“Não podemos ter o hábito de hostilizar as empresas, sobretudo as Galps e EDPs”, diz Costa Silva
O ministro da Economia salientou que têm sido feitas fiscalizações às margens das gasolineiras. Defende também que "precisamos de economia que também tenha grandes empresas".
António Costa Silva defende que “não podemos ter o hábito de hostilizar as empresas, sobretudo as Galps e EDPs”, reiterando que a economia portuguesa beneficia das grandes empresas que “agregam valor e catapultam desenvolvimento à sua volta”. O ministro da Economia salienta também que não foram detetadas irregularidades nas margens das gasolineiras após a descida do ISP.
O ministro respondia a uma pergunta do deputado Carlos Guimarães Pinto, da Iniciativa Liberal, que pediu para esclarecer que os lucros da Galp não estavam relacionados com as margens na distribuição de combustíveis. Costa Silva apontou que “temos instituições que fiscalizam as várias atividades e até agora não temos nenhuma indicação que lucros tenham violado o que quer que seja”, na audição no Parlamento no âmbito da apreciação do Orçamento do Estado.
Para o ministro, a situação que se vive, nomeadamente com o aumento do preço dos combustíveis, é “extremamente difícil e a opinião pública tem de ser serena e tranquila”. Defende assim que “não podemos ter o hábito de andar sempre a hostilizar as empresas, sobretudo as Galps, EDPs e etc”.
"Não sou partidário do síndrome do Portugal dos pequeninos, sobretudo em termos empresariais”
“Precisamos de economia que também tenha grandes empresas, não sou partidário do síndrome do Portugal dos pequeninos, sobretudo em termos empresariais, não é isso que nos vai dar o salto”, reitera o ministro. “Precisamos de escala, eficiência, são as grandes empresas que agregam valor, catapultam desenvolvimento à sua volta”, acrescenta.
A Galp reportou lucros de 155 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, numa apresentação de resultados que motivou alguma polémica, como chegou a notar na altura o Presidente da República.
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