INE revê em alta crescimento da economia para 1,6% no segundo trimestre

PIB avançou 1,6% em termos homólogos e 0,2% em cadeia no segundo trimestre. Afinal, crescimento da economia foi de 2,5% em 2023. Revisão resulta de nova base estatística.

A economia portuguesa terá crescido 1,6% em termos homólogos no segundo trimestre deste ano e 0,2% na comparação em cadeia, revelou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE), que reviu em alta a estimativa anterior.

A revisão resulta de alterações na base de dados das contas nacionais. O organismo de estatística informou ainda que o Produto Interno Bruto (PIB) afinal cresceu 2,5% em 2023, ao invés de 2,3%.

Na estimativa avançada em 30 de abril, o INE apontava para uma expansão do PIB de 1,5% no segundo trimestre face a igual período do ano passado, o que compara com a taxa de 1,4% no trimestre anterior, e de 0,1% face ao primeiro trimestre deste ano, que compara com 0,6% no trimestre anterior. A atualização divulgada esta segunda-feira coloca, contudo, a economia a crescer mais uma décima em ambos os casos.

As alterações na base estatística também levaram a revisões em alta do crescimento do PIB de 6,8% para 7% em 2022 e de 2,3% para 2,5% em 2023.

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Unicredit aumenta participação no Commerzbank para 21%

Banco italiano informa que aquisição só será concretizada assim que tiver luz verde do regulador para aumentar participação dos 9%. Poderá chegar aos 29,9%.

O Unicredit aumentou a sua participação no Commerzbank dos 9% para os 21%, aumentando os rumores de uma oferta hostil italiana sobre o banco alemão.

O banco italiano revelou esta segunda-feira que adquiriu uma participação adicional de 11,5% do Commerzbank através de contratos de derivados, mas a transação só se concretizará assim “que obtiver as autorizações”. Acabou de pedir autorização ao regulador bancário europeu para deter uma posição de 29,9% no Commerzbank.

Em comunicado, o Unicredit refere que “há um valor substancial que pode ser desbloqueado do Commerzbank, quer individualmente ou dentro do Unicredit, para benefício da Alemanha e dos stakeholders do banco”.

As ações do Unicredit descem 2,55% para 37,035 euros e as do rival alemão valorizam 0,32% para 15,7525 euros.

O segundo maior banco italiano informou ainda que fez cobertura “da maior parte da exposição económica” ao Commerzbank para ter todas as opções em aberto no futuro, seja para reter, vender ou aumentar ainda mais a sua participação no banco alemão. Qualquer decisão “dependerá do resultado do envolvimento com o Commerzbank, bem como dos seus principais intervenientes na Alemanha”.

“Mais do que legítimo”, diz governo italiano

Em reação, o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani, declarou que o Unicredit “faz bem” em atuar dentro do mercado interno da União Europeia. “É mais do que legítimo” uma companhia italiana tentar comprar parte de um concorrente alemão, como foi normal empresas estrangeiras irem a Itália comprar empresas locais.

“Estamos num mercado interno, ser pró-Europeu apenas nas palavras deixa a desejar. O Unicredit é um grande banco italiano e está a fazer bem ao atuar no mercado interno”, disse em declarações à CNBC.

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O país vai para eleições se não houver OE? “Se não houver OE há uma crise”, diz Marcelo sem desfazer tabu

Presidente da República avisou esta segunda-feira que qualquer solução que seja não haver Orçamento do Estado é "uma má solução", apelando a todos que trabalhem para aprovar o documento.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, avisou esta segunda-feira que se não houver Orçamento do Estado “há uma crise política e económica”. Sem responder se convocará eleições caso a proposta do Governo seja chumbada, o Chefe de Estado destacou que “qualquer solução que não seja passar o Orçamento é má” e que, ao contrário de Espanha, o Executivo não é maioritário, o que dificulta governar com duodécimos. Ainda assim, disse que continua a acreditar que “vai acontecer Orçamento”.

Marcelo Rebelo de Sousa voltou a realçar a importância de haver um entendimento em torno do Orçamento do Estado e adiantou que a reunião do PS com o Governo é um primeiro passo para trabalhar numa solução, que será fundamental para evitar uma crise.

“Qualquer solução que não seja passar o Orçamento é má”, reforçou. Questionado sobre se irá convocar eleições, num cenário em que o documento seja chumbado, ou se irá deixar o Governo em duodécimos, Marcelo, sem falar diretamente em eleições, destacou que, ao contrário de Espanha, em Portugal “estamos a falar de um governo minoritário“.

O Chefe de Estado referiu ainda que “se não houver orçamento significa que nenhuma daquelas promessas [do Governo] vai ser cumprida”, notando que “adiam-se decisões que são importantes para a vida das pessoas”.

Continuo fisgado nessa. Acho que vai acontecer Orçamento“, reforçou Marcelo Rebelo de Sousa, insistindo que a única solução passa mesmo pela aprovação do Orçamento e apelando a todos os intervenientes para trabalharem nesse sentido.

Depois de alguns dias a com o Governo a acusar o PS de falta de vontade para negociar o OE, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o líder do PS, Pedro Nuno Santos, agendaram para esta sexta-feira uma reunião para discutir o documento, naquele que é o primeiro passo para negociar e evitar uma nova crise política no país, que pode conduzir a um cenário de eleições antecipadas.

(Notícia atualizada às 12:56)

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Ministro da Agricultura defende em Bruxelas uso de fundos do FEADER

  • Lusa
  • 23 Setembro 2024

O comissário europeu para a Agricultura concordou com a necessidade de acelerar a resposta e com a mobilização da reserva agrícola para apoiar os agricultores afetados por desastres climáticos.

O ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, defendeu esta segunda-feira, em Bruxelas, que o fundo para o desenvolvimento rural possa ser usado para situações de emergência, como os graves incêndios que recentemente atingiram Portugal.

Intervindo numa sessão pública, no Conselho de Ministros da Agricultura e Pescas da União Europeia (UE), José Manuel Fernandes afirmou ser importante que o Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) “pudesse ter uma percentagem para emergências para, por exemplo, permitir a compra de rações para animais, o que não é possível neste momento”.

O ministro referiu ainda ser urgente reforçar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e uma maior rapidez na resposta a catástrofes.

O comissário europeu para a Agricultura, Janusz Wojciechowski, concordou com a necessidade de acelerar a resposta e com a mobilização da reserva agrícola para apoiar os agricultores afetados por desastres climáticos.

Também esta segunda-feira através da rede social X, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, manifestou “solidariedade sincera com todos os afetados pelos devastadores incêndios florestais em Portugal”.

“Os meus pensamentos estão com as vítimas e as suas famílias”, adiantou a responsável, recordando que a União Europeia ativou o Mecanismo de Proteção Civil para prestar apoio de emergência.

Sete pessoas morreram e 177 ficaram feridas devido aos incêndios que atingiram sobretudo as regiões Norte e Centro do país e destruíram dezenas de casas.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizou cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.

A área ardida em Portugal continental ultrapassa os 124 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 116 mil hectares, 93% da área ardida em todo o território nacional.

O Governo declarou a situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios.

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Pares Advogados tem quatro novos associados

Francisco Lencastre, Jacinta Cristóvão dos Santos, José Maltez e Manuel Azevedo Mendes são os novos associados da Pares Advogados.

A Pares Advogados reforçou a equipa de associados com quatro advogados, Francisco Lencastre, Jacinta Cristóvão dos Santos e José Maltez e Manuel Azevedo Mendes, após concluírem o estágio no escritório.

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Francisco Lencastre vai integrar a área de Imobiliário e de Contencioso e Arbitragem. Jacinta Cristóvão dos Santos, também licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, reforçará a equipa de Contencioso e Arbitragem.

Já Manuel Azevedo Mendes possui uma licenciatura em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e um mestrado em Direito Forense pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Lisboa, reforçará a equipa de Direito Fiscal da Sociedade. Por fim, José Maltez, licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, centrará a sua prática nas áreas de Direito Público e de Urbanismo e Ordenamento do Território.

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Base nacional da Leroy Merlin em Vila Franca de Xira começa a operar a 18 de novembro

Maior centro de distribuição num único pavilhão existente no país, está preparado para automação ao estilo da Amazon e terá uma nave só para vendas online, sinal dos tempos pós-Covid.

O início da operação da centro logístico da Leroy Merlin em Castanheira do Ribatejo, concelho de Vila Franca de Xira, está agendado para 18 de novembro, esperando-se a inauguração para a segunda semana do mês de dezembro, revelou ao ECO/Local Online o responsável técnico da unidade, Jorge Martins. Em construção desde janeiro de 2023, o pavilhão único com mais de dez hectares está já na fase dos últimos retoques.

O centro de distribuição nacional, localizado na Plataforma Logística Lisboa Norte, reparte-se por dez células numa imensa nave industrial com mais de 100 docas exteriores para descarga de camiões, que o ECO/Local Online visitou.

Num grupo com faturação de 24 mil milhões de euros em 2023 (sob as marcas Leroy Merlin, Tecnomat, Bricoman, Obramat, Bricocenter e ADEO Services), e em que 75% do negócio se efetua por via rodoviária, segundo dados do grupo ADEO referentes a 2023, o centro de distribuição terá a importante missão de concentrar o papel das atuais cinco plataformas regionais. Estas, encontram-se espalhadas de Canelas, no Porto, até Algoz, no Algarve, com Mealhada, Póvoa de Santa Iria e Palmela pelo meio.

Com mais de 5800 trabalhadores (de entre 103 mil a nível global) e 47 lojas em Portugal, a marca de bricolage, construção, jardinagem e decoração do grupo francês ADEO fica com o seu coração logístico num ponto estratégico do país. A nova localização em Castanheira do Ribatejo, inserida na segunda fase da Plataforma Logística Lisboa Norte, gerida pela espanhola Montepino, permite ligação à linha ferroviária do Norte numa estação a menos de 2 km, à auto-estrada A1 por nó direto e ainda à A10, da qual dista apenas um quilómetro.

A base logística do concelho de Castanheira do Ribatejo servirá as 47 lojas Leroy Merlin no país, incluindo as anteriormente conhecidas por Aki. Esta marca, recorde-se, foi a escolhida pelo grupo para se lançar em Portugal, há duas décadas. Entretanto, o grupo decidiu agregar todas as suas lojas nacionais sob a insígnia Leroy Merlin.

Automação ao estilo da Amazon

No interior, o edifício tem um refeitório com 200 lugares, para servir os dois turnos com cerca de 250 a 300 funcionários, que ali poderão fazer as suas refeições. Quem o deseje, dispõe ainda de um ginásio. As dez células do centro de distribuição estão já devidamente equipadas com as estantes que a partir de 18 de novembro se começarão a encher de objetos chegados ao país. Materiais inflamáveis — tintas e vernizes, por exemplo –, cozinhas e online compõem apenas três desta dezena de células. A zona exclusiva do online é sinal dos tempos, diz Jorge Martins, tornando-se uma necessidade perante as compras cada vez mais pronunciadas de produtos pela internet.

As áreas variam entre os 3.700 metros quadrados dos inflamáveis e os 12 mil metros quadrados da maior das células, respeitando o limite mundial estabelecido pelo grupo ADEO, que não permite áreas superiores a 15 mil metros quadrados. Com um pé direito de dez metros, as estantes estão erguidas praticamente até ao topo, numa altura equivalente a um edifício de três pisos. Todo o edifício dispõe de dispositivos anti-incêndio, e na célula dos inflamáveis somam-se os springlers dispostos ao longo das próprias estantes, explica-nos o responsável técnico da unidade. Outras características nestes dez hectares são as claraboias para entrada da luz natural e a iluminação integralmente em LED com intensidade ajustável.

Num futuro próximo, estes corredores, entre estantes, serão percorridos por empilhadores autónomos, numa lógica de automação e redução da circulação de mão-de-obra humana, ao estilo do preconizado pela Amazon.

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João Borges de Oliveira investe 1,5 milhões em ações da Altri. Títulos sobem 3%

O empresário, através da sociedade Caderno Azul, voltou a reforçar a sua posição na papeleira, passando a controlar 15,94% do capital. Ações estão a reagir em alta.

As ações da Altri ALTR 0,82% estão a liderar os ganhos na bolsa de Lisboa esta segunda-feira, com uma valorização próxima de 3%. Esta subida ocorre depois de na semana passada o acionista da empresa João Borges de Oliveira, através da Caderno Azul, ter comprado um bloco de 300 mil ações, num investimento de quase 1,5 milhões de euros.

Às 11h55, os títulos da empresa seguima a ganhar 3% para 4,95 euros, colocando um ponto final a uma série de três sessões consecutivas de descidas na bolsa nacional.

João Borges de Oliveira, que no passado mês de junho já tinha investido sete milhões na compra de ações da empresa, voltou às aquisições. Segundo um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o acionista comprou um total de 300 mil ações da papeleira, nos dias 16 e 17 de setembro, representativas de 0,15% do capital social e dos direitos de voto da empresa.

O maior bloco de ações (237 mil) foi adquirido no dia 16, a um preço médio de 4,8886 euros, tendo os restantes 63 mil títulos sido comprados um dia depois, a um preço médio de 4,9019 euros. Estas aquisições implicaram um investimento global de 1,47 milhões de euros e permitiram a João Borges Oliveira reforçar a sua posição, passando a deter 32.700.000 ações representativas de 15,94% do capital da papeleira.

Além deste reforço, os analistas não identificam qualquer justificação para a subida das ações. “Não se deteta nenhum acontecimento ou evento de mercado que justifique esta valorização da Altri, no entanto devemos ter em conta, não só porque a ação vem de três sessões consecutivas de perdas, mas também pelo facto de que hoje o dólar aprecia significativamente, o que poderá beneficiar as ações da Altri devido aos seus ativos nesta moeda“, justifica Pedro Oliveira, Trader da Sala de Mercados do Banco Carregosa.

O mesmo especialista nota que a Altri tem revelado uma tendência de recuperação em várias métricas financeiras após alguns anos de declínio. “A empresa prevê um crescimento sólido de receitas e EBITDA em 2024 e o fluxo de caixa operacional e o lucro líquido permanecem robustos, destacando a capacidade da empresa de gerar “free cash flow”, apesar de um ambiente de capitalização de mercado ligeiramente mais fraco”, sintetiza.

“Se tivermos em conta as mais recentes recomendações de analistas as perspetivas parecem ser também positivas tendo em conta os preços alvo acima dos 6,50 euros a ação”, um valor que implica um potencial de subida superior a 31% face à cotação atual.

Galiza gera polémica

Outro dos temas que deverá mexer com as cotações é a construção do megacomplexo projetado para a Galiza, que continua sem sair do papel. Na semana passada, um relatório encomendado pela papeleira concluiu que a construção deste projeto vai ter um impacto médio anual de 342 milhões de euros no produto interno bruto (PIB) galego ao longo de 22 anos. O mesmo documento estima ainda que o Projeto Gama vai gerar 3.608 postos de trabalho, dos quais 500 diretos.

Apesar destes números, a construção desta fábrica continua a ser alvo de grande polémica e debate político no país vizinho Este domingo, a porta-voz nacional do BNG, Ana Pontón, avisou o presidente do Governo, Pedro Sánchez, que se conceder dinheiro de fundos públicos ao projeto de Altri será muito “complicado” manter o apoio do seu partido.

“Não se pode dar 250 milhões de euros de dinheiro público a uma multinacional portuguesa para que eles venham colocar uma bomba ambiental no coração do país”, atirou.

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Pedro José Santos integra área de Fiscal da RSN Advogados

Com mais de 20 anos de atividade, Pedro José Santos reforçou a equipa de Direito Fiscal da RSN Advogados, na qualidade de coordenador do departamento.

Pedro José Santos reforçou a equipa de Direito Fiscal da RSN Advogados, na qualidade de coordenador do departamento. Com mais de 20 anos de atividade, o advogado centra a sua prática nas áreas de direito tributário, direito societário e comercial, direito laboral e direito penal económico.

“Com a sua entrada, acrescentamos grande qualidade técnica à nossa equipa e reafirmamos a nossa aposta no crescimento e consolidação de uma área que tem vindo a desempenhar um papel de cada vez mais relevante no seio da nossa prática. As suas características humanas, que muito valorizamos, e que estão em plena sintonia com o nosso ADN, aliadas à sua experiência e conhecimento do sistema fiscal português, serão, certamente, uma enorme mais-valia para os nossos clientes”, sublinha o managing partner José A. Nogueira.

Em 2008 integrou a PwC Portugal, na qualidade de senior tax consultant, onde se especializou no apoio a sociedades comerciais e grupos de sociedades em operações de otimização fiscal, em operações de reestruturação societária, nas relações com a administração tributária e em processos de inspeção tributária. O advogado trabalhou ainda durante alguns anos numa sociedade de pequena dimensão. Em setembro de 2018 ingressou na Rogério Fernandes Ferreira & Associados.

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João Rebelo Maltez reforça equipa de Imigração & Nacionalidade da paxlegal

Transitando da Almeida & Associados, João Rebelo Maltez integrou a equipa de Imigração & Nacionalidade da paxlegal, na qualidade de associado.

A paxlegal reforçou a equipa de Imigração & Nacionalidade com a integração de João Rebelo Maltez, na qualidade de associado. O advogado transita da Almeida & Associados.

“Ao longo dos últimos anos, o João especializou-se na assistência jurídica a clientes individuais, com especial incidência nas áreas do Direito da Imigração, Nacionalidade, Imobiliário e Contencioso Administrativo. Numa altura em que se regista um acréscimo substancial de trabalho nestas áreas específicas, pela sua vasta experiência e pelo conhecimento profundo que tem destas matérias, acreditamos que a integração do João representará uma grande mais-valia para os nossos clientes”, assegura Bárbara Pestana, sócia fundadora da paxlegal.

Antes de ingressar na Almeida & Associados, e após concluir o estágio de agregação para a Ordem dos Advogados na Rogério Fernandes Ferreira & Associados, onde integrou a equipa de Private Clients (Clientes Individuais), fez parte da equipa de Contencioso e Imobiliário da FIO Legal.

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Banco de Portugal revê em baixa rácio da dívida pública para 97,9% em 2023

No final de 2023, a dívida pública totalizava 97,9% do PIB, o que representa uma redução de 13,3 pontos percentuais relativamente a 2022.

Afinal, o rácio da dívida pública caiu mais do que o estimado em 2023. O Banco de Portugal (BdP) reviu esta segunda-feira em baixa de 1,2 pontos percentuais a dívida para 97,9% do Produto Interno Bruto (PIB), o que significa uma redução de 13,3 pontos percentuais face a 2022.

Os dados divulgados pelo supervisor indicam que, em 2023, a dívida pública na ótica de Maastricht diminuiu 9,5 mil milhões de euros face ao ano anterior, para 261,8 mil milhões de euros. A evolução face à anterior estimativa implica uma revisão em baixa de 1,2 mil milhões de euros, refletindo principalmente a alteração do universo do setor das administrações públicas, no âmbito da nova base de contas nacionais.

A revisão em baixa do valor nominal da dívida foi acompanhada por uma revisão do rácio da dívida pública em percentagem do PIB no mesmo sentido, devido à revisão em alta do PIB (de 2,3% para 2,5% em 2023).

Fonte: Banco de Portugal

O Banco de Portugal indica que a redução da dívida pública em 2023 refletiu o decréscimo dos títulos de dívida de curto prazo (-4,2 mil milhões de euros) e de longo prazo (-11,0 mil milhões de euros), dos Certificados do Tesouro (-4,2 mil milhões de euros), dos empréstimos (-3,1 mil milhões de euros) e das responsabilidades em depósitos de entidades públicas junto do Tesouro (-1,5 mil milhões de euros).

Estas reduções foram parcialmente compensadas por emissões líquidas positivas de Certificados de Aforro (14,4 mil milhões de euros).

Paralelamente, as Administrações Públicas reduziram os seus ativos em depósitos, nomeadamente perante o setor financeiro residente, em 2,5 mil milhões de euros. Quando deduzida desses depósitos, a dívida pública diminuiu sete mil milhões de euros, para 250,5 mil milhões de euros.

Governo mantém previsão de excedente de 0,3%

O Governo manteve esta sexta-feira a estimativa de excedente orçamental de 0,3% e de rácio da dívida pública de 94,5%. A indicação já tinha sido dada aos partidos políticos na última reunião de negociações para o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) e foi agora confirmada na notificação dos Procedimentos por Défices Excessivos, remetida a Bruxelas.

A notificação é divulgada pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), mas a responsabilidade das previsões relativas a 2024 é do Ministério das Finanças. Os Governos podem optar por atualizar as estimativas de saldo e dívida para o ano corrente, o que não foi o caso.

(Notícia atualizada às 11h55)

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Viabilização do OE implica “cedências”, diz Pedro Nuno Santos

  • Joana Abrantes Gomes
  • 23 Setembro 2024

Líder socialista diz que não quer reuniões “secretas” com o primeiro-ministro e sublinha que “só não haverá Orçamento se o Governo não quiser”.

O secretário-geral do PS disse esta segunda-feira que o partido está disponível para viabilizar o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) desde que com algumas cedências. Para Pedro Nuno Santos, o comunicado emitido pelo Executivo na noite de domingo revela “falta de vontade do primeiro-ministro em criar um bom ambiente negocial”, recusando reuniões secretas com Luís Montenegro. “Só não haverá Orçamento se o Governo não quiser”, atirou.

“Estamos disponíveis para viabilizar um Orçamento do PSD. Obviamente que isso implica cedências por parte do Governo. Nós vamos dizer onde é que nós queremos que essas cedências sejam feitas”, admitiu o líder socialista, que falava aos jornalistas durante uma visita a Oliveira de Azeméis, uma das zonas afetadas pelos incêndios da última semana.

Contudo, Pedro Nuno Santos rejeita levantar o véu sobre as cedências em questão. “Os primeiros a ouvir as nossas propostas vão ser o Governo e o primeiro-ministro“, apontou, considerando que “não é correto, do ponto de vista negocial”, anunciar publicamente as propostas que o PS vai apresentar ao Governo na reunião agendada para a próxima sexta-feira.

Acerca da polémica da noite anterior, o secretário-geral do PS realçou que a nota emitida pelos socialistas — em resposta a um primeiro comunicado do Executivo de Luís Montenegro em que este alegava estar desde 4 de setembro a tentar marcar uma reunião para negociar o OE2025 — foi apenas para o partido se defender.

“Não é verdade que tenhamos recuado na reunião da semana passada. O Governo não quis que fosse dada comunicação prévia dessa reunião e, para nós, é essencial que qualquer reunião que venha a acontecer entre delegações do PS e o Governo ou entre o secretário-geral do PS e o primeiro-ministro sejam do conhecimento público prévio, até para que nós não tenhamos de ouvir de adversários políticos que o PS e o Governo estão a fazer reuniões secretas. Não há nem pode haver reuniões secretas“, disse Pedro Nuno Santos.

Lamentando, então, o comunicado do Governo — do qual ainda não percebe “qual foi o objetivo”, já que a reunião apenas “dependia que o Governo a confirmasse” –, o líder dos socialistas só olha em frente: “A reunião está marcada. Ela que se faça e que tentemos encontrar um ponto de encontro que nos permita a todos viabilizar o Orçamento do Estado”.

“Não é por causa do PS que não haverá Orçamento. Só não haverá Orçamento se o Governo não quiser. E só haverá eleições antecipadas se o Governo ou o Presidente da República quiserem“, acrescentou, pondo no Executivo de Montenegro o ónus das negociações e da viabilização do documento pela bancada parlamentar socialista.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h11)

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Desporto emprega mais de um milhão e meio de pessoas na UE

Em Portugal, 0,9% da população empregada trabalha no setor do desporto. A Suécia tem a percentagem mais elevada de pessoas a trabalhar nesta área (1,33% do emprego total).

O ano passado, 1,55 milhões de pessoas na União Europeia (UE) trabalhavam no setor do desporto, o que representa 0,76% do emprego total, e um aumento de 2,2% face a 2022. Em Portugal, 0,9% da população empregada trabalha neste cluster, de acordo com dados divulgados pelo Eurostat esta segunda-feira.

Entre os Estados-membros da UE, a Suécia tinha a percentagem mais elevada de pessoas a trabalhar na área do desporto (1,33% do emprego total), seguida da Dinamarca (1,25%) e Espanha (1,16%).

Em contrapartida, as percentagens mais baixas de pessoas empregadas no setor do desporto registaram-se na Roménia (0,28% do emprego total), na Bulgária (0,37%) e na Eslováquia (0,40%).

A maioria das pessoas da UE que trabalham no setor do desporto são homens (55,2%) e encontram-se na faixa etária dos 30 aos 64 anos (59%). No que toca à escolaridade, 45,9% tem um nível médio.

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