Portugueses gastam menos nas viagens ao estrangeiro. Orçamento baixa para 736,6 euros em cada deslocação

O turismo fixou um novo recorde em 2023, com 26,5 milhões de turistas estrangeiros e um crescimento de 20% das receitas para seis mil milhões de euros. Portugueses viajaram mais, mas gastaram menos.

Num ano de recordes para o turismo português, os portugueses viajaram mais, cá dentro e lá fora, mas gastaram menos nas viagens ao estrangeiro do que no anterior. Em média, gastaram 736,6 euros em cada deslocação ao exterior em 2023, menos 2,1% do que em 2022, revela o Instituto Nacional de Estatística.

As deslocações turísticas dos residentes atingiram 23,7 milhões, refletindo uma variação anual de 4,6%, mas ficando ainda aquém dos valores de 2019 (-3,2%). Segundo o INE, que confirmou esta segunda-feira que o turismo em Portugal superou, no ano passado, o anterior recorde alcançado em 2019, as viagens em território nacional aumentaram 2,4% face ao ano anterior, mas ficaram ainda abaixo dos níveis pré-pandemia (-4,3% face a 2019), atingindo 20,4 milhões.

Já as deslocações para o estrangeiro alcançaram 3,2 milhões em 2023, o que reflete um crescimento de 21,5% face a 2022 e de 4,1% face a 2019.

Em termos de despesas, cada português gastou em média mais 4,3% em cada viagem face a 2022, com os gastos médios a fixarem-se em 242,4 euros em 2023, mais 23,9% que em 2019. No entanto, nota-se aqui uma discrepância nas deslocações dentro do país e fora.

Enquanto cá dentro gastaram mais – uma média de 164,3 euros por turista/viagem, +1,1 euros que em 2022 e +31,3 euros em comparação com 2019 -, nas viagens para o estrangeiro, o gasto médio por turista/viagem decresceu 2,1% em 2023, ainda que se mantenha 17,5% acima dos valores gastos em 2019, tendo atingido 736,6 euros.

Em termos globais, a atividade turística em Portugal superou os máximos pré-pandemia, com os estabelecimentos turísticos a registarem receitas de seis mil milhões de euros, o que representa um aumento de 20% face a 2022, com os estrangeiros a serem os grandes responsáveis deste crescimento, sendo responsáveis por 67% das dormidas.

A generalidade dos meios de alojamento turístico registou 32,5 milhões de hóspedes, em 2023, que proporcionaram 85,1 milhões de dormidas, um crescimento de 12,5% e 10,3% face ao ano anterior, respetivamente. Em comparação com 2019, o número de hóspedes aumentou 2,4% e as dormidas 2,3%, “evidenciando a retoma da atividade do setor depois da crise gerada pela pandemia de COVID-19”, refere o INE.

Estrangeiros pesam dois terços das dormidas

Em 2023, estima-se que o número de chegadas de turistas não residentes a Portugal tenha atingido 26,5 milhões, correspondendo a um acréscimo de 19,2% face a 2022 e de 7,7% face a 2019). O mercado espanhol manteve-se como principal mercado emissor de turistas internacionais (quota de 25,2%), tendo crescido 16,7% face ao ano anterior.

Já o mercado do Reino Unido voltou a ser o segundo principal mercado emissor do turismo em Portugal, com 12,6% do total, aumentando 14%, enquanto o número de turistas franceses (12,4% do total, segundo principal mercado em 2022) cresceu 11%.

O mercado interno gerou um terço das dormidas no ano em análise, num total de 28,1 milhões, mais 2,1% do que no ano anterior. Já os mercados externos deram origem a 57,1 milhões de dormidas, refletindo um crescimento anual de 14,9%.

As dormidas de não residentes representaram 67% das dormidas na generalidade dos meios de alojamento, tendo este sido o ano, desde 2013, em que se observou uma maior dependência dos mercados internacionais, apenas superado pelo ano de 2017, em que estes mercados totalizaram 67,8% do total.

A taxa de sazonalidade diminuiu para 36,9% e atingiu o valor mais baixo desde 2013. Este indicador foi mais elevado nos residentes (41,3%) do que nos não residentes (34,8%).

Todas as regiões registaram acréscimos no número de dormidas em 2023, destacando-se o Oeste e Vale do Tejo (+18,2%), o Norte (+14,0%) e a Grande Lisboa (+11,8%) com as maiores variações, sendo menos expressivos no Algarve (+6,7%) e no Centro (+6,9%).

Em comparação com 2019, o Algarve e a Península de Setúbal foram as exceções, ao ficarem, em termos de dormidas, ainda aquém dos níveis pré-pandemia (-1,5% e -0,9% respetivamente).

(Notícia atualizada às 12:10)

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Nanosatélite português chega ao espaço a 9 de julho para detetar presença de aviões em zonas remotas

Projeto estava a ser desenvolvido desde 2017 por mais de 50 estudantes e professores do Instituto Superior Técnico. Vai testar a capacidade de deteção da presença de aviões em zonas remotas.

Há um nanosatélite português a chegar ao espaço a 9 de julho, à boleia do voo inaugural do foguetão europeu Ariane 6. O ISTSat-1, o primeiro nanosatélite universitário, totalmente desenvolvido e fabricado em Portugal pelo Instituto Superior Técnico, vai testar a capacidade de deteção da presença de aviões em zonas remotas. Vai ficar no espaço durante cinco anos.

“Estamos certos que o lançamento deste ISTSat-1 será um momento histórico, será lembrado no futuro como um momento fundacional de tudo o que aprendemos na construção de um satélite em Portugal”, afirma Rogério Colaço. “É um momento de grande alegria para o Técnico e para o nosso país”, acrescenta o presidente do Técnico, citado em comunicado.

Desde 2017 que cerca de 50 estudantes e professores do IST trabalhavam neste projeto — coordenado por Rui Rocha, professor do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (DEEC) do Técnico, investigador no Instituto de Telecomunicações (IT) e diretor e um dos fundadores do IST NanosatLab — que deu origem a mais de 20 dissertações de mestrado, tendo sido um dos projetos escolhidos pela Agência Espacial Europeia (ESA).

A 9 de julho, o ISTSat-1 chegará ao espaço bordo do foguetão Ariane, com lançamento previsto entre as 14h e as 17h da estação espacial francesa em Kourou, na Guiana Francesa (18h – 21h na hora de Lisboa), ficando em órbita baixa circular (a 580 km da Terra). Ficará no espaço durante cinco anos (previsivelmente), até arder ao voltar a entrar na atmosfera.

“A equipa do Técnico estará a receber as informações do satélite na estação-terra do polo de Oeiras e a verificar, comparando os dados recebidos com dados de referência, se o satélite cumpre a missão científica e a tecnologia desenvolvida deteta a presença de aviões em zonas remotas. O satélite enviará dados de vários tipos, entre eles dados do posicionamento dos aviões, que não são visíveis da Terra e só se conseguem ver através de uma vista do espaço”, explica o IST em comunicado.

“Este projeto apresenta um sistema de engenharia que envolve várias componentes, desde engenharia eletrotécnica, engenharia mecânica, comunicações, protocolos e software. É um projeto multidisciplinar ótimo para ajudar a formar bons profissionais de engenharia e, portanto, algo que deve ser acarinhado na escola”, explica Rui Rocha, professor do Técnico e coordenador do projeto, citado em comunicado.

O projeto teve o suporte financeiro do Técnico, do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores: Investigação e Desenvolvimento (INESC-ID), do Instituto de Telecomunicações (IT), bem como do Instituto de Engenharia Mecânica (IDMEC). Contou também com a participação de elementos do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR Lisboa) e com o apoio de várias empresas ligadas ao setor. O NanosatLab é um consórcio liderado pelo INESC-ID e dirigido por Rui Rocha (IT) e Gonçalo Tavares (INESC-ID).

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PS avisa que medidas como IRC e IRS Jovem tornam “mais difícil” viabilização do OE2025

  • Lusa
  • 8 Julho 2024

Líder parlamentar Alexandra Leitão reiterou que o PS "não vai prescindir de ter uma palavra significativa a dizer nas políticas que o orçamento consagra”, caso seja para viabilizar o documento.

A líder parlamentar socialista avisou esta segunda-feira que se a margem negocial do Orçamento do Estado “vier fechada” por medidas como o IRC ou IRS jovem fica “mais difícil” o PS viabilizá-lo, exigindo ter uma “palavra significativa” no documento.

Nas primeiras declarações aos jornalistas no arranque das jornadas parlamentares do PS, que decorrem até terça-feira em Castelo Branco, Alexandra Leitão foi questionada sobre o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

“O Governo é que tem que viabilizar o orçamento e tem que negociar com o Partido Socialista a aprovação do orçamento. Naturalmente que o Partido Socialista, como maior partido da oposição, não vai prescindir, se for para o viabilizar, de ter uma palavra significativa a dizer nas políticas que o orçamento consagra“, avisou.

A líder parlamentar do PS deixou claro que “se a margem negocial vier fechada por medidas” como a baixa de IRC ou o IRS jovem, com as quais os socialistas discordam, “torna-se mais difícil” essa viabilização, esperando para ver qual será o posicionamento do Governo liderado por Luís Montenegro.

Questionada se estas duas medidas fiscais são linhas vermelhas para o PS, Alexandra Leitão rejeitou usar essa expressão, mas assumiu que “não é um bom sinal”.

“Não é um sinal de negociação o Governo estar unilateralmente a ocupar a margem que há para discutir medidas para orçamento e essa é uma daquelas com a qual não concordamos. Terá que vir para o Parlamento porque obviamente, é reserva da Assembleia, e nessa sede poderemos trabalhá-la”, disse, sobre o IRC.

Sobre o facto de ter usado a expressão viabilizar o OE2025, Alexandra Leitão reiterou uma ideia que tem sido defendida pelo líder do PS, Pedro Nuno Santos, de que o partido “não é fator de instabilidade” e “admite sempre trabalhar e negociar”, esperando para ver o que vai acontecer e escusando-se a antecipar calendários para essa eventual negociação com o Governo.

A líder parlamentar do PS recordou ainda que o PS “foi contra e será contra uma redução do IRC” porque esta “não tem um efeito muito significativo na atividade das empresas” e vão perder-se “cerca de 1500 milhões de euros de receita fiscal numa medida que não tem esse impacto todo”.

“40% das empresas não pagam no IRC. Tal como no IRS jovem, nós temos uma medida que faz perder imensa receita fiscal sem que isso tenha um efeito real em grande parte das empresas”, criticou, reiterando a oposição a essa solução porque “na economia deve-se pôr as fichas” nas “áreas que são mais reprodutivas”.

Sendo “anunciada sem nenhuma negociação com o PS”, para Alexandra Leitão isso “demonstra bem aquilo que tem sido a posição do Governo e não dá bons sinais para o Orçamento do Estado”.

Questionada sobre a entrevista que a Procuradora-Geral da República (PGR), Lucília Gago, dará esta noite à RTP, depois de se ter disponibilizado para ser ouvida no Parlamento, mas apenas quando estiver concluído o relatório de 2023 do Ministério Público, a líder parlamentar escusou-se a fazer comentários sobre esta opção.

“O Partido Socialista acompanhou e votou e aprovou os requerimentos para ouvir a senhora Procuradora Geral da República na Assembleia da República e entendemos que essa é a sede própria, que esses esclarecimentos são devidos, esclarecimentos naturalmente de âmbito geral, não sobre casos concretos. Lá estaremos quando a senhora Procuradora estiver na Assembleia para fazer as questões e os comentários que tiverem que ser feitos, porque essa é a sede própria para o fazer”, disse apenas.

(Notícia atualizada às 12h10)

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Dona da Aquapor reforça presença em Portugal com aquisição de duas empresas

O grupo francês que comprou a Aquapor em 2021 reforça a presença em Portugal com a compra da CTGA e da Enviman com mais de 30 anos de experiência.

O grupo Saur, dono da Aquapor (empresa de gestão de concessões municipais de água em Portugal) anunciou a aquisição da CTGA e da Enviman, empresas especializadas na elaboração de estudos e projetos nas áreas da engenharia hidráulica, sanitária e ambiental, bem como na operação, manutenção e otimização de sistemas ambientais. Com esta aquisição, o grupo francês pretende “reforçar posição de liderança em Portugal”.

Nader Antar, presidente da Saur International, salienta que “a CTGA e a Enviman detêm ambas posições de destaque no mercado português, construídas com base em mais de 30 anos de experiência e conhecimento, o que contribuirá para reforçar a posição de liderança da Saur em Portugal”. “Esta aquisição aproxima-nos da ambição do nosso grupo de se tornar o campeão da transição hídrica até 2030”, acrescenta, citado em comunicado.

“Com esta aquisição, a Aquapor reforçará ainda mais a sua posição de liderança no setor de O&M em Portugal, com empresas com o melhor histórico de crescimento da sua classe”, afirma António Cunha, CEO da Aquapor. Salientando que “o know-how de empresas que contam já com décadas de experiência no mercado nacional representa uma mais-valia para a Aquapor, na medida em que contribui para a criação de sinergias importantes para o desenvolvimento de soluções mais sustentáveis para enfrentar os desafios de gestão da água do futuro”.

Da esquerda para direita: Filipe Reis, Hugo China, Nader Santar, António Cunha e Vítor RibeiroAquapor

Hugo China, CEO da CTGA destaca, por outro lado, o “imenso orgulho e honra” em ver estas empresas integradas no grupo Saur. “A estratégia que outrora assumimos para o crescimento e consolidação das nossas empresas no setor em Portugal, foi agora reconhecida por este grupo internacional, onde os valores e a identidade são partilhados”, acrescenta.

Os franceses da Saur compraram a portuguesa Aquapor em 2021, empresa responsável por 11 concessões de serviços de água e saneamento. Já o grupo Saur está presente no Chipre, Finlândia, França, Itália, Países Baixos, Polónia, Portugal, Arábia Saudita, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos da América e emprega 11.500 pessoas. No ano passado gerou receitas de 2,09 mil milhões de euros e serviu 20 milhões de consumidores em todo o mundo.

Neste negócio, a Aquapor foi assessorada pela sociedade de advogados PLMJ, através de uma equipa liderada por Duarte Schmidt Lino, sócio e coordenador da área de corporate M&A, e que integrou também as associadas Rita Pereira Jardim e Beatriz Veiga Santos.

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Macron pede ao primeiro-ministro francês que permaneça no cargo para “assegurar a estabilidade do país”

O presidente francês rejeitou "por enquanto" o pedido de demissão de Gabriel Attal, pedindo-lhe que permaneça no cargo para "assegurar a estabilidade do país".

Depois do resultado das eleições legislativas, Gabriel Attal dirigiu-se esta manhã ao Palácio do Eliseu para apresentar a sua demissão como primeiro-ministro. Mas o pedido não foi aceite. Segundo um comunicado do Eliseu, citado pelo Le Monde, o Presidente da República, Emmanuel Macron, pediu a Attal que continuasse a ser primeiro-ministro “por enquanto” para “assegurar a estabilidade do país”.

Recorde-se que no passado, Gabriel Attal anunciou que apresentaria a sua demissão na sequência do resultado das eleições legislativas, que, inesperadamente, deram a vitória à coligação de esquerda ao invés do partido de extrema-direita de Marine Le Pen que caiu para terceiro lugar. A União Nacional venceu a primeira volta destas eleições com projeções para uma maioria absoluta, mas tal não se verificou na segunda volta.

Já o partido de Emmanuel Macron, e do seu delfim Gabriel Attal, asseguraram a segunda maior bancada na Assembleia Nacional, depois de na primeira ronda os resultados terem ficado significativamente aquém do esperado para um partido que ocupa a presidência.

“Entregarei a minha demissão ao Presidente da República amanhã (segunda-feira) de manhã”, anunciou o primeiro-ministro, na noite passada.

Nas projeções divulgadas após o fecho das urnas, a Nova Frente Popular poderá ter entre 172 e 215 deputados, enquanto o bloco do Presidente, Emmanuel Macron, poderá contar com 150 a 180 lugares, à frente do partido de extrema-direita União Nacional, com entre 115 e 155 deputados eleitos.

Para já não existe uma solução governativa à esquerda, e nem um pronuncio formal e oficial de Emmanuel Macron sobre os resultados eleitorais, e com os Jogos Olímpicos de Paris à porta, Attal permanecerá no cargo.

O secretário-geral do partido do Presidente francês, o Renascimento, afirmou esta segunda-feira ser óbvio que a aliança de esquerda Nova Frente Popular “não pode governar a França”, argumentando que nenhuma coligação tem maioria na Assembleia Nacional. Mas à esquerda a convicção é diferente.

Na noite eleitoral, Jean-Luc Mélenchon urgiu que Macron deve “curvar-se e admitir a sua derrota sem tentar contorná-la” e encarregar a Nova Frente Popular de formar governo. Já Olivier Faubre, secretário-geral do PS francês e um dos partidos da coligação de esquerda, considera que a votação da noite passada representa a vitória de uma união de partidos e defendeu que a Nova Frente de Popular terá de formar Governo.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h48)

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Euribor desce a três e a seis meses e sobe a 12 meses

  • Lusa
  • 8 Julho 2024

Esta segunda-feira, a taxa Euribor caiu a três e a seis meses, para 3,699% e 3,675%, respetivamente, enquanto no prazo mais longo, a 12 meses, subiu para 3,599%.

A taxa Euribor desceu esta segunda-feira a três e a seis meses e subiu a 12 meses face a sexta-feira. Com estas alterações, as Euribor continuaram em valores muito próximos, mas a taxa a três meses, que recuou para 3,699%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,675%) e da taxa a 12 meses (3,599%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, baixou esta segunda-feira para 3,675%, menos 0,003 pontos, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a maio apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,8% e 25,2%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, avançou esta segunda-feira para 3,599%, mais 0,011 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses baixou, ao ser fixada em 3,699%, menos 0,013 pontos, depois de em 19 de outubro, ter subido para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em junho desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em maio e nos prazos mais curtos. A média da Euribor em junho baixou 0,088 pontos para 3,725% a três meses (contra 3,813% em maio), 0,072 pontos para 3,715% a seis meses (contra 3,787%) e 0,031 pontos para 3,650% a 12 meses (contra 3,681%).

O Banco Central Europeu (BCE) desceu em 6 de junho as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 18 de julho.

Esta descida das taxas diretoras deverá provocar um recuo a um ritmo moderado das taxas Euribor e assim baixar a prestação do crédito à habitação. Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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CEO do BCP acredita que custo do crédito vai continuar a aliviar

Para Miguel Maya, há condições para as taxas continuarem a baixar, “subsistindo incerteza apenas quanto ao ritmo” de redução dos juros.

O CEO do BCP acredita que o custo do crédito às famílias e empresas vai continuar a aliviar nos próximos tempos. Para Miguel Maya, há condições para as taxas de juro continuarem a baixar, “subsistindo apenas incerteza quanto ao ritmo” de redução.

Diante de uma plateia de empresários, Miguel Maya terminou o seu discurso da conferência Millenium Talks, organizada pelo BCP em Lisboa, com uma “nota otimista em relação à evolução do custo do crédito”.

“Já iniciámos um novo ciclo da política monetária, a redução das taxas de juro é já uma realidade, subsistindo incerteza apenas quanto ao ritmo”, afirmou o gestor.

E acrescentou: “No passado mês de junho, o Banco Central Europeu (BCE) desceu as taxas em 25 pontos base, a primeira redução dos últimos dois anos. O governador do Banco de Portugal sinalizou que está confiante quanto à evolução das condições para que a política monetária de redução das taxas de juro continue. Há fundamentos para estarmos confiantes numa evolução favorável do contexto macroeconómico”.

Nos últimos dois anos, o BCE subiu as taxas de juro de referência em 450 pontos base, num esforço para travar a escalada da inflação, agravando o custo dos empréstimos às famílias e empresas.

Entretanto, a inversão da política monetária deu-se no mês passado com um corte das taxas, que não ficará por aqui. Os analistas a esperarem mais duas reduções ao longo deste ano.

Apesar do otimismo, Miguel Maya sublinhou que “permanecem múltiplos fatores que podem fazer divergir a narrativa da realidade”, nomeadamente “a evolução dos conflitos na Palestina e na Ucrânia, ou a eventual inflexão da política dos EUA de modo a condicionar o comércio mundial”, que podem travar a descida dos juros.

“É tempo de promover reformas”

Numa observação mais política, Miguel Maya considerou que estamos no momento de “promover as reformas necessárias para assegurar a competitividade das empresas”, destacando mesmo que devemos “exigir aos nossos governantes uma visão de futuro”.

“Sem a retórica gasta do ‘ou nós ou o dilúvio’, estou convicto que os portugueses saberão apoiar as mudanças necessárias. A grande maioria dos portugueses sabe que só com prosperidade económica é possível perspetivar com seriedade a melhoria das condições de vida das pessoas”, declarou o líder do BCP.

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Bolsas europeias seguem ao ritmo da política francesa

Mercados europeus estão a reagir positivamente à vitória da coligação de esquerda em França, apesar dos planos de aumento de impostos. Mas os investidores parecem preferi-la a um governo de direita.

Os mercados europeus reagiram positivamente aos resultados das eleições legislativas em França, que apontam para um Parlamento sem maioria absoluta e que deram uma surpreendente vitória à coligação de esquerda Nova Frente Popular.

No arranque da sessão desta segunda-feira, os principais índices bolsistas europeus abriram em queda, mas rapidamente recuperaram terreno ao longo da manhã. O índice pan-europeu STOXX 600 está a subir 0,4%, impulsionado principalmente pelos setores financeiro e tecnológico.

Em Paris, o CAC 40, após ter iniciado o dia a cair 0,6%, já esteve a valorizar 0,92% e negoceia atualmente com uma subida de 0,5% à boleia dos setores da saúde, indústria e financeiro.

“A eleição de uma aliança de esquerda normalmente não seria algo para os mercados celebrarem, mas dados os receios inerentes que os investidores tinham em relação a um governo de direita, este anúncio será muito provavelmente bem-vindo”, referiu Michael Field, estrategista de mercado europeu da Morningstar, citado pela Reuters.

Para os analistas do Deutsche Bank, a reação positiva dos mercados estará também a ser provocada por os investidores não acreditarem na concretização dos planos “fiscais agressivos” sugeridos pela Nova Frente Popular, tanto no plano fiscal como orçamental.

“Ontem à noite, a extrema-esquerda já falava em impostos sobre a riqueza e aumentos de impostos sobre as empresas, o que não será favorável ao mercado. No entanto, tentar construir um Governo que tenha algum tipo de estabilidade parece ser uma fasquia muito alta esta manhã. A paralisia política nos próximos 12 meses parece ser o resultado mais provável”, referem os analistas do banco alemão numa nota enviada aos seus clientes.

Segundo o programa da coligação de esquerda, a ideia dos seus líderes passa por “colocar o Estado no centro da economia”, tendo como foco aumentar significativamente os impostos junto dos mais ricos — com o restabelecimento do chamado Imposto sobre a Fortuna (ISF) — para compensar o aumento da despesa.

As ações dos principais bancos franceses estão a ter um comportamento igualmente positivo, com o BNP Paribas a subir 0,3% e o Société Générale a valorizar 0,7%. Esta reação moderada sugere que os investidores já tinham antecipado a possibilidade de um Parlamento sem maioria.

Em declarações à CNBC, François Digard, responsável pelo departamento de análise de ações francesas na Kepler Cheuvreux, afirmou que “um Parlamento sem maioria era o que o mercado esperava”. “Na semana passada, o mercado já tinha descontado este cenário… Apenas se esperava que fosse mais de direita e, no final, é de esquerda”, acrescentou.

A perspetiva de negociações complexas para formar um governo e a possibilidade de paralisia política nos próximos 12 meses são fatores que os investidores estão a ponderar nas suas decisões de investimento. No entanto, o facto de os mercados não terem reagido de forma mais negativa sugere que os investidores estão a adotar uma abordagem de “esperar para ver”.

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Ribeira de Pena constrói 156 habitações de renda acessível por 24 milhões

  • Lusa
  • 8 Julho 2024

As 156 habitações correspondem, na sua maioria, a construções de raiz, em terrenos já da autarquia ou adquiridos para o efeito nas vilas de Ribeira de Pena e de Cerva.

A Câmara de Ribeira de Pena vai aplicar 24 milhões de euros na construção de 156 habitações para arrendamento acessível e ajudar a fixar jovens no concelho, disse esta segunda-feira o presidente.

João Noronha afirmou à agência Lusa que as 156 habitações correspondem, na sua maioria, a construções de raiz, em terrenos já da autarquia ou adquiridos para o efeito nas vilas de Ribeira de Pena e de Cerva, mas o projeto também contempla recuperação de casas na aldeia de Canedo.

“Achamos que este número, que resulta de um levantamento feito pelo gabinete social, vai permitir que muitos casais vejam a sua situação definitivamente resolvida no nosso território de Ribeira de Pena”, salientou.

Os edifícios destinam-se a arrendamento social, querem dar resposta ao problema de falta de habitação e ajudar a fixar a população neste concelho do distrito de Vila Real.

“É um projeto interessante que vai resolver esta questão da habitação que é um problema transversal não só no país, como na Europa”, frisou.

E este é, na sua opinião, um problema “que preocupa a sociedade em geral”.

“Nós em Ribeira de Pena, com este apoio, vamos dar um salto qualitativo e também dar resposta, não tenho dúvidas, a jovens casais ou menos jovens que enfrentam a realidade de não terem uma habitação digna onde possam constituir família”, sublinhou.

O projeto vai ser concretizado no âmbito do programa de apoio ao acesso à habitação 1.º Direito, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Gostaria que em setembro já estivesse tudo em concurso público”, realçou, lembrando que o investimento tem de estar concluído até ao final de 2026.

Este é também um programa que complementa outro projeto que está em curso no concelho e que visa fazer pequenas obras e reparações em casas de famílias carenciadas.

João Noronha referiu que são mais de 50 as residências, muitas delas na aldeias, que estão a ser alvo de uma intervenção e que o valor envolvido ronda os dois milhões de euros.

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Miguel Duarte Santos é o novo sócio contratado da SPS Advogados

Miguel Duarte Santos passa de of counsel para sócio contratado da SPS Advogados. Segundo o escritório, esta é uma "forma de reconhecimento no desenvolvimento da sua carreira".

A SPS Advogados promoveu Miguel Duarte Santos a sócio contratado. Segundo explica o escritório em comunicado, esta é uma medida assente na “estratégia de desenvolvimento e crescimento orgânico” da firma, que conta agora com uma equipa de 16 sócios.

Miguel Duarte Santos passa assim de of counsel para sócio contratado nas áreas de Direito dos Seguros, Direito Bancário, Direito regulatório dos seguros, fundos de pensões e mercados e instrumentos financeiros. O advogado integrou a SPS Advogados em 2022, pela segunda vez, onde já tinha desenvolvido a sua atividade de 2011 a 2016.

“Este convite é uma forma de reconhecimento no desenvolvimento da sua carreira, identificando as suas elevadas capacidades técnicas e de desenvolvimento do negócio, que têm contribuído com novas ideias e projetos inovadores”, refere o escritório em comunicado.

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Podcast. Ouça a primeira entrevista a Martim Krupenski, novo managing partner da Morais Leitão

A Morais Leitão anuncia a nomeação de Martim Krupenski como novo managing partner. Ouça a primeira entrevista ao advogado na estreia do podcast Advocatus.

Martim Krupenski foi nomeado managing partner da Morais Leitão, sucedendo a Nuno Galvão Teles, que, após 12 anos de liderança, assumirá a posição de presidente do Conselho de Administração/chairman.

O novo managing partner integra a sociedade há mais de vinte anos, trazendo consigo experiência tanto na advocacia como na gestão. O novo líder da sociedade tem sido uma figura central no projeto da Morais Leitão, está exclusivamente dedicado à gestão da sociedade desde 2016.

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Martim Krupenski colabora com a sociedade desde 2010, tendo efetuado na Morais Leitão o seu estágio entre 1996 e 1998. De 2020 a 2024, assumiu o cargo de Diretor-Geral da Morais Leitão, que acumulou com a cocoordenação do Instituto Miguel Galvão Teles, depois de ter exercido a função de Diretor Operacional e de Recursos Humanos e Formação da Sociedade.

Neste episódio de estreia do podcast Advocatus, pode ouvir a primeira entrevista do advogado.

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Hoje nas notícias: Passos Coelho, multibanco e desigualdade na reforma

  • ECO
  • 8 Julho 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O processo em que são investigadas escutas entre Pedro Passos Coelho e José Maria Ricciardi continua aberto. Mais de 40% das freguesias do país não tem acesso a caixa multibanco, a maior parte localizadas no interior. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Escutas com Passos Coelho investigadas desde 2013

O Ministério Público (MP) continua a investigar o processo que envolve escutas de Pedro Passos Coelho, então primeiro-ministro, com José Maria Ricciardi, que liderava o Banco Espírito Santo de Investimento (BESI). O inquérito está em curso há 11 anos e foi aberto por suspeitas de crime de tráfico de influência nas privatizações da EDP e da REN. A Procuradoria-Geral da República não esclarece se tem arguidos, mas, segundo o Correio da Manhã, Ricciardi e Jorge Tomé terão sido constituídos arguidos em 2013. Como os factos ocorreram em 2012, o crime já terá prescrito.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Exigências dos bancos deixam Interior sem caixas multibanco

Um estudo do Banco de Portugal, com dados de 2022, revelou que 1.276 das 3.091 freguesias do país (o que equivale a 41% do total) não têm caixa multibanco, deixando cerca de 740 mil pessoas sem acesso a este serviço. O Interior continua a ser o principal afetado, em particular os distritos de Vila Real, Bragança e Beja. Por norma, os bancos exigem contrapartidas para colocar caixas multibanco nas freguesias distantes — como o pagamento de uma renda mensal de centenas de euros e a construção de um bunker para a máquina ficar em segurança –, ao contrário do que acontece nos grandes centros urbanos.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Desigualdade após idade da reforma é a mais alta da UE

Portugal é o país da União Europeia (UE) com maior grau de desigualdade de rendimentos entre as pessoas com 65 anos ou mais. Segundo mostra um relatório da Comissão Europeia, nesta faixa etária, o rendimento total dos 20% com maiores rendimentos corresponde a 5,49 vezes do auferido pelos 20% que têm menores rendimentos. O mesmo documento, que também cita uma análise da OCDE, conclui que o sistema de pensões português é dos menos progressivos entre os 27 Estados-membros

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Processo do Haitong contra o Novobanco vai ser julgado em Paris

O processo movido pelo Haitong contra o Novobanco — em que o grupo chinês pede, para já, uma indemnização de 150 milhões de euros, mas que poderá ascender a 700 milhões de euros — vai ser julgado por um tribunal arbitral com as regras da Chambre du Commerce de Paris. A escolha deste foro prende-se, por um lado, ao distanciamento da Justiça portuguesa para obter imparcialidade e, ao mesmo tempo, rapidez no desfecho. Espera-se que a decisão final do processo esteja concluído seja conhecida no prazo de um a dois anos.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Quatro milhões de pessoas terá seguro de saúde no final deste ano

O presidente da Associação Portuguesa de Seguradores defende que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) é “insubstituível” e que os seguros de saúde devem ser entendidos como um complemento. Segundo José Galamba de Oliveira, a expectativa é que, no final deste ano, quatro milhões de pessoas tenham seguros privados em Portugal, se se mantiver nos próximos meses o ritmo de crescimento registado nos primeiros quatro meses de 2024.

Leia a entrevista completa no Público (acesso condicionado)

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