Stoneweg e Teras Capital associam-se para criar Stoneweg Infrasport e construir um novo ‘surf park’ em Birmingham com um investimento de 50 milhões de euros

  • Servimedia
  • 7 Fevereiro 2024

O 'surf urbano' tornou-se uma das principais opções de lazer e desporto, o que gerou grande interesse empresarial e investimento no desenvolvimento de novos parques de ondas em diferentes países.

Nesse contexto, Stoneweg e Teras Capital uniram forças através de Stoneweg Infrasport, assinando uma parceria com a empresa britânica Emerge Surf para desenvolver o projeto de um parque de ondas em Birmingham (Reino Unido).

Stoneweg Infrasport é a primeira estratégia de parques de ondas da Stoneweg e Teras Capital, focada na aquisição, desenvolvimento e operação de destinos urbanos de surf artificial. A estratégia tem como objetivo locais urbanos em cidades europeias com populações densas que têm acesso limitado ao surf natural de alta qualidade e constante, incluindo Espanha, Alemanha, Portugal, Itália e Reino Unido.

Este será o segundo grande projeto da Stoneweg Infrasport, depois do que foi lançado em Madrid, em parceria com Teras Capital e o Atlético de Madrid, na futura cidade do desporto ao lado do estádio Metropolitano, que será o maior parque de ondas da Europa. O terreno onde será localizado o parque de ondas em Madrid, que também terá uma grande praia artificial, ocupará cerca de quatro hectares e faz parte de um ambicioso projeto liderado pelo Atlético de Madrid, para transformar a área em um dos destinos de estilo de vida de referência em todo o mundo.

Os projetos da Stoneweg Infrasport, como o de Birmingham, têm como objetivo se tornar uma referência mundial em termos de instalações de surf urbano, tanto em termos de infraestrutura quanto de visitantes. Assim como em Madrid, Birmingham contará com a tecnologia da Wavegarden, uma empresa espanhola líder na criação de lagoas de surf que revolucionou o surf urbano em cidades ao redor do mundo.

O sistema de geração de ondas da Wavegarden se destaca por ser o mais eficiente do mercado, com um consumo máximo de 1 kWh por onda (0,10 €/onda). Ele é projetado para minimizar as perdas de energia, maximizar o desempenho da máquina e também recuperar e reutilizar parte da energia gerada em cada onda. As lagoas são projetadas para oferecer a melhor qualidade, quantidade e variedade de ondas, com baixo consumo de energia e água. Além disso, essa abordagem sustentável inclui a redução do desperdício de água, já que ela é perdida apenas por evaporação.

O complexo terá uma área de surf capaz de gerar até 1.000 ondas por hora, com alturas ajustáveis de até 2 metros. Além disso, será cercado por uma praia que oferecerá áreas de descanso, lojas e opções de restaurantes.

Birmingham, a segunda cidade mais populosa do Reino Unido, foi escolhida devido à sua área de influência e seus cerca de 12 milhões de habitantes, com uma idade média de 34 anos. Além disso, abriga a Universidade de Warwick, com aproximadamente 30.000 estudantes de 150 países.

A Stoneweg Infrasport planeja investir 50 milhões de euros em Birmingham e já adquiriu os terrenos após firmar um acordo com a IM Properties. Espera-se que o parque de ondas de Birmingham esteja concluído no quarto trimestre de 2025, com a expectativa de receber cerca de 200.000 pessoas por ano.

Entre as características do parque estão incluídas a lagoa de surf Wavegarden Cove, que será a principal atração, com paredes laterais de 160 metros de comprimento e 56 módulos de potência. Também haverá uma Academia de Surf, aluguel de equipamentos e loja de surf, áreas de restaurantes com espaços de coworking e atividades recreativas adicionais na praia ao lado da lagoa, como jacuzzis, piscinas infinitas, área de jogos, skate park e pista de BMX.

Stoneweg Infrasport tem planos de continuar investindo em instalações que combinam desporto e lazer, e após o projeto de Birmingham, já está trabalhando e estudando o que seria seu terceiro projeto exclusivo com a construção de um parque de ondas na Costa del Sol (Málaga).

Miguel de Lucas, Managing Partner da Teras Capital, afirmou que estão “emocionados em liderar este projeto que marca nossa parceria estratégica para criar a Stoneweg Infrasport. Este novo Surf Park em Birmingham representa nossa aposta em unir esporte e lazer, oferecendo uma experiência inovadora para a segunda maior área metropolitana do Reino Unido. Acreditamos que este projeto não apenas contribuirá para o crescimento do surf urbano, mas também se tornará uma referência internacional em termos de instalações de qualidade e entretenimento para os visitantes”.

Jaume Sabater, CEO da Stoneweg, destacou este projeto, que representa o primeiro investimento no Reino Unido. “Este projeto permitirá à Stoneweg combinar sua experiência imobiliária e seu compromisso com o impacto social, através da entrega de um novo desenvolvimento inovador que traz um dos desportos mais populares do mundo para a segunda maior área metropolitana do Reino Unido. Também estamos muito satisfeitos por ter fechado nosso primeiro investimento no Reino Unido, um dos principais mercados imobiliários da Europa, que experimentou um forte aumento na demanda por atividades de lazer após a crise. Esta é uma oportunidade única, junto com um parceiro de primeira classe, para ser os primeiros a oferecer uma carteira paneuropeia de destinos de lazer de alta qualidade, aproveitando as perspetivas de crescimento de um dos poucos desportos realmente globais”, afirmou.

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Líder do PSD corresponsabiliza BE por governação do PS, Mortágua cola AD aos privados

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2024

Montenegro anunciou que a AD apresentará o seu programa eleitoral na próxima sexta-feira, depois de Mariana Mortágua o ter criticado por não ter divulgado esse documento antes dos debates.

O presidente do PSD corresponsabilizou esta terça-feira o BE pela governação do PS em áreas como a saúde e a habitação, enquanto a coordenadora bloquista defendeu que todas as soluções da AD para estes problemas passam por reforçar os privados.

Luís Montenegro e Mariana Mortágua estiveram esta terça-feira frente a frente na TVI, na estreia de ambos nos debates entre todos os líderes de partidos com assento parlamentar antes das eleições legislativas antecipadas de 10 de março.

Na fase inicial do debate, dedicada à saúde, a coordenadora bloquista acusou Montenegro de “copiar os programas extremistas de IL e Chega” e de “não fazer a mínima ideia como se resolvem os problemas” deste setor.

“Você é que faz, por isso é que há listas de espera e pessoas à porta das urgências. A Mariana Mortágua é corresponsável pelo pior desempenho na democracia portuguesa na gestão da saúde”, respondeu Montenegro.

Mas foi na fase dedicada à habitação que o tom do debate se tornou mais duro, com Mariana Mortágua a acusar o PSD de ter “expulsado os idosos” das cidades, recorrendo até ao exemplo de uma avó sua, e deixou outra acusação. “Mandou uma equipa de ministros à Rússia para reunir com a oligarquia de Putin para vender vistos ‘gold’”, afirmou, dizendo que para Montenegro “o Estado só serve para garantir lucros para o privado e para a especulação”.

Na resposta, o líder da Aliança Democrática (coligação que integra PSD, CDS-PP e PPM) acusou o BE de querer transformar Portugal “numa nova Venezuela ou numa nova Cuba” com a proposta de tabelar rendas. “Não há coisa mais extremista e radical do que pagar 1.500 euros por um T1 em Lisboa”, respondeu Mortágua, dizendo que em 13 países da União Europeia existem regras para as rendas.

Montenegro contrapôs que o BE “não tem propostas para baixar os preços na habitação, mas o sonho de os baixar por magia”. “O BE e Mariana Mortágua estão sempre obcecados com o Estado, quando deviam estar preocupados com o cidadão. Como é possível olhar para a degradação dos últimos oito anos e dizer ao país que está tudo bem?”, criticou.

Montenegro anunciou ainda que a AD apresentará o seu programa eleitoral na próxima sexta-feira, depois de Mariana Mortágua por várias vezes o ter criticado por não ter divulgado esse documento antes dos debates televisivos.

Na fase inicial do debate, e questionado que garantias tem do líder do PSD/Açores de que governará sozinho a Região Autónoma, Montenegro considerou que José Manuel Bolieiro foi “muito inequívoco, muito claro” ao dizer que “estava disposto a governar com maioria relativa”. “Só há uma forma de obstaculizar este Governo: se houver uma coligação do Chega com PS, aí haverá uma solução de Governo diferente”, disse.

Na saúde, Mortágua e Montenegro apresentaram soluções radicalmente distintas, com a líder bloquista a insistir na sua proposta de exclusividade dos médicos que estimou ter um custo de 500 milhões de euros, e disse que a intenção do PSD de atribuir cheques-cirurgia para os privados “que já existem há dez anos” e disse ser rejeitada por 88% dos utentes.

Montenegro ripostou que foi durante a governação socialista — “dois deles com apoio do BE” — que “mais pessoas tiveram necessidade de contratar seguros de saúde” e voltou a comprometer-se com um programa de emergência a apresentar nos primeiros dois meses de Governo para acabar com as listas de espera até final de 2025.

Os dois líderes partidários divergiram até sobre as auditorias do Tribunal de Contas sobre a eficácia das Parcerias Público-Privadas na saúde, com Mortágua a classificar algumas como “uma burla” e Montenegro a admitir “algumas desconformidades”, mas a defender que, onde existiRam, funcionavam melhor e com menos custos.

Na área da habitação, Mortágua sugeriu que se a Caixa Geral de Depósitos baixasse o ‘spread’ dos empréstimos em 1,5 pontos percentuais isso permitiria uma poupança de 1.600 euros para cada família anualmente. “Já agora fechava os outros bancos e ficava só a Caixa, era tudo público”, ironizou Montenegro.

O líder do PSD aproveitou para criticar, sem o nomear, Pedro Nuno Santos, considerando que o atual líder do PS foi “responsável pelo falhanço total da política de habitação”, pasta que tutelou.

Na fase final do debate, os dois até concordaram com uma descida no IRS, mas numa escala muito diferente.

Mortágua contabilizou em 256 milhões a proposta do BE de baixa do imposto sobre o trabalho, mas dizendo que devem pagar mais impostos empresas como a EDP, as da zona franca da Madeira ou residentes não habituais, defendendo que “só com justiça fiscal é possível redistribuir riqueza”.

Montenegro contrapôs que a AD quer baixar o IRS em mil milhões de euros, considerando que o país só criará mais riqueza se for atrativo para o investimento estrangeiro, dando como exemplos países como Hungria e Polónia. “O seu modelo económico já foi rejeitado historicamente no Leste da Europa. A sua intenção até pode ser muito boa, mas o resultado é o agravamento da pobreza”, criticou.

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Greenvolt aumenta em 33% oferta da emissão de obrigações verdes para 100 milhões

O aumento de 33% do montante da emissão vai trazer uma "receita global líquida estimada" para a empresa de 96 milhões de euros, "deduzindo as comissões e os custos”.

A Greenvolt reviu em alta a sua oferta pública de subscrição de obrigações verdes que tem a decorrer, de 75 milhões para 100 milhões de euros, segundo informação da empresa ao mercado. “Serão emitidas até 200.000 obrigações, com o valor nominal unitário de €500 e valor global de até €100.000.000”, indica a nota publicada esta terça-feira no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A Greenvolt, que avança com esta operação de financiamento numa altura em que é alvo de uma oferta pública de aquisição (OPA) do fundo americano KKR, já tinha previsto aumentar a oferta no caso de registar uma forte procura. Assim, o aumento de 33% do montante da emissão vai também elevar a “receita global líquida estimada” da empresa para 96 milhões de euros, “deduzindo as comissões e os custos”.

As obrigações verdes da Greenvolt serão emitidas com uma maturidade de cinco anos com uma taxa de cupão de 4,65%, e estarão disponíveis para subscrição por parte dos pequenos investidores até 9 de fevereiro, para posteriormente serem admitidas à cotação na Euronext Lisboa.

Quem quiser participar na operação terá de aplicar, ainda assim, um montante mínimo de 2.500 euros, ou seja, terá de subscrever pelo menos cinco obrigações da Greenvolt.

Recorde-se que, segundo o prospeto da emissão obrigacionista, a Caixa Geral de Depósitos e o Millennium bcp assumem a obrigação de garantir a subscrição parcial das “Obrigações Verdes Greenvolt 2029” “até ao valor nominal global de 25 milhões de euros.”

Ainda de acordo com o prospeto das “Obrigações Verdes Greenvolt 2029”, a empresa liderada por João Manso Neto pretende utilizar este empréstimo para “financiar e/ou refinanciar projetos, novos e/ou existentes, de energias renováveis e de eficiência energética”, assim como para o “controlo e prevenção integrados de poluição, transações de M&A no setor das energias renováveis e/ou outras despesas relacionadas e de suporte, como, por exemplo, despesas de pesquisa e desenvolvimento”, lê-se no prospeto da emissão.

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“Sim, sou uma agente. Uma agente da paz”, diz eurodeputada acusada de espionagem para Rússia

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2024

A eurodeputada da Letónia, acusada de espionagem para a Rússia durante pelo menos 13 anos, não fez referência específica à informação que aponta para os seus contactos com agentes do FSB.

A eurodeputada letã acusada de trabalhar durante mais de uma década para o Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia, Tatjana Zdanoka, garantiu esta terça-feira que é uma “agente para a paz e por uma Europa sem fascismo”.

Sim, sou uma agente: uma agente para a paz, para uma Europa sem fascismo, para os direitos das minorias e para uma Europa unida”, disse Zdanoka, perante o Parlamento Europeu, na sua primeira intervenção pública desde as revelações sobre a sua alegada colaboração com o FSB. Segundo avança a agência EFE, a eurodeputada acusada de espionagem para a Rússia durante pelo menos 13 anos não fez referência específica à informação que aponta para os seus contactos com agentes do FSB.

Num debate sobre a interferência russa na União Europeia (UE), agendado precisamente na sequência deste caso, entre outros, a eurodeputada letã quis “pedir desculpa por não ter sido uma agente de sucesso” e garantiu que os responsáveis pela política europeia para aquela região “vieram voluntariamente” aos fóruns UE-Rússia que ela organizou e “agradeceram-lhe por os ter criado”.

“Em 2004, a UE via a Rússia como um parceiro estratégico. Dez anos depois, houve uma mudança oficial em relação à Rússia: de parceria e cooperação para contactos críticos”, disse Zdanoka. Ainda assim, a eurodeputada insistiu “que será impossível resolver o conflito em torno da Ucrânia se a UE trabalhar contra a Rússia”. “Agora, duas décadas depois, o mundo está a perder a oportunidade de paz”, acrescentou.

Em resposta às afirmações de Zdanoka, a eurodeputada lituana Rasa Jukneviciene, que interveio logo a seguir, disse que a letã é “uma agente da paz tal como Putin”. Horas antes, ao chegar ao hemiciclo para a sessão de votação, a eurodeputada respondeu com silêncio às perguntas dos jornalistas sobre os seus contactos com o FSB, incluindo uma feita em russo. O Parlamento Europeu está a investigar contactos entre Zdanoka e o FSB desde que as alegações se tornaram públicas e poderá anunciar, nas próximas semanas, sanções contra a eurodeputada letã por violações do código de conduta, disseram à EFE fontes parlamentares.

Tatjana Zdanoka reconheceu ter correspondido entre 2004 e 2013 com uma pessoa identificada pelos investigadores como agente do FSB, mas negou conhecer as suas ligações aos serviços secretos russos. Na Letónia, a eurodeputada tem sido vista como uma agente de influência russa desde que entrou na política, no final da década de 1980.

Com formação matemática, Zdanoka, que nasceu em Riga, em 1950, foi membro do Partido Comunista da União Soviética entre 1971 e 1991 (algo que afirma na sua página do Parlamento Europeu) e tornou-se ativa no apoio aos interesses russos no início da década de 1990, depois da independência da Letónia. Zdanoka recebeu a cidadania letã em 1996 e fala russo, letão, inglês e francês.

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TdC diz que execução do investimento tem sido modesta nos Açores

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2024

“A evolução das receitas próprias não tem acompanhado o crescimento das despesas de funcionamento, situação que se agravou nos anos mais recentes (entre 2020 e 2022", assinala o TdC.

O Tribunal de Contas (TdC) considera que “o nível de execução de investimento tem sido modesto” nos Açores e que a atual situação económico-financeira da região exige uma correção da tendência de agravamento da dívida pública.

O nível de endividamento atingido condiciona o investimento público, caracterizado, sucessivamente, por níveis de execução modestos. A previsão do investimento carece, por isso, de ser adequada aos meios financeiros disponíveis”, refere o tribunal no documento “No início de uma nova legislatura – Contributo para a melhoria de gestão pública e da sustentabilidade das finanças públicas na Região Autónoma dos Açores”, divulgado esta terça-feira.

Esta síntese de conclusões e recomendações, lançada dois dias após as legislativas açorianas, indica que nos últimos anos se tem registado “uma evolução globalmente positiva” no que se refere à Conta da Região, apresentada anualmente para reportar a atividade financeira, o que tem motivado o parecer positivo do TdC. Contudo, devido a “reservas e ênfases sobre a legalidade, correção financeira e omissões” do documento feito pelas entidades regionais, o tribunal tem emitido diversas recomendações, que “têm tido um grau de acatamento muito reduzido, não correspondendo à evolução pretendida”.

Uma das prioridades, é indicado, deve ser “a tomada de medidas de correção da trajetória de agravamento da dívida total do setor público administrativo regional”, bem como a melhoria do desempenho económico do setor público empresarial. Por outro lado, pode ler-se, as receitas próprias dos Açores são insuficientes para fazer face às despesas de funcionamento: “A evolução das receitas próprias não tem acompanhado o crescimento das despesas de funcionamento, situação que se agravou nos anos mais recentes (entre 2020 e 2022, registou-se que mais de 80% da receita fiscal foi absorvida pelas despesas com pessoal).”

 

José Manuel Bolieiro venceu as eleições regionais, sem maioria absoluta no parlamento açoriano.ANDRÉ KOSTERS/LUSA

 

Entre as questões por resolver estão também, entre outras, as necessidades de acelerar uma revisão legislativa que permita ajustar os princípios e regras orçamentais em vigor, e de implementar a Entidade Contabilística da Região, “destinada ao reconhecimento contabilístico das receitas e despesas e dos direitos e obrigações centrais” do arquipélago. O Tribunal de Contas refere ainda que a região e as entidades regionais devem prestar contas com “informação mais consistente e completa” e antecipando os prazos desses processos.

“Do universo de entidades da administração regional que prestam contas na Secção Regional dos Açores do Tribunal de Contas (150 entidades no ano de 2022), verificou-se um número significativo cuja entrega das contas foi realizada fora do prazo legalmente estabelecido (17 entidades), não se registando situações de falta de prestação de contas”, explica.

Inversão do crescimento da dívida pública a considerar na nova legislatura

A inversão do crescimento contínuo da dívida pública e a definição das orientações estratégicas para o Grupo SATA estão entre os pontos-chave para consideração prioritária na próxima legislatura dos Açores. O documento aponta ainda, no domínio do Orçamento e Parecer da Conta da região, a necessidade de antecipação da “data de aprovação e remessa” da Conta ao TdC, assim como a inversão da “trajetória de crescimento contínuo da dívida pública regional” e a tomada de medidas que garantam “a sustentabilidade das finanças públicas regionais”.

A conclusão do processo de atualização das normas legais de enquadramento orçamental e das finanças das regiões autónomas, bem como a divulgação do cenário macroeconómico e orçamental que sustentam as previsões consideradas na elaboração dos orçamentos dos Açores são os outros dois aspetos elencados.

Já no âmbito da prestação de contas, é referida “a criação das condições que promovam uma implementação consolidada” do Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas em todas as entidades da administração regional às quais tal se aplique, “para uma maior transparência e fiabilidade da gestão pública”. É ainda identificado como ponto-chave que seja assegurado que “todas as entidades realizam a organização e a documentação do processo de prestação de contas de acordo com o preconizado nas instruções” do tribunal.

Já ao nível da contratação pública, além de ser preciso “revisitar e atualizar” o decreto legislativo regional que aprova o Regime Jurídico dos Contratos Públicos, o TdC assinala a salvaguarda, “em sede de planeamento de cada procedimento, de que os atos/contratos submetidos a fiscalização prévia são instruídos com a documentação necessária e atualizada”. Acresce, como prioridade, a “implementação de mecanismos de controlo adequados à fiscalização rigorosa de empreitadas de obras públicas” e que “salvaguardem que os contratos sujeitos a fiscalização prévia são, efetivamente, remetidos”.

Quanto ao setor público empresarial, o TdC assinala ser preciso definir “orientações estratégicas para as empresas do Grupo SATA, necessariamente alinhadas com o respetivo Plano de Reestruturação”, aprovado pela Comissão Europeia em junho de 2022, “consubstanciando as metas e objetivos para as empresas, com caráter plurianual”. Ainda nesta área, é indicado o “cumprimento pontual dos contratos de concessão”.

No que se refere à prevenção da corrupção, o TdC observa como ponto-chave a promoção da “atualização e/ou melhoria dos Instrumentos de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas”. Esta é a primeira vez que, no início de uma nova legislatura na Região Autónoma dos Açores, o TdC dá o seu contributo à Assembleia Legislativa e ao Governo Regional, “para a boa gestão e a sustentabilidade das finanças públicas”.

Na nota final do documento, lê-se que, em 2023, a Secção Regional dos Açores do TdC realizou “mais de 300 ações de controlo, em resultado da sua atividade de fiscalização, de controlo e de auditoria”. Este contributo, acrescenta-se, “não esgota todos os aspetos a melhorar na gestão pública, nem todas as matérias e domínios que carecem de uma atuação de desenvolvimento e aperfeiçoamento”.

Contudo, assume-se como “um instrumento de apoio no sentido da boa governação dos recursos públicos, assim constituindo um passo para o Tribunal de Contas promover a prestação de contas, a qualidade e a responsabilidade das finanças públicas”.

A coligação PSD/CDS/PPM venceu as eleições regionais dos Açores, no domingo, com 42,08% dos votos, e elegeu 26 deputados, mas ficou a três da maioria absoluta, segundo dados oficiais provisórios. O PS é a segunda força no arquipélago, com 23 mandatos (35,91%), seguido pelo Chega, com cinco mandatos (9,19%). O Bloco de Esquerda (2,54%), a Iniciativa Liberal (2,15%) e o partido Pessoas-Animais-Natureza (1,65%) elegeram um deputado regional cada, completando os 57 eleitos.

O representante da República para os Açores, Pedro Catarino, prevê ouvir os partidos políticos com representação na Assembleia Legislativa nos dias 19 e 20 de fevereiro, depois de publicados os resultados oficiais das eleições regionais de domingo, que estão desde hoje a ser apurados.

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Aethel reafirma compromisso com minas de Moncorvo e rejeita venda após chumbo da APA

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2024

A Aethel Mining, detida pelos empresários Ricardo Santos Silva e Aba Schubert, "reafirma o seu compromisso" com o projeto de Moncorvo e "em todas as suas operações e estratégias de negócio".

A Aethel Mining reafirmou esta terça-feira o seu compromisso com o projeto mineiro de Torre de Moncorvo, rejeitando um cenário de venda da exploração após um ‘chumbo’ do projeto de execução por parte da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

A Aethel Mining reitera o seu compromisso inabalável e contínuo com o desenvolvimento sustentável e responsável do projeto das minas de Torre de Moncorvo, um empreendimento que consideramos ser de vital importância tanto para a economia local como para o setor mineiro nacional”, pode ler-se numa resposta da empresa a questões da Lusa, após o ‘chumbo’ da APA ao projeto de execução.

A Lusa noticiou que na segunda-feira foi proferida, sobre o Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) da fase definitiva do projeto sito no distrito de Bragança, uma decisão de “não conformidade” com a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável emitida em fase anterior.

“O RECAPE apresentado não permite demonstrar o cumprimento das condições da DIA emitida em fase de estudo prévio nem integra informação suficiente que permita avaliar o projeto de execução e a plena minimização dos impactes ambientais que lhe estão associados”, pode ler-se no relatório da Comissão de Avaliação. Perante este cenário, a Aethel Mining, detida pelos empresários Ricardo Santos Silva e Aba Schubert, “reafirma o seu compromisso” com o projeto de Moncorvo e “em todas as suas operações e estratégias de negócio”.

“Contrariamente a qualquer especulação sobre a venda da exploração mineira, queremos deixar claro que não estamos considerando essa possibilidade”, refere fonte oficial da empresa, que salienta estar “ativamente à procura de novas oportunidades de investimento”.

A Aethel refere que a sua abordagem ao projeto ” é caracterizada por uma meticulosa atenção ao detalhe, uma rigorosa observância das melhores práticas de exploração mineira e um esforço concertado para trabalhar em harmonia com as entidades reguladoras, a comunidade local e outros stakeholders“.

Porém, a Comissão de Avaliação fez várias observações ao relatório submetido pela Aethel, nomeadamente que “o Plano de Lavra (projeto) apresentado parece ser uma reedição do projeto submetido na fase anterior, não apresentando o nível de detalhe e de definição correspondentes a um projeto de execução, descrevendo-se apenas situações genéricas e múltiplas opções que poderão vir a ser adotadas”.

Em resposta à Lusa, a Aethel “reconhece a importância de fornecer informações completas e transparentes em todos os documentos submetidos”, salientando “a complexidade e a escala do projeto” e mostrando-se comprometida a “revisitar e aprimorar” a sua documentação. “O nosso RECAPE, resultado do esforço perspicaz e incansável da nossa equipa, representou aquilo que considerámos adequado no momento da submissão”, refere a Aethel na resposta à Lusa.

Quanto à recomendação da Comissão de Avaliação de submeter um novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para o projeto, fazendo-o recuar a uma etapa anterior, a Aethel salienta que “é uma sugestão orientadora”, estando a “equacionar cuidadosamente a melhor maneira de proceder”.

Um novo EIA, sugerido pela comissão, deverá conter duas fases, “uma definitiva para a exploração da corta da Pedrada, instalação e desenvolvimento da lavaria (30 anos) e anexos mineiros afetos a esta corta, e, noutra fase, apresentar um EIA para a exploração das cortas Carvalhosa e Reboredo/Apriscos e respetivos anexos mineiros”.

É importante salientar que esta sugestão foi feita tendo em conta a duração extensa do nosso contrato de concessão, que nos permite explorar o potencial das minas de Torre de Moncorvo de uma maneira responsável e sustentável ao longo do tempo”, refere a Aethel. O projeto, correspondente à exploração faseada, em 60 anos, dos depósitos de Carvalhosa, Pedrada e Reboredo-Apriscos, depois do da Mua já estar em exploração desde 2020, esteve em consulta pública entre 30 de novembro e 22 de dezembro.

Após 37 anos de abandono, a atividade mineira regressou a Moncorvo em março de 2020, com um investimento previsto de 550 milhões de euros, após a assinatura de um contrato de concessão em 2016, então com a empresa MTI, e em novembro de 2019 a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) autorizou o “controlo da mina” de ferro de Torre de Moncorvo pela Aethel Mining.

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Lucro do Novobanco dos Açores mais do que duplica para 10,6 milhões em 2023

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2024

Em 2023, “o crédito a clientes (líquido) apresentou uma variação positiva de 3,6%”, indicou a instituição.

O Novobanco dos Açores teve em 2023 lucros de 10,6 milhões de euros, um valor que representa mais do dobro do obtido no anterior, adiantou, num comunicado divulgado esta terça-feira.

Os resultados da atividade do Novobanco dos Açores, neste período, apresentam um aumento substancial quando comparados com os do período homólogo, explicado, na sua grande maioria, pelo forte crescimento da margem financeira, que atingiu os 2,9%, e contribuiu para um aumento de 131,9% do resultado financeiro do banco”, destacou a entidade, na mesma nota. Em 2023, “o crédito a clientes (líquido) apresentou uma variação positiva de 3,6%”, indicou a instituição.

Na mesma nota, o banco referiu que foi concluída a primeira fase iniciada a segunda fase do projeto de renovação da rede física dos balcões, tendo sido reinaugurados seis agências bancárias, onde se inclui o edifício sede.

A renovação da rede de balcões continuará em 2024, abrangendo as restantes agências, de modo a completar toda a rede comercial, representando um investimento total de cerca de cinco milhões de euros, adianta. O Novo Banco dos Açores tinha, no final de 2023, 33.239 clientes, segundo a nota.

A instituição disse ainda que conta com “um rácio de solvabilidade (CET 1) a reforçar-se para 16,3% (em novembro) e o rácio de liquidez (LCR) confortável nos 223,3% (dezembro)”.

 

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Zurich diz estar a ser vítima de fraude num processo judicial com Greensill

  • ECO Seguros
  • 6 Fevereiro 2024

Os administradores da Greensill moveram uma ação judicial contra a seguradora para que esta pague uma indemnização de cerca 400 milhões de dólares.

A seguradora Zurich diz estar a ser vítima de fraude num processo que interpôs contra o banco Greensill, o seu fundador e outras empresas associadas, em resposta a um processo judicial avançado pelos administradores do Greensill Bank, avançou a Reuters.

Segundo o Boomereng, o litígio começou quando os administradores do Greensill processaram a Zurich por esta se recusar a acionar o seguro de crédito comercial e, portanto, não indemnizar a empresa em cerca de 274 milhões de dólares incorridos em dívidas que o banco adquiriu de uma subsidiária do Crédit Suisse, bem como cerca de 127 milhões de dólares por falta de pagamentos da siderurgia fundada por Sanjeev Gupta – Liberty.

Em resposta, a Zurich afirmou que a Greensill deturpou e não divulgou informações necessárias para averiguar o risco, o que permitiu a seguradora evitar lançar novas apólices de seguro, recusar pedidos de indemnização e pedidos de devolução de prémios pagos, refere o Guardian citando o processo judicial.

A seguradora até refere que a queixa se trata de “um esquema fraudulento” que envolve Greensill Capital UK, o seu fundador Lex Greensill, Sanjeev Gupta e três das empresas do último. A Zurich acusa Lex Greensill por este ter, alegadamente, concedido empréstimos a empresas controladas por Sanjeev Gupta, no grupo GFG, com base em contas que não existiam. A Zurich alega que Greensill adquiriu entidades dentro do grupo Greensill para facilitar esses empréstimos fraudulentos.

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Morreu ex-presidente chileno Sebastián Piñera em acidente de helicóptero

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2024

O ex-presidente do Chile morreu quando o helicóptero em que viajava com mais três pessoas se despenhou no Lago Ranco, no centro do país andino.

O ex-presidente do Chile Sebastián Piñera morreu esta terça-feira quando o helicóptero em que viajava com mais três pessoas se despenhou no Lago Ranco, na região de Los Ríos, no centro do país andino.

Fontes próximas do antigo chefe de Estado chileno confirmaram a informação à Agência UNO, e a Presidência da República argentina foi a primeira instituição a expressar oficialmente condolências pela morte de Piñera, de 74 anos.

Sebastián Piñera foi Presidente do Chile durante dois mandatos, o primeiro dos quais entre 2010 e 2014 e o segundo entre 2018 e 2022, tendo-lhe então sucedido o atual chefe de Estado, Gabriel Boric.

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Corretora WTW lança seguro paramétrico para recifes de coral

  • ECO Seguros
  • 6 Fevereiro 2024

O seguro irá cobrir os riscos os riscos de eventos climáticos severos para preservar os recifes e apoiar a recuperação da comunidade.

A corretora WTW, anunciou, nesta terça-feira, o lançamento de um produto de seguros paramétricos para cobrir os recifes de coral do grupo de ilhas Lau, do arquipélago Fiji, face a eventos climáticos destrutivos, como ciclones.

Segundo um comunicado da empresa, o tomador de seguro é a organização de caridade Vatuvara Foundation Fiji (VVF) que contratualiza a apólice para preservar os recifes e apoiar a recuperação da comunidade em caso de evento catastrófico. Uma vez que que os seguros paramétricos são uma cobertura personalizada de acordo com a intensidade de um evento e a perda calculada previamente, a indemnização é paga com mais rapidez do que a dos seguros tradicionais.

A iniciativa, apoiada pelo grupo BHP, através de fundos de investimento social e em estreita colaboração com a associação, além de garantir uma resposta rápida para atuar sobre a recuperação dos corais e limpeza, também irá providenciar ações para aliviar preocupações alimentares e hídricas provocadas pelos fenómenos climáticos. “Estas atividades ajudarão a evitar a sobre-exploração e uma maior degradação do sistema de recifes de coral de Lau durante a recuperação de uma comunidade após um ciclone e aumentarão a resistência da comunidade e dos recifes”, lê-se no comunicado.

A fornecedora da apólice escolhida pela associação foi a Pacific Catastrophe Risk Insurance Company, após um processo de seleção competitivo, lê-se no comunicado.

Sarah Conway, Diretora das equipas de Parametrics e Disaster Risk Finance da WTW, afirma que a empresa está grata “à BHP por apoiar o design e implementação do primeiro programa de seguro para recifes de coral em Fiji. Baseando-nos nas lições aprendidas com iniciativas similares em outros países, este programa oferece uma oportunidade para inovar para além da resposta rápida para recifes, incluindo também assistência comunitária, fortalecendo a resiliência do ecossistema e daqueles que dependem dele.”

A implementação inicial abrangerá apenas algumas ilhas, como a Vatuvara Island, uma reserva natural protegida, Yacata, onde habita a comunidade local, e Kaibu, onde se encontra o Vatuvara Private Islands Resort. A longo prazo, a apólice pode cobrir outras regiões.

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GamaLife relança PPR mas, agora, garante rendimento por 6 anos

A seguradora Vida, que apenas vende através do Novobanco, relançou o produto PPR que foi estrela no ano passado. Agora garante 1,3% de rendimento anual até 2030.

A seguradora Vida GamaLife lançou o produto Super PPR 55 Mais 1ª série, com garantia de capital e de um rendimento anual de 1,3% durante 6 anos. No último produto comercializado no final do 2023 tinha garantido 2,5%, mas por um prazo de apenas 14 meses.

Gonçalo Castro Pereira, Vice Presidente da GamaLife, acredita que as taxas de juro se tornaram mais previsíveis.

“Pensamos que a evolução das taxas de juro fique mais previsível”, comentou Gonçalo Castro Pereira, Vice Presidente da GamaLife, a propósito de oferecer uma garantia de rendimento por um prazo longo que ainda nenhuma seguradora ofereceu, na fase pós inflação.

O produto PPR pode ser adquirido, exclusivamente através do Novobanco, até 31 de março, com entregas únicas a partir de mil euros. Os rendimentos são capitalizáveis e não tem comissão de subscrição nem de resgate que pode acontecer a qualquer momento. É dedutível à coleta do IRS e tem outras vantagens fiscais.

Como o perfil do investidor português é, segundo Gonçalo Castro Pereira “tradicionalmente conservador”, o PPR destina-se a investidores de 55 ou mais anos de idade e quer ser – segundo a GamaLIfe “um reforço de preparação para a reforma, com garantia de capital e rendimento com maximização fiscal”.

Seguradora vai apostar em unit link e rendimentos garantidos

A GamaLife, que, a partir da sede em Lisboa, abriu uma sucursal em Itália, terá em 2024 um reforço de lançamento de produtos financeiros com rendimentos garantidos, mas também de produtos unit-link, ligados a fundos de investimento, animados pelo facto de “os seus produtos terem em 2023 obtido rentabilidades superiores aos depósitos bancários”, diz o Vice-presidente da seguradora.

Também os produtos Vida Risco com prémios e capitais seguros baixos, foram um sucesso junto dos clientes do Novobanco, afirma fonte da seguradora.

A GamaLife cresceu vendas em 54% em 2023 atingindo 339 milhões de euros. Deste valor, 295 milhões resultaram de produtos Vida Não Ligados a fundos, quase o triplo do registado um ano antes, e 45 milhões de euros foram obtidos em produtos vida risco.

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SAD do Sporting autorizada a emitir dívida até 50 milhões este ano

  • ECO
  • 6 Fevereiro 2024

SAD do Sporting tem autorização para emitir até 50 milhões de euros em obrigações, com maturidade "não superior a 4 anos" até ao final deste ano, revela o comunicado enviado ao mercado.

Os acionistas da SAD do Sporting deram autorização ao clube leonino para emitir até 50 milhões de euros em obrigações, com maturidade “não superior a 4 anos” até ao final deste ano, segundo um comunicado enviado esta terça-feira ao mercado.

De acordo com a nota publicada no site à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a SAD leonina fica autorizada a emitir dívida “até ao montante máximo global de 50.000.000 euros, com uma maturidade não superior a 4 anos e com o valor nominal unitário de cinco euros“, sendo que a emissão poderá ser realizada através de “uma ou mais emissões”.

Para o efeito, a SAD pode realizar “uma oferta pública de subscrição e/ou uma oferta pública de troca” e a emissão das obrigações terá de ocorrer “até ao dia 31 de dezembro de 2024”. Esta proposta foi aprovada “por maioria”, com 1.263.291 votos a favor, 5 votos contra e 22 abstenções, aponta ainda o comunicado.

Na mesma assembleia-geral extraordinária, os acionistas autorizaram a SAD do Sporting a converter em ações os VMOC (valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis) recomprados ao Novobanco e do BCP, com elevado desconto. O clube liderado por Frederico Varandas tinha anunciado já um acordo com o Novobanco para recomprar 51,4 milhões de VMOC da SAD pelo preço de 15,4 milhões de euros, com quase 36 milhões a serem perdoados pelo banco. E o BCP perdoou outros 60 milhões de euros.

(Notícia atualizada pela última vez às 20h23)

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