Economistas relançam exames aos OE face a preocupação com contas públicas

  • ECO
  • 17 Junho 2024

“Vamos relançar este ano o Budget Watch precisamente porque está novamente preocupado com o futuro das finanças públicas”, justificou Paulo Trigo Pereira.

A consolidação das contas certas pôs na gaveta o Budget Watch, projeto do Institute of Public Policy (IPP) que fazia análises técnicas e independentes às propostas de Orçamento de Estado. Após o hiato em 2023, a iniciativa do think tank do ISEG vai ser relançada este ano, devido ao receio “com o futuro das finanças públicas” do país, avança o Jornal Económico (acesso pago).

Vamos relançar este ano o Budget Watch precisamente porque está novamente preocupado com o futuro das finanças públicas”, justificou Paulo Trigo Pereira, economista e professor universitário membro do conselho científico desta iniciativa, que visa promover a transparência e o rigor orçamental.

“Decidimos agora retomar porque estamos preocupados com estas negociações à la carte de todas estas corporações a quererem mais”, explicou Paulo Trigo Pereira. Desde que foi criado em 2013, as avaliações do Budget Watch foram sempre negativas, mas foram sempre feitas várias recomendações para melhorar os orçamentos.

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O ‘S’ do ESG que está mais adormecido que os fatores ambientais e de Governance. Joana de Sá da PRA explica

O tema “S” (in)contornável da Sustentabilidade”, em debate na Advocatus Summit contou com a presença de Joana de Sá, sócia e coordenadora de laboral da PRA - Raposo, Sá Miranda & Associados.

O tema “S” (in)contornável da Sustentabilidade”, em debate na Advocatus Summit contou com a presença de Joana de Sá, sócia e coordenadora de laboral da PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, entrevistada por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus.

“O ‘S’ do ESG não se esgota em matéria laboral, é um dos vetores que esteve até esta parte adormecido. Porque eu acho que é quase instintivo pensar-se em sustentabilidade e pensar- se logo em ambiente”, explicou a advogada.

Relativamente aos primeiros passos que uma empresa tem de dar para dar atenção a este fator social – no contexto da sustentabilidade, Joana de Sá diz que “a atenção a este tema não pode ser independente, faz parte de um processo. Às vezes eu digo isto aos clientes, até de uma forma um bocadinho desafiante, que eu tenho a certeza que vocês têm n de práticas, já que são práticas que caem na perfeição naquilo que são os padrões ou as guidelines que nós devemos atender. Só que não tem sistematizado, não tem codificado, não tem, por exemplo, centralizado num pelouro, numa pessoa, num departamento que cuide da análise desses, dessas práticas”.

A sócia de laboral da PRA disse ainda que nesta vertente social do ESG estão temas como “a sensibilidade para a negociação coletiva, para a disponibilidade na negociação coletiva, para o desenvolvimento de políticas de conciliação da vida familiar com a vida profissional ou saúde mental.

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Macedo quer ficar na CGD e admite comprar um banco

  • ECO
  • 17 Junho 2024

Paulo Macedo considera que a redução de custos hoje “é muito mais do que reduzir pessoas”. “Faz-se através de uma melhor utilização da tecnologia”, defende, acrescentando que está a contratar pessoas.

Paulo Macedo diz estar disponível para continuar à frente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), tendo já comunicado esta disponibilidade ao Ministério das Finanças. Em entrevista ao Jornal de Negócios, o presidente executivo do banco público avança que está a ser preparado um plano de sucessão que definirá o processo de nomeação das futuras administrações e admite comprar uma instituição bancária.

“Ainda há muita coisa a fazer no banco. As Finanças, a seu tempo, pronunciar-se-ão sobre isso. Há um plano de sucessão que depois será acionado e o acionista terá a sua palavra a dizer, assim como o regulador“, explicou. Um plano de sucessão que é independente da sua continuação à frente da CGD e que tem “um conjunto de mecanismos para assegurar, por exemplo, que exista uma parte dos membros que deve ficar, sem determinar quem é, nem quantos são, para assegurar que haja sempre uma continuidade”. “Depois, todos os administradores são avaliados, o que significa que uma parte da sucessão está bastante mais facilitada, independentemente da vontade do acionista, porque as pessoas de todos os ângulos são avaliadas quantitativa e qualitativamente”, acrescentou.

O CEO da CGD admitiu também que o banco está disponível para ir ao mercado e comprar outros bancos. “Admitimos vir a analisar todas as hipóteses que haja no mercado. Se não estivermos disponíveis para isso, a Caixa perderá a liderança e também não é desejável que haja um maior crescimento de bancos, designadamente dos nossos vizinhos espanhóis”, sustentou.

Paulo Macedo sublinhou, por outro lado, que pretende devolver a ajuda de Estado que ainda falta pagar assim que obtiver as autorizações para tal. “Temos de falar com o acionista e as entidades de supervisão. Temos um rácio de capital demasiado elevado e, portanto, queremos fazê-lo o mais cedo possível. Queremos fazê-lo quando houver essas autorizações das entidades de supervisão e o acionista entender que é conveniente”, assinalou, acrescentando que, “em dois anos, 2023 e 2024”, pagaram “mais de mil milhões de euros de dividendos ao Estado”.

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Damm ultrapassa os 2.000 milhões de euros de faturação em 2023

  • Servimedia
  • 17 Junho 2024

O presidente executivo da Damm destaca que as boas perspetivas para o turismo e a força da procura interna indicam que 2024 será um ano favorável para a Damm.

A Damm atingiu um volume de negócios de 2.061 milhões de euros em 2023, mais 10% do que no ano anterior, e um Ebitda de 300 milhões, mais 24,6%. A empresa atingiu assim, dois anos antes do previsto, o objetivo de volume de negócios estabelecido no plano estratégico 2022-2025. Os resultados foram anunciados na Assembleia Geral de Acionistas da empresa, que se realizou esta manhã na Antigua Fábrica Estrella Damm, onde foram aprovados os resultados do ano passado e a distribuição de dividendos.

Durante o ano de 2023, a empresa demonstrou uma elevada capacidade de resiliência face a uma conjuntura desafiante marcada pelo aumento dos preços da energia, dos materiais e das matérias-primas. Apesar disso, a Damm alcançou um crescimento significativo impulsionado pela sólida procura dos seus produtos nos mercados e canais em que opera. A evolução positiva da sua atividade e um importante esforço de controlo de custos para tornar mais eficiente toda a sua cadeia de valor, permitiram à empresa obter um resultado líquido de 130 milhões, mais 28,2% do que no ano anterior.

O presidente executivo da Damm, Demetrio Carceller Arce, destacou a solidez atual do grupo como ponto de partida para um crescimento contínuo e, sobretudo, os esforços realizados para promover as diferentes marcas e a sua ligação e compromisso com os diferentes territórios.

No ano passado, a empresa consolidou os níveis de vendas das suas atividades de bebidas (cerveja, água, refrigerantes e produtos lácteos) e fechou o ano com um volume de vendas de 20,8 milhões de hectolitros. Esta evolução positiva das suas operações permitiu à empresa aumentar o seu efetivo para 5.765 pessoas.

Durante o seu discurso, Carceller Arce afirmou estar otimista quanto aos resultados do ano em curso. “A força da procura interna dos nossos produtos, as perspetivas positivas para o turismo e o desenvolvimento internacional da nossa distribuição fazem-nos acreditar que 2024 será também um ano de crescimento para a Damm”, afirmou. Durante o evento, foi aprovada a nova composição do Conselho de Administração, que, com a saída de Raimundo Baroja e Ramón Armadás, passou de 7 para 5 membros.

PROCESSOS TECNOLÓGICOS

Em 2023, a Damm deu mais um passo para continuar a impulsionar o seu crescimento e competitividade através da inovação com a aquisição de 60% da empresa Nennisiwok, especializada em Inteligência Artificial. Desta forma, a Damm poderá acelerar alguns dos projetos internos que visam a aplicação de ferramentas de IA na produção e comercialização de cervejas, bem como outros projetos para melhorar a eficiência da empresa.

A evolução do negócio internacional da empresa continua a sua tendência positiva. A Damm conta com uma força de trabalho de mais de 500 pessoas dedicadas exclusivamente às atividades internacionais da empresa. Além disso, a Damm tem agora duas fábricas fora de Espanha, uma em Santárem (Portugal) e outra em Bedford (Reino Unido).

Atualmente, as marcas Damm estão presentes em mais de 130 países e a empresa exporta com a sua própria marca para 94 países, sendo o Reino Unido, os Estados Unidos, o Canadá, Portugal e a China os seus principais mercados internacionais.

Durante o último exercício económico, a empresa continuou a promover investimentos industriais que privilegiam a eficiência, a produtividade e a minimização do impacto ambiental das suas operações. Em 2023, a Damm continuou a expandir a sua capacidade de autoconsumo de energia através da instalação de painéis solares, o que lhe permitiu duplicar a superfície do seu parque fotovoltaico, atingindo uma área de 59.000 m2. O projeto, que envolveu um investimento de mais de 3,5 milhões de euros, reafirma a posição da Damm como a cervejeira com a maior extensão de painéis da Península Ibérica. Além disso, desde 2014, a organização garante que 100% da eletricidade utilizada tem um certificado de origem verde.

No que diz respeito ao seu compromisso social, através da Fundação Damm, a Damm promove ações que têm um impacto positivo no ambiente e na sociedade nas áreas onde está presente. A entidade destaca-se pela sua aposta no desporto de base como ferramenta para promover a atividade física, os hábitos saudáveis e os valores associados ao desporto.

A Fundação Damm continua a avançar na construção da sua cidade desportiva, um espaço situado na montanha de Montjuïc, em Barcelona, cuja inauguração está prevista para 2024. O novo complexo, que ocupará uma superfície de 30.000 m2, foi concebido segundo critérios de sustentabilidade e eficiência energética, com o objetivo de conseguir um edifício de energia quase nula (NZEB) e a autossuficiência energética.

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Hoje nas notícias: Macedo, IRC mínimo e “exame” ao OE

  • ECO
  • 17 Junho 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Paulo Macedo já manifestou disponibilidade, junto do Ministério das Finanças, para continuar como presidente da CGD. O Governo corre contra o tempo para concluir a proposta de lei que visa transpor as regras do IRC mínimo sobre as multinacionais antes que Bruxelas avance com litígio em tribunal. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Macedo quer ficar na CGD e admite comprar um banco

Paulo Macedo revelou, em entrevista ao Jornal de Negócios, estar disponível para continuar à frente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), tendo já comunicado esta disponibilidade ao Ministério das Finanças. Segundo o presidente executivo do banco público, está a ser preparado um plano de sucessão que definirá o processo de nomeação das futuras administrações. Além disso, Macedo referiu que pretende devolver a ajuda de Estado que ainda falta pagar assim que obtiver as autorizações para tal.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Governo está a finalizar IRC mínimo para levar proposta ao Parlamento

O Ministério das Finanças diz que está “em fase de finalização” a proposta de lei para transpor a diretiva europeia relativa às novas regras do IRC mínimo de 15% sobre os lucros das maiores multinacionais, prevendo que seja aprovada em breve em Conselho de Ministros. A transposição da reforma fiscal para o direito nacional deveria ter acontecido até 31 de dezembro de 2023, mas o anterior governo falhou em apresentar uma proposta dentro do prazo. Por consequência, a Comissão Europeia desencadeou uma infração em janeiro e, como o problema continuava em meados de maio, Bruxelas deu dois meses ao país para o resolver, ameaçando avançar com uma ação no Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) por incumprimento do direito europeu.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Economistas relançam exames aos Orçamentos face a preocupação com contas públicas

A consolidação das contas certas pôs na gaveta o Budget Watch, projeto do Institute of Public Policy (IPP) que fazia análises técnicas e independentes às propostas de Orçamento de Estado. Após o hiato em 2023, a iniciativa do think tank do ISEG vai ser relançada este ano, devido ao receio “com o futuro das finanças públicas” do país, justificou Paulo Trigo Pereira, economista e professor universitário membro do conselho científico desta iniciativa do projeto que visa promover a transparência e o rigor orçamental.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Procura de garagens e lojas para viver dispara

A possibilidade de reconversão de garagens ou lojas para uso habitacional de forma simplificada fez disparar a procura por estes imóveis. Logo após a publicação do Simplex dos licenciamentos urbanísticos, em janeiro deste ano, as mediadoras imobiliárias registaram um forte aumento de pedidos destes espaços. Só entre fevereiro e abril, a Re/Max sinalizou um aumento de 8,2% na procura de garagens, de 7,6% de lojas e de 1,1% de armazéns face aos três meses anteriores à publicação da lei.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Mais de 46 mil professores efetivos querem mudar de escola

Há 46.088 docentes que, no concurso interno de professores para o próximo ano letivo, concorreram para sair das escolas onde estão a lecionar. Este número representa um aumento de 37% face ao concurso anterior, em 2022, cujo número de pedidos de mudança foi de 33.700. Embora haja motivos variados, o excesso de trabalho é a principal causa apontada pelos professores.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

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Está aberto o convite à apresentação de candidaturas para o 1º Prémio Albia para a Sustentabilidade no Setor Funerário

  • Servimedia
  • 17 Junho 2024

O Grupo Albia abriu o concurso para a primeira edição dos Prémios Albia para a Sustentabilidade no Setor Funerário.

Os prémios foram criados com o objetivo de destacar iniciativas relevantes em matéria ambiental, de responsabilidade social e de boa governação com aplicação no setor funerário.

Os prémios estão abertos a todo o tipo de organizações, podendo apresentar projetos pessoas singulares, profissionais liberais, empresas e entidades com impacto ou potencial impacto no setor funerário devido ao tipo de serviços, produtos ou clientes, organizações sem fins lucrativos, organismos públicos sociais e de saúde e instituições públicas e privadas.

Carlos Gallego, diretor de sustentabilidade, comunicação e marketing do Grupo Albia, afirmou que estão “entusiasmados com o lançamento dos nossos primeiros Prémios Albia de Sustentabilidade, um projeto que tem vindo a ser desenvolvido há vários anos como parte dos nossos fortes compromissos ESG. Como empresa comprometida com o ambiente, a responsabilidade social e a boa governação, queremos colaborar ativamente na promoção e no reconhecimento de iniciativas que resultem num menor e melhor impacto da indústria funerária no ambiente e nas pessoas, e acreditamos que estes prémios são a ferramenta perfeita para o conseguir”.

A Albia atribuirá prémios em cinco categorias principais: melhor iniciativa ambientalmente consciente no domínio funerário ou sócio-sanitário, melhor produto para uma despedida mais sustentável, melhor inovação ou utilização de tecnologia que contribua para a sustentabilidade do serviço funerário, melhor iniciativa de cuidados emocionais e apoio às pessoas antes, durante e após o luto, e melhor iniciativa para promover o talento e o impacto social no setor funerário.

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UAX celebra a graduação da sua turma de 2024 com mais de 7.000 alunos patrocinados por profissionais da Quirónsalud e da Salesforce

  • Servimedia
  • 17 Junho 2024

Colocou os estudantes no centro de todas as suas atividades, promovendo a sua formação e empregabilidade em conjunto com grandes empresas como a Microsoft, IBM, Santander, Avanade, Orange Bank, KMPG.

O ano académico 2023/2024 chegou ao fim e a Universidad Alfonso X el Sabio (UAX) encerrou-o, como é tradição, com a celebração no fim de semana das cerimónias de graduação de uma nova turma de estudantes. Dois eventos académicos tiveram lugar no campus da UAX em Villanueva de la Cañada, marcando o fim da etapa universitária para mais de 7.000 estudantes. Estes novos estudantes juntam-se à comunidade de mais de 50.000 antigos alunos que já estudaram na UAX.

No seu discurso, Jesús Núñez Velázquez, Presidente da Universidade Alfonso X el Sabio, salientou que “durante estes anos, na UAX temos trabalhado com um objetivo claro: inspirar, acompanhar e desenvolver o talento de cada estudante, para que possa alcançar os seus objetivos e contribuir com valor para a sociedade. Com o esforço e o trabalho de todos, conseguimos que a UAX seja reconhecida como uma referência em empregabilidade e excelência, em todas as suas áreas de conhecimento”.

Durante o ano letivo de 2023/2024, a UAX continuou a trabalhar para consolidar a sua posição como uma das universidades privadas líderes em inovação educativa. Fê-lo tornando-se pioneiro e referência com a sua Faculdade de Negócios & Tecnologia, a primeira faculdade em Espanha a integrar a formação nas áreas de negócios e tecnologia, equipando os estudantes com conhecimentos para liderar e compreender como aplicar a tecnologia aos negócios, para gerar ideias de negócio com impacto, escaláveis e sensíveis às necessidades do mundo real. Para além disso, os alunos desta faculdade estudam no novo campus urbano UAX Madrid Chamberí, localizado no coração da zona empresarial de Madrid, onde a universidade criou um ecossistema de inovação onde os alunos vivem e colaboram diariamente com empresas como a Avanade, Cimpa, Sener, GGTech e Denexus.

Este ecossistema incorpora o seu modelo educativo UAXmaker, que promove a participação dos estudantes em projetos alinhados com o ODS2030 para desenvolver soluções reais para desafios lançados por empresas como a Agência Espacial Europeia, Quirónsalud, MS, Caixabank, Sacyr e a Fundação Achalay, entre outras. Estes projetos ajudam os estudantes a entrar em contacto com a vida profissional e a aumentar a sua empregabilidade.

Isabel Fernández, reitora da Universidade Alfonso X el Sabio, sublinhou que, graças a este modelo educativo, os estudantes desenvolveram “as competências e obtiveram as certificações profissionais de que os empregadores continuarão a necessitar nos próximos anos”. Fernández também quis destacar “os verdadeiros projetos de inovação com empresas, trabalhando de forma interdisciplinar com metodologias ágeis” que estes estudantes desenvolveram na UAX desde o início dos seus estudos universitários.

Rocío Tortosa, Vice-Presidente Regional da Salesforce, alumni que atuou como madrinha da turma de 2024, encorajou os graduados a viver esta nova etapa sem esquecer “a importância de viver no presente, ser versátil, colocar o coração em tudo o que fazem, aprender e fazer a vossa parte para mudar o mundo. Vocês são o futuro, e o futuro brilha com a vossa presença”.

Jesús García-Foncillas, Diretor do Instituto de Oncologia e do Departamento de Oncologia do Hospital Universitário Fundación Jiménez (Quirónsalud), e padrinho desta turma de 2024, explicou aos licenciados que estão agora na grelha de partida “num mundo muito competitivo, mas que não devem ter medo nenhum, graças à formação que receberam. Vocês são a elite, a excelência e o futuro. Sois também o nosso melhor baluarte para realizar os vossos e os nossos sonhos e para tornar esta sociedade cada vez melhor, com mais valores e com uma grande capacidade de realizar grandes desafios”.

TECNOLOGIA COM OBJECTIVO

A Universidade Alfonso X el Sabio manteve o seu compromisso com a formação em todas as áreas para aplicar a tecnologia com objetivos e em benefício da sociedade. Nesta linha, lançou o primeiro Observatório sobre o impacto da tecnologia nas profissões, um estudo que analisa a penetração da IA generativa na sala de aula e no âmbito profissional, bem como a utilização desta tecnologia em ambos os ambientes. Este observatório insere-se na estratégia da universidade para formar os seus alunos na utilização responsável da tecnologia em geral e da IA generativa em particular, que inclui também um programa para completar a integração da IA em todas as suas licenciaturas até ao início do ano letivo de 2024/2025.

Paralelamente a estes projetos, a UAX tem desenvolvido investigação de excelência com empresas para criar inovações em diferentes setores. É o caso da Cátedra UAX – Padecasa, cuja investigação resultou na criação da primeira mistura asfáltica aromatizada do mundo, ou a investigação sobre imunoterapia com células estaminais contra a doença inflamatória intestinal crónica em caninos, que está a ser desenvolvida pelo Hospital Clínico Veterinário da UAX e pela EquiCord.

 

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A desinformação sobre os problemas fitossanitários das frutas e legumes provenientes de países terceiros é prejudicial para o consumidor e para o mercado, segundo o Instituto Coordenadas

  • Servimedia
  • 17 Junho 2024

Notícias relacionadas com morangos de Marrocos com hepatite B ou laranjas do Egito e pimentos verdes marroquinos com pesticidas geram alarme entre os consumidores, segundo o Instituto Coordenadas.

O relatório refere ainda que “os embustes, a desinformação ou, por vezes, os interesses comerciais e económicos tentam desacreditar os concorrentes e, não raramente, os empresários espanhóis”. Perante este tipo de informação, todos os organismos dedicados ao controlo dos alimentos importados nos portos e alfândegas espanhóis e europeus confirmam que são exaustivos e dispõem de mecanismos de segurança eficazes, com reação imediata para bloquear, recolher e destruir qualquer alimento suspeito”, acrescentou a organização.

Os alertas sanitários, detetados regularmente pela Aesan (Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutricional) em Espanha, pela Rasff (Sistema de Alerta Rápido para Alimentos para Consumo Humano e Animal) na Europa e pela Infosan (Rede Internacional de Autoridades de Segurança Alimentar) a nível mundial, impedem que qualquer alimento destinado ao consumo humano chegue aos mercados e, consequentemente, aos consumidores, caso não cumpra os controlos muito rigorosos. É precisamente este tipo de controlos e exigências que fazem parte das reivindicações dos agricultores e dos europeus, que pedem o seu aumento e a sua equiparação às exigências fitossanitárias que têm de cumprir.

O caso do morango marroquino em que foi alegadamente detetada a hepatite B foi um dos mais falados nos meios de comunicação social nos últimos meses. Muitos meios de comunicação social e, mais tarde, associações de agricultores fizeram eco do alerta publicado pelo portal europeu de notificações sanitárias, mas não assinalaram que a notificação se referia a um controlo fronteiriço e que, depois de efetuados todos os controlos, estes morangos nunca chegaram aos consumidores. O mesmo aconteceu com outra importação de morangos marroquinos contaminados com norovírus, que foram detetados na fronteira e não chegaram aos mercados.

O Instituto Coordenadas afirma que a notícia falsa foi amplificada, gerando um alarme injustificado, especialmente nas redes sociais, onde se podiam ler mensagens como a de que quase todos os morangos no mercado espanhol “são de Marrocos e vêm com um presente, fezes humanas e Norovírus”.

Em ambos os casos, e tendo em conta o alerta emitido pelo Rasff e o alarme social, o Gabinete Nacional de Segurança Sanitária de Marrocos (ONNSA) efetuou os seus testes e concluiu que não tinha sido detetada a hepatite A nem o Novovírus nos testes efetuados à água de irrigação e aos morangos analisados no campo de onde provinha o lote que deu positivo para a doença num ponto de entrada em Espanha. A ONNSA efetuou as investigações necessárias, que levaram à identificação do campo e da unidade de embalagem afetados, bem como à localização da remessa de morangos exportados.

De acordo com os dados do RASFF, os alertas relativos a produtos importados de Marrocos não são nem mais numerosos do que os de outros países (o que causa mais alertas é a Turquia) nem mais graves: 36% estão nesta categoria, mas outro terço é classificado como “ligeiro” e os restantes não são especificados, em comparação, por exemplo, com os alertas relativos a alimentos produzidos em França, que são classificados como graves em 70% dos casos. Em 2024, segundo a AESAN, os géneros alimentícios provenientes dos Estados Unidos são os que registam o maior número de notificações, à frente de Marrocos.

MERCADO

Desde que foram aprovados os acordos de comercialização e de liberalização do comércio entre a União Europeia e os países parceiros do Sul do Mediterrâneo (Argélia, Egito, Jordânia, Líbano, Marrocos e Tunísia), “o impacto no setor hortofrutícola espanhol foi notável”, afirma o Instituto Coordenadas.

“Todos os números refletem um aumento das importações de produtos como as frutas e os legumes na balança comercial do nosso país. Em 2023, de acordo com os relatórios da Secretaria de Estado do Comércio, a Espanha importou mais 12,1% de frutas e legumes do que no ano anterior. As exportações destes mesmos produtos, por outro lado, apenas cresceram 5,1%”, acrescenta. A título de exemplo, “devido à perda de superfície e de volume de produção, no ano passado, pela primeira vez na história, Marrocos ultrapassou a Espanha no mercado europeu do tomate”.

Segundo os peritos do Instituto Coordenadas de Governação e Economia Aplicada, a criação de um alarme social baseado em alertas sanitários ou a demonização dos produtos norte-africanos implicaria um aumento dos preços a todos os níveis e uma redução do volume das importações, bem como uma quebra da produção, o que teria repercussões diretas no consumidor.

A Espanha é o maior parceiro comercial de Marrocos, tanto em termos de importações como de exportações. Até à data, a balança comercial entre Espanha e Marrocos é positiva para a Espanha. E há uma tendência que coloca Marrocos como destino de muitas empresas espanholas ligadas ao setor primário (360, segundo o ICEX, sem contar com as filiais e subsidiárias), que decidem instalar-se no país. Os produtos continuam a ser gerados por empresas espanholas que se expandem para estes territórios, “onde encontram novos horizontes”.

O vice-presidente do Instituto Coordenadas, Jesús Sánchez Lambás, assinala que, “enquanto as empresas espanholas enfrentam restrições como as derivadas do último Plano Hidrológico (agora nos tribunais), não têm outra opção senão expandir-se nestes países, especialmente em Marrocos, onde licenciam os seus produtos, sob os mesmos critérios fitossanitários rigorosos, para produzir o que não podem fazer em Espanha devido a uma política hidráulica muito questionável e a custos racionais, que podem ser assumidos pelos consumidores europeus”.

Lambás apela ao valor dos factos e não à especulação interesseira e sublinha que “a agroindústria espanhola é um sucesso reconhecido e a capacidade de produzir noutros países, com rigor e qualidade, faz parte da equação. Outros discursos nacionalistas baseados em informações tendenciosas não têm cabimento. Recorde-se que estes importantes investimentos ajudam o PIB espanhol a crescer e, ao mesmo tempo, fixam a população e a procura de trabalhadores locais, evitando movimentos migratórios desordenados. Os produtos provenientes destes países para a Europa cumprem os requisitos mais rigorosos”.

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Governo vai apresentar nova Lei de Finanças Locais para atualizar recursos

  • Lusa
  • 17 Junho 2024

Descentralização "só vale a pena se as competências forem reais, se não forem apenas aparentes e se houver meios financeiros para executar essas competências", disse Montenegro.

O Governo vai apresentar uma nova Lei de Finanças Locais para “atualizar” de forma “transparente, previsível e justa” o quadro de recursos financeiros para os municípios exercerem as novas competências em matéria de descentralização, disse domingo o primeiro-ministro.

“Estamos focados em poder apresentar, em diálogo com os municípios, uma nova Lei de Finanças Locais que possa vir a atualizar este novo enquadramento e dar de forma transparente, previsível e justa os recursos financeiros de que os mancípios precisam para exercer as competências que lhe foram atribuídas“, afirmou Luís Montenegro, referindo-se à descentralização de competências do Estado.

O social-democrata tinha já afirmado em maio que o Executivo iria “revisitar” o diploma para lhe “conferir maior previsibilidade e maior confiança”.

A discursar domingo numa cerimónia para assinalar os 50 anos de elevação a cidade da Póvoa de Varzim, no distrito do Porto, o chefe de Governo reafirmou o compromisso com a descentralização, defendendo que o processo “só vale a pena se as competências forem reais, se não forem apenas aparentes e se houver meios financeiros para executar essas competências”.

A alteração desta legislação tem sido uma reivindicação das autarquias. Em maio, a Associação Nacional de Municípios Portugueses propôs, “na verdadeira aceção do termo, uma nova Lei de Finanças Locais: uma lei que modernize Portugal e que seja em si mesma uma reforma do Estado, tornando-o mais eficiente e próximo das pessoas”.

Em jeito de resposta às críticas da oposição ao trabalho do Executivo (PSD/CDS-PP), Luís Montenegro referiu que, apesar de nem toda a gente acreditar no seu projeto e de muitos terem ideias diferentes, “o Governo da República foi escolhido pelo povo, o Programa do Governo foi apresentado à Assembleia da República”.

“Se a principal crítica que quiserem continuar a fazer ao Governo é que o Governo está a executar o seu Programa, então vão-se cansar de criticar, porque vamos executar esse Programa até ao fim”, assegurou.

Num concelho com uma atividade económica fortemente marcada pela pesca e pelo turismo, o governante sublinhou que “nunca um ministro da Agricultura e Pescas esteve tantas vezes ao lado de uma ministra do Ambiente e Energia”. Estes, acrescentou, são “dois setores que andam de mãos dadas e não podem nunca estar a conflituar, não se pode nunca pensar que um deles vale mais do que o outro”.

E defendeu: “Na agricultura, nas pescas, no turismo, é preciso preservar o ambiente. Mas também é preciso garantir a sustentabilidade destas atividades económicas e das pessoas que as promovem no terreno.”

Luís Montenegro aproveitou o momento para elencar algumas das áreas em que o Executivo interveio nos primeiros meses de governação, dando como exemplo a Educação.

Tomámos posse há pouco tempo, já tivemos ocasião de decidir coisas importantes – na escola pública, dando mais estabilidade à escola pública, com medidas que querem, e espero mesmo que possam atingir, maior capacidade de termos professores nas escolas, para não termos tantos milhares de alunos que ficam para trás nas aprendizagens por não terem professor a pelo menos uma disciplina”, indicou.

“Na Saúde, com um programa que é de emergência e de transformação. Na Solidariedade Social, ajudando os pensionistas que são os mais pobres dos pobres, aqueles que têm um rendimento inferior a 550 euros e que agora elevámos para 600 euros”, acrescentou.

O primeiro-ministro destacou também medidas nas áreas da Habitação, “um setor fundamental para muitos portugueses poderem ficar em Portugal”, e da Imigração, “regulando a entrada e permanência dos imigrantes”.

“Imigrantes que nós precisamos, que nós queremos acolher e integrar com dignidade. E é precisamente a pensar numa integração digna que é preciso não fechar a porta, mas também não a deixar completamente escancarada”, disse.

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Isabel Zendal, Gregorio Marañón e San Agustín de Sevilha, os hospitais que já dispõem de salas de operações híbridas em Espanha

  • Servimedia
  • 17 Junho 2024

As salas de operações híbridas passaram a fazer parte do quotidiano dos hospitais espanhóis, após o trabalho pioneiro do Hospital Público Universitário Gregorio Marañón.

O centro dispõe de um dos equipamentos tecnológicos mais avançados, com até cinco salas de operações híbridas equipadas com um navegador e os mais recentes sistemas de radiodiagnóstico por imagem, o que permite reduzir a duração das operações e realizá-las com maior precisão. O projeto, implementado pela Serveo, destaca-se pela impressão 3D de dispositivos médicos personalizados e utilizou recentemente, pela primeira vez, várias técnicas 3D no seu bloco operatório híbrido na mesma operação.

O Hospital Isabel Zendal, também em Madrid, juntar-se-á brevemente ao projeto, que contará com um destes serviços híbridos, também implementado pela Serveo, com os mais avançados sistemas de radiodiagnóstico por imagem em seis salas de operações, e que permitirá realizar diferentes procedimentos diagnósticos e terapêuticos durante a operação, ao mesmo tempo e no mesmo espaço, podendo utilizar exames ou scans anteriores para ver como é o paciente por dentro.

A par de Madrid, Castilla-La Mancha é outra das regiões mais inovadoras: dispõe de três salas de operações híbridas nos hospitais universitários de Toledo e Guadalajara, que foram implementadas pela General Electric Healthcare. A incorporação de equipamentos de radiodiagnóstico por imagem na mesma sala permite que os profissionais disponham de mais informações em tempo real, reduzindo assim a necessidade de repetir exames no paciente, poupando a administração repetida de contrastes e reduzindo o tempo de exposição à radiação.

O Hospital San Agustín (HSA), situado na cidade sevilhana de Dos Hermanas, é também uma referência nos cuidados de saúde andaluzes após a expansão da sua Unidade de Hemodinâmica, concebida pela Philips, incluindo uma sala de operações híbrida com um sistema intra-operatório de aquisição e reconstrução 3D em tempo real que permite obter imagens tridimensionais da anatomia do paciente.

Por fim, o HUA Txagorritxu adjudicou o projeto à empresa Ziehm Imaging e preparou três salas de operações híbridas que são utilizadas por mais de 1.000 pacientes por ano. Estão equipadas com um arco radiológico robotizado que incorpora um scanner que obtém imagens virtuais em três dimensões da zona recentemente operada de um paciente ainda na mesa de operações, podendo efetuar correções no local. Entre outras coisas, dispõem também de um “neuronavegador” ou sistema de integração de vídeo e som, que permite distribuir sinais de diagnóstico dentro e fora dos próprios blocos operatórios.

 

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Peritos e as associações defendem a existência de “provas científicas” de que o vaporizador é uma solução para o tabagismo

  • Servimedia
  • 17 Junho 2024

Várias associações apelaram a que se tenha em conta o que consideram ser a "evidência científica" que apoia a eficácia da utilização do vaping como método de cessação tabágica.

Hoje realiza-se em Sevilha um Congresso promovido pelo Comité Nacional de Prevenção do Tabagismo, com o lema “Tabaco ou saúde: chegou a hora”.

O objetivo de reduzir e erradicar o tabagismo é um objetivo partilhado por diferentes especialistas e associações de profissionais e utilizadores, que também vêem a necessidade de incorporar no debate social as provas científicas sobre a utilidade do vaping para deixar de fumar e evitar perder a oportunidade de oferecer uma alternativa eficaz aos fumadores adultos que querem deixar de fumar, “apoiada por vários estudos científicos e experiências noutros países”.

Assim, o porta-voz da Plataforma para a Redução dos Danos do Tabagismo, Dr. Fernando Fernández Bueno, na sua intervenção também hoje no Fórum Global sobre a Nicotina que decorreu em Varsóvia e que pôde ser seguida em direto, afirmou que “é essencial que as medidas implementadas sejam apoiadas por evidências científicas sólidas e sem preconceitos”, referindo ainda que é preocupante que a Espanha esteja a questionar o sucesso de estratégias comprovadas noutros países para reduzir o tabagismo, como o Reino Unido, a Suécia e a Nova Zelândia, onde se registaram progressos significativos. “O Ministério da Saúde deveria ter em conta todas as provas científicas disponíveis quando implementa medidas de combate ao tabagismo e aprender com a experiência de outros países que têm tido sucesso neste domínio”.

Outras organizações, como a Associação Espanhola de Utilizadores de Vaporizadores Pessoais (ANESVAP), recolheram testemunhos de pessoas que deixaram de fumar graças ao vaping, que publicam nas suas redes sociais e que foram publicados num livro. Apelam ao acesso a todas as provas científicas sobre o vaping e a que sejam tidos em conta os resultados de estudos como o publicado na Nova Zelândia, que mostra a utilidade deste sistema para reduzir parcial ou totalmente o consumo de tabaco.

Estes são argumentos que partilham com a União dos Promotores e Empresários do Vaporizador (UPEV), que há alguns dias se pronunciou a favor da regulamentação do vaporizador e contra a sua proibição.

Por seu lado, a Associação de Ex-Fumadores insiste também na necessidade de promover a investigação científica sobre o impacto do vaporizador na cessação tabágica e de basear a regulamentação nesses resultados. A associação defende que a ciência deve orientar a regulamentação, promovendo estudos antes de implementar leis restritivas. “Precisamos de medidas inovadoras para reduzir as taxas de tabagismo. Neste sentido, lembra ainda a necessidade de garantir a proteção dos menores, a partir do cumprimento rigoroso da lei, que proíbe a venda e entrega de tabaco e dispositivos de libertação de nicotina a menores de 18 anos, referindo que é necessário “apertar os controlos para garantir que estas proibições são rigorosamente cumpridas”, o que deve ser alargado às limitações existentes à publicidade e patrocínio do vaping.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 17 de junho

  • ECO
  • 17 Junho 2024

Ao longo desta segunda-feira, 17 de junho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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