Nas notícias lá fora: Banco Mundial, impostos sobre beatas e Musk

  • ECO
  • 19 Maio 2022

O Banco Mundial tenciona gastar 12 mil milhões de dólares para ajudar os países de baixos rendimentos. O governo regional da Catalunha prepara-se para lançar um imposto sobre as beatas.

O Banco Mundial tenciona gastar 12 mil milhões de dólares para ajudar os países de baixos rendimentos a enfrentar a escassez de alimentos e fertilizantes. Em Espanha, o governo regional da Catalunha prepara-se para lançar um imposto sobre as beatas. Ainda no plano económico, Elon Musk perdeu 12 mil milhões num só dia. Os Estados Unidos já reabriram a sua embaixada na capital ucraniana.

The Guardian

Banco Mundial promete 12 mil milhões de dólares para apoiar países de baixos rendimentos

O Banco Mundial tenciona gastar mais 12 mil milhões de dólares (cerca de 11,46 mil milhões de euros) para ajudar os países de baixos rendimentos a enfrentarem a escassez de alimentos e fertilizantes que estão a provocar subidas de preços, na sequência da invasão russa à Ucrânia. Este compromisso eleva o orçamento da instituição com sede em Washington para os 170 mil milhões de dólares (cerca de 162,36 mil milhões de euros). Nos últimos dias, o diretor do Programa Mundial de Alimentos da ONU alertou que a guerra, o clima extremo e a Covid-19 estão levar os preços globais dos alimentos a níveis “que causarão agitação social em algumas partes do mundo”.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

El Economista

Governo da Catalunha quer aplicar imposto sobre as beatas a partir de 2024

O Governo regional da Catalunha prepara-se para avançar com um imposto sobre as beatas dos cigarros, num esforço para criar novos impostos ambientais. A ideia passa por cobrar a cada fumador uma caução de 20 cêntimos por cigarro (quatro euros por maço). Depois, o Executivo catalão irá reembolsar os fumadores quando estes devolvam as beatas. A devolução será feita nas tabacarias e postos de reciclagem, sendo que estes locais deverão estar preparados para os novos serviços. A proposta será conhecida no final de junho ou início de julho e o objetivo é que entre em vigor a partir de 2024.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Bloomberg

Elon Musk perde 12 mil milhões num dia ao fazer tweets sobre política e ESG

Na quarta-feira, Elon Musk fez vários tweets sobre política, nomeadamente ao revelar que vai mudar a partir de agora o seu sentido de voto para o partido republicano, e a criticar os indicadores ESG. Enquanto isso, a Tesla, empresa da qual é fundador, viu o preço das ações derraparem para o nível mais baixo desde o início do ano, tendo registado perdas superiores a 12 mil milhões de dólares. Também o Twiter acentuou as quedas. Desde que manifestou a intenção de comprar o Twitter, o empresário norte-americano já perdeu 49 mil milhões de dólares.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Reuters

Ex-Presidente George Bush engana-se e condena invasão do Iraque

Foi uma gralha que não passou despercebida. O ex-presidente norte-americano George W. Bush enganou-se quando descreveu a invasão do Iraque — por parte dos EUA e decidida pelo próprio — de “terrível” e “injustificada”. Logo depois corrigiu-se para esclarecer que estava a referir-se à invasão russa na Ucrânia e justificou o erro com a sua idade (75 anos). Esta intervenção foi feita em Dallas esta quarta-feira num discurso em que criticou o sistema político da Rússia. Em 2003, foi Bush quem invadiu o Iraque por causa de alegadas armas nucleares que nunca foram encontradas. Pelo caminho, o conflito matou centenas de milhares de pessoas.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Politico

Estados Unidos reabrem embaixada na capital ucraniana

Os Estados Unidos já reabriram a sua embaixada na capital ucraniana, Kiev, quase três meses após a invasão russa na Ucrânia que levou ao seu fecho. Esta é uma reabertura gradual e serve de mais um sinal de que a Casa Branca apoia a Ucrânia na sua defesa contra o ataque militar da Rússia. Um pequeno grupo de diplomatas norte-americanos foi enviado para Kiev, depois de várias semanas de especulação sobre quando tal aconteceria. A administração Biden tinha receios sobre a segurança, mesmo quando outros países já estavam a reabrir as suas embaixadas.

Leia a notícia completa no Politico (acesso livre, conteúdo em inglês)

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