Sporting: Prémio de 180 mil para Varandas e novo empréstimo obrigacionista à vista

Assembleia geral da SAD leonina marcada para 7 de outubro vai votar prémios de 180 mil euros para o presidente e de 142,5 mil para os restantes administradores.

A SAD do Sporting propõe a atribuição de um prémio de 180 mil euros ao presidente Frederico Varandas com base no desempenho desportivo e financeiro registado na última época em que os leões conquistaram o título de campeão nacional. É uma das propostas que vai à assembleia geral marcada para 7 de outubro, segundo um comunicado publicado esta sexta-feira no site da Comissão do mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Outra proposta passa por autorizar a administração a avançar com um ou mais empréstimos obrigacionistas no valor até 100 milhões.

No que diz respeito à remuneração variável, os outros administradores irão receber um bónus de 142,5 mil euros. Os prémios têm em conta o desempenho da equipa principal dentro das quatro linhas: o Sporting não só se sagrou campeão nacional na época 2023/2024, em que alcançaram os oitavos da Liga Europa, mas também garantiu o acesso à Liga dos Campeões desta temporada.

Mas também consideram objetivos financeiros: recompra da dívida bancária ao BCP e Novobanco e apuramento de lucros de 12,1 milhões de euros. De resto, a aprovação das contas do ano passado é outro dos sete pontos que constam na ordem de trabalhos.

Já o ponto 7 diz respeito à autorização de um ou mais empréstimos obrigacionistas no valor até 100 milhões de euros e com maturidade não superior a cinco anos. Uma das razões prende-se com a necessidade de refinanciar um empréstimo obrigacionista de 40 milhões de euros, realizado em 2021 e que vence agora em novembro.

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PS critica estratégia do Governo para os combustíveis. “Há uma inversão na posição do PSD”

  • Lusa
  • 13 Setembro 2024

"Não é só nos combustíveis que vemos o Governo a dizer uma coisa quando estava em pré-campanha ou em campanha e que agora faz outra", criticou Marina Gonçalves, que quer ouvir o ministro das Finanças.

O PS pediu esta sexta-feira uma audição parlamentar do ministro das Finanças sobre a estratégia fiscal dos combustíveis, acusando o Governo de pouca transparência e falta de previsibilidade e o PSD de ter “mudado de posição” agora no poder.

Em declarações à agência Lusa, a vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS Marina Gonçalves justificou o pedido de audição urgente do ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e deixou várias críticas ao Governo sobre este tema da carga fiscal dos combustíveis.

Os três despachos no sentido de aumentar a taxa de carbono significam um aumento de sete cêntimos por litro no gasóleo e na gasolina. Estamos a falar de um aumento de 4 a 5% na fatura de combustível e, obviamente, num aumento da carga fiscal, contrariando, aliás, muitas das afirmações que foram feitas ainda pelo então líder da oposição [Luís Montenegro] em 2023″, criticou. A preocupação do PS, segundo a deputada, “é obviamente este aumento de custos, mas mais do que isso, com a pouca transparência e pouca previsibilidade deste processo”.

“Quando saem as primeiras notícias [em agosto], nós quisemos logo perguntar ao Governo para que ficasse esclarecido. O Governo respondeu à data – não a nós, mas nos jornais – que estava a avaliar e uns dias depois fomos confrontados com o primeiro aumento e em setembro, com mais dois aumentos, um deles promovido ontem mesmo”, descreveu.

Os socialistas receberam a resposta do Governo esta semana, mas criticam o facto de o aumento já estar “consumado com muito pouca transparência”, mas Marina Gonçalves criticou o facto de nada ser dito “relativamente ao mecanismo de compensação de receita de IVA com a descida do ISP”.

“Não nos dizem se também vão eliminar essa redução e, portanto, se ainda vai haver mais aumento ou não, ou seja, fica no limbo”, criticou. A ausência de informação do Governo sobre o ISP leva o PS a desconfiar que o mecanismo será exatamente o mesmo “para aumentar e arrecadar mais receita fiscal”, o que prejudica “as pessoas e os contribuintes”.

“É isto obviamente que nos leva a querer ouvir o ministro porque eu quero acreditar que numa audição teremos um bocadinho mais de clareza sobre qual é, no fundo, o caminho que o Governo quer prosseguir”, justificou. Marina Gonçalves não consegue “de todo entender a estratégia”, mas mais do que isso, não consegue compreender “esta posição do Governo muito frágil e muito pouco transparente no que diz respeito à carga fiscal sobre os combustíveis”.

“Aquilo que podemos dizer é que há uma inversão na posição do PSD. Obviamente que isto, infelizmente, não tem sido caso único. Não é só nos combustíveis que vemos o Governo a dizer uma coisa quando estava em pré-campanha ou em campanha e que agora faz outra”, criticou. Para a dirigente socialista é “muito fácil criar expectativas na população”, mas é triste que depois “não se concretize essas expectativas na ação concreta”.

“Nos ouvimos o líder do PSD, na altura, muito claramente a falar, inclusive, da falta de transparência em algo que nós fomos assumindo, a falar dessa dimensão e a falar também do aumento da carga fiscal e, portanto, dos cofres do Estado – eu penso que até foi usado essa expressão – em prejuízo das famílias”, recordou, considerando que esta é uma estratégia completamente em contraciclo com aquilo que era dito.

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EuroBic tranquiliza trabalhadores depois de aquisição pelo Abanca

  • Lusa
  • 13 Setembro 2024

Os bancos afirmaram "que não há motivo para os trabalhadores estarem preocupados, pois reconhecem o mérito dos trabalhadores e esperam que continuem a fazer o que têm feito até agora",

O EuroBic tranquilizou os trabalhadores, depois de ter sido adquirido pelo Abanca, assegurando que não há motivo para estarem preocupados, segundo um comunicado dos sindicatos afetos à UGT.

Na nota, o Mais Sindicato, o Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro (SBN) e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Banca, Seguros e Tecnologias (SBC) reuniram-se com o EuroBic, na quarta-feira, “na sequência da comunicação sobre a formalização da aquisição do Banco pelo Abanca”.

“Atendendo à compreensível expectativa e preocupação dos trabalhadores face ao seu futuro profissional, estes sindicatos pretenderam obter informações sobre o processo em curso”, explicam, no comunicado. Segundo as estruturas sindicais, esta foi “a primeira de diversas reuniões previstas com o intuito de acompanhar o desenrolar do processo a par e passo, concretizando assim o compromisso assumido pela Instituição de Crédito (IC) em julho”.

Os sindicatos indicaram que os bancos referiram que “após a recente formalização da aquisição, está em curso a uniformização de processos e procedimentos, nomeadamente informáticos, entre as duas IC, que permanecerão independentes”.

“Refira-se ainda que o Eurobic e o Abanca estão a acompanhar os trabalhadores e respetivas equipas para que o processo de transição ocorra de forma tranquila”, asseguraram. Os sindicatos referiam que na reunião lhes foi dito que “o capital humano é fundamental”.

“Nesse sentido, afirmaram também que não há motivo para os trabalhadores estarem preocupados, pois reconhecem o mérito dos trabalhadores e esperam que continuem a fazer o que têm feito até agora”, indicaram. As estruturas sublinharam na reunião “a importância de ser mantido o diálogo com os sindicatos, para que em tudo o que possa vir a ter repercussões junto dos trabalhadores seja, a todo o momento, previamente analisado e informado”.

O Abanca concluiu a compra do EuroBic em julho, anunciou o grupo bancário espanhol, acrescentando que com esta aquisição se torna a sétima entidade bancária em Portugal. A operação foi concluída oito meses após o acordo de compra e venda assinado pelas duas partes e depois de recebidas as aprovações dos reguladores, a Autoridade da Concorrência e o Banco Central Europeu.

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Oficiais de justiça criticam acordo com Governo e manifestam-se pela revisão da tabela salarial

  • Lusa
  • 13 Setembro 2024

Cerca de meia centena de oficiais de justiça manifestaram-se diante do Ministério da Justiça com críticas ao acordo assinado em junho com o Sindicato e exigindo a revisão da tabela salarial.

Cerca de meia centena de oficiais de justiça manifestaram-se esta sexta-feira diante do Ministério da Justiça, em Lisboa, com críticas ao acordo assinado em junho com o Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) e exigindo a revisão da tabela salarial.

A concentração foi desencadeada por um movimento espontâneo de trabalhadores, em cujas reivindicações o Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ) também se revê e apoia, esperando abrir novo processo negocial com a tutela, depois do acordo de junho que consagrou o aumento do suplemento de recuperação processual.

“A ministra da Justiça tornou público que estavam representados 87% dos oficiais de justiça e a verdade é que nem sequer 40% dos oficiais de justiça se revê nesse acordo. A esmagadora maioria não se revê, quer que haja negociações sérias, uma revisão da tabela salarial e que este sindicato possa levar a cabo esse desiderato que a carreira quer”, disse à Lusa o presidente do SOJ, Carlos Almeida.

O dirigente esclareceu já ter pedido uma reunião à ministra Rita Alarcão Júdice, mas criticou a ausência de resposta da tutela, assegurando também que o acordo não trouxe paz aos tribunais, depois de mais de um ano de greves sucessivas (e que se mantêm da parte do SOJ).

“A conflitualidade continua a existir. A procuradora-geral da República salientou há pouco tempo no parlamento: só vamos ter conhecimento do impacto destas greves daqui a um ano ou dois, mas nós, nas secretarias judiciais, já temos a perceção de que serão milhares e milhares de processos que vão prescrever ou já estão a prescrever neste momento“, disse.

Carlos Almeida denunciou também que é necessário travar violações ao estatuto profissional da carreira antes da elaboração de um novo estatuto, ao apontar como exemplo o último concurso aberto, e referiu que só a revisão imediata da tabela salarial pode conferir maior atratividade à carreira.

Tem de ser revista, há mais de 20 anos que não é revista. Essa é a prioridade, até para tornarmos a carreira atrativa e que se possa integrar pessoas na carreira e manterem-se no exercício das funções de oficial de justiça”, sustentou, continuando: “O Estado de Direito não está a ser realizado em Portugal, pelo menos nas secretarias, e isso tem de ter um fim”.

A apresentação da proposta de Orçamento do Estado em outubro é, no entender do líder do SOJ, o prazo limite para encontrar uma solução que vá ao encontro dos anseios da classe.

Esperamos que venha lá contemplada a verba para dar resposta aos problemas dos oficiais de justiça. Se depois dessa data percebermos que não está lá colocada essa verba, teremos de enveredar por outras formas de luta que não só a greve”, avisou.

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Associação queixa-se ao Ministério Público de irregularidades na aprovação de ecoresort em Tróia

  • Lusa
  • 13 Setembro 2024

O projeto Tróia Eco-Resort, de “uma empresa subsidiária da Sonae Capital”, recebeu parecer “favorável condicionado” da CCDR do Alentejo. Mas está numa Zona Especial de Conservação da Rede Natura.

A associação Dunas Livres apresentou uma queixa no Ministério Público (MP) por alegadas irregularidades na avaliação e aprovação de um projeto turístico programado para Tróia, no concelho de Grândola, numa área de elevado valor ambiental. Em comunicado enviado esta sexta-feira à agência Lusa, a associação Dunas Livres revelou que a queixa foi entregue no Departamento Central de Contencioso do Estado e Interesses Coletivos e Difusos do MP, a 7 de agosto.

A queixa diz respeito à aprovação pela Comissão de Coordenação do Desenvolvimento (CCDR) do Alentejo do projeto Tróia Eco-Resort, previsto ser instalado na área da UNOP 4 (Unidade Operativa de Planeamento de Gestão) de Tróia, no distrito de Setúbal. No documento, a associação, que congrega várias Organizações Não-Governamentais de Ambiente (ONGA), entre elas a Quercus, Zero e Geota, refere que o projeto de “uma empresa subsidiária da Sonae Capital” recebeu parecer “favorável condicionado” da CCDR do Alentejo.

No entanto, segundo a Dunas Livres, o terreno onde está previsto este investimento turístico “insere-se na Zona Especial de Conservação (ZEC) da Rede Natura 2000” e “apresenta 15 habitats com estatuto de proteção”, sendo “quatro prioritários para a conservação comunitária”. Trata-se de uma área com “nove espécies com estatuto legal de proteção europeia, entre as quais seis plantas de interesse científico relevante, oito endemismos lusitanos, quatro plantas quase endémicas e duas ameaçadas de extinção em Portugal continental”, argumenta.

A associação defende, por isso, que, devido “aos elevados valores naturais” deste ecossistema, “é óbvia a incompatibilidade” da construção deste ecoresort, “com 125 piscinas e 640 camas”. A Dunas Livres explica que o projeto recebeu, em fevereiro de 2023, um parecer desfavorável, mas acabou por ser reformulado, sem “direito a consulta pública”, tendo, entretanto, recebido um parecer “favorável condicionado”.

Além disso, alega, “a publicação do DECAPE [Declaração de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução] no Sistema de Informação sobre Avaliação de Impacte Ambiental (SIAIA) foi muito mais tarde (dezembro de 2023 ou janeiro de 2024) do que a data da decisão indicada (15 de setembro de 2023), o que indica já incumprimento legal dos prazos exigidos”.

No comunicado, a associação diz que, “em meados de novembro de 2023, dirigentes de duas dessas organizações confirmaram em conjunto que este resultado ainda não tinha sido apresentado ao público, nem no SIAIA, nem no [porta] Participa ou qualquer outro canal comum para o assunto”.

“Foi grande o espanto quando, a meio de janeiro de 2024, se verificou que já existia DECAPE favorável condicionado no SIAIA, mas com data de setembro de 2023”, lê-se no documento. A associação entende que “isto impediu por completo a resposta da sociedade civil no prazo legal de três meses, pois, supostamente, este teria terminado a 15 de dezembro de 2023”.

“Tratou-se de um golpe baixo que impossibilitou por completo à Dunas Livres, ou qualquer outra associação/indivíduo com essa intenção, pedir a revogação da decisão, como é de direito, em tempo útil e legal”. Na queixa apresentada ao MP, são apontadas outras alegadas irregularidades, como a falta de documentos referentes ao processo de licenciamento do 2.º DECAPE e os pareceres/anexos enviados por indivíduos e organizações nos documentos de encerramento da consulta pública da 1.ª declaração.

A agência Lusa pediu esclarecimentos à CCDR do Alentejo, mas não obteve resposta, até ao final da tarde.

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IEFP apoiou 343 estágios de jornalismo nos últimos três anos. Governo está a “reavaliar” estágios para implementar melhorias

Governo está a reavaliar "todos os aspetos" relativos aos estágios dos jornalistas, estando em vista "medidas que melhor assegurem a formação e o cumprimento de todos os requisitos" da profissão.

O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) apoiou 343 estágios na área do jornalismo, que permitiram o acesso à profissão, nos últimos três anos. O Governo está atualmente a “reavaliar” o processo, com o objetivo de assegurar que são cumpridos todos os requisitos legais, de acordo com informação remetida pelo gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares aos deputados.

A posição do Executivo consta da resposta remetida aos deputados, após uma questão do Chega sobre a implementação efetiva dos estágios de jornalismo e os mecanismos de garantia para que estes sejam orientados por jornalistas profissionais qualificados, de modo a assegurar que o tempo de estágio possa ser reconhecido para a obtenção da Carteira Profissional de Jornalista.

“Segundo informação do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), a medida de estágios desenvolvida pelo IEFP permite atualmente que seja aplicada a estágios para acesso a profissões reguladas, nas quais se inclui a profissão de jornalista. Nos últimos três anos, foram apoiados 343 estágios na área do jornalismo”, indica o gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte.

De acordo com a mesma fonte de informação, Pedro Duarte a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, estão “a reavaliar todos os aspetos relativos aos estágios dos jornalistas, com vista a adotar as medidas que melhor assegurem a formação e o cumprimento de todos os requisitos legais e profissionais exigidos”.

A Carteira de Jornalistas estipula que a profissão inicia-se com um estágio obrigatório, a concluir com aproveitamento, com a duração de 12 meses, em caso de licenciatura na área da comunicação social ou de habilitação com curso equivalente, ou de 18 meses nos restantes casos, sendo “a condição do exercício da profissão de jornalista a habilitação com a respetiva carteira profissional”.

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Five Guys prepara abertura do primeiro restaurante em Lisboa em 2025

  • ECO
  • 13 Setembro 2024

A cadeia de hambúrgueres norte-americana vai fazer a sua estreia em Portugal em 2025. Localização ainda está a ser estudada, mas CEO garante que está em busca de um espaço "emblemático" na capital.

A cadeia de hambúrgueres de fast food norte-americana escolheu Portugal como parte da sua estratégia de expansão na Europa para o próximo ano, estando previsto fazer um investimento de até 1,5 milhões de dólares (cerca de 1,35 milhões de euros), por loja, para a abertura de 50 novos restaurantes. “Estamos à procura da localização perfeita [em Lisboa]”, anunciou o CEO, John Eckhbert, em declarações à Bloomberg.

“Vamos abrir em Portugal no próximo ano. Estamos a considerar Lisboa, pois queremos sempre estar em locais emblemáticos. Estamos à procura da localização perfeita”, adiantou Eckhbert.

A cadeia de restaurantes, que nasceu em 1986, nos Estados Unidos, conta com quase dois mil espaços em todo o mundo. Só na Europa, Eckhbert contabiliza 270 restaurantes, 170 no Reino Unido.

Conhecida pelos seus hambúrgueres, pela quantidade generosa de batatas que servem dentro de um saco de papel, pelos batidos e pelos amendoins gratuitos, a marca tem vindo a ganhar notoriedade a nível mundial, embora os preços praticados fiquem acima da concorrência. Sobre o tema, Eckhbert argumenta que os produtos do Five Guys “têm o seu valor” face às quantidades comercializadas.

“Garantimos aos nossos consumidores valor pela sua compra. O preço do produto pode ser mais elevado face à concorrência, mas somando tudo junto consideramos que temos uma oferta bastante apelativa”, disse.

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BPI All in One acolhe exposição dedicada à inteligência artificial

  • + M
  • 13 Setembro 2024

Promovida pelo BPI, a exposição que é inaugurada no dia 2 de outubro conta com curadoria da agência portuguesa United Creative. A entrada é livre.

O BPI All in One, no edifício Monumental, no Saldanha (Lisboa), é o local escolhido para acolher o “AI Innovation Garden”, uma exposição “inédita” sobre inteligência artificial (IA), que visa dar “um impulso à inovação e oferecer uma experiência personalizada, imersiva e didática”.

O espaço encontra-se organizado por zonas com informação sobre plataformas desenvolvidas com IA, estruturadas pelos temas AI Business, AI Education, AI Art e AI Fun Tools. A tónica distintiva da exposição encontra-se na “personalização desta experiência, uma vez que em cada uma das zonas estará presente um ‘agente AI’ que vai analisar as áreas de interesse de cada grupo de visitantes, e ajustar a informação e o discurso de acordo com as necessidades”, explica-se em nota de imprensa.

A estrutura conta igualmente com um “prompt garden”, onde é explicado como obter os melhores resultados na interação com plataformas IA, e um “chat garden”, que mostra as diferenças entre algumas das plataformas mais conhecidas, como o Chat GPT, Gemini, Copilot, Claude ou Perplexity.

Já no espaço “AI jobs”, os visitantes podem avaliar o grau de exposição à IA das respetivas profissões e no “AI Flower Market” conhecer alguns gadgets e wearables de IA já existentes no mercado.

Promovida pelo BPI, a exposição que é inaugurada no dia 2 de outubro conta com curadoria da agência portuguesa United Creative. A entrada é livre, com as visitas a decorrerem de segunda a sábado, entre as 11h e as 19h.

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Prémios à Eficácia com 190 finalistas

  • + M
  • 13 Setembro 2024

Os vencedores são conhecidos a 14 de novembro, numa cerimónia que vai decorrer no Casino do Estoril. Estavam a concurso 195 trabalhos.

São 190 os casos finalistas nos Prémios à Eficácia, revelou esta sexta-feira a Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN). “Ser finalista nos Prémios Eficácia é já um grande reconhecimento, pois significa que os resultados concretos foram atingidos através da estratégia certa“, destaca Ricardo Torres Assunção, secretário-geral da associação que representa os anunciantes e que organiza o evento.

Nuno Bernardo, nesta 20ª edição presidente do júri, frisa que a edição deste ano “reflete a resiliência e criatividade das marcas e agências num mercado em constante mudança”. “A eficácia não é apenas sobre resultados financeiros, mas também sobre a capacidade de criar conexões reais com os consumidores. Estamos a avaliar campanhas que não só atingiram os seus objetivos, mas que também desafiaram os limites da comunicação”, acrescenta o chief marketing officer do Super Bock Group.

Com 195 trabalhos a concurso, esta foi a edição dos Prémios à Eficácia com o maior número de inscrições. Em relação a 2023, o crescimento foi de 36,4%, revelou a APAN em julho.

Os 195 projetos inscritos estão distribuídos pelas 18 categorias: Alimentação e Bebidas (6,7%); Saúde, Higiene, Beleza e Cuidado do Lar (2,6%); Produtos de Consumo Duradouro (2,6%); Telecomunicações e Media (5,1%); Serviços Financeiros e Media (4,1%); Distribuição e Restauração (6,7%); Restantes Serviços e Administração Pública (8,2%); Novos Produtos e Serviços (2%); Ativação e Patrocínios (7,2%); Comunicação Institucional (9,2%); Comunicação Tática (10,8%); Utilização Criativa de Meios (5,6%); Envolvimento de Comunidades (8,7%); Low Budget (4,1%); A Força do Bem (4,6%); Commerce & Shopper (4,6%); Brand Content & Entertainment (6,1%) e Data Driven (1%). Os finalistas podem ser conhecidos aqui.

A cerimónia de entrega dos Prémios Eficácia terá lugar no dia 14 de novembro, no Casino Estoril.

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IGCP anuncia dois leilões de até 1.000 milhões em dívida

  • Lusa
  • 13 Setembro 2024

Os dois leilões das linhas de Bilhetes do Tesouro, com maturidade em 2025, tem um montante indicativo global entre 750 milhões e 1.000 milhões de euros.

O IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública vai realizar, na próxima quarta-feira, dois leilões das linhas de Bilhetes do Tesouro (BT), com maturidade em 2025 e até 1.000 milhões de euros de montante indicativo.

“O IGCP, E.P.E. vai realizar no próximo dia 18 de setembro, pelas 10:30, dois leilões das linhas de BT com maturidades em 21 de março de 2025 e 19 de setembro de 2025”, indicou, em comunicado.

O montante indicativo global é de entre 750 milhões de euros e 1.000 milhões de euros.

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Processo de nacionalização da gémeas “decorreu normalmente”

  • Lusa
  • 13 Setembro 2024

"Este é um processo dos mais simples que pode existir. Tratava-se de duas crianças nascidas no Brasil com um dos progenitores que tinha a nacionalidade portuguesa", disse o ex-cônsul em São Paulo.

O ex-cônsul-geral de Portugal em São Paulo Paulo Nascimento afirmou esta sexta-feira que o processo de atribuição de nacionalidade às gémeas tratadas com um medicamento de milhões de euros “decorreu normalmente” e que desconhecia o caso em 2019. Paulo Jorge Nascimento, atual embaixador de Portugal na China, foi ouvido por videoconferência na comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas luso-brasileiras tratadas com o medicamento Zolgensma no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

“Foi um processo que decorreu normalmente”, disse, referindo-se à atribuição da nacionalidade. O diplomata disse também que nunca tinha ouvido falar do caso “até ser ventilado publicamente” pela comunicação social, em novembro do ano passado. Aos deputados, ex-cônsul-geral de Portugal em São Paulo esclareceu que as crianças, por serem filhas de mãe portuguesa, tinham direito à atribuição da nacionalidade ao abrigo da lei.

“Este é um processo dos mais simples que pode existir. Tratava-se de duas crianças nascidas no Brasil com um dos progenitores que tinha a nacionalidade portuguesa. [Os pais] deram entrada com toda a documentação [em abril de 2019] e demoraram dois meses para assinar a documentação, que tem de ser feita presencialmente, e demoraram mais dois meses na lista de espera”, justificou Paulo Jorge Nascimento.

Questionado pelo coordenador do PSD, António Rodrigues, sobre alguma vez foi contactado pela mãe das gémeas luso-brasileiras, o embaixador disse que nunca teve contacto com Daniela Martins, afirmando conhecê-la apenas pela imprensa. “Nunca fui contactado por ninguém, por um pedido nesse sentido. Nunca tive conhecimento [do caso] até ouvir na comunicação social”, indicou, afirmando que não recebeu “nenhum email sobre esta matéria”.

“Procurei email de 2019 a ver se tinha algum sobre este assunto. Não tenho nenhum contacto sobre isto nos meus emails. Não encontrei nenhum email sobre isto”, sustentou. Sobre a relação com Nuno Rebelo de Sousa, o diplomata explicou que se cruzou com o filho do Presidente da República “em alguns momentos” e que o ex-presidente da Câmara Portuguesa de Comércio de São Paulo “nunca falou do processo”.

Coincidimos em alguns momentos, quando Nuno Rebelo de Sousa era presidente da Câmara Portuguesa de Comércio de São Paulo. Teria sido em 2019 ou 2020, não tenho memória, quando Nuno Rebelo de Sousa começou a exercer o cargo de presidente da Câmara Portuguesa de Comércio de São Paulo. Eu saí de São Paulo em 2022 e coincidimos, eu como cônsul e ele como presidente da câmara”, realçou.

À deputada da Iniciativa Liberal (IL) Joana Cordeiro, o embaixador explicou que cinco meses “é um prazo normal” para concluir o processo de obtenção de nacionalidade, referindo, contudo, que devia ser “muito mais rápido”. Paulo Jorge Nascimento disse que teve várias vezes “contacto social” com Nuno Rebelo de Sousa e “com mais elementos da comunidade portuguesa” que “nunca lhe falaram do assunto”.

“Se eu tivesse amizade, continuaríamos a trocar contactos ou encontros. Nunca mais aconteceu. Era um contacto essencialmente institucional. Amistoso, como é óbvio. Como era o meu dever com as pessoas da comunidade”, precisou o diplomata, após ser questionado pela deputada da IL. Interrogado pelo líder do Chega, André Ventura, se foi contacto pela Casa Civil da Presidência da República sobre o assunto, o ex-cônsul disse que não.

“Nunca tive nenhum contacto nesse sentido, nem da Casa Civil nem do Governo”, sublinhou.

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Diogo Dias é o novo CEO da Sumol Compal

O ex-CEO Duarte Pinto passará a ocupar o cargo de vice-presidente do Conselho de Administração da Sumol Compal com responsabilidade pela área de estratégia.

Diogo Dias foi apontado pelo conselho de administração da Sumol Compal Marcas como o novo presidente da comissão executiva da empresa. O anterior vice-presidente da comissão executiva substitui Duarte Pinto como CEO, que passa a ocupar o cargo de vice-presidente do conselho de administração da holding, ficando responsável pela área da estratégia.

Duarte Pinto, que presidiu à Comissão Executiva da Sumol Compal Marcas nos últimos 15 anos, continuará a integrar a comissão executiva até ao final do atual mandato como vice-presidente, cargo que acumulará com a vice-presidência do Conselho de Administração da Sumol Compal, adianta a empresa em comunicado enviado às redações.

Licenciado em gestão de empresas pela Universidade Católica e no Grupo há 26 anos, Diogo Dias desempenhou diversos cargos de gestão, direção e de administração, nomeadamente a função de vice-presidente da Comissão Executiva da Sumol Compal Marcas e Administrador da Sumol Compal antes de ser designado para assumir as novas funções.

Estas alterações visam renovar e ajustar o funcionamento Conselhos de Administração das duas empresas, no sentido de reforçar a sua capacidade para endereçar com sucesso os desafios futuros, num contexto externo em transformação acelerado”, explica a empresa.

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