BRANDS' ECO Conheça a área Industrial, Logística e Data Centers da Dils
Num contexto de digitalização como motor de mudança, esta área redefine a forma como os espaços de distribuição, produção e processamento de dados são pensados, geridos e valorizados.
Na Dils, cada área desempenha um papel essencial na missão “Rewrite The Rules” no setor imobiliário. A força da empresa reside na forma como está organizada: sem silos, promovendo a colaboração entre equipas que trabalham de forma integrada ao longo de todo o ciclo de valor dos ativos, desde a originação até à execução da transação, para maximizar o valor dos ativos dos seus clientes, quer do lado do investidor, quer do lado do ocupante. Conversámos com Nuno Esteves, Head of Industrial, Logistics and Data Center, para ficar a conhecer melhor a área Industrial, Logística e Data Centers.

Como descreve a sua Área e de que forma ela contribui para a missão “Rewrite The Rules” da Dils no setor imobiliário?
A área de Industrial, Logística e Data Centers atua sobre classes de ativos muito dinâmicas e proeminentes no contexto atual, contribuindo tanto para o fortalecimento das cadeias de distribuição como para a aceleração da economia digital.
A nossa estrutura e modelo de atuação permitem-nos acompanhar todo o ciclo de vida do ativo, de forma completa e integrada. Desde a promoção, criando e solidificando o ativo no mercado, à sua valorização, através da captação de inquilinos e preparação para a venda, até ao processo da transação, sempre com o foco na maximização do retorno do investimento. Com uma abordagem holística, trabalhamos sempre orientados para gerar e potenciar valor em todas as fases do processo.
Com base neste modelo, atuamos de forma proativa no mercado, aliando tecnologia avançada e uma profunda compreensão do setor e da sua evolução. Para concretizar esta visão, contamos com uma estrutura dedicada à inovação, o Transformation Team, composta por especialistas em tecnologia, marketing digital, design e modelação 3D. Esta equipa permite-nos criar soluções adaptadas às novas exigências ambientais e transformar a experiência imobiliária, tornando-a mais envolvente, inteligente e sustentável, através de uma gestão eficiente de recursos.
Quais são os principais desafios que esta área enfrenta atualmente e como a Dils os aborda com soluções inovadoras?
Tanto em Portugal como a nível internacional, assistimos a uma procura muito significativa por espaços logísticos. Por um lado, a logística ganhou um papel de destaque, muito impulsionado pelo crescimento do e-commerce e pela necessidade de cadeias de distribuição mais eficientes e tecnologicamente integradas. Por outro lado, estamos a viver aquilo que se pode descrever como uma fase de “fly to quality”, em que há uma clara transição de ativos mais antigos para unidades mais modernas, que melhor correspondem aos requisitos operacionais dos ocupantes.
Nos últimos anos, o paradigma também se transformou; pese embora se desenvolvam unidades logísticas e indústrias desenhadas de acordo com as especificações do cliente, o enfoque está claramente na edificação especulativa, formato em que também assessoramos os nossos clientes.
Apesar da procura, um dos grandes desafios do setor está relacionado com a falta de produto, tanto na vertente ocupacional, como no mercado de investimento. Em 2024, por exemplo, foram absorvidos mais de 750.000 m² de logística em arrendamento, mas o pipeline líquido para os próximos três anos não deverá ultrapassar os 500.000 m². Isto mostra como o desequilíbrio entre oferta e procura tende a agravar-se caso não surjam novas soluções. A escassez de espaços modernos e bem localizados, sobretudo nas áreas de Lisboa e do Porto, aliada à morosidade na entrega de novos projetos, tem comprometido a capacidade de resposta face à procura existente.
Outro desafio crítico prende-se com a necessidade de desenvolver soluções intermodais mais eficientes, nomeadamente através da ferrovia, reduzindo custos de transporte, veículos nas estradas e a pegada carbónica. A evolução constante de portos e aeroportos será igualmente determinante.
No entanto, aquilo que temos vindo a notar é que o mercado português é particularmente recetivo a novas abordagens, seja na forma como se comunicam os ativos, seja na forma como se integram ferramentas tecnológicas nos processos. E é aí que conseguimos diferenciar-nos: aplicamos soluções digitais, desafiamo-nos constantemente e procuramos sempre novas perspetivas para responder às necessidades dos clientes.
Quais as tendências emergentes que estão a moldar o futuro da área e de que forma a Dils se posiciona para liderar essas mudanças?
Entre as diferentes tendências emergentes do setor, destaca-se a imersividade tecnológica, impulsionada pelo avanço da inteligência artificial (IA) e da robotização. Simultaneamente, a crescente pressão para atingir metas de neutralidade carbónica está a influenciar o desenvolvimento de novos projetos, promovendo práticas mais sustentáveis.
Na Dils estamos plenamente conscientes destas dinâmicas e temos adotado uma postura proativa no sentido de liderar esta mudança. Como organização tecnologicamente avançada, desenvolvemos uma plataforma própria de ERP, com funcionalidades baseadas em IA, que integra todos os processos e áreas de negócio da empresa. Esta plataforma inclui também um módulo interno de reporting e business intelligence, igualmente suportado por IA, que assegura uma comunicação contínua, ágil e eficiente, facilitando a troca de informação com os clientes e com o mercado.
Paralelamente, o setor dos Data Centers tem vindo a afirmar-se como uma das classes de ativos mais emergentes, com Portugal a posicionar-se como um hub estratégico a nível europeu. Este posicionamento é sustentado por fatores como o talento disponível, as infraestruturas de conectividade já existentes e o apoio cada vez mais ativo das autarquias na captação deste tipo de investimento. Localizações como Sines, Loures, Aveiras de Cima ou Trofa destacam-se neste novo cenário com projetos emblemáticos como o Start Campus, em Sines, ou o Data Center da Altice, na Covilhã.
Onde identifica as maiores oportunidades de crescimento ou inovação na sua área especialmente à luz da expansão europeia da Dils?
A expansão europeia da Dils surge num momento particularmente oportuno para o mercado logístico em Portugal, que vive um renascimento pós-pandemia, impulsionado, sobretudo, pelo crescimento do e-commerce.
Vemos uma grande oportunidade na integração de soluções tecnológicas avançadas, um campo em que a Dils já se destaca. A aplicação destas competências pode transformar profundamente a forma como os ativos logísticos são promovidos, comercializados e geridos. Além disso, a atual dinâmica do mercado, marcada por novas exigências operacionais, exige uma abordagem ágil e inovadora.
Acresce ainda a tendência para o desenvolvimento de zonas logísticas estrategicamente planeadas, que facilitem a operação dos ocupantes, otimizem recursos e reforcem a atratividade de Portugal como destino de investimento. Esta é uma oportunidade única para consolidar o país como um hub logístico europeu, tirando partido da sua localização geográfica privilegiada, do investimento público em infraestruturas e da crescente intermodalidade.
De que forma a Dils se diferencia neste setor específico, combinando talento local com tecnologia avançada e know-how internacional?
Com o tempo, o pilar Industrial e Logístico cresceu, especializou-se e tornou-se mais dinâmico, com o surgimento de novos ativos, localizações, atores e subsetores. A Dils destaca-se por integrar talento local com uma vasta experiência no setor imobiliário, garantindo um conhecimento profundo das dinâmicas do mercado nacional. Esta experiência é complementada com uma sólida rede internacional.
Acresce ainda a visão de longo prazo: acreditamos que Portugal tem todas as condições para se posicionar como hub logístico europeu, desde que continue a investir em inovação tecnológica, sustentabilidade, eficiência energética e conectividade global. É com esta ambição que a equipa da Dils atua todos os dias, unindo visão internacional com execução local, estando muito bem posicionada para adaptar-se a estas exigências, desenvolvendo soluções que não só respondem às necessidades do presente, mas que antecipam as tendências futuras.
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