CEO de interessada na TAP destaca autonomia dada às companhias do grupo

Luis Gallego afirnou esta terça-feira em Lisboa que um dos segredos do sucesso do grupo dono da British Airways e Iberia foi manter a identidade das diferentes companhias.

O CEO da IAG, dona da British Airways, Iberia ou Air Lingus e uma das interessadas na privatização da TAP, começou a sua intervenção do World Aviation Festival, em Lisboa, com um sublinhado para a importância da autonomia das companhias aéreas que fazem parte do grupo. Um modelo descentralizado que poderá servir de argumento na corrida à transportadora portuguesa.

“O segredo é o modelo que temos na IAG. Temos um modelo diferente, com diferentes companhias aéreas, que são responsáveis pelos resultados, pelos clientes, pelas marcas. Ao nível do grupo só fazemos as coisas que consideramos que podem melhorar o desempenho das companhias”, afirmou Luis Gallego.

O CEO do grupo IAG sublinhou a importância das companhias terem “a sua própria identidade”. Elas definem a proposta para os consumidores e isso ajuda muito a satisfazer as diferentes procuras de diferentes categorias”, acrescentou.

Luis Gallego referiu que vão ser investidos 7 mil milhões de euros na British Airways e 6 mil milhões de euros na Iberia, as duas maiores companhias do grupo, que inclui ainda a irlandesa Air Lingus ou as low-cost Vueling e Level.

Desafiado a dizer qual a maior conquista da sua carreira profissional, o gestor apontou a “transformação que fizemos na Iberia. A companhia está a entregar resultados e a equipa está muito orgulhosa com o que fizemos”.

O grupo IAG é um dos que tem manifestado interesse na compra de uma participação minoritária na TAP. Em setembro, na sequência da divulgação do caderno de encargos da operação, o gigante apontou à “modernização contínua da frota” da companhia aérea portuguesa e sublinhou a sua “solidez financeira” e “liderança na adoção de combustível de aviação sustentável“.

O Governo aprovou em julho o decreto-lei de privatização de 49,9% da TAP, incluindo 5% para os trabalhadores. O caderno de encargos, aprovado em setembro, determina que os concorrentes têm de ser companhias aéreas com um mínimo de cinco mil milhões de euros num dos últimos três anos. As manifestações de interesse têm de ser enviadas à Parpública até dia 22 de novembro.

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