Farfetch encerrou escritório em Braga em setembro

Decisão de concentrar a presença no Norte em Matosinhos e Guimarães aconteceu antes da venda à Coupang, numa fase em que a empresa já estaria com problemas. Critical TechWorks é o novo inquilino.

A Farfetch saiu dos escritórios que tinha em Braga no final de setembro do ano passado, deixando assim de manter uma presença física na capital minhota, pouco mais de quatro anos após a inauguração do espaço que ocupou na Avenida Dom João II. Com grande parte dos colaboradores em regimes híbridos de trabalho, a decisão da tecnológica foi concentrar as equipas nos escritórios em Matosinhos e Guimarães.

A abertura do escritório de Braga, o quarto no país, foi anunciada no início de março de 2018 — a inauguração oficial aconteceria em julho do mesmo ano — com a empresa então ainda liderada por José Neves apostada em criar um pólo de tecnologia na cidade com 150 trabalhadores. “Braga é considerada uma das cidades mais jovens do país, dinâmica e inovadora, e reúne as condições certas para receber um novo pólo de tecnologia da Farfetch. Este novo escritório é também sinónimo da continuação da nossa aposta em Portugal e da importância do país no desenvolvimento da nossa operação“, afirmava na altura Luís Teixeira, diretor-geral da Farfetch em Portugal, um dos executivos que entretanto também abandonou a empresa.

Pouco mais de quatro anos após esta inauguração, a Farfetch colocou o escritório de Braga, juntamente com o espaço que mantinha na Avenida da Boavista, no Porto, na lista de locais a encerrar, o que aconteceu logo após o verão do ano passado. Os escritórios fecharam portas definitivamente em setembro passado, contudo o fecho das operações em Braga não foi noticiado.

A companhia justificou esta decisão com uma otimização de escritórios, “alinhada com as nossas políticas de trabalho flexíveis e visa otimizar a nossa capacidade atual para atender às necessidades efetivas”, referiu fonte oficial da empresa aquando do fecho das instalações na Invicta.

Matosinhos e Guimarães concentram atividade no Norte

O ECO sabe que, face ao facto de muitos trabalhadores estarem a trabalhar a partir de casa na maior parte do tempo, a Farfetch optou por concentrar as equipas nos escritórios de Matosinhos e Guimarães. Assim, os colaboradores que antes estavam alocados ao escritório de Braga têm agora que se deslocar para os pólos vizinhos da plataforma de venda de produtos de luxo online.

A saída de Braga, a quarta cidade em que a Farfetch estava presente no país, além de Lisboa, Porto (Matosinhos) e Guimarães, ocorreu ainda antes da entrada dos sul-coreanos da Coupang, num período em que a tecnológica de sangue português estaria já a enfrentar dificuldades. Foi no dia 29 de novembro que a empresa, sem que nada o previsse, decidiu cancelar a apresentação de resultados referentes ao terceiro trimestre do ano, precisamente o período no qual o primeiro unicórnio português avançou com a descontinuação dos escritórios em Braga e no Porto, o que mostra que estas decisões já visavam tentar estancar os problemas de liquidez.

No entanto, as medidas tomadas pela administração revelar-se-iam insuficientes para salvar a empresa, sem entrada de novo capital, o que aconteceu a 18 de dezembro com a venda à Coupang, em troca de uma injeção de 500 milhões de dólares.

A aquisição da Coupang ficou concluída no início deste mês e os novos acionistas, liderados pelo sul-coreano Kim Bom, não perderam tempo a começar uma reestruturação que vai conduzir ao despedimento de até 30% da sua força de trabalho, levando à saída de até 2.000 pessoas. Metade deste número, sabe o Eco, poderá ser alcançado em Portugal, onde a empresa mantinha cerca de 3.000 postos de trabalho.

Critical TechWorks ocupa antigas instalações da Farfetch

Os antigos escritórios ocupados pela Farfetch já têm novo dono. O espaço de 2.000 metros quadrados é agora ocupado pela Critical TechWorks. A empresa abriu em Braga o terceiro hub da joint-venture entre a portuguesa Critical Software e o BMW Group em Portugal, que previa arrancar com 100 pessoas, número que a tecnológica quer elevar para 500 até 2027.

“Braga foi uma escolha que surge no seguimento do nosso posicionamento na região Norte para que a nossa equipa continue a crescer. Atualmente, já temos um escritório no Porto que tem capacidade para cerca de 1.600 pessoas e esta expansão irá permitir uma maior flexibilidade para quem vive em Braga, evitando deslocações. Por outro lado, tendo em conta o crescimento de projetos em que estamos envolvidos com o BMW Group, este novo escritório irá reforçar os nossos serviços de engenharia“, justificou Ana Serafim, responsável pelo recrutamento na Critical TechWorks, ao ECO em outubro do ano passado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Aumento geral dos salários e combate à corrupção são prioridades para os portugueses

A maior parte dos inquiridos defendem que todos devem pagar impostos e revelam maior confiança na saúde privada do que no SNS, segundo uma sondagem da Pitagórica realizada para a SEDES.

O aumento geral dos salários e o combate à corrupção são duas das prioridades que os portugueses gostariam de ver espelhadas nos programas com que os partidos concorrem às eleições legislativas de 10 de março, segundo uma sondagem da Pitagórica realizada para a SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, e que foi divulgada esta sexta-feira.

Para 90% dos inquiridos, “o próximo governo deverá preocupar-se com o crescimento dos salários em geral em alternativa ao aumento do salário mínimo”, de acordo com o estudo. Todos os partidos têm metas para a trajetória do ordenado mínimo, com PS e a Aliança Democrática (AD), coligação que junta PSD, CDS e PPM, a defender os 1.000 euros, no final da legislatura, em 2028.

Em relação ao vencimento médio, o presidente do PSD e líder da AD, Luís Montenegro, quer chegar aos 1.750 euros brutos, em 2030. O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, não estabelece metas no programa eleitoral, mas, segundo o acordo de rendimentos assinado pelo seu antecessor, António Costa, com os parceiros sociais, aquele indicador deverá atingir os 1.725 euros já em 2026.

Ao contrário do salário mínimo, o aumento geral das remunerações não é feito por decreto do Governo, sendo necessário promover políticas dirigidas ao crescimento económico e da produtividade das empresas, para que depois consigam pagar melhores ordenados.

Por isso, 61% dos eleitores consideram fundamental promover o crescimento económico do país. Aliás, entre as prioridades globais, para o futuro Governo, “colocar o país a produzir mais” surge em segundo lugar, com 40% dos inquiridos, logo atrás da necessidade de resolver os problemas do SNS, com 51%.

Tendo em conta que a maioria dos inquiridos considera existir um elevado nível de fuga aos impostos por parte dos cidadãos (91%) e das empresas (87%), uma das grandes preocupações dos eleitores passa pelo reforço dos mecanismos de combate à corrupção. 68% dos inquiridos elege, aliás, como primeira prioridade para a Justiça o “combate à corrupção e criminalidade económica e financeira”.

Ao nível da fiscalidade, a grande maioria dos entrevistados (80%) considera justo que todos os contribuintes paguem impostos. Já, em relação ao IRS, parece não existir um consenso tão alargado.

Na hipótese de todos as famílias pagaram IRS mesmo que fosse só um euro, uma vez que 42% estão dispensadas desta obrigação, só pouco mais de metade dos inquiridos (53%) defendem que todos os portugueses, sem exceção, incluindo os que recebem o salário mínimo e que, neste momento, estão isentos, devem pagar aquele imposto.

O estudo da Pitagórica revela que o eleitorado está, assim, dividido sobre o pagamento de IRS por todos os portugueses, sendo que os homens, jovens e o eleitorado do centro são os que têm mais interesse nesta proposta.

Por outro lado, quase metade dos eleitores (43%) avaliam como positiva uma medida de redução do número de benefícios fiscais.

Em relação às condições de vida, 78% dos portugueses inquiridos considera que se mantiveram ou pioraram nos últimos cinco anos, isto é, entre 2019 e 2024.

Resolução dos problemas do SNS

Na área da saúde, o estudo mostra que os níveis de confiança no setor privado são superiores aos registados no Serviço Nacional de Saúde (SNS), segundo os eleitores, com 33% e 26%, respetivamente, a dar melhor nota a um e outro sistema. Por isso, praticamente metade dos portugueses (49%) é contra o fim dos contratos de gestão privada nos hospitais.

Tendo em conta a má pontuação do sistema público de saúde, uma das grandes prioridades do futuro Governo deve ser a resolução dos problemas do SNS, para 51% dos inquiridos. Para esta resposta contribuíram sobretudo mulheres, entre 45 e 64 anos, de Lisboa e norte, e eleitorado de centro/esquerda e esquerda.

Ensinos básico e secundário pioraram na última década

Na área da educação, dois em cada três eleitores (65%) consideram que os ensinos básico e secundário têm piorado nos últimos 10 anos. Para além disso, 60% considera que a exigência do ensino em Portugal também caiu substancialmente.

Em relação aos professores, três em cada quatro eleitores (75%) gostariam que a contratação fosse feita localmente pelos agrupamentos escolares.

Criação de um senado na Assembleia da República

A grande maioria (80%) dos inquiridos revelam interesse num novo sistema político, com 73% a manifestarem interesse na criação de um senado, isto é uma segunda câmara a funcionar na Assembleia da República. Este novo organismo teria 20 representantes, onde cada distrito e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores elegeriam um senador, garantindo que todas as áreas do país teriam o mesmo peso, segundo a proposta da SEDES.

O senado seria responsável por:

– avaliar e debater leis importantes aprovadas pela Assembleia da República, incluindo o Orçamento do Estado;

– decidir se aceita ou rejeita pessoas nomeadas para cargos públicos importantes pelo Governo ou Parlamento;

– confirmar acordos internacionais feitos pelo Governo;

– fiscalizar o Governo e realizar inquéritos, podendo convocar membros do Governo para prestar esclarecimentos, e, em casos específicos, julgar políticos em processos de destituição.

De referir ainda que, em relação sistema atual, 63% dos inquiridos não consegue indicar o nome de um deputado eleito pelo seu distrito.

Na área da Defesa, e quando se assinalam dois anos desde a invasão da Ucrânia, 63% dos eleitores portugueses concorda com a introdução do Serviço de Cidadania Obrigatório, ao abrigo do qual os jovens poderiam servir numa instituição de defesa/segurança durante um período máximo de seis meses.

O inquérito da Pitagórica baseou-se em entrevistas realizadas, entre 16 de janeiro e 12 de fevereiro, a 820 indivíduos recenseados em Portugal, de ambos os sexos, e com mais de 18 anos.

De salientar que mais de metade dos inquiridos (51%) admite ser de direita e centro/direita.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Seguros: Mediadores começam 2024 a compensar quebra de venda de bancos

  • ECO Seguros
  • 22 Fevereiro 2024

Os canais não bancários salvaram o primeiro mês do ano aumentando 36% as vendas de seguros Vida e 14,2% em Não Vida. Saúde cresceu 26% e continua a ser a estrela.

A produção de seguros em Portugal subiu 7,1% em janeiro em relação a igual mês de 2023. No entanto, uma quebra de 11,7% nas vendas por parte dos bancos impediu que o primeiro mês do ano fosse de maior crescimento do setor em relação a janeiro de 2023, revelam dados agora divulgados pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS).

O mercado total vendeu 1.412 milhões de euros, quase mais 100 milhões que em janeiro de 2023. O ramo Vida decresceu 3,9% para 451 milhões de euros, enquanto os ramos Não Vida subiram 13,3% para 960 milhões de euros, um aumento de 113 milhões de euros para o mesmo mês no ano passado.

No Ramo Vida, a venda de PPR aumentou 25%, para 151 milhões de euros no mês, quase compensando a quebra de produção de produtos de capitalização que se fixaram em 171 milhões, menos 25,7% que em 2023. Os seguros de Vida Risco, maioritariamente ligados a créditos à habitação e consumo, subiram apenas 3,7% para 95 milhões de euros. Note-se que a subida das taxas de juro está a estimular novos produtos Vida por parte das seguradoras e, em janeiro, a GamaLife/Novobanco, já propôs um produto de capital garantido a um horizonte de seis anos.

O ramo Saúde continua a ser a estrela entre os seguros Não Vida e registou uma subida de 26% em relação ao mês de janeiro do ano passado vendendo 285 milhões de euros. No total, estes ramos subiram produção em 13,3%, com automóvel Acidentes de Trabalho a crescer 15% e automóvel 10%. Em multirriscos Habitação a subida foi 10%, enquanto no comércio foi de apenas 1,3%.

Com os dados disponíveis, não se pode apurar qual o contributo de aumentos de prémios ou de aumento de apólices e coberturas na explicação dessa subida. A inflação registada ao longo de 2023 foi refletida em maiores custos por sinistros e esse facto estará a ser refletido no aumento dos preços dos prémios este ano.

Existe também o fator sazonalidade a considerar. Por exemplo, se uma média mensal 8,3% de um ano, no caso dos seguros de vida ligados a Fundos de investimentos, as vendas em janeiro de 2023 foram 14% de todo o ano. No caso de todos os ramos Não Vida foi de 13%, acidentes de trabalho 18%, saúde 17%, multirriscos comerciantes 15% e multirriscos industrial 21%. Portanto, nestes ramos, as renovações estão mais focadas no primeiro mês do ano e devem refletir mais o aumento de preço que o aumento de volume.

Mediadores salvam a produção de janeiro

Os números são claros. Em janeiro de 2023 os bancos venderam em valor 35% do tal e os outros canais de distribuição, com predominância de mediadores e corretores, colocaram 65%. Em janeiro deste ano essa partição passou para 28% bancos e 72% outros canais.

Em valor e no total de janeiro, os bancos venderam menos 53 milhões de euros, os restantes canais cresceram produção em 147 milhões de euros, em relação a igual mês de 2023.

Até no ramo Vida, em que os bancos venderam em valor 76% do total, este ano foi esse rácio de 66%. O crescimento da mediação em produtos de capitalização foi 82% enquanto os bancos venderam menos 55%. A contrariar a regra nos PPR deu-se o inverso, os bancos cresceram 32% e a mediação perdeu 13%.

Nos ramos Não Vida o desempenho dos mediadores foi um crescimento de 14,2% em produção contra apenas 5,7% no caso dos bancos. Em todos os ramos, o crescimento foi menor dos bancos que reduziu a sua quota de produção em ramos Não Vida para 10% do total.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Borrell escreve a ministros dos 27 da UE a pedir investimentos na Defesa

  • Lusa
  • 22 Fevereiro 2024

"Os soldados ucranianos têm determinação para lutar, mas precisam de munições. Urgentemente e em grandes quantidades", disse o chefe da diplomacia europeia.

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, escreveu aos ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa da União Europeia (UE), pedindo que gastem mais dinheiro para fornecer armas à Ucrânia, que enfrenta falta de munições para combater a Rússia.

As mensagens que ouvimos são inequivocamente claras: os soldados ucranianos têm determinação para lutar, mas precisam de munições. Urgentemente e em grandes quantidades”, afirmou o alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros no conteúdo das cartas enviadas na quarta-feira aos ministros dos 27, ao qual a agência EFE teve acesso. “Não fazer nada não é uma opção”, advertiu.

Quando no sábado se assinalam dois anos desde o início da invasão russa da Ucrânia, Borrell lembrou que os Estados-membros não cumpriram a promessa de entregar um milhão de munições à Ucrânia até março. Desde fevereiro de 2023, a UE forneceu 355 mil munições de 155 mm à Ucrânia e até março espera entregar 524 mil, segundo cálculos de Bruxelas, que só prevê um total de 1.115.000 no final do ano.

“Ouvindo os nossos amigos ucranianos, isto claramente não é suficiente”, disse Borrell, que insistiu nas diferentes opções que os países da UE têm para entregar armas a Kiev. Uma delas, lembrou, é transferir armas das reservas nacionais, “na medida do possível”, mas o chefe da diplomacia europeia apelou também para a compra de munições que já estão “imediatamente disponíveis no mercado”.

Neste sentido, disse que a indústria militar europeia aumentou a sua capacidade de produção em pelo menos 40% mas precisa de “encomendas [de compra] concretas com financiamento adequado”. Borrell referiu que a Agência Europeia de Defesa lançou 60 contratos-quadro para munições de calibre 155 mm que “têm sido subutilizados” e que têm capacidade para absorver encomendas no valor de 1,5 mil milhões de euros, pedindo “um melhor aproveitamento” das compras conjuntas.

Além disso, disse que a Ucrânia está disposta a aumentar a sua própria capacidade de produção se receber investimento estrangeiro. “Mas, mais uma vez, é necessário financiamento”, disse o alto representante europeu. O chefe da diplomacia europeia assinalou ainda que o Fundo Europeu de Apoio à Paz, que a UE tem utilizado para financiar o envio de armas para Kiev, está disponível para algumas daquelas opções.

Desse modo, o fundo pode reembolsar os Governos por parte do dinheiro que gastem na compra de armas e munições de 155 mm na UE ou na indústria norueguesa (extra comunitária), ou por munições e mísseis que tenham sido em grande parte fabricados na UE, mesmo que tenham sido finalizados em países terceiros. Pode também financiar compras a fabricantes europeus, ainda que parte da cadeia de abastecimento esteja fora da UE.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022. Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

O conflito de quase dois anos provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Putin qualifica de “grosseiras” palavras de Biden

  • Lusa
  • 22 Fevereiro 2024

Depois de o Biden ter chamado "filho da mãe maluco" a Putin, o presidente russo respondeu que estas palavras "grosseiras" foram motivadas por ter dito que Biden era o "preferido" nas presidenciais.

O Presidente russo, Vladimir Putin, qualificou esta quinta-feira de “grosseiras” as palavras que lhe dirigiu o homólogo norte-americano e ironizou ao considerar que foram motivadas por ter referido que Joe Biden era o “preferido” da Rússia para as presidenciais norte-americanas.

Durante uma ação de angariação de fundos para a reeleição presidencial que decorreu quarta-feira na Califórnia, e quando questionado sobre as ameaças de cariz nuclear feitas pela Rússia, o Presidente norte-americano, Joe Biden, chamou a Putin “filho da mãe maluco”.

Na reação às palavras do seu homólogo norte-americano, Putin recordou que, ao ser questionado recentemente sobre o favorito do Kremlin (presidência russa) nas eleições presidenciais nos Estados Unidos em novembro próximo, assinalou que trabalhariam com “qualquer Presidente”, mas admitiu na mesma ocasião que a Rússia preferiria Biden. “A julgar pelo que acaba de dizer, tenho toda a razão, porque esta é uma reação adequada ao que disse”, ironizou.

“Percebemos o que está a acontecer ali [nos Estados Unidos] em termos da sua política interna, e esta reação é absolutamente adequada, o que significa que tinha razão”, prosseguiu o Presidente russo citado pela agência noticiosa TASS. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, já tinha previamente comentado as declarações do chefe da Casa Branca (presidência norte-americana), que considerou uma “enorme vergonha” para os Estados Unidos.

Segundo frisou ainda Peskov, as declarações evidenciam um “comportamento próprio de um cowboy de Hollywood”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ricardo Mourinho Félix recebe Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique

  • ECO
  • 22 Fevereiro 2024

O Presidente da República condecorou o antigo Secretário de Estado Adjunto e das Finanças com a insígnia de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

O antigo Secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, recebeu esta quinta-feira uma condecoração das mãos de Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República condecorou, no Palácio de Belém, Ricardo Mourinho Félix, que termina as suas funções de Vice-presidente do Banco Europeu de Investimentos (BEI), com as insígnias de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique”, refere nota publicada no site da Presidência.

Mourinho Félix recebeu a condecoração no final de uma audiência para apresentar os resultados dos mais de três anos em que esteve como vice-presidente no BEI, um mandato que terminou a 31 de dezembro de 2023.

Aos 49 anos, Mourinho Félix tem excluído voltar à política ativa nos próximos tempos. E, em março, deve regressar ao Banco de Portugal, onde tem uma carreira de duas décadas interrompida pelo mandato no BEI e pelas funções governativas – entre 2015 e 2020 na equipa de Mário Centeno.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Virtual unanimidade” no G20 sobre necessidade de dois Estados de Israel e Palestina

  • Lusa
  • 22 Fevereiro 2024

O anfitrião brasileiro do G20 afirmou ter havido "virtual unanimidade no apoio à solução de dois Estados como sendo a única solução possível para o conflito entre Israel e Palestina".

Os países das 20 maiores economias do mundo apoiaram esta quinta-feira com “virtual unanimidade” a necessidade da existência de dois Estados, Israel e Palestina, para o fim da guerra, disse o ministro das Relações Exteriores brasileiro.

Num discurso de balanço dos dois dias de reuniões dos chefes de diplomacia do G20 na cidade brasileira do Rio de Janeiro, Mauro Vieira, o anfitrião, afirmou ter havido “virtual unanimidade no apoio à solução de dois Estados como sendo a única solução possível para o conflito entre Israel e Palestina”. No seu discurso, onde não especificou a falta de unanimidade, afirmou que um “grande número de países, de todas as regiões, expressou a preocupação com o conflito na Palestina, destacando o risco de alastramento aos países vizinhos”.

Ainda sobre esta matéria, disse, vários diplomatas exigiram “a imediata libertação dos reféns em poder do Hamas”. Na sessão de quarta-feira, o primeiro de dois dias de reuniões, as 45 delegações presentes incluindo membros do G20, convidados e organizações internacionais discutiram os atuais conflitos internacionais, nomeadamente em Gaza e na Ucrânia. “Vários países reiteraram a sua condenação da guerra na Ucrânia, como tem acontecido desde 2022 após o início do conflito”, afirmou o ministro brasileiro.

Fazendo um balanço dos dois dias, Mauro Vieira afirmou que os países do G20 concordaram de forma unânime sobre a necessidade de reformar as organizações internacionais, disse o ministro das Relações Exteriores do Brasil. Esta questão foi o foco central das discussões no segundo e último dia do encontro que reuniu os chefes da diplomacia das 20 maiores economias do mundo.

“Todos concordaram quanto ao facto de que as principais instituições multilaterais – ONU, Organização Mundial do Comércio, Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional, entre outras – precisam de reforma para se adaptarem aos desafios do mundo atual”, afirmou Mauro Viera.

O Brasil, que assumiu a presidência do G20 a 01 de dezembro de 2023, foi o anfitrião do encontro que reuniu os máximos responsáveis diplomáticos das 20 maiores economias do mundo, como o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, o chanceler russo, Sergei Lavrov, mas também o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e e Vice-Presidente da Comissão Europeia, Josep Borrell, os responsáveis da União Africana, autoridades dos países convidados da presidência brasileira, como o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, e representantes de doze organizações internacionais.

O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Zacarias da Costa, marcou igualmente presença a convite do Brasil, assim como Angola, que se faz representar pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.

As prioridades da presidência brasileira para o seu mandato à frente do G20 são o combate à fome, à pobreza e à desigualdade, o desenvolvimento sustentável e a reforma da governança global, nomeadamente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, algo que tem vindo a ser defendido por Lula da Silva desde que tomou posse como Presidente do Brasil, denunciando o défice de representatividade e legitimidade das principais organizações internacionais.

O Brasil, que exerce a presidência do G20 desde o primeiro dia de dezembro de 2023, convidou Portugal, Angola, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Nigéria, Noruega e Singapura para observadores da organização.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Novo Acordo de Empresa dos tripulantes de cabine da TAP inicia “nova etapa”, afirma sindicato

  • Lusa
  • 22 Fevereiro 2024

O novo Acordo de Empresa entra oficialmente em vigor a 1 de março e vincula apenas aos tripulantes de cabine sindicalizados. Sindicato diz que vai permitir uma “clara melhoria das condições de vida".

O novo acordo de empresa, aprovado pelos tripulantes de cabine da TAP em novembro, foi publicado esta quinta-feira, um documento que o sindicato diz permitir uma “clara melhoria das condições de vida pessoais e profissionais” da classe.

Num comunicado aos associados da companhia aérea, o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) considera que “não obstante as circunstâncias em que decorreu todo este processo, desde a aprovação em novembro passado até à presente data – marcado por legítimas ansiedades – a direção do SNPVAC reconhece a confiança e a resiliência dos associados, durante estes quase três meses de espera”.

Assim, “com a publicação durante este mês de fevereiro, o AE entra oficialmente em vigor no dia 01 de março – com exceção dos regulamentos que implicam pressupostos operacionais, como por exemplo o RUPT (Regulamento de utilização e prestação de trabalho), que apenas têm a sua aplicabilidade legal a partir do dia 01 de abril –, exatamente como acordado”, realçou.

A direção do sindicato relembra que “a vinculação ao AE publicado, diz respeito apenas aos tripulantes de cabine sindicalizados, pelo que a sua extensão e respetiva aplicabilidade aos restantes pressupõe sempre o pagamento de uma verba ao SNPVAC, que corresponde a 1,6% do valor da quota sindical multiplicada por 15 meses, paga numa única tranche”.

Para o sindicato, o “dia de hoje significa também que, após 18 anos, os tripulantes de cabine poderão finalmente ter direito a um novo documento que na sua aplicabilidade permitirá uma clara melhoria das condições de vida pessoais e profissionais dos associados”. No entanto, esta quinta é também o dia em que se inicia “uma nova etapa que resultará na salvaguarda dos interesses de todos, pois trata-se da garantia da implementação do novo AE, de acordo com o que foi negociado entre as partes e apresentado a todos”, disse.

Em meados de janeiro, o SNPVAC exigiu à TAP que, “no máximo até de final” desse mês comprovasse ter pedido a publicação dos acordos de empresa (AE) daquela companhia e da Portugália Airlines (PGA).

Numa comunicação interna a que a Lusa teve acesso nessa altura – enviada após uma reunião entre a direção do SNPVAC e o presidente executivo (CEO) da TAP para “perceber as razões para a demora na publicação em BTE [Boletim do Trabalho e Emprego] dos respetivos AE (PGA e TAP)” –, o sindicato diz ter transmitido a Luís Rodrigues “a instabilidade e o descontentamento que esta demora está a provocar” junto dos seus associados.

Os novos acordos de empresa tiveram de ser negociados com todos os sindicatos representativos dos trabalhadores da companhia, após os antigos terem sido denunciados para que pudessem entrar em vigor os acordos temporários de emergência, que permitiram a aplicação de cortes salariais, no âmbito do auxílio de Estado e do plano de reestruturação, no seguimento das dificuldades causadas pela pandemia de covid-19.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal defende entrada do Brasil, Índia e dois países africanos no Conselho de Segurança da ONU

  • Lusa
  • 22 Fevereiro 2024

Gomes Cravinho, convidado para a reunião do G20, considerou que o Conselho de Segurança das Nações Unidas é "um anacronismo porque corresponde à realidade geopolítica de há quase 80 anos".

O ministro dos Negócios Estrangeiros defendeu esta quinta-feira a entrada permanente do Brasil, Índia e de dois países africanos no Conselho de Segurança das Nações Unidas e também a necessidade de “repensar a utilização do veto”.

“Sublinhamos pela necessidade de termos o Brasil, a Índia e dois país africanos como membros permanentes e outros como membros rotativos”, afirmou aos jornalistas João Gomes Cravinho, à margem do segundo e último dia de reuniões dos chefes de diplomacia das 20 maiores economias do mundo, na cidade brasileira do Rio de Janeiro.

O ministro português, convidado pelo anfitrião brasileiro a participar das reuniões, considerou que o Conselho de Segurança das Nações Unidas é, neste momento, “um anacronismo porque corresponde à realidade geopolítica de há quase 80 anos”. China, França, Rússia, Reino Unido e os Estados Unidos são neste momento os representantes permanentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Temos efetivamente de avançar nesse sentido, caso contrário haverá um definhamento na utilidade das Nações Unidas”, disse, considerando que a reforma na governança global é crucial, porque “a desordem internacional tem sido alimentada por alguma degradação das próprias instituições”. Durante as reuniões, Portugal defendeu ainda a necessidade de se repensar o poder de veto nas Nações Unidas, “para impedir o constante bloqueio” a que se tem assistido nos últimos tempos.

As reformas da governança global foi precisamente o tema tratado esta quinta, segundo e último dia das reuniões, sendo que a posição portuguesa está em linha com a do Governo brasileiro, que considerou como uma das suas prioridades para a presidência do G20 a necessidade de reformas nas instituições de governança global, como nas Nações Unidas, Organização Mundial de Comércio e bancos multilaterais.

As discussões desta quinta serviram ainda para estabelecer uma base de trabalho que será aprofundada numa segunda reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros a realizar em setembro, em Nova Iorque, no âmbito da Assembleia das Nações Unidas, num evento sem precedentes no G20.

O Brasil, que assumiu a presidência do G20 a 01 de dezembro de 2023, é o anfitrião do encontro de dois dias que reuniu os máximos responsáveis diplomáticos das 20 maiores economias do mundo, como o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, o chanceler russo, Sergei Lavrov, mas também o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e e Vice-Presidente da Comissão Europeia, Josep Borrell, os responsáveis da União Africana, autoridades dos países convidados da presidência brasileira, como o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, e representantes de doze organizações internacionais.

O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Zacarias da Costa, marcou igualmente presença a convite do Brasil, assim como Angola, que se faz representar pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.

As prioridades da presidência brasileira para o seu mandato à frente do G20 são o combate à fome, à pobreza e à desigualdade, o desenvolvimento sustentável e a reforma da governança global, nomeadamente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, algo que tem vindo a ser defendido por Lula da Silva desde que tomou posse como Presidente do Brasil, denunciando o défice de representatividade e legitimidade das principais organizações internacionais.

O Brasil, que exerce a presidência do G20 desde o primeiro dia de dezembro de 2023, convidou Portugal, Angola, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Nigéria, Noruega e Singapura para observadores da organização. Portugal estará presente em mais de 100 reuniões dos grupos de trabalho, em nível técnico e ministerial, em cinco regiões brasileiras, culminando a presidência brasileira com a Cimeira de chefes de Estado e de Governo, que será realizada no Rio de Janeiro, em 18 e 19 de novembro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Frankfurt acolhe agência europeia para combater o branqueamento de capitais

O novo órgão da União Europeia criado para combater a lavagem de dinheiro e que contará com mais de 400 funcionários terá sede em Frankfurt, na Alemanha.

A nova Agência Europeia para o Branqueamento de Capitais (AMLA, na sigla em inglês) será sediada em Frankfurt, na Alemanha, anunciou esta quinta-feira a presidência belga do Conselho da União Europeia.

Este novo órgão “vai desempenhar um papel fundamental no combate às atividades financeiras ilícitas na UE“, terá “mais de 400 funcionários” e começa a funcionar “em meados de 2025”, adianta a presidência belga, num post na rede social X (antigo Twitter).

O Banco Central Europeu (BCE) já reagiu à decisão, notando que é “um marco importante” e demonstrando-se disponível a trabalhar em conjunto com a agência para “para reforçar a luta contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo em toda a Europa”.

Frankfurt recebe, deste modo, mais uma das grandes instituições europeias, dado que é nesta cidade alemã que está sedeado o próprio BCE e a Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões (EIOPA). O processo contava ainda com outras oito cidades candidatas: Madrid, Paris, Roma, Viena, Bruxelas, Dublin, Riga e Vilnius.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Verlingue intermediou mais de 900 milhões de euros em projetos imobiliários desde 2020 em Portugal

  • ECO Seguros
  • 22 Fevereiro 2024

O novo Hospital CUF Tejo, a residência turística DOMITYS Vilamoura, o Oriente Green Campus, a Quinta do Cedro e Paulo Duque são alguns dos projetos que contaram com a consultoria da corretora.

A francesa Verlinge participou desde 2020 na proteção de mais de 900 milhões de euros em novos projetos imobiliários em Portugal. Segundo um comunicado da corretora, 36% do montante foi coberto no ano passado.

Alguns dos imóveis que contaram com a consultoria da francesa Verlingue foram, nomeadamente, o Oriente Green Campus, a CUF Descobertas Edifício 2, o Hotel no Quarteirão Pombalino Meridional, estes três com seguro de construção, e também o B&B Hotel que para além de seguro de construção conta com a consulturia para o seguro decenal de danos.

O novo Hospital CUF Tejo, a residência turística DOMITYS Vilamoura, o Oriente Green Campus e dois empreendimentos da Vougue Homes, nomeadamente a Quinta do Cedro e Paulo Duque são alguns dos projetos imobiliário que contaram com a consultoria da corretora francesa.

Entre as seguradoras parceiras deste empreendimento encontra-se a Victoria, sobre a residência turística DOMITYS Vilamoura e a Ageas, na Quinta do Cedro e Paulo Duque.

Os dados foram divulgados no lançamento da primeira edição da Verlingue Expert, rubrica dedicada aos promotores imobiliários e setor de construção, redigida por Diogo Batista, Diretor Comercial e Luís Costa, Diretor Técnico. A rubrica alerta para as ameaças para o sucesso de um investimento provocadas pela falta de conhecimentos do promotor, assim como situações comuns neste setor que podem por em causa a concretização do projeto imobiliário. “Se o Promotor Imobiliário é a entidade mais interessada no sucesso do investimento, o corretor deve ser capaz de diminuir o risco de perda desse investimento”., escreve a corretora.

A Verlingue disponibiliza um seguro de responsabilidade civil para o próprio produtor imobiliário “para toda a extensão da atividade de promoção imobiliária, e para a proteção de património (…) as soluções multiplicam-se em função do projeto e dos seus diversos momentos”, lê-se no comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portway anuncia acordo para atualizações salariais

  • Lusa
  • 22 Fevereiro 2024

A empresa anunciou ainda que foi estabelecido um novo Acordo de Empresa, que revoga o de 2020.

A Portway e os quatro sindicatos SITAVA, SINDAV, SIMAMEVIP e STHA chegaram esta quinta-feira a acordo para atualizações salariais e estabeleceram um novo Acordo de Empresa, segundo a empresa de handling (assistência nos aeroportos).

Em comunicado, a Portway anuncia que a empresa e as quatro estruturas sindicais representativas dos trabalhadores – Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Aeroportos e Aviação (SINDAV), Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) e Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pescas (SIMAMEVIP) – fecharam um acordo para atualizações salariais, sem referir os valores em causa.

Foi ainda estabelecido um novo Acordo de Empresa (2024), que revoga o de 2020. A Portway destacou “a boa cooperação entre representantes dos trabalhadores e da empresa”, o que, diz, “possibilitou a assinatura” do acordo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.