cliente Via Verde, que há uma via que torna tudo muito mais simples, e que nos dá tempo para aproveitar a vida de outra forma. Optámos por uma abordagem empática, que ilustra pequenas, mas recorrentes frustrações, que têm soluções simples com a Via Verde”, diz Raquel Abrantes, diretora de marketing da Via Verde, citada em comunicado.

Por parte da FunnyHow, César Sousa, CCO da agência, explica que a intenção para a campanha era “torná-la relacionável” com o público. “Começámos a pensar em todas aquelas coisinhas que nos irritam diariamente, mas que ‘deixamos andar’: a moedinha que nunca entra à primeira, o cantinho dobrado da nota, ficarmos na única fila que parece não andar… Queríamos canalizar a energia gerada por esses pequenos momentinhos de frustração para tentar convencer quem ainda não aderiu à Via Verde”, refere.

Esta campanha representa assim uma nova fase do posicionamento “Quem a viu e quem a vê”, adotado pela Via Verde no ano passado, e que pretende mostrar que a marca oferece serviços de mobilidade que vão para além do pagamento de portagens.

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