Casos de Monkeypox em Portugal sobem para 166

Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos. Os casos identificados se mantêm "em acompanhamento clínico" e estão "estáveis".

Portugal tem mais 13 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal. Isto significa que já existem no país 166 casos confirmados, avançou esta terça-feira a ministra da Saúde, à margem de uma visita ao Laboratório Nacional do Medicamento.

“Temos 166 casos de e continuamos, sobretudo, com a preocupação do acompanhamento deste utentes”, disse Marta Temido em declarações transmitidas pela RTP3. “As autoridades acompanham com prudência esta evolução, mas não com uma preocupação excessiva”, garante.

Até agora “a maioria das infeções foram notificadas em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve“, reconfirmou a Direção Geral de Saúde, cerca de duas horas mais tarde em comunicado publicado no site. Todas as infeções confirmadas têm sido em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos. E os casos identificados se mantêm “em acompanhamento clínico” e que estão “estáveis”.

O vírus Monkeypox é uma doença geralmente transmitida pelo toque ou mordida de animais selvagens infetados na África Ocidental e Central, podendo também transmitir-se através do contacto com uma pessoa infetada ou materiais contaminados. Os sintomas incluem “lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço”.

A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está “a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional”, explica a DGS, acrescentando que “continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias”.

A DGS avançou que Portugal estava a “constituir uma reserva nacional de vacinas, através do mecanismo europeu” e que através de especialistas da Comissão Técnica de Vacinação da DGS, “estava a ser estudada a eventual necessidade de administrar a vacina a contactos de casos confirmados e a profissionais de saúde, no contexto deste surto”. Mas desde então não foram dados mais detalhes. Mas a OMS avançou que para já estava posta de parte a necessidade de se avançar com um processo de vacinação em larga escala.

A DGS tem pedido que indivíduos que apresentem erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico. Mas, “ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, deverão cobrir as lesões cutâneas”, alerta a DGS.

Notícia atualizada com comunicado da DGS

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