CCOO junta-se à Telefónica para apelar a uma Europa “forte” no setor das telecomunicações
O CCOO emitiu um comunicado no qual se posiciona a favor de uma “Europa forte em tecnologia, em comunicações, que nos dê liberdade” e não dependa de “terceiros” como os Estados Unidos ou a China.
Desta forma, o principal sindicato do país junta-se às exigências da Telefónica que, nas palavras do seu presidente Marc Murtra, pediu às autoridades europeias, na sessão de abertura do MWC, “que adaptem os seus regulamentos e objetivos para permitir a consolidação tecnológica e das telecomunicações”.
Na mesma linha, o sindicato apelou à UE para “simplificar o quadro regulamentar digital, favorecer a consolidação e dar autonomia a um serviço essencial que abrange domínios tão comprometidos como a defesa das liberdades ou a segurança dos próprios Estados”.
Em Barcelona, Murtra defendeu o papel de liderança que o setor das telecomunicações tem historicamente desempenhado no progresso tecnológico da Europa e sublinhou o potencial das novas redes de ultra banda larga e as novas oportunidades oferecidas pelas arquiteturas baseadas na nuvem.
No entanto, para concretizar esse potencial e aproveitar essas oportunidades, é preciso partir do princípio de que só os ganhos de escala e de capacidade permitirão “alcançar melhorias dramáticas na Europa”.
Por seu lado, o sindicato considera que a Europa “deve tornar-se uma potência” no setor, uma vez que “disso podem depender os riscos para as nossas empresas, não só de telecomunicações, mas também para os governos da UE e, por conseguinte, para os cidadãos do nosso continente”.
Da mesma forma, o CCOO assegurou que espera que as mudanças na cúpula da Telefónica “fortaleçam a empresa e, ao mesmo tempo, reforcem as relações com a representação dos trabalhadores do Grupo” e pediu ao governo e ao patronato que sejam “corajosos” e “deem prioridade a investimentos importantes” no setor.
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