Bolieiro diz que coligação é responsável por governar 4 anos e promete diálogo

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2024

"Seremos um governo de estabilidade, enfrentando os desafios com coragem e determinação, sempre com os interesses dos açorianos em primeiro lugar", disse José Manuel Bolieiro.

O social-democrata José Manuel Bolieiro afirmou esta terça-feira que a coligação PSD/CDS-PP/PPM, vencedora das legislativas açorianas de domingo, tem “a responsabilidade de liderar os destinos” do arquipélago por quatro anos e comprometeu-se “a manter um diálogo aberto e conciliador”.

“Agradeço a confiança depositada na coligação PSD/CDS/PPM, que nos confere a responsabilidade de liderar os destinos dos Açores nos próximos quatro anos”, referiu o também atual presidente do Governo Regional numa publicação na rede social Facebook. José Manuel Bolieiro – que na noite eleitoral disse estar pronto para governar com maioria relativa, uma vez que a coligação ficou a três deputados dos 29 necessários para uma maioria absoluta – considerou a vitória de domingo um testemunho do “compromisso inabalável com a estabilidade e o bem-estar” da população.

Os resultados são, no seu entender, um apoio à governação da coligação desde 2020 e permitem renovar a confiança no percurso definido. “Comprometo-me a manter um diálogo aberto e conciliador, garantindo que nenhum açoriano seja deixado para trás. Seremos um governo de estabilidade, enfrentando os desafios com coragem e determinação, sempre com os interesses dos açorianos em primeiro lugar”, acrescentou, na sua primeira mensagem pública após a noite eleitoral.

O social-democrata compromete-se também a “honrar os compromissos assumidos” e a “prestar um serviço ainda melhor às populações e aos territórios” das nove ilhas. “Somos uma força incansável na promoção do bem-estar dos açorianos”, escreveu, agradecendo ao CDS-PP e ao PPM, além de todas as estruturas do PSD, “pela dedicação e coesão”.

A coligação PSD/CDS/PPM venceu as eleições regionais dos Açores, no domingo, com 42,08% dos votos, e elegeu 26 deputados, mas ficou a três da maioria absoluta, segundo dados oficiais provisórios. O PS é a segunda força no arquipélago, com 23 mandatos (35,91%), seguido pelo Chega, com cinco mandatos (9,19%).

O Bloco de Esquerda (2,54%), a Iniciativa Liberal (2,15%) e o partido Pessoas-Animais-Natureza (1,65%) elegeram um deputado regional cada, completando os 57 eleitos. Em 2020, o PS ganhou as eleições, mas sem maioria absoluta, tendo-se formado à direita uma solução alternativa, com a formação da coligação PSD/CDS/PPM e a assinatura de acordos parlamentares com o Chega e a IL (em 2023, os liberais romperam o entendimento).

Em novembro, a abstenção do Chega e do PAN e os votos contra de PS, IL e BE levaram ao chumbo do Orçamento dos Açores para este ano e, no mês seguinte, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou a dissolução da Assembleia Legislativa e a marcação de eleições.

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Pequim anuncia medidas para estancar quedas das ações após saída de seis biliões de dólares

A crise no imobiliário e o travão na economia impulsionaram, nos últimos anos, a saída das ações chinesas, um movimento acelerado pela liquidação da Evergrande na semana passada.

O anúncio que a China está a comprar ações do país e que vai continuar a reforçar os seus investimentos em bolsa acelerou um movimento de recuperação nas praças chinesas, que, no final da semana passada, tocaram mínimos de cinco anos e já viram desaparecer mais de seis biliões de dólares desde fevereiro de 2021. A intervenção das autoridades chinesas procura travar os resgates, num momento em que Pequim luta para inverter o abrandamento da economia e tenta reavivar o setor imobiliário no país.

O chinês Shanghai Composite, índice de referência que inclui as maiores empresas chinesas, fechou a sessão desta terça-feira com uma valorização de 3,2%, terminando um ciclo de seis dias consecutivos de quedas, com a maior subida diária desde março de 2022. Já o índice de Shenzhen, que tem listadas as empresas de menor dimensão, disparou 6,2%, naquela que foi a maior valorização desde 2015, enquanto o ChiNext, o índice das startups, saltou 6,7%, o melhor desempenho em sete anos.

Estas fortes subidas marcam uma inversão no sentimento pessimista que tem dominado a negociação nas bolsas chinesas – o índice CSI 300 fechou em mínimos de cinco anos na última sexta-feira – e que se traduz em resgates acima de 6,1 biliões de dólares no espaço de três anos, até esta segunda-feira.

Vamos continuar a aumentar e a expandir as nossas posições para manter definitivamente as operações estáveis ​​do mercado de capitais.

China Investment Corp

Com os mercados acionistas em queda, as autoridades chinesas lançaram mão do investimento direto em bolsa, anunciando que o Central Huijin Investment, o braço do China Investment Corp para o investimento em ações, reforçou as suas posições em exchange-traded funds (ETF) com exposição a ações do mercado doméstico. “Vamos continuar a aumentar e a expandir as nossas posições para manter definitivamente as operações estáveis ​​do mercado de capitais“, adiantou a entidade em comunicado.

Pouco depois deste comunicado, o regulador do mercado chinês manifestou o seu apoio à intenção do Central Huijin Investment continuar a aumentar os investimentos. O regulador apelou ainda a outros investidores institucionais, como fundos de pensões ou seguradoras, para entrarem no mercado acionista.

Além dos investimentos diretos, as autoridades chinesas adiantaram ainda, esta semana, que vão “punir” os investidores com posições a descoberto, que procuram ganhar com a queda das ações em bolsa, assim como parar operações que procuram destabilizar os mercados.

As bolsas chinesas perderam a atratividade, depois das medidas aplicadas pelas autoridades chinesas para conter a covid-19 terem resultado em vários anos de economia fechada, uma estratégia que colocou à vista outros problemas da segunda maior economia do mundo.

Evergrande, o símbolo do colapso do setor imobiliário

Medidas que, numa primeira reação, tiveram o impacto pretendido, mas que terão que superar as (grandes) dúvidas dos investidores em relação ao estado da economia chinesa. O produto interno bruto (PIB) expandiu 5,2% em 2023, um crescimento baixo, tendo em conta que 2023 marcou a reabertura da economia chinesa, após um longo período de lockdown para conter a pandemia da covid-19.

Segundo o JPMorgan AM, a economia chinesa tem revelado maiores dificuldades para crescer, com as famílias chinesas a demonstrarem um comportamento diferente da Europa e Estados Unidos, após a covid-19, com uma postura mais cautelosa.

Além do abrandamento da economia, a China tem a braços uma profunda crise do setor imobiliário, que culminou, na semana passada, com a liquidação da gigante do setor imobiliário Evergrande, após falhar um acordo com os seus credores. A empresa, que acumulava um passivo de quase 330 mil milhões de dólares (304 mil milhões de euros), entrou em incumprimento há dois anos, depois de ter sofrido uma crise de liquidez devido às restrições impostas pela China ao financiamento de construtoras altamente endividadas.

Mas esta poderá ser apenas a ponta do iceberg da crise no imobiliário, num país onde este setor alimentou durante muitos anos o crescimento. Existem milhões de apartamentos que não estão habitados no país e são várias as chamadas cidades-fantasma no país.

A elevada taxa de desemprego jovem, a luta contra a deflação e a rápida queda da taxa de nascimentos no país, com as autoridades a mostrarem-se incapazes de incentivar um aumento da natalidade, acrescem à lista de problemas que a economia de Pequim enfrenta. Segundo as estimativas do Fundo Monetário Internacional, a China deverá crescer 4,6% este ano e continuar a reduzir o nível de crescimento até atingir uma taxa de 3,5% em 2028.

 

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Ambientalistas lamentam retrocesso da UE sobre pesticidas

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2024

Trata-se de “um retrocesso”, critica a Zero. Já a ANF/WW vê "com muita preocupação" que sejam "diluídas as regras ambientais que protegem a saúde das pessoas e da natureza”.

Associações ambientalistas portuguesas lamentaram esta terça-feira os retrocessos e a diluição de regras ambientais na União Europeia (UE), que vão prejudicar a saúde das pessoas e da natureza. As associações Zero e ANP/WWF comentaram assim o anúncio da presidente da Comissão Europeia de que vai retirar a proposta da instituição visando reduzir para metade o uso de pesticidas na agricultura até 2030, parte central da legislação ambiental europeia e que cai após protestos dos agricultores.

A Comissão propôs a DUS [Diretiva Utilização Sustentável dos Pesticidas] com o objetivo meritório de reduzir os riscos dos produtos fitofarmacêuticos químicos, mas a proposta tornou-se um símbolo de polarização [pois] foi rejeitada pelo Parlamento Europeu e também no Conselho já não se registam progressos, pelo que vou propor ao colégio que retire esta proposta”, anunciou Ursula von der Leyen.

Trata-se de “um retrocesso”. O regulamento vinha reforçar uma diretiva que já existe e incorporar parte da estratégia europeia ‘Do prado ao prato’”, disse à Lusa Pedro Horta, da associação Zero, lamentando que não se tenha conseguido chegar a um entendimento. “É mau porque não temos metas claras em termos de uso sustentável de pesticidas”, disse.

Pedro Horta adiantou que a proposta de utilização sustentável de pesticidas era também importante para as boas práticas, que são obrigatórias mas que não são adotadas de forma generalizada. Em Portugal essas boas práticas (por exemplo só usar pesticidas se absolutamente necessário) não estão a ser adotadas e o regulamento podia ajudar, lamentou. Bianca Mattos, coordenadora de política da ANP/WWF, também em declarações à Lusa disse que “é com muita preocupação que (a ANP/WWF) vê diluídas as regras ambientais que protegem a saúde das pessoas e da natureza”.

Esta diluição terá consequências para todos”, alertou, acrescentando que a Comissão Europeia deveria estar focada em preços justos para os agricultores, e atribuir mais fundos públicos aos agricultores que praticam uma agricultura sustentável. Os subsídios não direcionados e prejudiciais têm de ser fundamentalmente redefinidos, apoiados por um maior financiamento de práticas agrícolas respeitadoras da natureza, explicou Bianca Mattos, que defendeu também uma distribuição mais justa dos fundos da Política Agrícola Comum, apoiando os agricultores em dificuldades.

A Comissão, defendeu ainda a responsável da ANP/WWF, deve manter as medidas ambientais que previnem os riscos climáticos, como as inundações e as secas, “em vez de pagar os custos crescentes dos prejuízos causados pela perda de colheitas na sequência de fenómenos meteorológicos extremos”, e apoiar os agricultores na sua aplicação.

“A cedência” da Comissão aos “representantes mais conservadores do setor agrícola”, disse Bianca Mattos, está em linha com a proposta de redução do estatuto de proteção do lobo. Não resolvem os problemas sociais económicos no setor agrícola e “abrem precedentes perigosíssimos” para a UE.

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Bancários de Portugal e Espanha convocam manifestações por aumentos salariais dignos

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2024

É altura "de dar um grito" pela valorização dos bancários, defendem os sindicatos, que decidiram concertar posições entre os dois países. Em Espanha há 140 mil bancários e em Portugal há 40 mil.

Os sindicatos bancários ligados à UGT protestam esta quinta-feira frente à Associação Portuguesa de Bancos, em Lisboa, por aumentos salariais dignos, numa ação concertada com os sindicatos de Espanha que se manifestam nessa manhã, em Madrid. O Sindicato dos Bancários do Norte lançou um apelo aos seus associados para que mostrem a “indignação” perante as propostas dos bancos e reclamem aumentos salariais “justos e dignos”.

O presidente do Mais Sindicato, António Fonseca, disse à Lusa que é altura “de dar um grito” pela valorização dos bancários e que decidiram concertar posições entre sindicatos dos dois países, pois os bancários vivem situações semelhantes e muitos bancos portugueses são dominados por capital espanhol.

O dirigente sindical considerou que os bancos têm dois pesos e duas medidas porque sempre as negociações salariais se basearam na inflação do ano anterior, mas recentemente querem que se baseiem na inflação do ano atual porque lhes é mais vantajoso. Em 2023 o aumento salarial foi de 4,5% perante inflação de 7,8% em 2022 e em 2024 propõem 2% perante inflação de 4,3% em 2023, disse.

Os sindicatos afetos à UGT (SBN, SBC e Mais Sindicato), que reivindicam aumentos de 6%, apelidaram de “miserável e indecorosa” a proposta dos bancos que subscrevem o Acordo Coletivo de Trabalho do setor. O banco público Caixa Geral de Depósitos (que tem uma mesa negocial própria) propõe 3%, enquanto o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do grupo CGD (STEC) reivindica 7%.

Além do custo de vida, os sindicatos têm recordado os lucros da banca nas reivindicações salariais. Já os bancos têm mantido as expectativas baixas, admitindo informalmente que o valor pode ficar acima de 2%, mas ligeiramente (no ano passado os bancos propunham 4% e terminou nos 4,5%).

Em Portugal, dos cinco grandes bancos, já apresentaram contas Santander Totta, Novo Banco e BPI (crescimento dos lucros para 1.030 milhões de euros, 743 milhões de euros e 524 milhões de euros, respetivamente). CGD e BCP ainda não apresentaram, mas os dados até setembro (a CGD lucrou 987 milhões de euros e o BCP 651 milhões de euros) permitem antever que 2023 foi um ano de lucros históricos pelo menos desde 2007.

Esta segunda-feira, questionado sobre os aumentos salariais, o presidente do BPI disse valorizar a função dos sindicatos, mas não se rever num tipo de discurso público que considerou agressivo. “Eu não concordo que isto faça parte de pressões. Tenho uma lógica de sociedade diferente, essa sociedade de luta de classes acabou lá atrás, temos de construir outra sociedade, com outro tipo de diálogo, de menos diabolizações de banqueiros, do tipo que não tem sensibilidade”, afirmou João Pedro Oliveira e Costa.

Em Espanha o ano de 2023 foi de lucros recorde. Santander, BBVA, CaixaBank, Sabadell e Bankinter tiveram lucros conjuntos de 26.000 milhões de euros, segundo contas da Efe. A negociação salarial em Espanha é plurianual, propondo os bancos aumentos salariais de 7% para todo o convénio coletivo 2024-2026, enquanto os trabalhadores pedem um mínimo de 17%. Em Espanha há 140 mil bancários e em Portugal há cerca de 40 mil.

Em anos anteriores, durante as grandes reestruturações dos bancos portugueses, saíram milhares de trabalhadores. Nos anos mais recentes os bancos continuam a reduzir o quadro de pessoal ainda que de forma menos significativa, mantendo várias instituições processos de saídas por acordo e reformas antecipadas. Em Portugal, o protesto decorre na quinta-feira às 14:00 frente à sede da Associação Portuguesa de Bancos, em Lisboa. Em Espanha, a principal manifestação decorrerá em Madrid durante a manhã convocada pelas confederações sindicais Comisiones Obreras, UGT e FINE.

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Portugal prepara novo pacote de assistência militar à Ucrânia

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2024

Portugal "vai anunciar muito em breve um novo pacote de ajuda correspondendo àquilo que são as necessidades do momento" de Kive, adiantou João Gomes Cravinho.

Portugal está a preparar um novo pacote de assistência militar à Ucrânia, disse em Kiev o ministro dos Negócios Estrangeiros, que esta terça-feira foi condecorado pelo Presidente ucraniano, no fim de uma visita de dois dias ao país. João Gomes Cravinho indicou aos jornalistas portugueses, no balanço da sua presença na Ucrânia, que Portugal “vai anunciar muito em breve um novo pacote de ajuda correspondendo àquilo que são as necessidades do momento” das autoridades de Kiev.

O chefe da diplomacia portuguesa não precisou o tipo de ajuda que está em preparação, remetendo para um anúncio a ser realizado pela ministra da Defesa, Helena Carreiras, que, referiu, “tem feito esforços muito grandes” nesse sentido.

Segundo dados do Ministério da Defesa fornecidos à Lusa no final de dezembro, Portugal já entregou à Ucrânia, desde o primeiro trimestre de 2022, viaturas blindadas de transporte de pessoal M113 (total de 28) e respetivo armamento, além de três carros de combate Leopard 2A6.

Foi ainda disponibilizado armamento (espingardas automáticas, acessórios diversos, metralhadoras pesadas), equipamentos de proteção (capacetes, coletes balísticos, óculos de visão noturna), equipamento de comunicações, material médico e sanitário, munições de artilharia, sistemas aéreos não tripulados e geradores para produção de eletricidade. O mais recente apoio previsto envolve três viaturas blindadas de transporte de pessoal M113 e duas M577 em versão de socorro e apoio médico.

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Memorando de entendimento para venda do Jornal de Notícias, O Jogo e TSF já foi assinado

  • + M
  • 6 Fevereiro 2024

A assinatura do memorando foi feita por José Pedro Soeiro, Kevin Ho, Marco Galinha e Mendes Ferreira, acionistas minoritários do Global Media Group.

Foi assinado esta terça-feira o memorando de entendimento para a venda do Jornal de Notícias, O Jogo e a TSF – títulos da Global Media – a um grupo de quatro empresários representados por Diogo Freitas, da Officetotal Food Brands. O acordo, que já tinha sido dado a conhecer pelo +M na quarta-feira passada, foi assim agora formalmente assinado.

Segundo o Expresso, a assinatura do acordo assegurou também a transferência do dinheiro necessário para serem efetuados os pagamentos dos salários de janeiro que estão em atraso. Os trabalhadores nos quadros do Global Media devem assim receber os valores em falta a partir desta quarta-feira.

A assinatura do memorando foi feita por José Pedro Soeiro, Kevin Ho, Marco Galinha e Mendes Ferreira, acionistas minoritários do Global Media Group. Embora Kevin Ho tenha levantado dúvidas, esta terça-feira, quanto à concretização do acordo, referindo que o mesmo estava “ainda numa fase muito prematura”, parece que afinal foi possível chegar-se a entendimento.

A Parsoc, a Iliria e Jorge Ribeiro são os nomes que acompanham Diogo Freitas na compra dos títulos da Global Media, segundo confirmou o +M no sábado passado.

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Bancos europeus com “tremendo aumento” dos lucros em 2023, nota DBRS

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2024

A DBRS diz que os bancos, com poucas exceções, tiveram resultados "excecionalmente fortes" em 2023 e fala mesmo num “tremendo aumento da rentabilidade” devido à subida da margem financeira.

Os bancos europeus tiveram um “tremendo aumento” dos lucros em 2023, beneficiando da subida das taxas de juro, esperando-se uma quebra em 2024 face ao ‘pico’ do ano anterior, segundo a agência de rating DBRS. Na análise divulgada esta terça-feira, a DBRS mantém a perspetiva estável para a maioria das instituições financeiras globais já que, apesar das incertezas tanto geopolíticas como sobre a evolução da economia, o atual ambiente de altas taxas de juro beneficia os bancos.

Quanto aos bancos europeus, a DBRS diz que, com poucas exceções, tiveram resultados “excecionalmente fortes” em 2023 e fala mesmo num “tremendo aumento da rentabilidade” devido à subida da margem financeira (diferença entre juros cobrados nos créditos e juros pagos nos depósitos) enquanto o custo do crédito se manteve baixo.

Apesar de taxas de juro mais altas terem significado menos novo crédito, isso foi mais do que compensado por margens de juro líquidas elevadas, pois, por um lado, os bancos beneficiam do aumento das taxas de juro no crédito (desde logo em stock existente, caso de crédito à habitação a taxa variável) e, por outro lado, as taxas de juro têm sido passadas com atraso para a remuneração dos depósitos, beneficiando assim as receitas bancárias.

Ao mesmo tempo, não houve um significativo aumento do crédito problemático pois, apesar do peso dos créditos, os clientes conseguiram cumprir as obrigações com os bancos (em Portugal houve milhares de reestruturações de empréstimos para baixar a prestação mensal). Quanto a 2024, a DBRS considera “improvável que [os resultados] sejam igualados”, ou seja, os lucros deverão descer face a 2023.

Também na semana passada, num encontro com jornalistas citado nos jornais, a agência de rating Fitch disse que o setor bancário português se fortaleceu em 2023 e que teve um ‘pico’ de lucros e que tal não deve ser esperado que se repita em 2024. Em Portugal, dos cinco grandes bancos, já apresentaram contas Santander Totta, Novobanco e BPI (crescimento dos lucros para 1.030 milhões de euros, 743 milhões de euros e 524 milhões de euros, respetivamente).

Apesar de faltarem Caixa Geral de Depósitos e BCP, os resultados já divulgados e os lucros apresentados por estes bancos até setembro (a CGD lucrou 987 milhões de euros e o BCP 651 milhões de euros) permitem antever que 2023 foi um ano de lucros históricos pelo menos desde 2007. Nesse ano, os cinco maiores bancos (CGD, Millennium BCP, BES – Banco Espírito Santo, Santander Totta e BPI – obtiveram lucros agregados de 2.891 milhões de euros.

Na apresentação de resultados, tanto os presidentes do Santander Totta como do BPI mostraram-se incomodados com os lucros da banca poderem entrar no debate político e contrários a novos impostos sobre o setor. Questionado sobre as críticas públicas aos lucros dos bancos quando famílias passam dificuldades para pagar créditos, o presidente do BPI considerou que a “pergunta denota ideologia” e que “ter lucros não é um aspeto negativo desde que se pague os devidos impostos”, recordando que além dos impostos normais os bancos pagam o imposto de solidariedade.

João Pedro Oliveira e Costa respondeu ainda à líder do BE que se referiu aos principais bancos como “parasitas financeiros”: “Vamos subir o nível, é melhor não entrar por aí”, afirmou. Na semana passada, questionado sobre como explica aos portugueses o lucro recorde, o presidente do Santander Totta afirmou que a quem deve explicações é sobretudo aos acionistas e aos clientes. “Já expliquei que o que devemos à sociedade são os impostos que pagamos”, vincou, e considerou que o seu banco “deve ser a empresa privada que mais impostos paga em Portugal”.

Questionado sobre essa afirmação é um aviso para eventuais novas medidas sobre a banca, o gestor disse que o banco “não dá respostas políticas”. Também o presidente do BPI recusou que haja um sindicato bancário informal cujo caderno reivindicativo é influenciar os programas eleitorais e que objetivo quando fala dos impostos é “dar informação clara” e que “não quer entrar na política” mas que também não aceita que queiram “amordaçar todos”.

O Novobanco não fez conferência de imprensa, como não tem feito desde que Mark Bourke substituiu António Ramalho como presidente.

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Privados podem instalar e operar em Portugal centros de lançamento espacial

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2024

A revisão da legislação permitirá "criar as condições para que exista um operador comercial que tenha capacidade para competir no mercado internacional a partir do território nacional".

Privados podem instalar e operar em Portugal centros de lançamento espacial, nomeadamente de satélites, ao abrigo de alterações legislativas que entraram em vigor recentemente, anunciou esta terça-feira a Agência Espacial Portuguesa PT Space, parte no processo. Em vigor desde sábado, o regime revisto de acesso e exercício de atividades espaciais define as condições de licenciamento para os centros de lançamento em território português, permitindo a sua instalação e operação “por qualquer ator, incluindo privados”.

Caberá à Agência Espacial Portuguesa emitir um parecer e instruir o processo para a emissão da aprovação prévia por parte do Governo dos pedidos de licenciamento. Ficam sujeitos à audição e à emissão de parecer vinculativo dos governos regionais da Madeira e dos Açores os centros de lançamento a instalar em ambos os territórios.

No fim, reunidas todas as condições exigidas, o licenciamento é atribuído pela Anacom – Autoridade Nacional de Comunicações, que é em Portugal a autoridade espacial. Citado em comunicado, o presidente da PT Space, Ricardo Conde, assinalou que a revisão da legislação permitirá “criar as condições para que exista um operador comercial que tenha capacidade para competir no mercado internacional a partir do território nacional”.

O arquipélago dos Açores, para onde está prevista a construção de uma base espacial para lançamento de pequenos satélites, na ilha de Santa Maria, mas que tem conhecido vários reveses, é apontado pela Agência Espacial Europeia (ESA) como uma das localizações adequadas para a aterragem do Space Rider, um veículo reutilizável de transporte de carga que permite fazer experiências na órbita terrestre baixa durante dois meses, como testar tecnologias de observação da Terra, de exploração robótica e telecomunicações.

Em comunicado divulgado na segunda-feira, a Agência Espacial Portuguesa referiu que a ESA deverá decidir entre abril e junho deste ano o local de aterragem dos primeiros voos do Space Rider, ainda em fase de testes e validação, salientando que Santa Maria “continua a ser uma das melhores possibilidades, mesmo para o voo inaugural”. Uma delegação da ESA visitou na segunda-feira a ilha açoriana no âmbito deste processo.

O voo inaugural do Space Rider, o primeiro veículo espacial reutilizável europeu, será lançado da base da ESA em Kourou, na Guiana Francesa. O lançamento esteve previsto para 2024, mas foi adiado para o terceiro trimestre de 2025, de acordo com a nova estimativa do prazo divulgada na segunda-feira pela Agência Espacial Portuguesa.

A bordo do voo inaugural irá uma experiência científica liderada pelo polo de Coimbra do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP) que permitirá, nomeadamente, registar as emissões de raios gama.

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Agricultura garante que vai pagar os 20 milhões em dívida dos apoios do IVA zero

Esta é uma inversão da posição da pasta liderada por Maria do Céu Antunes. Na segunda-feira, fonte oficial do Ministério da Agricultura garantia ao ECO que não existia uma dívida.

O secretário de Estado da Agricultura deu a garantia à Confederação dos Agricultores de Portugal que os 20 milhões de euros que estão em dívida do apoio acordado no âmbito do IVA zero, para compensar o aumento dos fatores de produção, vão ser pagos. A verba será distribuída por todas as candidaturas elegíveis.

Na segunda-feira, Gonçalo Caleia Rodrigues, reuniu com a CAP e com a Confagri para explicar o pacote de medidas que o Executivo já anunciou para tentar satisfazer as necessidades. Os 440 milhões de euros sabem a pouco até porque se resumem a um pacote de 150 milhões de euros em 2024 para “corrigir” um “conjunto de erros”, como disse Nuno Serra, o secretário-geral da Confagri, à Lusa. O restante é um compromisso de apoios em 2025, sendo que nada está garantido tendo em conta a realização de eleições antecipadas em 10 de março.

Mas, nesse encontro, “o secretário de Estado da Agricultura garantiu que o Executivo vai pagar os 20 milhões de euros em dívida”, disse ao ECO, Luís Mira, secretário-geral da CAP. Em causa estava um bolo de 180 milhões atribuídos aos agricultores para apoiar a produção tendo em conta a escalada da inflação que fez disparar os fatores de produção.

Esta é uma inversão da posição da pasta liderada por Maria do Céu Antunes. Ao final da tarde de segunda-feira, fonte do gabinete da ministra da Agricultura, garantia ao ECO que não existia uma dívida de 20 milhões de euros. Reiterando a explicação dada na sequência da entrevista de Luís Mira ao ECO, no final de dezembro, fonte do gabinete sublinhou que “as candidaturas elegíveis foram todas pagas”. “Os 20 milhões de euros não foram atribuídos porque as candidaturas apresentadas não cumpriam todos os requisitos. Tinham dados em falta ou já tinham esgotado o plafond de ajudas e, portanto, não se podem candidatar a mais”, precisou a mesma fonte.

“Como esses 20 milhões de euros são do Orçamento do Estado, não vamos investir noutras medidas. O dinheiro vai ser reintegrado no OE e servirá no futuro para ajudar noutras situações”, explicou ao ECO fonte oficial.

Mas Luís Mira assegurou ao ECO que Caleia Rodrigues se comprometeu com uma redistribuição dos 20 milhões de euros por todas as candidaturas elegíveis.

Esta poderia não ser a via a seguir já que, na base da recusa de algumas candidaturas esteve o facto de Executivo ter seguido a regra de minimis na aplicação deste apoio. Na prática significava que cada exploração não poderia rever mais de 20 mil euros. O Governo acabou por recuar na aplicação desta limitação comunitária, que não se deverá aplicar tendo em conta que pediu uma ajuda de Estado a Bruxelas – que aliás foi concedida num espaço de tempo recorde, um mês –, mas manteve o teto máximo de 20 mil euros por exploração. Uma decisão que os agricultores contestam por considerarem que não fazia sentido.

Esta terça-feira, a ministra da Agricultura reuniu online com um dos movimentos inorgânicos que têm parado o país com marchas lentas. Os agricultores do Baixo Mondego consideraram esta terça-feira que a reunião com Maria do Céu Antunes correu bem, mas ainda vão analisar, com o restante grupo, o que foi debatido na reunião.

No entanto, os protestos vão prosseguir. O Movimento de Agricultores do Norte avisou esta terça-feira que vai manter os bloqueios em Valença até serem ouvidas reivindicações com “mais de 20 anos”, específicas da região, alertando para o risco de encerramento de 70% a 80% de explorações. E para quarta-feira está agendada uma marcha lenta de tratores e agricultores promovida pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e filiadas, por melhores rendimentos e preços justos à produção, na defesa da produção nacional, da agricultura familiar e dos baldios. No final será votado um caderno de reclamações a entregar aos órgãos de soberania e partidos políticos.

A ministra da agricultura estará também a analisar o caderno reivindicativo dos agricultores com que se reuniu a semana passada na Câmara de Alcochete. Fonte oficial da Câmara disse ao ECO que ainda não há dados sobre a realização da nova reunião que ficou agendada para esta semana.

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Incêndios no Chile provocaram 131 mortos

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2024

As chamas na região chilena de Valparaíso também já provocaram centenas de desaparecidos e deixaram milhares de pessoas desalojadas.

Pelo menos 131 pessoas morreram nos violentos incêndios que afetam a região chilena de Valparaíso, segundo o último balanço do Serviço Médico-Legal do Chile. O organismo responsável por contabilizar as vítimas indicou que entre os 131 mortos, 35 foram identificados até ao momento.

O balanço anterior indicava 123 mortos provocados pelos incêndios que deflagraram sexta-feira e que são os mais mortíferos da história recente do país. As chamas também já provocaram centenas de desaparecidos e deixaram milhares de pessoas desalojadas.

Dezenas de focos de incêndio permanecem ativos em áreas florestais de Valparaíso, mas sob controlo e sem ameaçar zonas urbanas.

O Presidente chileno, Gabriel Boric, já descreveu os incêndios, registados em pleno verão austral, como a “maior tragédia” que o país enfrenta desde o terramoto de 2010, ao qual se seguiu um maremoto, que provocou 500 mortos.

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Trabalhadores da Izidoro em greve a 13 de fevereiro

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2024

Os trabalhadores reclamam um “salário mínimo na empresa de 910 euros em janeiro de 2024”, aumentos salariais “dignos”, a “negociação de um contrato coletivo para o setor das carnes”.

Os trabalhadores da Izidoro, da área alimentar, estarão em greve no dia 13 de fevereiro, reclamando por melhores condições de trabalho e “aumentos salariais”, entre outras reivindicações, segundo um comunicado divulgado esta terça-feira pelo STIAC.

Na nota, o Stiac – Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Setores Alimentar Bebidas, Agricultura, Aquicultura, Pesca e Serviços Relacionados anunciou que “os trabalhadores da empresa Izidoro vão estar em greve no próximo dia 13 de fevereiro”, e que se irão juntar numa concentração junto à empresa, no Montijo, nesse dia.

Os trabalhadores reclamam um “salário mínimo na empresa de 910 euros em janeiro de 2024”, aumentos salariais “dignos”, a “negociação de um contrato coletivo para o setor das carnes”, um acordo de empresa, a “atualização do subsídio de alimentação para sete euros diários” e horários semanais de 35 horas.

Além disso, reivindicam o “gozo do feriado de Carnaval”, o fim da precariedade, a progressão na carreira, o “gozo do dia de aniversário do trabalhador ou de filho até 12 anos”, 25 dias de férias para todos, diuturnidades, melhores condições de trabalho e a negociação do caderno reivindicativo.

Em setembro do ano passado, uma greve no setor das carnes, da qual também participaram os trabalhadores da Izidoro, registou uma adesão de 80%, disse à Lusa, nessa altura, Marcos Rebocho, do sindicato.

 

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Weezie levanta 3 milhões e recruta para dar força à expansão internacional

Com 23 colaboradores, a empresa registou um crescimento de 50%, sendo o objetivo "manter este ritmo de crescimento em 2024 e duplicar a equipa até ao final do ano". América do Sul é mercado na mira.

João Sousa Guedes, CEO da Weezie

A Weezie, startup portuguesa que oferece soluções de gestão de redes de fibra ótica, fechou uma ronda de três milhões de euros. Injeção de capital irá ser direcionada para investigação e desenvolvimento (I&D), implementação de novas soluções, bem como para “impulsionar a internacionalização.” Tecnológica quer “duplicar a equipa até ao final do ano” para dar força à expansão internacional. América do Sul é uma das novas regiões na mira.

“Estamos empolgados com o apoio da GED Ventures como investidor estratégico e parceiro, que compartilha a nossa visão de redefinir a maneira como as operadoras de telecomunicações gerem as suas operações e redes. Ao adotar a nossa abordagem pioneira, que incorpora de maneira simples a digitalização de processos e agilização dos mesmos, aspiramos transformar profundamente a forma como as operadoras otimizam todos os seus recursos técnicos e humanos”, diz João Sousa Guedes, CEO da Weezie, citado em comunicado.

Esta nova ronda – liderada pela GED Ventures Portugal – junta-se aos 525 mil euros levantados em 2019 pela startup do Norte, numa ronda de financiamento liderada pela Novabase Capital, em colaboração com a Bynd Venture Capital.

“Este investimento permitirá acelerar o desenvolvimento tecnológico, projetar a empresa em novos mercados e consolidar o ritmo de crescimento dos últimos anos”, afirma Joaquim Hierro Lopes, partner e membro do conselho de administração da GED Ventures Portugal, citado em comunicado.

Como este novo capital, a startup, presente em seis mercados a nível global – incluindo Estados Unidos e México, regiões onde entraram em 2023, somando à presença na Europa e em África –, vai permitir que os clientes levem a fibra ótica a mais de 60 milhões de casas em todo o mundo e ganhar novo músculo para a expansão internacional.

Duplicar a equipa em 2024

Atualmente com 23 colaboradores, a empresa registou um crescimento de 50%, sendo o objetivo “manter este ritmo de crescimento em 2024 e duplicar a equipa até ao final do ano“, adianta ao ECO fonte oficial da Weezie.

“Atualmente, estamos a recrutar diversos perfis desde tecnológicos – sénior e júnior –, especializados nas áreas de investigação e desenvolvimento (I&D), back-end e front-end, a perfis para a área comercial e de suporte para reforçar os mercados dos Estados Unidos da América, México e apoiar a entrada no mercado da América do Sul“, revela.

O modelo de trabalho da empresa é híbrido com horário flexível.

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