Tribunal Constitucional invalida eleição de órgãos na penúltima convenção do Chega

  • Lusa
  • 17 Outubro 2024

O Tribunal declararou "inválida a eleição dos órgãos nacionais na V Convenção Nacional do partido Chega, ocorrida nos dias 27, 28 e 29 de janeiro de 2023", em Santarém.

O Tribunal Constitucional (TC) invalidou a eleição dos órgãos do Chega na penúltima convenção do partido, que decorreu em janeiro de 2023 em Santarém, incluindo a do presidente.

No acórdão a que a Lusa teve acesso, datado de 10 de outubro, o TC dá razão à militante Fernanda Marques Lopes, ao “julgar procedente” a ação de impugnação e, em consequência, declarando “inválida a eleição dos órgãos nacionais na V Convenção Nacional do partido Chega, ocorrida nos dias 27, 28 e 29 de janeiro de 2023″, em Santarém. Em julho do ano passado, o TC já tinha invalidado a convocatória da quinta convenção do Chega. Entretanto, o partido voltou a eleger novos órgãos na convenção de Viana do Castelo, no início deste ano.

Na sequência dessa decisão, o partido realizou entretanto a VI Convenção Nacional, uma reunião extraordinária do órgão máximo do Chega que decorreu em janeiro deste ano, em Viana do Castelo, e na qual houve nova eleição dos órgãos do partido.

Em reação a esta decisão, o presidente do Chega, perante os jornalistas na Assembleia da República, defendeu a legitimidade dos órgãos do Chega eleitos na última convenção, mas anunciou que o partido vai realizar uma nova reunião magna que poderá ser eletiva. André Ventura afirmou que os órgãos eleitos nessa convenção de janeiro deste ano “nunca foram colocados em causa pelo tribunal” e “são esses que estão em funções”.

Ainda assim, vai questionar o TC na sequência da decisão “no sentido de salvaguardar que os órgãos estão absolutamente em funções e que são registados no Tribunal Constitucional e anotados”. Ventura anunciou também a realização de uma nova convenção, que poderá vir a ser eletiva e estatutária, se o TC também invalidar a última reunião magna do partido, que decorreu em Viana do Castelo.

O Chega realizou o seu congresso ordinário – não os extraordinários que verificámos – em 2019. Isto significa que o Chega terá sempre de realizar um outro congresso ordinário, independentemente de vir a ser eletivo ou não”, sustentou. A primeira reunião magna do Chega aconteceu em 2019, no ano em que o partido foi oficialmente constituído.

O presidente do Chega apontou a realização do próximo congresso para entre o final deste ano e o início do próximo, indicando que “apenas será eletivo se o TC a isso o obrigar”. Nesta declaração, André Ventura criticou também o TC por tomar esta decisão quase dois anos depois da realização da V Convenção Nacional do Chega.

“Parece-me um pouco incompreensível. Nós estamos em outubro de 2024, esta convenção realizou-se em janeiro de 2023. Esta demora do processo decisório, seja sobre que partido for, seja sobre que circunstância for da vida de um partido, torna muito difícil, se não impossível, gerir qualquer órgão”, sustentou.

(Notícia atualizada às 18h11 com a reação do Chega)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ANA vai compensar Estado para ficar com aeródromo de Figo Maduro

Despacho cria comissão para negociar com a ANA a transferência do aeródromo de Figo Maduro para a concessionária, no âmbito das obras previstas para o Humberto Delgado.

As resoluções do Conselho de Ministros que determinaram a realização pela ANA de obras de melhoramento no Humberto Delgado preveem a saída da Força Aérea de Figo Maduro. A concessionária terá de pagar uma compensação por ficar com aquele espaço. A Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos, que funciona na dependência das Finanças, já assinou despacho que cria uma comissão de negociação para definir o valor.

O despacho 12047/2024, de 14 de outubro, procede “à constituição da comissão de negociação com a ANA”, para definir “os termos de afetação do Aeródromo de Trânsito 1 [Figo Manuro] à Concessão, incluindo do montante de contrapartida que a ANA deve atribuir ao Concedente pelos benefícios daí resultantes, através da introdução de modificações ao Contrato de Concessão que sejam necessárias para o efeito”.

O Estado vai assim receber uma compensação pela desafetação de Figo Maduro do domínio público militar, espaço que será integrado na concessão da ANA. Esta era uma das condições para proceder às alterações na pista e libertação de espaço para estacionamento de aeronaves, com vista à melhoria operacional do aeroporto Humberto Delgado. Um processo iniciado pelo anterior Governo e a que este deu sequência.

A comissão de negociação será composta pelo Chefe do Estado Maior da Força Aérea, general Cartaxo Alves, e representantes da ANAC e do IMT. Vítor Almeida será o presidente, por indicação do secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Caso BES. “Carlos Costa assobiou para o lado e não quis saber de nada”, acusa Ricciardi

O ex-presidente do BESI e primo de Ricardo Salgado, com quem entrou em conflito aberto em 2013, não escondeu as críticas ao antigo presidente do BES pela responsabilidade no colapso do grupo.

“Não sou amigo nem inimigo de Ricardo Salgado. Não sou nem uma coisa nem outra”, disse José Maria Ricciardi, primo do principal arguido do processo BES, Ricardo Salgado, afirmando que o arguido “o tomou de ponta”. “Vou tentar reconstruir tudo do que me lembro e dizer aquilo que sei. Eu não ajudei o Ministério Público, fiz a minha obrigação como banqueiro, que é diferente. Espero que se faça Justiça”, disse o ex-presidente do BESI.

José Maria Ricciardi, criticou o ex-governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, pela primeira reação às reservas manifestadas contra a governação de Ricardo Salgado no Grupo Espírito Santo (GES).

“Disse que eu já tinha feito pessimamente com as declarações nos jornais e que a guerra com o primo [Ricardo Salgado] estava a perturbar o sistema financeiro. E eu disse-lhe se não achava que eu, como administrador, não devia comunicar”, afirmou o antigo membro do Conselho Superior do GES, acerca de uma conversa com o ex-governador em outubro de 2013. Segundo José Maria Ricciardi “Carlos Costa assobiou para o lado, não quis saber de nada e disse para estar quieto”.

E rejeitou, à saída da sessão de julgamento, que Carlos Costa tenha mais culpa do que Ricardo Salgado.

O terceiro dia do julgamento do processo BES/GES, realizado esta quinta-feira, foi preenchido com as declarações do clã Ricciardi – o tio António Ricciardi e o primo, José Maria Ricciardi – após dois dias de exposições introdutórias e do início da reprodução de um interrogatório de 2015 do ex-banqueiro Ricardo Salgado.

O ex-presidente do BESI e primo de Ricardo Salgado, com quem entrou em conflito aberto em 2013, não escondeu as críticas ao antigo presidente do BES pela responsabilidade no colapso do grupo e já prestou depoimento em vários processos com ligação ao BES ou a Salgado.

“Na primeira vez que cheguei ao Conselho Superior estavam já quase todos os membros e o meu pai, que era o presidente, informou que o CS não podia começar porque Ricardo Salgado não estava. Em primeiro lugar, o meu espanto, porque Ricardo Salgado era um vogal como qualquer outro, mas tivemos de ficar todos à espera. Foi o começo de um certo desentendimento meu com Ricardo Salgado”, contou.

“Em vez de começarmos a discutir assuntos, Ricardo Salgado começou a debitar o que tinha sido feito e o que se ia fazer, tanto no setor financeiro, como não financeiro. E eu levantei o braço e perguntei se era para discutirmos os assuntos ou se era para ouvir Ricardo Salgado dizer o que íamos fazer… a partir daí começou a tomar-me de ponta, porque viu que eu não estava disposto a fazer a mesma figura dos outros no CS do grupo”, frisou.

“Quando se percebeu que as contas estavam falsificadas, a 7 de dezembro de 2013, se não estou em erro, apresentei um papel para a ata do conselho a dizer que não tinha qualquer conhecimento daquilo e que queria uma auditoria e que se apurassem responsabilidades”, indicou.

O ex-presidente do BESI salientou também o momento em que percebeu que a ESI estaria em situação de insolvência, quando o antigo contabilista do GES, Machado da Cruz, assumiu que o ‘buraco financeiro’ seria muito superior.

“Havia um grupo de trabalho que descobriu isto e disse que as contas de 2012 tinham uma diferença de 1.200 milhões de euros no passivo e, mesmo assim, Machado da Cruz disse que em 2013 ainda havia por cima mais não sei quantos mil milhões, o que fazia que o passivo não fosse uns três mil milhões mas uns sete mil milhões. Para quem percebe a área, via que estávamos completamente insolventes”, reconheceu.

Dez anos depois da queda do BES, com o arguido Ricardo Salgado acusado de 62 crimes, o julgamento do processo BES conta com 17 arguidos singulares, sete empresas arguidas, 733 testemunhas, 135 assistentes e mais de 300 crimes. Este megaprocesso, que já vai nos 215 volumes após uma acusação com mais de quatro mil páginas. O ex-banqueiro está acusado de associação criminosa, corrupção ativa, falsificação de documento, burla qualificada e branqueamento de capitais. Estava inicialmente acusado de 65 crimes, mas vai ser julgado por 62 ilícitos criminais, após terem prescrito dois crimes de falsificação de documento e um de infidelidade.

Esta quinta-feira, à saída da sessão no Campus de Justiça, Francisco Proença de Carvalho, advogado de Ricardo Salgado, Francisco Proença de Carvalho criticou o facto de o tribunal estar a usar o testemunho do tio, António Ricciardi, prestado em 2015, contra o ex-banqueiro, “que nem se pode defender” devido à doença de Alzheimer.

Francisco Proença de Carvalho explica que “isto é a subversão total das regras de um julgamento no sentido em que esta pessoa fez um depoimento sem contraditório numa fase completamente diferente do processo e agora esta defesa, não o próprio cliente para contradizer”. O advogado insiste que Ricardo Salgado está a ser julgado quando “nem se pode defender”. Prova disso, prossegue, “é que nem sabia a própria data de nascimento”. “Todos têm de se perguntar se isso é normal, aceitável, legal e constitucional num Estado de Direito democrático. Eu não tenho dúvidas da resposta para isso”, afirma.

Francisco Proença de Carvalho, Ricardo Salgado e Maria João Salgado. ANDRÉ KOSTERS/LUSAANDRÉ KOSTERS/LUSA

Em 2015, António Ricciardi prestou declarações no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). Agora, nove anos depois, na terceira sessão de julgamento do caso BES, o coletivo de juízes ouve a gravação do depoimento do antigo presidente do Conselho de Administração do BES, tio de Ricardo Salgado, que morreu em 2022.

Durante o interrogatório, António Ricciardi, líder da família Espírito Santo e chairman do BES até 2008, disse que tomou conhecimento, através do ex-contabilista do Grupo Espírito Santo (GES), Francisco Machado da Cruz, que “as contas estavam a ser falseadas e que era gravíssimo”. Disse ainda que recebia documentos relativos ao grupo e assinava “sem fazer parte da decisão correspondente”. “Eu acho que eram decididos por Ricardo Salgado. Ele de facto era o único de nós que sabia de tudo”, reiterou.

No depoimento feito em 2015, António Ricciardi disse várias vezes ter a noção de que Ricardo Salgado manipulava as contas, ainda que sem apontar casos concretos. “As contas eram maquilhadas”, disse.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Yorn celebra aniversário com passatempo e chega ao TikTok

  • + M
  • 17 Outubro 2024

No âmbito da celebração do seu aniversário, a Yorn lança diversos desafios nas redes sociais aos seus clientes, para os quais tem vários prémios. A marca estreia-se agora no TikTok.

Para a celebração do seu aniversário, a Yorn lançou uma “megacampanha” com um passatempo onde convida os seus clientes a participarem em desafios nas redes sociais. A iniciativa foi trabalhada pela agência VML.

No âmbito do desafio, a Yorn desafia os clientes a “participarem em desafios nas redes sociais com o ‘YornDot’: um pequeno autocolante que se cola no telemóvel e dá acesso a diferentes prémios e que está disponível também nas redes sociais da marca, em versão digital”, explica-se em nota de imprensa.

Neste sentido, ao longo das próximas semanas, os clientes vão “pôr à prova a sua criatividade e imaginação, respondendo a desafios inusitados e irreverentes que a Yorn vai lançar nas redes sociais“. Para os mais criativos estão destinados diversos prémios como consolas de jogos, smartphones, smartwatches, vouchers da Amazon, um ano de tarifário grátis ou mesmo cães de loiça.

Além disso, todos os clientes contam com uma oferta de 100 GB, devendo para isso apenas ativar a campanha que está disponível na app My Vodafone.

A marca – que marca presença no Instagram e que deixou de interagir através do Facebook no final de 2022 – chega agora ao TikTok, estreando-se nesta rede social com uma estratégia que aposta numa “comunicação pensada especificamente para o target mais jovem e com novos conteúdos exclusivos para a plataforma“.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Diretora do FMI alerta para crescimento de médio prazo fraco

Kristalina Georgieva está confiante de que o aumento da inflação está mais controlado, mas recomenda que os países reduzam a dívida pública e criem almofadas financeiras para o futuro.

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) disse esta quinta-feira que a inflação global está finalmente a recuar, mas alertou que o crescimento económico a médio prazo será fraco. Num discurso que antecede as reuniões anuais entre a instituição e o Banco Mundial que arrancam na próxima semana, Kristalina Georgieva recomendou que os países reduzam a dívida pública e criem almofadas financeiras para o futuro.

“A grande onda de inflação global está a recuar“, afirmou, acrescentando que foi alcançado sem empurrar a economia global para uma recessão e para perdas de empregos em grande escala.

A responsável do FMI destacou que tanto nos EUA como na zona euro os mercados estão a arrefecer de forma ordenada. No entanto, deixou claro que apesar das “boas notícias”, a próxima semana não trará “festas de vitória”. “Por um lado, as taxas de inflação podem estar a cair, mas o nível de preços mais elevado que se sente nas nossas carteiras veio para ficar”, aponta, acrescentando que “as famílias estão a sofrer com isso“.

Paralelamente, o contexto geopolítico é “difícil”: “Estamos todos muito preocupados com a expansão do conflito no Médio Oriente e com o potencial para desestabilizar as economias regionais e os mercados globais de petróleo e gás. O seu impacto humanitário, juntamente com as guerras prolongadas na Ucrânia e noutros locais, é desolador”, disse. Georgieva assinalou ainda que tal ocorre numa altura em que as previsões do FMI, que serão divulgadas na próxima semana, apontam para uma “combinação implacável de baixo crescimento e dívida elevada”, apontando para “um futuro difícil”.

Prevemos que o crescimento a médio prazo seja fraco. Não muito inferior à pré-pandemia, mas longe de ser suficientemente bom”, indicou. “Não é suficiente para erradicar a pobreza mundial. Nem para criar o número de empregos de que necessitamos. Nem para gerar as receitas fiscais de que os governos precisam para pagar dívidas pesadas, ao mesmo tempo que respondem às necessidades de investimento, incluindo a transição verde”.

Recomendou ainda que os governos devem “trabalhar para reduzir a dívida e reconstruir almofadas para o próximo choque – que com certeza virá e talvez mais cedo do que o esperado”. Neste sentido, defende que os Estados devem criar espaço orçamental, embora admita que “envolve escolhas difíceis sobre como aumentar receitas e tornar a despesa mais eficiente, enquanto têm a certeza que as ações de política são bem explicadas para ganhar a confiança das pessoas”.

Isto numa altura, em que em diversos países, mesmo os partidos mais conservadores estão a “desenvolver o gosto” por maiores aumentos da despesa. “As reformas orçamentais não são fáceis, mas são necessárias e que podem melhorar a inclusão e as oportunidades“.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nestlé Portugal perde diretora-geral. Sucessor “nomeado nas próximas semanas”

Anna Lenz, a primeira mulher a comandar as operações da Nestlé em Portugal, vai integrar o comité executivo da multinacional e liderar a área de recursos humanos a nível mundial.

Ann Lenz, diretora-geral da Nestlé Portugal, em entrevista ao ECO/Pessoas - 22SET22

Anna Lenz está de saída da liderança da Nestlé Portugal, confirmou ao ECO o responsável de comunicação da multinacional, Gonçalo Granado, acrescentando que “o novo diretor-geral será nomeado e anunciado nas próximas semanas”.

A partir de 1 de janeiro, aquela que foi a primeira mulher a comandar as operações da Nestlé em Portugal vai assumir novas funções como responsável mundial de recursos humanos e integrar o comité executivo do grupo.

Em comunicado, a gigante do ramo alimentar destaca a “vasta experiência” de Anna Lenz em várias áreas funcionais, negócios e geografias da Nestlé, onde trabalha há duas décadas, e o “profundo compromisso com o desenvolvimento das pessoas”.

“Guardo já de Portugal e da Nestlé Portugal uma enorme saudade das pessoas, do seu compromisso e da sua enorme qualidade”, refere a ainda diretora-geral no país, que estava no cargo desde julho de 2022, quando sucedeu a Paolo Fagnoni.

Em Portugal, onde está presente desde 1923, a Nestlé emprega atualmente 2.594 pessoas e faturou 711 milhões de euros em 2023. Conta com duas fábricas (Porto e Avanca), um centro de distribuição e cinco delegações comerciais espalhadas pelo país.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CGI com “consenso alargado” que corte de publicidade na RTP é medida “errada”

  • Lusa
  • 17 Outubro 2024

Atualmente, o órgão é presidido por Leonor Beleza, e conta com Alberto Arons de Carvalho, Ana Margarida de Carvalho, Isabel Medina, Isabel Pires de Lima e Vítor Caldeira.

O membro do Conselho Geral Independente (CGI) Arons de Carvalho sublinhou hoje que “há um consenso alargado” no órgão que supervisiona a RTP em considerar “errada” a medida de corte de publicidade no grupo de media público.

Alberto Arons de Carvalho falava na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, no âmbito dos requerimentos dos grupos parlamentares do PCP, do PS e do Livre para ouvir o CGI da RTP sobre o Plano de Ação para a Comunicação Social anunciado pelo Governo.

Queria assinalar que no Conselho Geral Independente há um consenso alargado em considerar esta medida como errada“, começou por dizer Arons de Carvalho. Até porque a medida é “cortar receitas previsíveis sem que se conheça alternativa que o Governo se propõe” para suprir “esse prejuízo”.

De acordo com o plano do Governo para os media, os canais de televisão da RTP deverão gradualmente, durante os próximos três anos, eliminar a publicidade comercial das suas grelhas. Paralelamente, a redução do tempo dedicado à publicidade comercial deverá ser compensada com espaços de promoção e eventos culturais, de acordo com o plano.

Tal acontecerá nos próximos três anos, prevendo-se a eliminação total da publicidade em 2027, com redução de dois minutos/hora em 2025 e 2026.

O custo estimado total é de 20 milhões de euros e o impacto da redução de receita na RTP será de cerca de 6,6 milhões de euros por ano, ao longo de três anos.

Arons de Carvalho diz também que o serviço público prestado pela RTP “é dos mais baratos da Europa”, exemplificando que as famílias britânicas pagam cinco vezes mais pela BBC. A RTP e o serviço público que presta é o dos mais baratos da Europa, não apenas em valor absoluto, mas em percentagens ‘per capita‘”, afirmou, dando alguns exemplos.

As famílias britânicas “pagam cerca de 173 euros por ano para financiar a BBC, cinco vezes mais do que as portuguesas” e os suíços pagam uma taxa audiovisual “que é 10 vezes superior à taxa portuguesa”, tendo votado favoravelmente num referendo a favor do pagamento da mesma, apontou Arons de Carvalho.

Outro exemplo é o da espanhola RTVE, que “tem um custo de cerca de 1.100 milhões de euros por ano, ou seja, praticamente seis vezes mais do que o custo da RTP”, prosseguiu.

Durante a sua audição, o membro do CGI referiu que “há muitos serviços, programas que a RTP oferece que apenas existem porque estão na RTP, no serviço público“. Tal “não seria possível, por exemplo, uma RTP2, uma Antena2 viabilizada apenas por receitas publicitárias”.

Aliás, “duvido que fosse comercialmente rentável um canal das regiões autónomas dos Açores e da Madeira apenas subsidiados pelas receitas comerciais, e o mesmo com os canais internacionais África e Internacional”, enfatizou.

Por isso, o corte nas receitas da RTP “sem uma alternativa conhecida provoca um gigantesco e preocupante ponto de interrogação em relação a muitos destes serviços“, advertiu.

Arons de Carvalho defendeu que a “RTP precisa de meios para renovação tecnológica, para investimentos nos centros de produção em vários pontos do país”. A empresa “está equilibrada financeiramente [tem resultados positivos há 14 anos], mas isso não invalida que a RTP não tenha necessidade de uma atenção redobrada por parte do Estado, do poder político, sobre as necessidades que tem sobre as suas condições”, rematou.

O CGI foi criado em 2014, quando Miguel Poiares Maduro tutelava a área dos media.

Trata-se de um órgão de supervisão e fiscalização interna do cumprimento das obrigações de serviço público de rádio e televisão previstas no Contrato de Concessão assinado entre a RTP e o Estado, cabendo-lhe escolher o Conselho de Administração e respetivo Projeto Estratégico para a empresa, bem como definir as linhas orientadoras às quais o mesmo projeto se subordina, segundo a lei.

O Conselho Geral Independente é composto por seis elementos: um presidente e cinco vogais. Atualmente, o órgão é presidido por Leonor Beleza, e conta com Alberto Arons de Carvalho, Ana Margarida de Carvalho, Isabel Medina, Isabel Pires de Lima e Vítor Caldeira.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Vivemos tempos de disrupção semelhantes à invenção do frigorífico”

  • ECO
  • 17 Outubro 2024

A afirmação é de João Chainho, HR Manager na Mercedes-Benz.io, a propósito do futuro do trabalho que se está a tornar cada vez mais digital.

Num momento marcado por profundas transformações, nomeadamente tecnológicas, as empresas enfrentam o desafio de criar um ambiente que permita a contínua evolução das competências dos colaboradores. A ideia é de João Chainho, HR manager da Mercedes-Benz.io, que na Conferência Anual do Trabalho, promovida pelo ECO, comparou o momento atual à era da “invenção do frigorífico”.

Também Rita Piçarra, ex-diretora financeira da Microsoft, enfatizou a importância da aprendizagem contínua, num painel sobre o futuro do trabalho. E sublinhou o facto das competências adquiridas serem mais valorizadas do que os cargos ocupados, promovendo uma adaptação constante às necessidades das organizações e do mercado.

Miriam Rosa, investigadora, psicóloga social e das organizações, professora, cientista comportamental, trouxe à tona a relevância de ouvir as necessidades dos colaboradores.

Disponibilidade para aprender

O tema das profissões é que irão desaparecer no futuro e que competências serão valorizadas já é um clássico quando se fala no avanço da tecnologia. Sobre este assunto, Miriam Rosa disse-se da opinião que as tarefas que exigem um pensamento profundo ou empatia dificilmente serão ultrapassadas, ao contrário das que são mais rotineiras e de cognição fácil.

Outro dos pontos mencionados pela professora foi a disponibilidade para aprender, “que no fundo ditará aquilo que ficará obsoleto ou não”. “O medo não é tanto o de ser ultrapassado pela tecnologia, mas de ser obsoleto em termos de competências”, explicou Miriam Rosa.

"Mais do que saber quais são as competências que são necessárias para o futuro, como é que as empresas vão pensar num contexto que gere aprendizagem?”

João Chainho, HR Manager da Mercedes-Benz.io

Quando se fala de inteligência artificial, para João Chainho, HR Manager da Mercedes-Benz.io, o mais importante é saber como é que as empresas vão criar condições para as pessoas “criarem frigoríficos”. “Mais do que saber quais são as competências que são necessárias para o futuro, como é que as empresas vão pensar num contexto que gere aprendizagem?”, questiona.

“Nós temos que ajudar os colaboradores a desenvolver competências que vão ser úteis para o futuro”, defendeu, por sua vez, Rita Piçarra.

Flexibilidade, valores e propósito

Na conferência promovida pelo ECO, João Cainho deixou também a mensagem de que as novas gerações estão também preocupadas como o seu tempo, além do seu salário, o que faz com que tenham atitudes totalmente disruptivas. “As pessoas põem em causa até que ponto o propósito da empresa é compatível com o seu”, disse.

Neste sentido, Rita Piçarra deu o exemplo da Microsoft, que procura saber se as pessoas a serem contratadas têm os valores e a cultura da empresa. “Vamos recrutar estas pessoas, porque têm a capacidade de trabalho e nós [a Microsoft] vamos dar a formação e desenvolver as competências necessárias para que esta pessoa entre dentro da organização“, explica.

Assista aqui na íntegra:

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Ainda não partimos o pescoço da inflação, mas estamos quase”, diz Lagarde

Apesar das perspetivas positivas para a inflação, a presidente do BCE destaca que "a inflação doméstica ainda é forte" e que não há qualquer compromisso para futuros cortes das taxas de juro.

O Banco Central Europeu (BCE) anunciou esta quinta-feira o segundo corte consecutivo das taxas de juro, reduzindo a taxa de depósitos em 25 pontos base para 3,25%. A decisão foi tomada na reunião do Conselho do BCE realizada na Eslovénia, com a presidente Christine Lagarde a destacar que “a decisão foi tomada de forma unânime”.

Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião, Lagarde referiu que “o processo de desinflação está no bom caminho”, mas notou que “a inflação deverá subir nos próximos meses, descendo depois para o objetivo no decurso do próximo ano.”

Segundo os dados mais recentes do gabinete de estatísticas da União Europeia (Eurostat), a taxa de inflação da Zona Euro fixou-se em 1,7% em setembro, que compara com os 2,2% registados em agosto.

Apesar desta previsão positiva para a evolução da taxa de inflação na Zona Euro, Lagarde sublinhou que persistem desafios significativos no controlo dos preços. “A inflação doméstica ainda é forte” e “as pressões salariais são fortes”, alertou a presidente do BCE. No entanto, acrescentou que “a maioria das medidas de inflação subjacente caiu ou manteve-se” e salientou: “Ainda não partimos o pescoço da inflação, mas estamos quase.”

No plano do crescimento económico da Zona Euro, o discurso de Lagarde foi menos otimista. “Os dados recentes apontam para um crescimento mais lento do que o esperado”, reconheceu a líder da entidade responsável pela política monetária da área do euro, acrescentando que “as famílias consumiram menos do que o previsto” e “o investimento está a expandir-se apenas lentamente.”

Christine Lagarde mostrou-se confiante na recuperação gradual da economia do bloco europeu, notando que o BCE não antecipa uma recessão na Zona Euro, mas “continuamos a pensar numa aterragem suave”.

Na sua intervenção, a presidente do BCE identificou vários riscos para as o crescimento económico e para a inflação na região, notando que “os riscos para o crescimento estão enviesados no sentido descendente”, citando fatores como a baixa confiança dos agentes económicos, o baixo investimento e as tensões geopolíticas.

Perspetivando os próximos meses em matéria de potenciais cortes de taxa de juro, a líder do BCE manteve uma postura de cautela sublinhando que “o Conselho do BCE não está a comprometer-se previamente com uma trajetória particular para as taxas de juro”.

As decisões futuras, explicou, “basear-se-ão na avaliação das perspetivas de inflação à luz dos dados económicos e financeiros que forem sendo disponibilizados, da dinâmica da inflação subjacente e da força da transmissão da política monetária.”

Apesar dos desafios, Lagarde mostrou-se confiante na recuperação gradual da economia do bloco europeu, notando que o BCE não antecipa uma recessão na Zona Euro, mas “continuamos a pensar numa aterragem suave”. Além disso, destacou que o Conselho do BCE “espera que a economia fortaleça ao longo do tempo”, argumentando que os “inquéritos recentes apontam para uma recuperação gradual nos gastos das famílias.”

Com este terceiro corte das taxas de juro em 2024 e o primeiro corte consecutivo em 13 anos, o BCE sinaliza a sua confiança no progresso feito no combate à inflação, mas mantém uma postura vigilante face aos riscos persistentes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Países europeus sujeitos a novas regras de cibersegurança para entidades e redes críticas

  • Lusa
  • 17 Outubro 2024

Estados-membros da UE devem adotar, a partir de sexta-feira, as novas regras comunitárias relativas à cibersegurança das entidades e redes críticas ao abrigo de revisão de uma diretiva.

Os Estados-membros da União Europeia (UE) devem adotar, a partir de sexta-feira, as novas regras comunitárias relativas à cibersegurança das entidades e redes críticas ao abrigo da diretiva revista para um enquadramento de segurança comum.

Num comunicado divulgado esta quinta-feira, a Comissão Europeia explica que adotou “as primeiras regras de execução relativas à cibersegurança das entidades e redes críticas ao abrigo da diretiva relativa a medidas destinadas a garantir um elevado nível comum de cibersegurança” na UE.

Esta adoção coincide com o prazo para os Estados-membros transporem a diretiva para a sua legislação nacional, sendo que, a partir de sexta-feira, “todos os Estados-membros devem aplicar as medidas necessárias para cumprir as regras de cibersegurança dessa diretiva, incluindo medidas de supervisão e de execução”, acrescenta o executivo comunitário.

O ato de execução adotado esta quinta-feira por Bruxelas especifica as medidas de gestão dos riscos de cibersegurança, bem como os casos em que um incidente deve ser considerado significativo e as empresas que fornecem infraestruturas e serviços digitais devem comunicá-lo às autoridades nacionais, visando assim reforçar a segurança cibernética da UE.

O regulamento de aplicação será publicado no Jornal Oficial da UE e entrará em vigor 20 dias depois.

A primeira lei da UE em matéria de cibersegurança entrou em vigor em 2016 e ajudou a criar um nível comum de segurança das redes e dos sistemas de informação em toda a UE, tendo sido depois revista no ano passado e com um período de transposição que agora termina.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministro aguarda com expectativa “muito positiva” propostas da associação de municípios relativa a incêndios

  • Lusa
  • 17 Outubro 2024

O ministro da Agricultura disse hoje aguardar com uma expectativa "muito positiva" as medidas que a ANMP irá apresentar ao Governo para prevenção e ataque a incêndios florestais.

O ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, disse hoje aguardar com uma expectativa “muito positiva” as medidas que a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) irá apresentar ao Governo para a prevenção e o ataque de incêndios florestais.

Em declarações aos jornalistas em Armamar, onde hoje de manhã visitou pomares recentemente afetados pelo mau tempo, José Manuel Fernandes garantiu que o Governo tem “toda a abertura” para as propostas da ANMP.

“Queremos um consenso à volta desta matéria e até ao fim deste ano apresentaremos um pacto nacional para a floresta”, para o qual “a posição das autarquias é crucial e todas as entidades que estão relacionadas com a floresta serão chamadas a intervir”, frisou.

Segundo o Jornal de Notícias, a associação de municípios irá apresentar ao Governo um documento com 21 medidas, sugerindo mudanças no sistema de gestão integrada de incêndios rurais, na cadeia de comando da proteção civil e no estatuto dos sapadores municipais e apontando ainda a necessidade de investimento na valorização da floresta.

Uma das propostas é a posse administrativa dos terrenos privados de mato e floresta que estão ao abandono para os limpar e assim evitar incêndios como os que ocorreram em setembro e que causaram sete mortos.

“Toda a reflexão é positiva. Eu ainda não tenho conhecimento, porque ainda não recebi essas medidas, mas é com expectativa que tenho essa indicação. E vejo-a como muito positiva para o debate rápido que temos de ter”, afirmou o governante.

No entender de José Manuel Fernandes, não se pode é “andar a discutir o tempo todo”.

“Não vamos andar a fazer mais discussões e mais estudos, porque eles estão todos feitos e toda a gente já sabe o que se deve fazer. Portanto, vamos lá concretizar e vamos lá agir. Já é tempo de marcar golo, em vez de andar sempre com a bola no meio campo, é tempo de decidir”, sublinhou.

O ministro referiu ainda que, no âmbito de uma reafetação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), haverá cerca de 50 milhões de euros, sendo as autarquias “os principais beneficiários de equipamentos que lhes serão disponibilizados, nomeadamente para as comunidades intermunicipais, para poderem intervir quer nas limpezas, quer no objetivo da prevenção nas nossas florestas”.

Em setembro, no final de uma visita a zonas ardidas dos concelhos de Nelas e de Penalva do Castelo, no distrito de Viseu, José Manuel Fernandes disse que esperava ter pronto até ao final do ano um pacto nacional para a floresta, que permita dar-lhe recursos suficientes para que se torne mais resistente.

Segundo o governante, “o objetivo é o de que haja um consenso, um pacto, uma estratégia nacional, que se coloquem recursos financeiros suficientes e que não haja entraves de outra natureza”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Reveja a conferência de Christine Lagarde que justifica o corte de 25 pontos base das taxas do BCE

  • ECO
  • 17 Outubro 2024

A presidente do BCE explicou em conferência de imprensa as razões que levaram a autoridade monetária do euro a cortar novamente em 25 pontos base as taxas diretoras do euro.

No seguimento do anúncio do terceiro corte das taxas diretoras do Banco Central Europeu (BCE) feito em 2024, que foi anunciado esta quinta-feira, Christine Lagarde revelou que “o processo de desinflação está no bom caminho”, mas notou que “a inflação deverá subir nos próximos meses, descendo depois para o objetivo no decurso do próximo ano.”

Reveja aqui às declarações da presidente do BCE:

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.