EDP paga 4,5% para emitir 1.000 milhões em dívida subordinada verde
Operação está a ser acompanhada pela recompra de dívida no mesmo montante, com a empresa a substituir uma dívida pela outra para financiar projetos verdes.
A EDP anunciou que fixou uma taxa de 4,5% para emitir 1.000 milhões de euros em dívida subordinada verde, com uma opção de reembolso antecipado pela empresa, sete anos após a emissão, informou a empresa em comunicado. Este anúncio surge depois de a elétrica ter anunciado que quer recomprar 1.000 milhões de euros de dívida subordinada com vencimento em 2083, convidando os investidores detentores destes instrumentos a fazerem ofertas de venda.
A empresa adiantou, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que “fixou hoje o preço para a emissão de instrumentos representativos de dívida europeia green subordinada fixed to reset rate no montante total de 1.000 milhões de euros, com uma opção de reembolso antecipado pela EDP sete anos após a data de emissão, data de vencimento em dezembro de 2055 e uma yield de 4,5% (cupão anual de 4,375%) aplicável até à primeira data de reset, isto é, 7,25 anos após a data de emissão”.
Os instrumentos representativos de dívida não são garantidos, “sendo sénior relativamente às ações ordinárias da EDP e a outros instrumentos subordinados e subordinados às suas obrigações de dívida sénior”, explica a mesma nota.
Os títulos serão emitidos ao abrigo do programa de emissão de títulos de dívida “Programme for the Issuance of Debt Instruments” da EDP, da EDP Finance BV e da EDP Servicios Financieros España, S.A.U., sendo depois pedida a admissão à negociação na Euronext Dublin.
O capital levantado com esta emissão servirá para financiar ou refinanciar o portefólio de projetos “Green” elegíveis, tal como definido no “Green Finance Framework” da EDP. Os projetos são totalmente alinhados com a Taxonomia Europeia.
A operação será organizada pelo ABN AMRO, BNP PARIBAS, BBVA, CaixaBI, CaixaBank, Crédit Agricole CIB, HSBC, ING, JPMorgan, Morgan Stanley, MUFG, NatWest, Santander, e RBC Capital Markets.
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