Portugal pode exportar amónia verde já em 2026
CEO da Madoqua Renewables diz que "Portugal vai ser o primeiro país do mundo a produzir amónia verde à escala industrial" e que poderá reabastecer outros países.
Até ao final de 2026, o consórcio luso-holandês MadoquaPower2X espera começar a exportar do Porto de Sines amónia verde, um biocombustível produzido a partir de hidrogénio renovável. Em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago), o CEO da empresa portuguesa Madoqua Renewables diz que “Portugal vai ser o primeiro país do mundo a produzir amónia verde à escala industrial” e que poderá reabastecer outros países.
O projeto tem um investimento total de mil milhões de euros e prevê a construção de uma potência de 500 MW de eletrolisadores, que permitam produzir 50 mil toneladas de hidrogénio verde e 500 mil toneladas de amónia verde por ano. A verba inclui ainda a produção solar, eólica e a infraestrutura para trazer esta energia até Sines.
“Depois podemos abastecer os navios que vão para Roterdão, onde há tanques de armazenamento. Mas também para para a Suécia, América do Norte ou do Sul e a importância de Portugal vai aumentar”, afirma Roger Rebelo, CEO da Madoqua, em entrevista ao Negócios. Até ao final de 2022, o objetivo é ter tudo pronto para licenciar o projeto.
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