Tomás Correia acusado de crimes de abuso de confiança e branqueamento de capitais
O ex-líder do grupo Montepio e dois antigos gestores do Finibanco Angola terão causado prejuízos, no valor de mais de 30 milhões de euros, aos bancos.
O antigo líder do Grupo Caixa Económica Montepio Geral, Tomás Correia, foi acusado pelo Ministério Público dos crimes de abuso de confiança e de branqueamento de capitais. Outros dois gestores do Finibanco Angola, António Pontes e Luís Almeida, e os empresários Paulo Guilherme e Eurico de Brito estão também acusados de crimes, no âmbito deste processo.
Está em causa um negócio realizado em 2013 em Luanda entre o Finibanco Angola e uma sociedade imobiliária detida pela família de Paulo Guilherme (e do seu sogro Eurico de Brito) para a construção da nova sede daquele banco angolano que na altura fazia parte do Grupo Montepio Geral — mas que foi totalmente alienado em agosto de 2023 aos nigerianos do Access Bank.
A notícia foi avançada pelo Observador. À Advocatus/ECO, a Procuradoria-Geral da República confirma que “o inquérito conheceu despacho final, o qual foi proferido pelo DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal] Regional de Lisboa”.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Tomás Correia acusado de crimes de abuso de confiança e branqueamento de capitais
{{ noCommentsLabel }}