Depósitos voltam a abrandar em maio pelo sétimo mês consecutivo
O montante aplicado em depósitos bancários pelas famílias atingiu um novo recorde em maio, mas ritmo de crescimento desacelera há sete meses, refletindo taxas de juro menos atrativas.
Os portugueses continuam a apostar nos depósitos bancários para guardar as suas poupanças, mas o ritmo de crescimento destas aplicações voltou a desacelerar em maio, prolongando uma tendência que já se arrasta há sete meses.
O stock de depósitos de particulares registou um crescimento homólogo de 5,6% em maio, que compara com uma subida anual de 5,7% em abril e de 8,4% em outubro do ano passado, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal.
No final de maio, o stock de depósitos de particulares nos bancos residentes totalizava 194,1 mil milhões de euros, mais 946 milhões de euros do que em abril, atingindo um novo máximo histórico desde o início da série estatística que remonta a dezembro de 1979.
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“Esta variação resultou do aumento, de 608 milhões de euros, das responsabilidades à vista (constituídas quase na íntegra pelos depósitos à ordem) e do aumento, de 338 milhões de euros dos depósitos a prazo (que incluem os depósitos com prazo acordado e os depósitos com pré-aviso)”, refere o Banco de Portugal em comunicado.
No entanto, maio foi também o sétimo mês consecutivo que o stock de depósitos de particulares regista um abrandamento, que é reflexo, em parte, da menor atratividade das taxas de juro oferecidas nos novos depósitos, que têm caído há 16 meses consecutivos, fixando-se em abril nos 1,64%.
Além disso, a tendência de desaceleração do stock de depósitos observada desde novembro de 2024, “contrasta com o aumento verificado nos últimos meses nas subscrições líquidas de Certificados de Aforro”, sublinha o Banco de Portugal.
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