Banco de Portugal paga 192 milhões à Fidelidade para instalar nova sede na antiga Feira Popular
Já foi assinado o acordo para a compra de um dos edifícios do projeto EntreCampos, nos terrenos da antiga Feira Popular, em Lisboa. Banco de Portugal poupará 5 milhões por ano ao concentrar serviços.
A Fidelidade, através da sua subsidiária Fidelidade – Property Europe, SA., assinou esta sexta-feira com o Banco de Portugal o contrato-promessa de compra e venda de um dos edifícios nos terrenos da antiga Feira Popular na zona de Entrecampos, em Lisboa.

O imóvel tem uma área bruta de construção de cerca de 32 mil metros quadrados e um valor de venda de 191,99 milhões de euros, com a concretização final da transação prevista para o final de 2027, como o ECO noticiou em primeira mão em outubro do ano passado.
Com esta aquisição, o Banco de Portugal concentrará todos os seus serviços de escritórios, atualmente dispersos por quatro localizações em Lisboa. O valor do investimento, ressalva em comunicado a instituição liderada por Mário Centeno, “correspondente ao limite inferior das avaliações independentes realizadas e, assim, [protege] da melhor forma o interesse público”.
“A concretização desta aquisição vai ao encontro das necessidades do BdP nos planos funcional e institucional e representa o culminar de um processo com mais de quatro décadas de procura de uma localização única na cidade de Lisboa. A concentração de serviços permitirá reduzir os custos operacionais anuais em mais de cinco milhões de euros. A posterior alienação de património imobiliário do BdP financiará uma parte substantiva do investimento”, resume.
Já para a Fidelidade, “o projeto EntreCampos, localizado nos terrenos da antiga Feira Popular, representa uma visão revitalizadora daquela área central de Lisboa. Foi distinguido como “Best New Mega Development” nos MIPIM Awards 2025, um prémio que reconhece a sua abordagem inovadora e sustentável ao desenvolvimento urbano”, afirma a empresa em comunicado.
Segundo a seguradora, o espaço foi “concebido para se fundir com a cidade promovendo a integração da comunidade local através de zonas de passagem e espaços públicos inseridos na malha urbana. “alia eficiência energética ao uso pioneiro da geotermia e beneficia de uma localização privilegiada, num dos pontos de Lisboa mais bem servidos em termos de mobilidade”, conclui a Fidelidade
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