Ventura quebra a tradição e fala à saída de reunião do Conselho de Estado

  • Lusa
  • 15 Julho 2024

"É importante notar que em temas essenciais temos um alargado consenso no sistema parlamentar português, como é este caso da guerra da Ucrânia", disse o presidente do Chega.

O presidente do Chega, André Ventura, quebrou esta segunda-feira a tradição e falou aos jornalistas à saída da reunião do Conselho de Estado, na sua estreia como conselheiro, realçando o “alargado consenso” em relação à guerra na Ucrânia.

À saída da reunião, mesmo não havendo microfone colocado na Sala das Bicas do Palácio de Belém, André Ventura aproximou-se e parou brevemente para falar à comunicação social, que o interpelou sobre a sua estreia como conselheiro de Estado.

“Correu tudo bem. Acho que é importante notar que em temas essenciais temos um alargado consenso no sistema parlamentar português, como é este caso da guerra da Ucrânia”, declarou o presidente do Chega.

Interrogado se a reunião do órgão político de consulta do Presidente da República foi só sobre a situação na Ucrânia, André Ventura respondeu: “Foi essencialmente o que esteve em cima da mesa”.

A reunião do Conselho de Estado foi convocada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para analisar a situação da Ucrânia, na sequência da conferência sobre a paz realizada na Suíça e da Cimeira da NATO, e durou cerca de três horas e meia.

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Nasceu a The Speakers House. Objetivo da agência é representar oradores de língua portuguesa

  • + M
  • 15 Julho 2024

A agência pretende representar e amplificar a presença de oradores de língua portuguesa em Portugal e no mundo. Conta já com mais de duas dezenas de oradores.

Foi criada recentemente a The Speakers House, uma agência de oradores de língua portuguesa que “representa em exclusivo especialistas influentes nas mais variadas áreas no sentido de inspirar pessoas, empresas e sociedades para a transformação, o progresso e o futuro maior”.

Os oradores encontram a partir de agora na The Speakers House o “apoio de uma agência profissional que agrega talento português e cria valor em torno dele“, refere-se em nota de imprensa. A agência pretende representar e amplificar a presença de oradores de língua portuguesa em Portugal e no mundo.

“Não há nada que me dê mais esperança do que apostar na inspiração e na cultura portuguesa e divulgá-la ao mundo, de forma a enriquecê-la com outros saberes e vê-la crescer na voz daqueles que têm conhecimento e temas relevantes para partilhar”, diz Martha Guedes, diretora executiva da The Speakers House.

A agência conta já com oradores como João Maia Abreu e Laurinda Alves na área da comunicação, Minnie Freudenthal ou Sofia Couto da Rocha na área de saúde preventiva, Sara do Ó ou Stephan Morais na área de empreendorismo e investimento, Agatha Áreas ou Carlota Ribeiro Ferreira na área da liderança, Salvador Mendes de Almeida ou Mafalda Ribeiro na área da inclusão e da acessibilidade.

Entre as mais de duas dezenas de oradores encontram-se ainda Marco André na área da Inteligência Artificial, Rui Bairrada e Rita Piçarra na área financeira, Mafalda Rebordão nas área da tecnologia e educação, Sara Aguiar, especialista nas áreas de impacto, tecnologia e inovação, Sofia de Castro Fernandes na área do desenvolvimento pessoal e das durable skills, João Kopke, nas áreas do talento e do storytelling.

Joana Garoupa e Susana Coerver são outras das profissionais representadas.

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Senado dos EUA cria comissão de inquérito ao ataque contra Trump

  • Lusa
  • 15 Julho 2024

A intenção é que a comissão de inquérito seja "rápida" e que as audiências sejam realizadas antes do período de férias do Congresso, em agosto.

O presidente do Comité de Segurança Interna do Senado norte-americano anunciou esta segunda-feira a criação de uma comissão bipartidária de investigação a possíveis falhas de segurança que permitiram o ataque de sábado contra Donald Trump.

“Vamos fazer uma investigação, uma investigação bipartidária da Comissão de Segurança Interna para estudar os acontecimentos que ocorreram e determinar se houve ou não lacunas de segurança que precisam de ser colmatadas”, explicou Gary Peters.

O senador destacou que a intenção é que seja “rápido” e que as audiências sejam realizadas antes do período de férias do Congresso, em agosto.

Para isso, aproveitarão a investigação anterior sobre falhas de segurança no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, que usarão como “modelo”.

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Prévoir monta roadshow para mobilizar 400 mediadores

  • ECO Seguros
  • 15 Julho 2024

A seguradora francesa quer mobilizar os distribuidores de seguros para os seus produtos. Faro e Braga já acolheram o roadshow que vai estar em mais quatro cidades até ao final do ano.

A Prévoir acabou de iniciar o seu roadshow denominado “Na Alta Esfera com a Prévoir” com o objetivo de marcar encontro com mediadores em várias cidades do país. A iniciativa já teve sessões em Faro e Braga e, com recomeço no Ribatejo em setembro, estão previstas mais quatro cidades até ao final do ano, prevendo mobilizar mais de 400 mediadores.

Para Paulo Silva, Chief Sales Officer da Prévoir Portugal: “É muito importante estarmos com os nossos mediadores numa iniciativa que visa promover a partilha de ideias e caminhos de crescimento”.

Segundo a seguradora, o conceito explora o poder de influência que os mediadores têm junto dos clientes, bem como a sua experiência e o conhecimento do mercado reforçando assim o “posicionamento da marca enquanto especialista de seguros de pessoas”, refere comunicado da Prévoir.

“Os mediadores Prévoir integram a nossa esfera de influência pela sua experiência e conhecimento. É muito importante estarmos com os nossos mediadores numa iniciativa que visa promover a partilha de ideias e caminhos de crescimento”, afirma Paulo Silva, Chief Sales Officer da Prévoir Portugal.

A seguradora está em Portugal há 27 anos e tem a sua sede no Porto, colaborando com mais de 1200 agentes de seguros por todo o território nacional.

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Von der Leyen boicota presidência húngara da UE

  • Lusa e ECO
  • 15 Julho 2024

"A presidente decidiu que a Comissão Europeia será representada a nível de altos funcionários apenas durante as reuniões informais do Conselho", indicou Bruxelas.

A presidente da Comissão Europeia excluiu a habitual visita do colégio de comissários ao país que acolhe a presidência rotativa da União Europeia (UE), a Hungria, com o qual há sucessivos diferendos, rejeitando também representação de alto nível. Budapeste já reagiu.

“Tendo em conta os recentes acontecimentos que marcam o início da presidência húngara [do Conselho da UE], a presidente decidiu que a Comissão Europeia será representada a nível de altos funcionários apenas durante as reuniões informais do Conselho”, informou o porta-voz principal do executivo comunitário, Eric Mamer, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

“A visita do colégio [de comissários] à presidência não se realizará”, adiantou o responsável, numa alusão à viagem que se deveria realizar no arranque da liderança semestral da Hungria, que começou no início de julho. A posição surge dias depois de os embaixadores dos países junto da UE terem discutido o papel da presidência húngara rotativa do Conselho, perante uma preocupação crescente nas capitais sobre as polémicas deslocações do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.

Também na rede social X, o ministro húngaro para Assuntos Europeus lembrou von der Leyen que a “Comissão Europeia não pode escolher a dedo as instituições e os Estados-membros com os quais quer cooperar”. E Bóka János deixa uma pergunta: “As decisões da Comissão baseiam-se agora em considerações políticas?”.

 

A 1 de julho, a Hungria assumiu a presidência rotativa do Conselho da UE, que vai liderar até final do ano, e desde então o primeiro-ministro húngaro já realizou deslocações oficiais à Ucrânia, à Rússia, ao Azerbaijão e países vizinhos e à China, tendo ainda mantido contactos com a Turquia.

As visitas, e sobretudo o encontro com o Presidente russo Vladimir Putin em Moscovo, geraram várias críticas em Bruxelas e as garantias de que as iniciativas têm ocorrido no quadro das relações bilaterais e não em representação europeia.

Perante as recentes polémicas, algumas bancadas parlamentares (como os liberais) sugeriram encurtar estes seis meses de presidência e passar já a rotatividade da presidência do Conselho da UE à Polónia, que seria a seguir, enquanto alguns Estados-membros (nomeadamente os nórdicos) estão a decidir ser representados por funcionários e não por governantes nas reuniões informais em Budapeste, como forma de protesto.

A Comissão Europeia também tem mantido um diferendo com a Hungria pelo desrespeito do Estado de direito.

(Notícia atualizada às 19h51 com a reação húngara)

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CGA registou a entrada de 11.669 antigos subscritores até ao final de abril

  • Lusa
  • 15 Julho 2024

"Até 29 de abril de 2024 foram reinscritos na CGA 11.669 ex-subscritores, sendo 9.216 docentes e 2.453 não docentes", segundo fonte oficial.

A Caixa Geral de Aposentações (CGA) recebeu a reinscrição de 11.669 ex-subscritores até ao final de abril, segundo dados facultados à Lusa pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. “Até 29 de abril de 2024 foram reinscritos na CGA 11.669 ex-subscritores, sendo 9.216 docentes e 2.453 não docentes”, precisou a mesma fonte oficial do ministério liderado por Rosário Palma Ramalho.

Na mesma resposta, e tal como já tinha sido noticiado pelo Público, o Ministério do Trabalho refere que o resultado das ações judiciais dos funcionários públicos sobre a reinscrição na Caixa Geral de Aposentações que ainda não transitaram em julgado vai ser reinterpretado à luz do diploma aprovado pelo Governo para enquadrar este reingresso. “As decisões judiciais serão todas naturalmente cumpridas”, disse, acrescentando que “aquelas [decisões judiciais] que ainda não transitaram em julgado poderão vir a sofrer reinterpretação à luz do decreto-lei aprovado em Conselho de Ministros”.

Dados divulgados pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (afeta à CGTP) referem que, entre janeiro de 2022 e abril de 2024, avançaram para tribunal pelo menos 460 ações judiciais com 741 trabalhadores como autores, dos quais estão em curso 264 processos, respeitantes a 474 trabalhadores, e 196 processos (que abrangem 267 trabalhadores) já transitaram em julgado.

O Conselho de Ministros da semana passada aprovou um decreto que, referiu na ocasião o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, garante o direito dos trabalhadores, “clarificando que esse direito à reinscrição na Caixa Geral de Aposentações existe para aqueles que tiveram uma continuidade material nos seus vínculos”.

Assim, detalhou o ministro, o direito ao reingresso “em linha com o que disse o Supremo Tribunal Administrativo, existe para quem tenha estado em continuidade material na função pública”, pelo que “fazia sentido acautelar” o caso daquelas pessoas que “efetivamente nunca quiseram sair da função pública”, mas que após 2006 podem ter trocado de entidade para a qual trabalhavam (de uma universidade para outra, por exemplo), mas “sem nunca ter havido interrupção” do vínculo que as ligava à função pública.

“Outras situações [em que haja descontinuidade temporal do vínculo] não estão incluídas na garantia”, disse o ministro. As inscrições na CGA foram encerradas em 31 de dezembro de 2005, passando os funcionários públicos que iniciaram ou reiniciaram funções a partir desta data a serem inscritos na Segurança Social. Entre um e outro regime há algumas diferenças, desde logo no pagamento das baixas por doença, mas também no acesso à aposentação.

Nos últimos anos, deram entrada nos tribunais vários processos de funcionários públicos que queriam ver reconhecido o direito à reinscrição na CGA pelo facto de antes de 2006 terem descontado para esta caixa, e muitos viram os tribunais dar-lhes razão.

O elevado número de pedido de reingresso registado levou o anterior Governo a suspender o processo, que deverá agora ser retomado à luz do diploma aprovado pelo Conselho de Ministros e que limita este regresso àquelas pessoas que não registaram descontinuidade temporal na vinculação com a administração pública.

Frente Comum exige cumprimento da decisão dos tribunais sobre reinscrição na CGA

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública exigiu também esta segunda-feira que os trabalhadores que virem o tribunal decidir favoravelmente pelo seu direito a reinscreverem-se na Caixa Geral de Aposentações (CGA) o possam fazer.

Na origem do comunicado da Frente Comum (afeta à CGTP) está o decreto interpretativo, aprovado pelo Conselho de Ministros da semana passada, que, baseando-se em acórdão do Supremo Tribunal Administrativo (STA), garante o direito de reinscrição na CGA aos funcionários públicos que mudaram de serviço após 2006, mas que não interromperam o vínculo.

Diariamente entram novas ações de trabalhadores, a maioria intentadas através dos seus sindicatos e continuam a ser proferidas decisões, incluindo nos superiores que dão total razão à exigência de cumprimentos do direito à reinscrição na CGA”, lê-se no comunicado em que a Frente Comum acusa o governo anterior (que suspendeu o processos de reinscrição) e o atual de manterem a “ilegalidade da não reinscrição dos trabalhadores que a ela têm direito”.

Exigindo o cumprimento “imediato da lei e das decisões judiciais”, a Frente Comum diz ainda rejeitar “quaisquer soluções que violem os direitos consagrados e o direito à negociação coletiva”.

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Todos os exames nacionais do Secundário com média positiva, à exceção de Biologia e Geologia

Biologia e Geologia foi a disciplina cujo exame foi realizado pelo maior número de estudantes (com 37.730 provas), seguida por Português (34.935), Física e Química A (33.570) e Matemática A (32.105).

Na primeira fase, todos os exames nacionais do ensino secundário registaram uma média superior a 10 valores, à exceção de Biologia e Geologia, cuja média foi de 9,9 valores, segundo os resultados divulgados esta segunda-feira pelo Ministério da Educação.

“Foram registadas 291.793 inscrições na 1.ª fase dos exames finais nacionais, tendo sido realizadas 236.060 provas, o que corresponde a cerca de 80,9% das inscrições”, revela o gabinete de Fernando Alexandre, em comunicado. Das 25 disciplinas de Ensino Secundário sujeitas a exame nacional, todas registaram uma média positiva, isto é, superior a 10 valores (o equivalente a 100 pontos), “à exceção do exame final nacional de Biologia e Geologia (702), cuja média foi de 99 pontos”.

Tal como no ano passado, esta foi a disciplina cujo exame foi realizado pelo maior número de estudantes (com 37 730 provas), seguida por Português (34.935 provas), Física e Química A (33.570 provas) e Matemática A (32.105 provas).

O Ministério da Educação realça ainda que Desenho A (14,4 valores), Inglês (14,1 valores), Economia A (12,7 valores), História A (12,4 valores) e Matemática A (12,1 valores) foram as disciplinas que registaram as médias mais elevadas, isto tendo em consideração os exames que foram realizados por mais de 2.500 alunos.

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Plano de Cogestão da Reserva Natural do Estuário do Tejo em consulta pública até 30 de setembro

  • Lusa
  • 15 Julho 2024

Com um orçamento previsto de "cerca de dois milhões de euros", a proposta estabelece um programa de medidas e ações para um horizonte temporal de quatro anos, de 2025 a 2028.

A proposta de Plano de Cogestão da Reserva Natural do Estuário do Tejo, com um programa de medidas e ações a executar entre 2025 e 2028, entrou esta segunda-feira em consulta pública, processo que decorre até 30 de setembro.

Com um orçamento previsto de “cerca de dois milhões de euros”, a proposta estabelece um programa de medidas e ações para um horizonte temporal de quatro anos, de 2025 a 2028, com três eixos de intervenção, um dos quais a valorização sustentável e inovadora da área protegida, informou a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa.

Outros dos eixos de intervenção passam pela comunicação dos valores naturais, educação ambiental e sensibilização e capacitação dos atores chave, e pela coordenação e articulação institucional para a conservação da natureza, restauro ecológico e resiliência do território. A proposta de Plano de Cogestão da Reserva Natural do Estuário do Tejo (RNET) foi aprovada em 19 de junho, em reunião da Comissão de Cogestão da RNET, presidida pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira (PS).

Além do município de Vila Franca de Xira, a Comissão de Cogestão da RNET integra o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestais (ICNF), a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), a Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade NOVA, a organização não governamental de ambiente LPN – Liga para a Proteção da Natureza, a Associação de Beneficiários da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira e a Companhia das Lezírias.

Em 26 de junho, a Câmara de Vila Franca de Xira aprovou a consulta pública da proposta, decidindo que “vai decorrer pelo período de 55 dias úteis, entre 15 de julho e 30 de setembro de 2024”.

O Plano de Cogestão da RNET propõe medidas e ações consideradas prioritárias nas vertentes ambiental, cultural, social e económica para “valorizar e promover, de forma sustentável, uma área de elevada relevância em termos de conservação da natureza e de algumas atividades económicas, sendo uma zona extremamente rica em seres vivos e fundamental para o povoamento da costa marítima”.

“A preservação dos valores naturais (habitats, fauna e flora selvagens) da RNET verifica-se ser de extrema importância”, afirmou a Câmara de Vila Franca de Xira, em comunicado, acrescentando que, complementarmente, esta reserva natural, e a sua envolvente, apresentam “diversas oportunidades únicas no desenvolvimento de atividades económicas sustentáveis, projetos de investigação científica e atividades de educação ambiental e de sensibilização para a conservação da natureza”.

No âmbito do direito à participação dos interessados no processo de consulta pública, a proposta de plano está disponível no ‘site’ do município de Vila Franca de Xira, em www.cm-vfxira.pt.

Os contributos devem ser enviados para o correio eletrónico – [email protected] – ou por via postal para a Loja do Munícipe, sita na Praça Bartolomeu Dias, nº 9, Quinta da Mina, 2600-076 Vila Franca de Xira, devendo para o efeito indicar a identificação do requerente e a descrição do contributo, explicou a autarquia.

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PCP questiona Governo sobre navios elétricos da Transtejo carregados com geradores a gasóleo

  • Lusa
  • 15 Julho 2024

Os deputados do PCP consideram que se trata do “retrato de uma certa política ambiental, que se esgota em decisões cujo principal impacto é na comunicação social e na propaganda”.

O PCP questionou esta segunda-feira a ministra do Ambiente sobre navios elétricos da Transtejo que estão alegadamente a ser carregados com geradores a gasóleo, considerando que é o “retrato de uma certa política ambiental” que “se esgota na propaganda”.

Numa pergunta dirigida a Maria da Graça Carvalho através da Assembleia da República, os deputados do PCP Paula Santos e Alfredo Maia anexam duas imagens em que, segundo dizem, se vê um navio elétrico da Transtejo a ser carregado com dois geradores a gasóleo numa doca de Cacilhas este mês. Admitindo “perplexidade” com a situação, os deputados do PCP consideram que se trata do “retrato de uma certa política ambiental, que se esgota em decisões cujo principal impacto é na comunicação social e na propaganda”.

O PCP recorda que em 2020 foi lançado um concurso de aquisição de dez novos navios elétricos para a Transtejo, sendo que só um chegou equipado com baterias, “o que obrigou a um novo concurso para a aquisição de nove baterias de armazenamento de energia”.

O partido considera que, “se a opção tomada pelo Governo – e imposta à Transtejo – pela compra de navios com motores elétricos e baterias sempre pareceu, no mínimo, precipitada e arriscada”, as fotografias que anexa na pergunta suscitam novas questões, advertindo que “a história recente do país está recheada de exemplos de empresas públicas geridas com o único objetivo de privatizá-las custe o que custar”.

Alegando que os dois geradores que estão a carregar o navio elétrico na doca de Cacilhas são alugados, os deputados do PCP perguntam à ministra do Ambiente e da Energia “que contrato [de aluguer] foi realizado, por quanto tempo e qual o gasto mensal”. Os deputados do PCP querem também saber quando é que se pode esperar que os navios elétricos da Transtejo comecem a entrar em operação, tendo em conta que já foram rececionados cinco navios e que estava inicialmente previsto que começassem a ser utilizados em abril.

O PCP questiona ainda “que explicações são dadas para a forma como os pontos de carga foram contratados e estão a ser instalados”, uma vez que é “preciso recorrer a geradores para carregar as baterias dos navios”.

“Todos os problemas que a empresa atualmente enfrenta, provocados pela opção tomada pelo Governo, poderiam ter sido evitados se esse Governo tivesse escutado os alertas dos trabalhadores da empresa. Está o Governo disponível a passar a adotar uma outra atitude com a Transtejo e os seus trabalhadores?”, pergunta ainda o PCP.

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Preços no mercado de eletricidade ibérico caíram 56% no primeiro semestre, diz EDP

No mesmo período, a geração renovável deu um salto de 20%, com a energia solar a ser a protagonista do maior aumento, seguida da energia hídrica.

A EDP aponta que o preço médio de venda da eletricidade no mercado grossista em Espanha, que se move alinhado com o português – onde os comercializadores compram a eletricidade aos produtores – desceu 56% no primeiro semestre de 2024, em comparação com o mesmo semestre do ano passado.

O negócio integrado ibérico beneficiou do forte volume de produção hídrica e da redução significativa dos custos de abastecimento de gás, num contexto de preços médios de eletricidade baixos na Península Ibérica“, escreve a EDP, no boletim de dados previsionais relativo ao último semestre, divulgado esta segunda-feira pela elétrica na página do regulador dos mercados de capital.

O preço spot médio da eletricidade em Espanha caiu de 88,3 euros por megawatt-hora para os 39,1 euros por megawatt-hora no semestre terminado em junho.

Na atividade de comercialização na Península Ibérica, o volume de eletricidade comercializado diminuiu 9% em termos homólogos, indica ainda a elétrica, “refletindo principalmente a diminuição de volumes vendidos a clientes empresariais em Espanha”. No gás, os volumes vendidos diminuíram 11% em relação ao período homólogo.

Produção solar e hídrica disparam

A produção de energias renováveis da EDP aumentou 20% no primeiro semestre de 2024. O maior salto deu-se na produção solar, segmento no qual a EDP mais acrescentou capacidade. No mesmo período, a produção energia hídrica superou as expectativas e aumentou 56%.

A geração de energia limpa da EDP atingiu os 30,2 terawatts-hora (TWh) e representou 98% da produção total de eletricidade. A produção através de energia solar disparou 69% face ao período homólogo, “resultado do forte crescimento da capacidade instalada”, justifica a EDP. A capacidade solar deu um salto de 96% entre o primeiro semestre deste ano e o mesmo período do ano passado.

A produção hídrica aumentou 56% face ao período homólogo para 11,2 TWh, 2,7 TWh acima do esperado para o período na Península Ibérica, indica ainda a EDP.

Num momento de grandes oscilações nos preços de mercado da energia, a elétrica tirou partido da capacidade de bombagem (reutilização da mesma água nas barragens), com a produção hídrica gerada desta forma a aumentar 37%. “No final de junho, os níveis dos reservatórios hídricos em Portugal situavam-se nos 80%, em linha com junho de 2023, 14p.p. [pontos percentuais] acima da média histórica para este período do ano”, escreve a EDP.

A produção de energia eólica manteve-se inalterada no cômputo geral. Um resultado “neutro” que resulta do equilíbrio de forças entre a produção na América do Norte, que cresceu 11%, contrariada pela queda de 1% na Europa e de 49% na América do Sul e Ásia Pacífico.

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Euro com audiência de 46,5 milhões. RTP recolhe a maior fatia

  • + M
  • 15 Julho 2024

O Euro 2024 foi o quarto evento futebolístico desportivo com maior audiência desde 2004. O mais visto foi o Mundial do Brasil em 2014, seguido pelo Mundial do Qatar e pelo Europeu de Portugal em 2004.

Os 22 dias de transmissão do Campeonato Europeu foram acompanhados por uma audiência total de 46 milhões e 595 mil telespectadores. Com 12 transmissões, a RTP1 foi o canal que recolheu a maior fatia de audiência (21,1 milhões), ao captar 45% dos telespectadores que estiveram sintonizados a ver o Euro 2024 realizado na Alemanha. A análise foi elabora pela Dentsu/Carat para o +M.

Já a SIC, com cinco transmissões, captou 21% da audiência (9,7 milhões), enquanto a TVI, com o mesmo número de transmissões, também conseguiu recolher 21% da audiência (9,9 milhões). Já a Sport TV1 captou uma audiência de 12% (5,5 milhões) e a Sport TV2 1% (284 mil), descreve a agência.

No conjunto das 73 transmissões do Europeu registou-se uma tipologia de audiência maioritariamente masculina, com 57% dos telespectadores vs. 43% de feminino. A maior concentração de audiência (53%) registou-se acima dos 55 anos.

Portugal, até ao seu afastamento na competição nas meias-finais frente à França, fechou a sua participação no Europeu com uma audiência de 17 milhões 258 mil telespectadores. A seguir à equipa das quinas, as seleções mais acompanhadas em Portugal foram as de Espanha (9,7 milhões), França (9,3 milhões) e Inglaterra (8,7 milhões).

O Euro 2024 foi o quarto evento futebolístico desportivo com maior audiência desde 2004. O mais visto foi o Mundial do Brasil em 2014 (57 milhões), seguido pelo Mundial do Qatar 2022 (54 milhões) e o Europeu de Portugal em 2004 (51 milhões).

No total, nos 10 estádios alemães, foram 2.681.288 os adeptos que acompanharam a competição. As seleções mais vistas foram a Espanha, vencedora do torneio, seguida da Inglaterra (finalista), Países Baixos, França e Alemanha. A seleção portuguesa terminou o Europeu com 243 mil espetadores nos estádios.

O confronto entre Portugal e a Eslovénia, a contar para os oitavos-de-final, foi o jogo mais visto do Euro pelos portugueses, depois de ter sido acompanhado por 3,751 milhões de telespectadores. No top três de jogos mais vistos segue-se a partida entre Portugal e França, nos quartos-de-final, que foi acompanhado por 3,71 milhões de telespectadores, e o jogo de estreia de Portugal, frente à Chéquia, que foi seguido por 3,6 milhões de pessoas.

Audiência Jogo a Jogo – Final

Audiência Jogo a Jogo e Audiência Acumulada

Audiência Acumulada dia a dia

Estrutura da audiência

Audiência Acumulada por Evento

Audiência por seleção

Audiência por Marca

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Zona Euro deve seguir política contracionista em 2025, recomenda Eurogrupo

Eurogrupo adotou uma posição comum sobre a orientação orçamental dos países da Zona Euro em 2025. Objetivo é melhorar a sustentabilidade orçamental e continuar a controlar a inflação.

A Zona Euro deverá seguir como um todo uma orientação orçamental contracionista, em contraponto a uma política expansionista ou neutral, segundo as recomendações adotadas esta segunda-feira na reunião do Eurogrupo, em Bruxelas.

A reunião informal dos ministros das Finanças da Zona Euro chegou a acordo sobre uma posição comum sobre a orientação orçamental dos países da moeda única em 2025, recordando que os Estados-membros devem cumprir os requisitos do quadro de regras orçamentais revisto a partir dos planos orçamentos de 2025.

“Espera-se que a implementação do quadro de governação revisto conduza a uma orientação orçamental contracionista para a Zona Euro como um todo em 2025. Isto é apropriado à luz das perspetivas macroeconómicas, da necessidade de continuar a melhorar a sustentabilidade orçamental e de apoiar a atual processo desinflacionista”, pode ler-se no comunicado.

Isto significa que quando desenhar o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), a equipa do Ministério das Finanças terá de ter em atenção estas recomendações. O Eurogrupo considera ainda que o novo quadro revisto “permite que as políticas orçamentais abordem a incerteza”, embora assinale que irá continuar “a acompanhar de perto a evolução económica e orçamental e a reforçar a sua coordenação política”, pelo que em dezembro irá voltar a olhar para esta questão com base nos pareceres da Comissão Europeia sobre os projetos de planos orçamentais para 2025.

Os ministros das Finanças da Zona Euro assinalam ainda que “uma consolidação orçamental gradual e sustentada na Zona Euro continua a ser necessária no futuro, dada a necessidade de reduzir os elevados níveis de défice e dívida”.

“Ao mesmo tempo, isto deve ser realizado de uma forma que minimize o impacto no crescimento, continuando ao mesmo tempo a aumentar a produtividade e a manter ou aumentar o investimento, que continua a ser essencial para uma economia competitiva, dinâmica e resiliente”, indicam, garantindo empenho na melhoria da eficácia, qualidade e composição da despesa pública.

O Eurogrupo considera que “as condições para uma aceleração gradual da atividade económica em 2024 e 2025 permanecem reunidas” nos países da moeda única. Com base nas previsões da primavera da Comissão Europeia, destacam que “o consumo está a emergir como um fator-chave, apoiado numa nova desaceleração da inflação e num mercado de trabalho resiliente”.

“Prevê-se que o investimento beneficie da melhoria das condições de crédito e da implementação contínua do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR). Os riscos para as perspetivas económicas continuam inclinados no sentido descendente, num contexto externo ainda difícil”, acrescentam.

A reunião do Eurogrupo, que além dos ministros, conta com representantes da Comissão Europeia, representantes do Banco Central Europeu (BCE), e com o diretor executivo do Mecanismo Europeu de Estabilidade, tem lugar na véspera da reunião do Ecofin, com todos os ministros das Finanças da União Europeia.

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