BCP aprova distribuição de dividendos de 13,6 milhões

Os acionistas do BCP aprovaram esta quarta-feira, em assembleia geral, a distribuição de um dividendo de 0,09 cêntimos por ação, num montante que ascende aos 13,6 milhões de euros, informou o banco liderado por Miguel Maya em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No ano passado, o BCP registou um lucro individual de cerca de 90 milhões de euros. Face a estes resultados, o conselho de administração do BCP tinha proposto “a distribuição de 13.602.590,96 euros aos acionistas, o que resulta num dividendo por ação de 0,0009 euros (0,09 cêntimos)”, segundo o documento divulgado a a 29 de março. Esta remuneração aos acionistas foi agora aprovada.

Em fevereiro deste ano, Miguel Maya, CEO do BCP, e Nuno Amado, presidente do Conselho de Administração do banco, já tinham anunciado que o banco iria pagar um dividendo “bastante moderado”. “A intenção é voltar aos dividendos, mas de forma bastante moderada”, disse o chairman Nuno Amado, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados.

Nesta assembleia geral, foi ainda “eleito o Conselho de Administração para o mandato 2022/2025”, pelo que tanto Miguel Maya como Nuno Amado foram reconduzidos nos respetivos cargos, segundo informa o banco, em comunicado.

Em 2021, o BCP alcançou um lucro consolidado de 138 milhões de euros, o equivalente a uma descida de 25% face a 2020. A instituição justifica este resultado com com os encargos de 532,6 milhões de euros para se proteger dos riscos associados à carteira de créditos em francos suíços concedidos pela subsidiária na Polónia.