Sabseg lança seguro para proteger funcionários da Administração Pública

A corretora oferece um produto de responsabilidade civil de marca própria fornecido pela seguradora Berkley. Para começar, quase 2 mil sócios da ATAM podem ficar protegidos por atos negligentes.

A Sabseg acaba de lançar um produto de marca própria de Responsabilidade Civil para os funcionários da generalidade da Administração Pública. “Este importante passo foi dado após um ano e meio de trabalho em conjunto com a seguradora Berkley”, avançou fonte da Sabseg.

Os cerca de 1.800 sócios da ATAM – Associação dos Trabalhadores da Administração Local, aqui no seu recente colóquio nacional, podem já usufruir de condições especiais no novo seguro.

O produto garante a Responsabilidade Civil de Administradores ou titulares e funcionários da Administração Pública, por reclamações decorrentes de atos de gestão negligente, cometidos ou supostamente cometidos pelos segurados, unicamente no desempenho das suas funções.

Podem estar elegíveis para o seguro titulares eleitos, nomeados, designados, providos ou contratados, incluindo dirigentes, técnicos superiores – como arquitetos, engenheiros e outros técnicos qualificados -, gestores de contrato, bem como, os funcionários integrantes de carreira administrativa, com capitais de coberturas variáveis por “grupos funcionais”.

Com o prémio a começar nos 187,15 euros anuais, este é um seguro, cuja primeira incidência esperada será na Administração Local. Como resultado a Sabseg já estabeleceu uma parceria com a ATAM – Associação dos Trabalhadores da Administração Local, os seus associados poderão usufruir de uma discriminação positiva, começando, para estes, um prémio de apenas 147,15 euros anuais para os seus cerca de 1.800 associados.

As coberturas previstas têm início na Responsabilidade patrimonial perante a Administração Pública, como em Ação de Regresso, em Indemnização Direta e em Responsabilidade Financeira Reintegratória. Também em Responsabilidade civil conexa com responsabilidade penal e a Responsabilidade civil por “práticas laborais indevidas” do segurado estão asseguradas.

Podem ainda ser subscritas extensões de Cobertura para Gastos legais de Defesa, Caução para garantia de responsabilidade civil, Caução penal ou caução para evitar a prisão preventiva, Gastos de comunicação, reintegração de imagem ou relações públicas, Gastos de Emergência, Responsabilidade em Entidades Externas, Perda de Documentos e ainda Gastos com assistência psicológica.

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Bitcoin bateu novo recorde à boleia de Trump. Ultrapassou os 80 mil dólares

A eleição de Donald Trump está a puxar pelas critptomoedas. A bitcoin atingiu os 80.092 dólares pela primeira vez.

A bitcoin ultrapassou pela primeira vez a barreira dos 80 mil dólares, à boleia da anunciada estratégia de Donald Trump para os ativos digitais e de um Congresso pró-criptomoedas. Neste domingo, a bitcoin atingiu os 80.092 dólares, depois de subir 4,7%.

Donald Trump anunciou em campanha eleitoral, e repetiu no discurso de vitória, que quer pôr os EUA no centro da indústria de ativos digitais, incluindo a criação de uma almofada estratégica de bitcoin, e revelou que quer nomear regulares e supervisores que são defensores dos ativos digitais. E esta visão ganhou uma particular força junto dos investidores porque está em vias de controlar as duas câmaras.

De acordo com os dados da Bloomberg, a bitcoin valorizou cerca de 91% este ano, um crescimento suportado na procura sustentada de ETF e pela redução dos juros da Fed. Esta valorização, que acelerou depois da vitória de Trump no dia 5 de novembro, já ultrapassa a rentabilidade de produtos como as ações e o ouro.

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Líder da Agência de Energia Atómica regressa ao Irão para discutir produção de urânio

  • Lusa
  • 10 Novembro 2024

O diretor-geral da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, inicia na quarta-feira uma nova visita ao Irão, anunciaram hoje as autoridades iranianas.

O diretor-geral da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, inicia na quarta-feira uma nova visita ao Irão, anunciaram hoje as autoridades iranianas. Segundo a agência noticiosa oficial IRNA, o diplomata “chegará na quarta-feira a convite oficial da República Islâmica do Irão” e estão previstas várias reuniões a partir do dia seguinte, na primeira visita após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas.

Durante o primeiro mandato de Trump, os Estados Unidos retiraram-se em 2018 de um acordo internacional que deveria regular as atividades atómicas do Irão em troca do levantamento das sanções internacionais.

Nos últimos anos, falharam todas as tentativas de relançar o acordo celebrado em 2015 entre França, Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, a Rússia e China. Desde então, o programa nuclear iraniano continuou a ganhar força, apesar de Teerão negar que tenha qualquer intenção de produzir uma bomba atómica.

De acordo com a AIEA, a República Islâmica aumentou consideravelmente as suas reservas de urânio enriquecido a 60%, condição essencial para desenvolver uma arma atómica, que exige material enriquecido a 90%.

Mas desde a tomada de posse, em agosto, do novo Presidente reformista, Massoud Pezeshkian, Teerão tem manifestado o seu desejo de relançar as negociações para reavivar o acordo.

O Comissário Grossi visitou o Irão pela última vez em maio e, então, apelou a medidas “concretas” para ajudar a reforçar a cooperação sobre o programa nuclear iraniano numa conferência de imprensa na província de Isfahan, onde se situa a central de enriquecimento de urânio de Natanz.

No final de setembro, Grossi afirmou que o Irão parecia estar pronto para retomar as negociações nucleares, embora ainda recusasse permitir o regresso às suas instalações dos inspetores cuja acreditação tinha sido retirada.

Desde 2021, o Irão reduziu drasticamente as inspeções às suas instalações nucleares. As câmaras de vigilância foram desligadas e a acreditação de um grupo de peritos foi retirada, algo que a AIEA tem criticado

Rafael Grossi, cujas relações com as autoridades iranianas se deterioraram nos últimos anos devido à sua falta de cooperação, deverá pressionar o Irão para garantir que os inspetores banidos dos locais sejam autorizados a regressar.

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INEM diz que tempo médio de espera é agora de 19 segundos

  • Lusa
  • 10 Novembro 2024

O tempo médio de espera de atendimento dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) é no dia de hoje de 19 segundos, indicou o INEM, e já está em funcionamento a triagem automática.

O tempo médio de espera de atendimento dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) é no dia de hoje de 19 segundos, indicou o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), acrescentando já estar em funcionamento a triagem automática. “Os tempos médios de atendimento dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) registam agora, em média, 20 segundos de espera. No dia de hoje, 09 de novembro, o tempo médio é de 19 segundos“, indicou o INEM num comunicado.

Segundo o instituto, estes tempos são o resultado das medidas de contingência implementadas, “com vista à otimização do funcionamento da central médica” do INEM. Uma das medidas implementadas foi um mecanismo de atendimento automático, “acionado apenas em momentos de sobrecarga do sistema do CODU”. Estas medidas surgem depois de várias críticas e queixas a atrasos e falhas do INEM, que terão causado a morte a, pelo menos, 10 pessoas. Está e curso uma investigação a estas mortes e à relação com a greve às horas extraordinárias no INEM, suspensa depois de o Governo ter aberto negociações salariais e de carreira.

Assim, “se o tempo de espera atingir os três minutos, a chamada é imediatamente atendida e o contactante responderá com SIM ou NÃO às questões colocadas, permitindo de forma rápida e automática priorizar a gravidade das situações”, explica o comunicado. “Consoante o nível de gravidade, serão acionados meios de emergência ou as chamadas transferidas para o SNS 24”, acrescenta.

O INEM indicou ainda que já reforçou as escalas no período diurno e que foram integrados enfermeiros nas equipas do CODU. O Instituto Nacional de Emergência Médica comprometeu-se ainda a “desenvolver todos os esforços no sentido de melhorar o atendimento aos cidadãos”.

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Crise em Moçambique põe empresas em alerta. Segurança é a prioridade

As empresas portuguesas estão "a acompanhar a situação" em Moçambique, onde a violência tem estado a escalar nos últimos dias, após os resultados das eleições.

É no distrito de Boane, Província de Maputo, que a Sumol Compal tem instalada uma das suas cinco unidades industriais — as outras quatro estão em Portugal. Com o país a atravessar um período de grande instabilidade devido às manifestações após as últimas eleições, a empresa garante que “está a monitorizar a evolução da situação em Moçambique”, onde tem cerca de 150 colaboradores. À semelhança da Sumol Compal, outras empresas no país garantem que estão a “a acompanhar” a situação, mas continuam a operar.

A contestação aos resultados das eleições do passado dia 9 de outubro, incitada pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, acelerou uma série de protestos no país, que resultaram em violentos confrontos com a polícia, mortes e desordem. As eleições que deram a vitória ao partido no poder, a Frelimo e ao seu candidato presidencial, Daniel Chapo, têm sido amplamente contestadas, com acusações de fraude. Uma situação que está a paralisar o país e a criar um clima de grande insegurança.

“A segurança dos trabalhadores é a nossa prioridade pelo que estamos em contacto permanente com as nossas equipas”, afiança fonte oficial da Sumol Compal ao ECO. Com uma fábrica em Moçambique, inaugurada em 2013, a empresa, liderada por Diogo Dias desde o passado mês de setembro, é uma das companhias portuguesas que tem em Moçambique uma importante parte do seu negócio.

A propósito da comemoração da primeira década da unidade no país, celebrada no ano passado, a empresa destacou que, “nos últimos 10 anos, investimos não apenas na produção de bebidas de qualidade, mas também na inovação constante”.

A banca portuguesa é outro dos setores com forte exposição a Moçambique, com os principais bancos presentes no país. “O Millennium BIM [banco do BCP em Moçambique], como banco de referência no mercado, zela sempre para a segurança dos seus clientes e colaboradores“, adiantou ao ECO fonte oficial do BCP.

O Millennium BIM [banco do BCP em Moçambique], como banco de referência no mercado, zela sempre para a segurança dos seus clientes e colaboradores. Estamos a acompanhar a situação com atenção, e temos confiança que Moçambique vai superar os desafios com que se está a deparar.

Fonte oficial do BCP

“Estamos a acompanhar a situação com atenção, e temos confiança que Moçambique vai superar os desafios com que se está a deparar”, acrescenta fonte do banco. O Millennium BIM, o segundo maior do país, contribuiu com um resultado líquido de 63,6 milhões de euros para o BCP, o que representa um terço dos lucros de 192,7 milhões gerados pelas operações internacionais do grupo, nos primeiros nove meses do ano.

Paulo Macedo, CEO da Caixa Geral de Depósitos, que controla o Banco Comercial e de Investimentos (BCI) no país, também garante que o banco, que foi criado em 1997 e conta com uma rede de mais de 200 agências e mais de 30 centros de atendimento especializados para empresas, está a acompanhar a situação em Moçambique.

“A Covid trouxe coisas negativas de uma forma geral, mas trouxe uma coisa positiva: a forma de trabalhar. Utilizando os meios à disposição, posso dizer que ontem [quarta-feira] a comissão executiva do Banco Comercial e de Investimentos reuniu normalmente. Houve hoje [quinta-feira] comissão de crédito, que também funcionou normalmente“, acrescentou o administrador do banco de capitais públicos, José João Guilherme.

O mesmo responsável adiantou que esta quinta-feira todos os bancos em Maputo estavam encerrados. “Foi uma medida tomada por todos, incluindo pelo banco central. As medidas que tomamos foram no sentido de proteger quer os nossos colaboradores quer os nossos clientes“, explica o administrador.

Encerrados, nos últimos dias, estiveram também os escritórios da Miranda & Associados no país. No entanto, o escritório associado da Miranda em Maputo, a Pimenta e Associados, que tem cerca de 30 pessoas, deverá reabrir esta segunda-feira.

Sem alterações à sua atividade continua também a TAP. “Temos a operação completamente normal“, garante ao ECO fonte oficial da companhia de aviação portuguesa, sem especificar se tem algum plano de contingência caso a situação evolua.

Moçambique é um importante mercado para as empresas portuguesas, que têm grande representação no país nos setores da construção civil e obras públicas, energia, indústria, banca, distribuição e serviços.

Segundo a AICEP em agosto, a propósito da participação das empresas portuguesas na 59.ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), Moçambique é um importante destino do investimento português e dispõe de potencial para o incremento da cooperação económica e empresarial, sendo o domínio das energias renováveis uma das áreas com futuro. Historicamente, Portugal está entre os dez maiores exportadores para Moçambique.

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Comissão Política do PS-Madeira decide votar a favor da moção de censura ao Governo de Miguel Albuquerque

"Miguel Albuquerque está agarrado ao poder pela sua sobrevivência política", "custe o que custar", diz o líder do PS-Madeira, após a reunião da comissão política.

O líder do PS-Madeira confirmou, ao final da tarde deste sábado, que a Comissão Política decidiu votar favoravelmente a proposta do secretariado regional de apoiar a moção de censura apresentada pelo Chega e que será discutida a 18 de novembro.

“Por unanimidade, sublinho, a Comissão Política aprovou esta deliberação. Não poderíamos nem vamos segurar este Governo de Miguel Albuquerque”, afirmou Paulo Cafôfo.

O líder socialista na Madeira aludiu a “problemas graves de indícios de corrupção”.

Ao início da tarde deste sábado, o presidente do Governo Regional da Madeira falou com os jornalistas à saída de uma reunião do PSD-Madeira para assegurar que não se demite. “Eles querem um líder mole para me tomar o poder. Não faço reestruturações do Governo ao sabor do que os partidos dizem”. Fazê-lo agora seria, disse, “sintoma de fraqueza”.

Sobre os cinco membros do seu Governo sob suspeita, o líder regional diz que “vão ser ouvidos [pelo Ministério Público]. Qualquer situação de denúncia anónima faz com que os secretários tenham de ser ouvidos. Se a tática é meterem processos contra o Governo para os secretários serem ouvidos, e de cada vez que é ouvido, cai um secretário, não há Governo que aguente. Não há nenhum facto, nenhum ato, que neste momento possa imputar a qualquer titular de cargo público qualquer situação de irregularidade”, afirmou Albuquerque, assegurando que “ninguém pediu para sair”.

Considerando o total de 47 deputados existentes na Assembleia da Madeira, o PS e o Chega somam 15 deputados, ao passo que o PSD tem 19. Caso o JPP, de quem ainda não se conhece a posição sobre a moção de censura do Chega, decida votar a favor, esse bloco somará os 24 assentos necessários para formar uma maioria contra a manutenção do Governo de Miguel Albuquerque.

 

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Elas são Women in Tech. Conheça as vencedoras dos PWIT Awards

O prémio visa reconhecer os contributos de profissionais mulheres do setor tecnológico. Um total de nove, entre 27 finalistas, foram premiadas. 

Vencedoras dos PWIT Awards 2024

Já são conhecidas as vencedoras da 7.ª edição dos Portuguese Women in Tech Awards (PWIT Awards), competição que reconhece o contributo de mulheres profissionais do setor tecnológico. Um total de nove mulheres, entre 27 finalistas, foram premiadas.

“Ao longo dos anos, os Portuguese Women in Tech Awards têm evoluído e cada vez mais temos conhecido mulheres em tecnologia fantásticas e com anos de trabalho para mostrar a sua qualidade e sucesso”, começa por referir Liliana Castro, cofundadora da Portuguese Women in Tech, ao ECO.

“Esta edição não foi diferente e foram entregues nove prémios, depois de passarmos por milhares de nomeações, dezenas de mulheres selecionadas e um júri com a vida dificultada para encontrar a vencedora de cada categoria”, refere ainda.

O prémio visa reconhecer os contributos de profissionais mulheres do setor tecnológico em categorias como melhor engenheira, melhor gestora de produto ou melhor gestora de operação e inovação. Das 27 finalistas, nove foram premiadas.

 

Conheça as vencedoras:

  • Best Engineer in Portugal powered by Dashlane — Sofia Miranda Test Manager @ Adidas
  • Best Product Manager powered by CISCO — Nina SodagarPMO Lead @ Acceleration, a WPP Company
  • Best Business Operations & Innovation Expert powered by Rumos — Mariana Salvaterra – CEO Portugal @ Zühlke Group
  • Best Data, Analytics & Artificial Intelligence Expert powered by NTT Data — Francisca Vale LimaData Engineer @ Adidas
  • Best Revenue, Growth, Marketing & Sales Expert powered by Natixis — Joana MonteiroSenior Director, EMEA Marketing @ PagerDuty
  • Best Designer (UX/UI Design) powered by FES Agency — Catarina GarciaSenior Product Designer @ Emergn
  • Best Customer Experience Expert powered by Continental — Inês Dantas CoelhoHead of Digital B2C Channel @ CTT
  • Best Community Lead powered by BOSCH — Cíntia Costa Communications & Community Manager @ 351 Portuguese Startup Community
  • Best People, Culture & Talent Acquisition Expert powered by Pager Duty — Ana CorreiaEmployer Branding Portugal, Serbia and Bulgaria @ Zühlke Group

Veja mais aqui:

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Borrell afirma que tropas norte-coreanas são globalização da guerra na Ucrânia

  • Lusa
  • 9 Novembro 2024

O alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Segurança alertou para a "globalização da guerra" feita com a incorporação de soldados norte-coreanos nas tropas russas.

O alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Segurança, Josep Borrell, alertou neste sábado, em Kiev, que a incorporação de soldados norte-coreanos nas tropas russas representa uma “globalização da guerra”.

“Quem imaginaria que as tropas norte-coreanas estariam a lutar contra a Ucrânia”, disse Borrell numa conferência de imprensa conjunta com o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrí Sibiga, realizada em Kiev, na Ucrânia.

Borrell destacou a necessidade de aumentar a pressão diplomática sobre a Coreia do Norte para evitar que Pyongyang envie mais soldados para lutar com a Rússia, realçando que a sua recente viagem à Coreia do Sul para coordenar as reações com Seul é um passo nessa direção.

“A segurança da Coreia do Sul depende da Ucrânia e também está a ser defendida aqui”, referiu, sobre as ramificações que a entrada de Pyongyang na guerra pode ter na região Ásia-Pacífico.

O chefe da diplomacia europeia insistiu que os parceiros ocidentais da Ucrânia devem permitir que a Ucrânia utilize as suas armas para atacar alvos militares localizados na Federação Russa, uma exigência de Kiev que ainda não recebeu luz verde.

Borrell chegou neste sábado a Kiev, na sua quinta visita à Ucrânia desde o início da invasão militar russa.

Na quinta-feira, a Presidência russa (Kremlin) voltou a fugir à questão da presença de soldados norte-coreanos na Rússia, denunciada pela Ucrânia, Estados Unidos e Coreia do Sul, remetendo a questão para o Ministério da Defesa.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assegurou, nesse mesmo dia, que soldados norte-coreanos estavam a combater na região russa de Kursk, parte da qual está ocupada pelas forças ucranianas, e tinham sofrido baixas.

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Portugal junta-se à COP29 com pavilhão e 55 iniciativas contra alterações climáticas

  • Lusa
  • 9 Novembro 2024

Maria da Graça Carvalho vai presidir à delegação portuguesa na cimeira das Nações Unidas sobre alterações climáticas no Azerbaijão, a COP29, onde Portugal terá um pavilhão próprio com 55 iniciativas.

A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, vai presidir à delegação portuguesa na cimeira das Nações Unidas sobre alterações climáticas no Azerbaijão, onde Portugal terá um pavilhão próprio com 55 iniciativas. A 29.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP29) é considerada crucial para serem alcançados compromissos de redução de emissões até 2030 e para aumentar o financiamento climático.

A COP29 decorre em Baku, capital do Azerbaijão, entre 11 e 22 de novembro.

“Ao longo de nove dias, o Pavilhão de Portugal irá receber 55 iniciativas, incluindo conferências, apresentações e debates, com a participação de diversos setores da sociedade, como a administração local, ONG e empresas”, refere o ministério de Maria da Graça Carvalho, em comunicado.

O pavilhão contará ainda com iniciativas conjuntas com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e com representantes das instituições europeias”, acrescenta.

Portugal inaugura o seu pavilhão na cimeira na terça-feira, dia 12, pelas 15:30, com uma intervenção da ministra do Ambiente e Energia.

“O Pavilhão de Portugal tem como mote ‘Investing in a Greener Future Together: It’s Worth it’ [Investir Juntos num Futuro mais Verde: Vale a Pena], focado em sete áreas: Ação Climática, Energia, Água, Eficiência de Recursos, Biodiversidade, Cooperação Internacional e Pessoas”, refere o comunicado.

A cimeira que juntará em Baku, capital do Azerbaijão, representantes de 197 países e da União Europeia, é entendida por diversas organizações ambientalistas, entre as quais a portuguesa Zero, como “um momento crucial para que os governos se comprometam a reduzir as emissões para metade até 2030, aumentar o financiamento climático, e a acelerar a ação antes da COP30”, que está marcada para o Brasil, em 2025.

A COP29 realiza-se numa altura em que as recentes tempestades que provocaram mais de duas centenas de mortos em Espanha, são exemplo de agravamento de fenómenos climáticos e meteorológicos extremos que justificam a necessidade de acelerar políticas que travem o aquecimento global.

O último relatório das Nações Unidas sobre emissões de gases com efeito de estufa (UN Emissions Gap Report 2024) prevê um aquecimento global de 3,1 graus celsius até ao final do século, caso se mantenham as políticas atuais e os governos não assumam compromissos mais ambiciosos de redução de emissões.

Na agenda estarão em destaque pontos como a Nova Meta Coletiva Quantificada (NCQG, na sigla em inglês), depois de em 2015, na COP 21 em Paris, os governos terem estabelecido uma verba de 100 mil milhões de dólares por ano. Entretanto, em 2023, na COP28 no Dubai, foi adotada uma decisão para iniciar este ano, em Baku, negociações para alcançar verbas mais ambiciosas para a mitigação dos impactos das alterações climáticas.

Em cima da mesa estará também o balanço global dos progressos desde o Acordo de Paris sobre redução de emissões, alcançado na COP21, esperando-se que de Baku saiam decisões que garantam a aplicação dos resultados deste primeiro balanço e que todos os países apresentem os seus planos.

Em termos de adaptação, a COP29 será também a oportunidade de países e blocos político-económicos chegarem a acordo para operacionalizar os respetivos planos e o Objetivo Global de Adaptação (GGA) até 2025.

Na agenda está ainda a operacionalização plena do Fundo de Resposta a Perdas e Danos (FRLD), que visa apoiar os países menos desenvolvidos e para o qual Portugal se comprometeu com cinco milhões de euros.

Portugal não estará representado pelo primeiro-ministro na cimeira pela primeira vez desde 2015.

A COP29 ficará marcada pela ausência dos presidentes dos Estados Unidos e do Brasil, bem como da presidente da Comissão Europeia Úrsula von der Leyen, entre líderes de vários países que tradicionalmente participam nas negociações.

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Apoio às “janelas eficientes” acaba, mas antes vai ter reforço de 60 milhões

O Governo vai descontinuar o Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis e apostar em mecanismos à medida de famílias menos abonadas. Mas, antes, ainda reforçará o programa em 60 milhões de euros.

O Governo quer reformular os apoios à eficiência energética, focando-se nas famílias mais vulneráveis. Para começar, colocará um ponto final no Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis. Contudo, antes do ponto final, triplicará a dotação financeira deste programa em que o Estado apoia a instalação de painéis solares, janelas e torneiras eficientes, aproveitando a totalidade das verbas disponíveis para este fim.

A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho — que nesta sexta-feira esteve no Parlamento a responder às perguntas dos deputados relativas às medidas da Energia e do Ambiente incluídas na proposta do Orçamento do Estado para 2025 — apontou a existência de 90 milhões de euros destinados ao Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis, no âmbito da candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), apesar de o aviso de 2023, ainda em vigor, ter uma dotação de apenas 30 milhões de euros.

O reforço implicará a soma simples de 60 milhões no atual aviso, que servirão ou para dar vazão às candidaturas que não tenham resposta com os atuais 30 milhões, ou para a abertura de novo aviso. Nesta segunda opção, o Governo promete um processo de candidatura “muito menos burocráticas e com menos grau de complexidade do que as do aviso anterior e que está a ser pago”, diz ao ECO fonte do ministério.

Até ao momento, o beneficiário é obrigado a adiantar a verba, ficando à espera que lhe seja devolvido o valor do apoio. Um segundo risco era o de, aquando da análise da candidatura, a dotação do apoio já estar esgotada, ficando o cidadão com 100% da despesa a seu cargo.

Finalizada a fase de reforço de 60 milhões para o Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis, o plano desenhado pelo executivo para vigorar a partir de 2025 e anunciado nesta sexta-feira pela ministra Maria da Graça Carvalho, passa por reforçar a vertente de suporte a famílias vulneráveis. Isto passará por dois novos mecanismos, mais adequados a quem tem menos recursos.

Num deles, há um valor entregue imediatamente, sob a forma de vale, ao cidadão que vê a sua candidatura aprovada. Noutro, a verba é entregue a entidades públicas e do setor social que procedem ao investimento.

Por um lado, o E-lar, “semelhante ao Vale Eficiência”, segundo a ministra, apoia os beneficiários com medidas de eficiência energética das habitações e a aquisição de eletrodomésticos eficientes. “É chegar com um vale e levar o dinheiro, para ser muito mais rápido”, explicou Maria da Graça Carvalho no Parlamento.

Adicionalmente, em 2025 o Governo pretende promover o programa Áreas Urbanas Sustentáveis, para apoiar intervenções de eficiência energética, em que se inclui tanto o isolamento térmico de edifícios como a atuação em espaços públicos, incluindo zonas verdes, de territórios urbanos com maiores vulnerabilidades. Neste segundo programa, a verba chegará às Juntas de Freguesia, associações de moradores ou IPSS, evitando-se “lidar com um grande número de aplicantes, mas sim com um conjunto de casas, com um facilitador”, detalhou a ministra.

Programa de apoio tinha “pouco impacto”

João Galamba, que foi secretário de Estado da Energia e do Ambiente entre 2018 e 2023, no período da criação do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis, concorda com a necessidade de reformular os apoios até aqui existentes. “Era um programa sem grande impacto e que atingiu poucas pessoas”, e que “em termos do seu impacto macro era reduzido”, afirma o economista, ao ECO.

Olhando para opções, João Galamba defende um programa como o “superbonus” promovido em Itália. Lançado em 2020 por Giuseppe Conte e depois reforçado em 2022 por Mario Draghi, este pacote atribuía um apoio equivalente a 110% da verba aplicada em eficiência energética. A medida acabaria por resultar num rombo nas finanças públicas, devido a circunstâncias como a sobrefaturação das obras e equipamentos, o que beneficiava o fornecedor e o cidadão, que tinha a referida majoração. Mas a medida também pode ser vista pelo impulso que trouxe a toda a fileira da construção e dos equipamentos energéticos. Como notava a Reuters em abril, a projeção inicial de custo para o erário público de 35 milhões de euros num período de 15 anos culminou numa fatura para os cofres do Estado que em quatro anos já supera 160 mil milhões de euros.

João Galamba salienta que a majoração de uma medida nacional à imagem do superbónus “não teria de ser 110%”, mas sim promover o impacto dinamizador da economia conseguido em Itália. “É um impacto visível do ponto de vista da transformação das habitações italianas. Teve impacto macro, identificável na atividade económica, designadamente ao nível da indústria de materiais, pequenos instaladores, verificável no país inteiro. Se queremos algo com eficácia económica e de combate à pobreza energética, julgo que seria de apostar numa medida deste género”.

Temos indústrias de materiais que poderiam ser elegíveis. Uma política bem desenhada poderia ser uma coisa com pés e cabeça. Infelizmente, não é.

João Galamba

Eonomista, ex-secretário de Estado e ex-ministro

Sobre o programa cujo fim foi anunciado pela ministra no Parlamento, João Galamba assume uma eficácia “quase simbólica, que chegava a pouca gente”. Considerando a necessidade de pagar o investimento à cabeça e esperar pelo reembolso da parte do Estado, o antigo governante duvida da eficácia do ponto de vista da criação de riqueza económica (ao contrário do verificado com o superbónus) e entende que “é altamente regressivo”, por excluir quem não tem à partida os milhares de euros necessários para, por exemplo, janelas eficientes e painéis solares. “Acho que permitiu a um conjunto de pessoas que já iam fazer aqueles investimentos serem reembolsadas pela despesa incorrida”.

Olhando o desenho das medidas pelo Governo, o ex-secretário de Estado com a pasta da Energia e ex-ministro das Infraestruturas, destaca que “gostaria de ver algo mais ambicioso”. No Orçamento do Estado para 2025, “nem da parte do Governo nem da parte da oposição parece haver grande preocupação em dar incentivos a sério, para que os diferentes agentes económicos, as famílias, mas diria que, mais importante, as empresas, apostem nesta matéria”.

Do ponto de vista da economia nacional, um grande pacote de investimentos traria “imensas vantagens” também para o tecido empresarial que comercializa soluções de eficiência energética, diz. “Temos indústrias de materiais que poderiam ser elegíveis. Uma política bem desenhada poderia ser uma coisa com pés e cabeça. Infelizmente, não é”.

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Cadastro tem 28% de propriedades identificadas

  • Lusa
  • 9 Novembro 2024

As propriedades identificadas no Balcão Único do Prédio (BUPi) ascendem a 28% no continente e 3% na Madeira, o que corresponde a 31% da área identificada.

As propriedades identificadas no Balcão Único do Prédio (BUPi) ascendem a 28% no continente e 3% na Madeira, o que corresponde a 31% da área identificada, num total de 3,942 hectares nos municípios abrangidos no processo.

De acordo com dados avançados à Lusa pelo Ministério da Justiça, em outubro, de 173 municípios em adesão, 155 já disponibilizam balcões de atendimento do BUPi ao cidadão, com 2.411.922 propriedades identificadas no continente (90% das quais entre 2022 e 2024), correspondentes a 28% das 8.638.607 para identificar, segundo dados da AT – Autoridade Tributária e Aduaneira de abril deste ano. Na Região Autónoma da Madeira, o BUPi possui identificadas 8.074 propriedades (3%), das 302.417 por identificar nos cinco municípios sem cadastro predial.

O sistema de registo, criado em 2017 como um projeto-piloto em 10 municípios e depois alargado aos restantes sem cadastro, já identificou 31% da área, com “mais de 1,2 milhões de hectares [ha] georreferenciados, da qual menos de 2% corresponde a área em sobreposição”, do total de 3.942.413 ha para identificar, segundo o Ministério de Rita Alarcão Júdice. Ainda com base na plataforma de cadastro, no continente 365.636 cidadãos identificaram as suas propriedades, apoiados por 811 técnicos alocados, enquanto na Madeira se registaram 2.766 cidadãos e 26 técnicos.

No âmbito do alargamento do sistema de informação cadastral simplificado a todo o território nacional, “visando integrar a informação de planeamento territorial, do registo predial e do cadastro”, o executivo do socialista António Costa inscreveu no seu programa a identificação de todos os proprietários “até 2023”, mas o objetivo ficou adiado.

A proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), apresentada ao parlamento pelo atual Governo, liderado pelo Luís Montenegro, prevê uma dotação de 45 milhões de euros para investimento no cadastro da propriedade rústica e sistema de monitorização da ocupação do solo”, enquadrado na componente Florestas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), apresentada ao parlamento pelo atual Governo, liderado pelo Luís Montenegro, prevê uma dotação de 45 milhões de euros para investimento no cadastro da propriedade rústica e sistema de monitorização da ocupação do solo”, enquadrado na componente Florestas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A componente comunitária (PRR) em 2025 será de 20,8 milhões de euros e, como a Estrutura de Missão para a Expansão do Sistema de Informação Cadastral Simplificado (eBUPi), criada para expandir o sistema de informação cadastral simplificado (SICS) e o BUPi, não tem autonomia administrativa e financeira, a operacionalização do projeto será concretizada através da Secretaria-Geral do Ministério da Justiça.

O investimento nas Florestas, na tutela do Ministério da Agricultura e Pescas, destina-se à Direção-Geral do Território (DGT), na Coesão do Território, e Secretaria-Geral do Ministério da Justiça, articulando as diferentes áreas governativas “através de uma coordenação operacional, suportada por um sistema de reportes mensais e trimestrais”, explicou fonte da Justiça.

A fase de expansão do SICS e do BUPi permite que os cidadãos com propriedades rústicas ou mistas nos 173 municípios sem cadastro (153 continente, cinco na Madeira e 15 nos Açores) identificarem os seus terrenos na plataforma ou nos municípios aderentes, com apoio técnico, num processo gratuito até ao final de 2025.

Além da interoperabilidade dos sistemas de informação relativos às geometrias cadastrais (carta cadastral), gerido pela DGT, do registo predial, gerido pelo Instituto de Registos e do Notariado (IRN), e das matrizes fiscais, pela AT, o BUPi entregará aos cidadãos, empresas e entidades da Administração Pública o Número de Identificação do Prédio (NIP).

Em relação ao benefício do sistema para o Estado e particulares, a fonte oficial da Justiça destacou que “para o cidadão há sempre uma dimensão mais emotiva, que é a salvaguarda do seu património e do seu legado”.

Por outro lado, o registo “permite valorizar a propriedade, potenciando o seu cuidado e conhecimento, o que gera valor para as gerações atuais – que protegem os seus direitos – e para as gerações futuras que recebem um património identificado geograficamente, protegido legalmente e com potencial de gerar remuneração ao invés de ser apenas uma fonte de despesa”.

Esta atividade promove benefícios não só individuais, mas também para a sociedade principalmente no conhecimento e desenho mais aperfeiçoado do território o que potencia o desenvolvimento económico, social e ambiental dos territórios”, considerou.

Assegurando o conhecimento do território através da informação prestada pelos proprietários, detentores de 97% da propriedade rústica, o sistema permitirá desenvolver e adotar “políticas públicas de âmbito nacional e local de valorização territorial, seja no domínio da transformação da paisagem, ordenamento e gestão do território, prevenção de riscos ambientais, seja no âmbito do apoio a novos métodos de exploração ou novos negócios”, apontou a fonte da Justiça, em articulação com a Coesão Territorial.

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Morreu antigo juiz do Tribunal Constitucional Pedro Machete

  • Lusa
  • 9 Novembro 2024

O antigo juiz do Tribunal Constitucional Pedro Machete morreu hoje, informou o Supremo Tribunal Administrativo (STA), onde o magistrado exercia funções.

O antigo juiz do Tribunal Constitucional Pedro Machete morreu este sábado, informou o Supremo Tribunal Administrativo (STA), onde o magistrado exercia funções. “É com profundo pesar que o Supremo Tribunal Administrativo comunica o falecimento, no dia 9 do corrente mês de novembro, do juiz conselheiro Pedro Machete, da secção de contencioso administrativo deste Supremo Tribunal”, refere em comunicado.

O STA apresenta “as mais sentidas condolências aos familiares e amigos enlutados e declara o seu profundo respeito pela memória do juiz conselheiro Pedro Machete”.

Pedro Machete tinha 59 anos e era filho do antigo presidente do PSD e ministro de vários governos Rui Machete.

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