Mais de 11 mil cheques-livro emitidos nos dois primeiros dias da iniciativa

  • Lusa
  • 8 Novembro 2024

"Estima-se que, apenas na primeira semana, 10% dos 220 mil jovens elegíveis já usufruíram desta oportunidade", avança a APEL.

Mais de 11 mil cheques-livro foram emitidos nos dois primeiros dias da iniciativa, que entrou em vigor na segunda-feira passada, abrangendo 10% dos 220 mil jovens elegíveis, revelou esta sexta-feira a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).

Foi a 4 de novembro que arrancou o Programa Cheque-Livro. Dois dias depois, já tinham sido emitidos mais de 11 mil cheques e estima-se que, apenas na primeira semana, 10% dos 220 mil jovens elegíveis já usufruíram desta oportunidade, cumprindo assim o propósito desta iniciativa do Ministério da Cultura: fomentar hábitos de leitura e incentivar a frequência de livrarias”, revela a APEL numa publicação.

Nesta edição de 2024, o cheque está disponível para os jovens residentes em Portugal, que nasceram nos anos de 2005 e 2006 (ou seja, que tenham completado 18 anos em 2023 e 2024) e a data final para o resgate é o dia 23 de abril de 2025, Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. Este cheque, destinado à compra de livros, tem um valor de 20 euros, que podem ser descontados na aquisição de livros de igual valor ou superior.

As compras através deste cheque só podem ser feitas nas livrarias aderentes ao programa e estão excluídos os manuais escolares, dicionários e livros de apoio ao estudo. Os candidatos ao cheque-livro podem solicitá-lo através da plataforma www.souleitor.pt, onde estão também assinaladas as mais de 200 livrarias aderentes.

“A leitura de livros é uma competência essencial e um contributo fundamental para o desenvolvimento de uma literacia plena, entendida como a aptidão para compreender e integrar informação escrita na vida corrente, no mundo moderno”, destaca a APEL. O Programa Cheque-Livro foi aprovado pelo anterior Governo, mas a sua aplicação só agora se concretizou por atrasos na criação da plataforma que o executa, o que levou também a uma alteração do regulamento para que a sua aplicação se possa estender até abril de 2025.

Na passada quinta-feira, durante a discussão na especialidade da proposta do Orçamento do Estado para 2025, a ministra da Cultura lembrou precisamente este “problema por resolver”, herdado do anterior Governo, que quase comprometeu a medida. No entanto, Dalila Rodrigues considerou que a iniciativa estava a ser um sucesso, verificando-se uma taxa de execução, até àquele momento, de 5%.

O cheque-livro é uma medida proposta pela APEL, que defendia a atribuição de 100 euros aos jovens de 18 anos para a compra de livros, mas o Governo anterior decidiu fixar o valor em 20 euros e limitou o benefício a cerca de 200.000 pessoas. Quando aprovou esta medida, em dezembro de 2023, o executivo socialista revelou que o programa teria uma dotação de 4,4 milhões de euros, através do Fundo de Fomento Cultural.

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Suíça Markant compra startup Xelerate Markant Services e cria mais dez empregos

Markant torna-se autónoma, focada no desenvolvimento de plataformas digitais B2B na cloud.

Um ano depois de se instalar no Porto, a suíça Markant vai reforçar a presença no país com a aquisição da startup Xelerate Markant Services International Portugal. Com 30 colaboradores, a tecnológica pretende criar, em breve, mais uma dezena de empregos.

A empresa suíça instalou-se há um ano na Invicta pela mão da xelerate.tech e juntas criaram a joint-venture “Xelerate Markant Services International Portugal”. Chegou a hora da Markant ganhar asas e tornar-se autónoma, focada no desenvolvimento de plataformas digitais B2B na cloud.

Com sede no Porto desde 2021, a aceleradora de empresas luso-alemã Xelerate.tech tem conseguido atrair e ajudar companhias estrangeiras a instalar centros tecnológicos na cidade. “O nosso propósito principal é ajudar as empresas que procuram expandir os seus negócios a terem a dinâmica facilitada com o nosso apoio”, explica ao ECO/Local Online o CEO da xelerate.tech, Martin Zierheim.

“A Markant quer continuar a investir na vasta experiência da comunidade portuguesa em tecnologias da informação para acelerar o desenvolvimento de produtos inovadores, pelo que as duas empresas continuarão ligadas através da expansão e crescimento conjunto da localização estabelecida no Porto”, completa.

O nosso propósito principal é ajudar as empresas que procuram expandir os seus negócios a terem a dinâmica facilitada com o nosso apoio.

Martin Zierheim

CEO da xelerate.tech

O diretor-geral da Markant Services International, Mark Michaelis, refere, por sua vez, que o trabalho desenvolvido com a xelerate.tech possibilitou a aquisição de “capacidades tecnológicas de topo”. “O nosso tech hub no Porto já está fortemente envolvido no desenvolvimento de produtos inovadores para alavancar o potencial da nossa plataforma B2B”, prossegue. A Markant estava focada no desenvolvimento de plataformas digitais B2B na cloud.

A aceleradora de empresas luso-alemã Xelerate.tech vai investir cerca de 40 milhões de euros na contratação de equipas de desenvolvimento de software, nos próximos quatro anos, para trabalharem com tecnológicas estrangeiras que ajudam a instalar na região. Está, também, prevista a mudança do escritório para um novo local, que permita acomodar o plano de crescimento da empresa.

Só este ano a xelerate.tech contratou mais de 40 pessoas para as suas equipas de engenharia e fez um investimento significativo em novos setores de tecnologia, cujo valor não avançou.

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Capital de risco Growth Partners “come” gigante das carnes de Famalicão

Através de dois fundos, a sociedade de capital de risco investe na produtora famalicense Campicarn, liderada por Manuel Martins, que tem perto de 400 trabalhadores e fatura 158 milhões de euros.

A sociedade de capital de risco Growth Partners Capital vai entrar no capital da produtora famalicense Campicarn, fundada pela família Martins e que se apresenta como “líder da indústria da carne de bovino em Portugal”, que no ano passado faturou quase 158 milhões de euros.

Através de dois fundos – Growth Inov e Growth Iberia –, a sociedade de investimento sediada em Cascais fica com o controlo conjunto da produtora de carnes minhota, que emprega perto de 400 pessoas, mantendo-se na estrutura acionista a holding que gere as participações sociais e empresas do grupo liderado por Manuel Martins.

Segundo um aviso publicado pela Autoridade da Concorrência, em causa nesta operação está a compra da Carnes Campicarn SA, que se dedica à produção de carne, incluindo a preparação, a fabricação e o acondicionamento de produtos à base de carne; e da subsidiária CampI&D, que atua como grossista e na investigação e desenvolvimento de produtos alimentares à base de carne e de carne vegetal.

Em abril de 2023, a Campicarn foi a primeira empresa a receber fundos do Programa Consolidar, lançado no ano anterior pelo Banco Português de Fomento, através de um investimento de mais de 6,4 milhões de euros por parte desta sociedade de capital de risco presidida por José Maria Cantero, realizado pelo fundo III – Growth Iberia na CampI&D.

Dois meses mais tarde, numa visita do autarca Mário Passos à fábrica, traçou como objetivo fazer crescer o negócio para 250 milhões de euros em 2025/2026, impulsionada pela abertura de uma nova unidade em Torres Novas, que somou 150 a 200 trabalhadores à equipa do do grupo. Nessa altura, as exportações pesavam 10% nas vendas da empresa, que tem presença em Espanha, nos Países Baixos e no Reino Unido.

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Governo promete não mexer na taxa de carbono até ao final de 2025

Depois de ter descongelado por três vezes a taxa de carbono este ano, o que pesou no preço dos combustíveis, o Governo promete não mexer mais nesta taxa até ao fim de 2025.

A ministra da Energia e do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, garante que o Governo não vai voltar a descongelar a taxa de carbono, nem este ano nem em 2025, pelo que esta componente do preço dos combustíveis não deverá voltar a pesar mais no bolso dos portugueses.

“Não vai haver mais descongelamento da taxa de carbono. Existiram [descongelamentos] este ano, mas não vão haver mais, nem este ano nem em 2025”, afirmou Maria da Graça Carvalho, perante os deputados da Assembleia da República.

No passado dia 13 de setembro, o Governo agravou a carga fiscal sobre os combustíveis, através do descongelamento, em parte, da taxa sobre as emissões de dióxido de carbono (CO2). Foi o terceiro desde que tomou posse. Manteve-se, contudo, uma suspensão parcial da sua atualização — a taxa de carbono está nos 81 euros por tonelada de CO2, abaixo dos 83,524 euros que seriam aplicáveis em 2024, caso não estive congelada.

O Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) vai contribuir para os cofres do Estado com mais 752,5 milhões de euros do que no ano anterior, à boleia da atualização da taxa de carbono, que contribui com 525 milhões de euros.

A subida prevista para a receita do ISP, no texto do Orçamento do Estado para 2025 entregue em outubro, foi justificada com o “crescimento esperado no consumo privado em conjunto com as medidas implementadas pelo Governo, nomeadamente, o fim da isenção de ISP sobre os biocombustíveis avançados e o descongelamento progressivo da taxa de carbono”.

Agora, a ministra vem esclarecer que a subida do encaixe decorre mesmo do incremento da utilização de combustíveis, já que a economia “ainda não está suficientemente descarbonizada”, “mas não há um aumento de impostos”.

“Os três despachos no sentido de aumentar a taxa de carbono significam um aumento de sete cêntimos por litro no gasóleo e na gasolina”, atirou, na altura, o Partido Socialista, na voz de Marina Gonçalves. O Governo tem vindo a ser alertado pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu para pôr um fim aos apoios aos combustíveis para as famílias e empresas desde o ano passado.

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Eversheds Sutherland reforça equipa com três associados

Bernardo Castro Botas, Guilherme Pina Cabral, para a área de Contencioso & Arbitragem, e Marta Bulhosa, para Penal, Contraordenacional e Compliance, são os novos associados da Eversheds Sutherland.

O escritório de advogados Eversheds Sutherland reforçou a equipa com três associados: Bernardo Castro Botas, Guilherme Pina Cabral e Marta Bulhosa.

Dois dos novos associados da firma, Bernardo Castro Botas e Guilherme Pina Cabral, vão integrar a equipa de Contencioso & Arbitragem. Os advogados transitam da Esquível Advogados e da Antas da Cunha Ecija, respetivamente.

Por fim, Marta Bulhosa integrou a equipa de Direito Penal, Contraordenacional e Compliance da firma. A advogada transita da Carlos Pinto de Abreu e Associados.

Conseguirmos juntar à equipa os melhores profissionais por um lado reflete e por outro lado reforça a solidez e o valor do nosso projeto. Estas integrações estão em plena sintonia com o nosso compromisso de atrair e desenvolver os melhores talentos numa altura de franca expansão do escritório”, refere em comunicado o managing partner Rodrigo Almeida Dias.

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Fnac mostra a magia dos recomeços em campanha de Natal

  • + M
  • 8 Novembro 2024

Assinada pela Judas, a campanha divide-se em duas fases. Estando já disponível nas plataformas digitais da Fnac, a campanha vai depois, a partir de dezembro, marcar também presença em televisão.

A Fnac lançou a sua campanha de Natal, relembrando que “há paixões que são adiadas ao longo da vida, mas que nunca é tarde para descobrir um novo sonho“.

Tendo em conta que “todos os anos, em Portugal, milhares de pessoas precisam de pensar num novo caminho, numa transformação, que nem sempre é fácil”, a marca quer relembrar que “é possível dar magia aos recomeços com um presente de Natal Fnac“.

No spot conta-se a história de uma professora que se está prestes a reformar. “No seu derradeiro dia de trabalho, os alunos aproveitam a última aula para lhe escrever cartas com mensagens inspiradoras e de agradecimento pelo seu trabalho e dedicação. Quando a campainha toca, presenteiam-na com esta surpresa. De regresso a casa, os dias passam e a sensação de vazio e solidão tomam conta da antiga professora”, começa por se descrever em nota de imprensa.

“Para se sentir mais acompanhada, recupera a caixa com as mensagens dos alunos e começa a lê-las em voz alta para que fiquem registadas num antigo gravador. Ao descobrir esta vontade, a filha decide oferecer-lhe um microfone de podcast como presente de Natal. É neste momento que aceita o desafio de descobrir uma nova paixão”, acrescenta-se.

A professora, agora reformada, reinventa então a paixão de ensinar através da criação de um podcast. “40 anos depois, o medo não desapareceu”, “cada primeiro dia foi sempre a renovação de que era mesmo isto que eu queria fazer”, “mas o fim também é um novo começo” são algumas das mensagens que se ouvem na rádio da antiga escola.

“O Natal é, naturalmente, uma época de nostalgia, de cuidar, de criar momentos. Com esta campanha, pretendemos relembrar todos os portugueses que, de facto, é possível reinventarmos as nossas paixões acompanhadas dos melhores presentes. Com este vídeo, o nosso intuito foi, precisamente, passar esta mensagem, de que vamos sempre a tempo de encontrar um novo começo, uma nova paixão ou um novo sonho“, diz Inês Condeço, diretora de marketing e comunicação da Fnac, citada em comunicado.

Assinada pela Judas, a campanha divide-se em duas fases. Estando já disponível nas plataformas digitais da Fnac, a campanha vai depois, a partir de dezembro, marcar também presença em televisão, “reforçando a mensagem de que este Natal a Fnac convida a oferecer a magia de recomeçar”. O planeamento de meios ficou a cargo da Wavemaker.

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Prejuízos da Farfetch encolhem para 2 milhões. Coupang antecipa lucros até ao final do ano

Os sul-coreanos da Coupang fecharam a compra da Farfetch, este ano, por 500 milhões de dólares, um negócio que surgiu para a empresa como uma "oportunidade".

Os sul-coreanos da Coupang, os novos donos da Farfetch, que fecharam este ano a aquisição da empresa fundada por José Neves por 500 milhões de dólares, um negócio a “um preço muito atrativo” que se revelou uma “oportunidade”, preveem que a tecnológica dê lucros até ao final do ano, depois de a empresa ter reduzido os prejuízos no final de setembro.

A Farfetch fechou o terceiro trimestre deste ano com um prejuízo de dois milhões de euros, um resultado que compara com perdas de 31 milhões de euros no trimestre anterior, segundo os números divulgados pela Coupang.

O CEO da Coupang, Bom Kim, adiantou numa conferência após sobre os resultados que a Farfetch estava perto de atingir o breakeven no lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização no último trimestre, uma meta que a empresa antes antecipava alcançar até o final de 2024.

A aquisição da Farfetch pela Coupang por 500 milhões de dólares ficou fechada no final de janeiro, com os novos donos a anunciarem de seguida um plano de reestruturação, que incluía a redução de 25% a 30% dos trabalhadores a nível global.

No mesmo dia em que foram comunicados os despedimentos foi também anunciada a saída de José Neves do cargo de CEO e de outros oito diretores da empresa, ficando a liderança entregue a Bom Kim e à equipa executiva da tecnológica.

Bom Kim, o novo dono da Farfetch, tem estado a tornar a tecnológica mais à imagem da Coupang: menos exuberante e mais concentrada.

O novo líder daquele que foi o primeiro unicórnio de capitais portugueses já assumiu, em fevereiro, que não estava a olhar para aquisições quando surgiu a possibilidade de comprar a Farfetch, um negócio que se revelou uma “oportunidade”. “Deparamo-nos com uma oportunidade para comprar a Farfetch a um preço muito atrativo”, reconheceu.

Menos de um ano depois de ter sido anunciado o acordo com José Neves para salvar a empresa da bancarrota eminente, a Coupang já conseguiu dar a volta ao negócio, colocando a plataforma online de compra de bens de luxo próxima de se tornar rentável.

Além de um programa de despedimentos de grande escala, a Farfetch implementou um plano de reorganização, que resultou numa empresa menos exuberante e mais concentrada, com a tecnológica a moldar-se cada vez mais à imagem da Coupang, conhecida como a Amazon da Coreia.

A reestruturação da Farfetch no país incluiu ainda uma reorganização dos espaços onde a tecnológica está presente. Depois de anos marcados por um forte crescimento, que coincidiu com a abertura de novos escritórios no Porto e em Braga, a companhia encerrou as operações na capital minhota no final de setembro do ano passado, pouco mais de quatro anos após a inauguração do espaço que ocupou na Avenida Dom João II. Com grande parte dos colaboradores em regimes híbridos de trabalho, a decisão da tecnológica foi concentrar as equipas nos escritórios em Matosinhos e Guimarães.

Já este ano, um novo ajuste nas equipas. O Centro de Creative Operations (CrOps) que a empresa mantinha em Leça do Balio, em Matosinhos, foi encerrado no final do maio e as pessoas transferidas para a unidade de Guimarães, no Avepark, conforme avançou o ECO. Apesar do encerramento da unidade de operações em Matosinhos, a Farfetch manteve operações nesta localização – mas mais curtas.

Recentemente, o escritório da Lionesa diminuiu a área utilizável para metade, “dado que não justifica a dimensão do mesmo pela quantidade de gente que o utiliza (visto que grande parte dos colaboradores está em full remote)”, conforme explicou ao ECO uma fonte próxima da empresa.

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Águeda recebe selo europeu de boas práticas ambientais

Programa europeu distingue trabalho realizado pela câmara de Águeda nas reabilitação das áreas ribeirinhas e no Rio Águeda. Conta com o apoio da Universidade de Évora.

“O comité de acompanhamento do programa [europeu] URBACT reconhece o bom exemplo na realização dos trabalhos de reabilitação ecológica e de restauração das zonas ribeirinhas e no Rio Águeda, através do projeto Life Águeda”, avança a autarquia liderada por Jorge Almeida.

A Câmara Municipal de Águeda foi, assim, distinguida pela União Europeia com o selo das boas práticas URBACT, no âmbito do desenvolvimento sustentável que leva a cabo com projeto Life – ações de conservação e gestão para peixes migradores na bacia hidrográfica do Vouga. Este projeto é desenvolvido pelo município sob a coordenação da Universidade de Évora e conta com o apoio técnico-científico do MARE-Centro de Ciências do Mar e do Ambiente.

A cidade já tem sido destacada como modelo na renaturalização ambiental dos ecossistemas ribeirinhos com recurso a técnicas de base natural. “É com enorme satisfação que recebemos esta distinção que aponta os projetos que desenvolvemos como referência em toda a Europa e que reconhece todo o trabalho de reabilitação dos nossos rios e ribeiras em que temos investido”, assinala Jorge Almeida.

Este programa conta ainda com diversas entidades parceiras, designadamente a câmara de Mora, através da equipa responsável pelo Fluviário de Mora, a Docapesca – Portos e Lotas e a Aqualogus – Engenharia e Ambiente.

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Novobanco tem nova administradora para área jurídica

Depois da saída de Luísa Soares da Silva em setembro, o banco apontou agora o nome da diretora do Departamento Jurídico, Patrícia Afonso Fonseca, para administradora de Legal e Sustentabilidade.

Patrícia Afonso FonsecaLinkedin

O Novobanco apontou o nome da diretora do Departamento Jurídico, Patrícia Afonso Fonseca, para administradora para a área Legal e Sustentabilidade, ocupando o lugar deixando vago por Luísa Soares da Silva em setembro, segundo anunciou a instituição esta sexta-feira ao mercado.

“Esta nomeação está sujeita à autorização das entidades reguladoras competentes”, adianta o banco no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Patrícia Afonso Fonseca tem 15 anos de experiência como advogada na área de serviços financeiros. Entrou para o BES em 2010 vinda da Linklaters. Nos últimos nove liderou o Departamento Jurídico do Novobanco, um período marcado pela resolução (agosto de 2014), venda ao fundo Lone Star e a reestruturação. O próximo capítulo passará pela venda do banco por parte dos americanos, que deverá acontecer na primeira metade do próximo ano.

“A Patrícia é uma gestora sénior, com comprovada experiência no setor financeiro e bancário, em governo corporativo e áreas regulatórias, contando ainda com sete anos de experiência na área de Corporate Finance e M&A de uma sociedade internacional de advogados de topo em Portugal”, frisa a instituição.

A nova administradora tem licenciatura e mestrado em Direito, juntamente com formações pós-graduadas e executivas nas áreas de corporate, gestão e governance. O Novobanco registou lucros de 610 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.

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Apesar de ser arguido, REN mantém João Faria Conceição como administrador

O Conselho de Administração da REN decidiu manter João Faria Conceição como administrador e membro da comissão executiva, após ter sido acusado de corrupção no caso EDP/CMEC.

A REN – Redes Energéticas Nacionais decidiu manter João Faria Conceição como administrador e membro da comissão executiva, lê-se em comunicado da CMVM. A decisão surge após o administrador ter sido acusado por um crime de corrupção no processo EDP/CMEC.

“Na sequência da acusação deduzida pelo Ministério Público contra o Senhor Eng. João Faria Conceição […], a REN comunica que, após deliberação do seu Conselho de Administração, suportada numa opinião da Comissão de Ética e Governo Societário, é entendimento do Conselho de Administração que a referida acusação não afeta a capacidade […] para continuar a desempenhar as suas funções“, lê-se na nota.

No final de outubro, João Faria Conceição juntamente com António Mexia, João Manso Neto, Manuel Pinho e Miguel Barreto foram acusados de corrupção, no âmbito do processo dos CMEC/EDP. No caso concreto, João Faria Conceição, ex-assessor do ministro Manuel Pinho no Ministério da Economia, foi acusado de um crime corrupção passiva para ato ilícito de titular de cargo político.

António Mexia e João Manso Neto foram acusados pelo Ministério Público de terem corrompido Manuel Pinho, ex-ministro socialista da Economia, para obter 840 milhões de euros de benefícios ara a EDP.

De acordo com a acusação, os factos ocorreram entre 2006 e 2014 e relacionam-se com a transição dos Contratos de Aquisição de Energia (CAE) para os Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), designadamente com a sobrevalorização dos valores dos CMEC, bem como com a entrega das barragens de Alqueva e Pedrógão à Eletricidade de Portugal (EDP) sem concurso público e ainda com o pagamento pela EDP da ida de um ex-ministro para a Universidade de Columbia dar aulas.

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Portugal leva 125 startups à Web Summit, mais de metade opera internacionalmente

  • Lusa
  • 8 Novembro 2024

A delegação portuguesa de startups na Web Summit, que vai decorrer entre 11 e 14 de novembro, em Lisboa, conta com mais 10 empresas do que no ano anterior.

Portugal vai estar representado na cimeira tecnológica Web Summit por 125 startups, mais de metade a operar internacionalmente, num total de 907 trabalhadores, segundo dados da Startup Portugal.

Estas startups (empresas com rápido potencial de crescimento económico) vão ser hoje recebidas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no antigo Picadeiro Real, em Lisboa.

A delegação portuguesa de startups na Web Summit, que vai decorrer entre 11 e 14 de novembro, em Lisboa, conta com mais 10 empresas do que no ano anterior.

De acordo com os dados hoje divulgados, em comunicado, pela organização Startup Portugal, estas 125 empresas têm 907 colaboradores, quase 80% dos quais com formação superior. Por distrito, Lisboa surge a liderar com 53 startups, seguida pelo Porto (16), Coimbra (nove), Braga (seis) e Aveiro (três).

Os principais setores representados incluem inteligência artificial e machine learning, tecnologia ambiental, recursos humanos, soluções empresariais e fintech (empresas de tecnologia financeira).

Em 2023, estas empresas tiveram um valor acumulado de receitas que ultrapassou os 20 milhões de euros. Relativamente ao ano passado, estas startups quase triplicaram o valor de investimento captado, passando de 13 para 37 milhões de euros. Cerca de 60% das startups que integram a comitiva portuguesa já operam além-fronteiras.

Na edição deste ano da Web Summit são esperados mais de 70.000 participantes.

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Deutsche Bank vende três centros comerciais em Portugal

  • ECO
  • 8 Novembro 2024

Alemães colocaram à venda o Nosso Shopping (Vila Real), o Alma Shopping (Coimbra) e ainda o Fórum Madeira (Funchal).

A unidade de gestão de ativos do Deutsche Bank colocou à venda três centros comerciais em Portugal, aproveitando a recuperação do mercado imobiliário comercial, adianta a agência Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês), citando fontes próximos do processo.

Os três shoppings estão à venda separadamente por parte de entidades ligadas à DWS, detida pelo banco alemão: Nosso Shopping (Vila Real), o Alma Shopping (Coimbra) e ainda o Fórum Madeira (Funchal). Não foram revelados valores dos negócios.

Estes ativos foram adquiridos em 2015 a fundos controlados pela Lone Star, que viria a comprar o Novobanco em 2017. Os alemães procuram agora tirar partido da baixa de juros para vender os centros comerciais.

Contactada pela Bloomberg, a DWS não quis fazer qualquer comentário.

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