Infraestruturas de Portugal de fora dos fundos para a alta velocidade
Candidatura portuguesa “foi avaliada em regime concorrencial”, tendo “o valor global das candidaturas apresentadas no âmbito desta nova call superado largamente o valor total disponível”.
A Infraestruturas de Portugal (IP), que em janeiro voltou a candidatar-se aos fundos do Mecanismo Interligar a Europa (CEF, na sigla em inglês) para a primeira fase do projeto da linha de alta velocidade Lisboa – Porto, ficou fora da corrida a estes apoios para os transportes, mas diz estar a avaliar apresentar-se à “repescagem”, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).
Fonte oficial da empresa liderada por Miguel Cruz explica que, ao contrário do que aconteceu no ano passado, em que 729 milhões de euros de fundos do CEF estavam reservados a Portugal, agora a candidatura portuguesa “foi avaliada em regime concorrencial”, tendo “o valor global das candidaturas apresentadas no âmbito desta nova call superado largamente o valor total disponível”, de 2,8 mil milhões de euros da soma dos envelopes Geral e Coesão.
A IP sublinha ainda que, “no que concerne ao envelope Coesão, no qual Portugal concorria, grande parte do financiamento foi direcionado para os países bálticos, Polónia, Grécia, Eslováquia e Chéquia, e em particular para projetos transfronteiriços”, notando que esta decisão da Comissão Europeia “surge na sequência da call anterior, deste mesmo programa de financiamento, onde o projeto português de alta velocidade beneficiou de cerca de 813 milhões de financiamento comunitário”.
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