Dinheiro aplicado em Certificados de Aforro supera 38 mil milhões pela primeira vez
Em julho, as famílias portuguesas aplicaram 404,31 milhões de euros neste instrumento de poupança do Estado, mais 85 milhões de euros em comparação com os 319 milhões de euros registados em junho.
O valor acumulado das subscrições de Certificados de Aforro está a subir há dez meses consecutivos. Em julho, o stock total superou os 38 mil milhões pela primeira vez, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.
As famílias portuguesas aplicaram 404,31 milhões de euros neste instrumento de poupança do Estado no mês passado, mais 85 milhões de euros em comparação com os 319 milhões de euros registados em junho.
Face a julho do ano passado, o stock total cresceu 12,6%, segundo a informação publicada pelo regulador da banca. Acontece que no verão de 2024 as aplicações nos Certificados de Aforro encontravam-se em queda expressiva após o “sucesso comercial” do ano anterior, o que explica a evolução positiva.
Apesar deste recorde de 38 mil milhões, o dinheiro aplicado nestes produtos tem abrandado devido à descida da remuneração oferecida por estes títulos. Em junho, as famílias portuguesas aplicaram um montante líquido de resgates na ordem dos 319,0 milhões de euros, o que significou o valor mais baixo do ano.
A taxa de juro base dos Certificados de Aforro voltou a cair em julho, com as novas subscrições realizadas nesse mês a apresentarem uma taxa de juro base de 2,011%, que compara em baixa com uma taxa base de 2,07% das subscrições feitas no sexto mês de 2025.
E agosto é o quinto mês seguido de diminuição nos juros. Este mês, a taxa fixou-se em 1,9871% para as novas subscrições. Tratou-se da primeira vez que a taxa fica abaixo dos 2% da Série F (que começou a ser comercializada em junho de 2023) e a primeira vez que regista um valor abaixo desta linha desde setembro de 2022.
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