Israelita Shield instala hub de inovação em Lisboa e está a recrutar

Numa primeira fase, a tecnológica pretende apostar em equipas de desenvolvimento, mas futuramente irá incluir também profissionais das áreas de arquitetura de soluções e cloud.

A israelita Shield está a instalar hub de inovação da tecnológica em Lisboa para desenvolver soluções para todos os projetos e clientes a nível mundial. A tecnológica, que fechou em janeiro uma de financiamento da Série A de 15 milhões de dólares, arranca com 12 colaboradores. “Até ao final do ano querem chegar às 20 pessoas na área tech“, esclarece fonte oficial da empresa à Pessoas/ECO.

“A Shield é uma empresa em rápido crescimento. Portugal é uma das nossas iniciativas estratégicas para os próximos anos“, disse Ofir Shabtai, cofundador e CTO da Shield. “Estamos ansiosos por contratar o melhor talento que a Europa tem para oferecer, e acreditamos que muito desse talento reside atualmente em Portugal”, diz.

A Shield fechou em janeiro uma ronda Série A de 15 milhões de dólares, liderada pela Macquarie Capital e OurCrowd, com uma participação significativa da Mindset Ventures, que será aplicada na sua estratégia de expansão e de desenvolvimento da sua plataforma.

Escolhemos Portugal pela qualidade do talento tecnológico que existe. É um país com muito potencial, não só devido às boas universidades e aos bons profissionais, mas também devido ao seu próspero ecossistema tecnológico e empresarial, que já produziu unicórnios e startups no valor de milhares de milhões de dólares, e ao investimento internacional que está a atrair”, diz Nuno Hortênsio, country manager da Shield, citado em comunicado.

Lisboa irá ser o hub de inovação da empresa que atua na área de financial compliance, como surveillance, market abuse, trade reconstruction, record-keeping, 360 investigations, entre outros.

“Com a pandemia, e os novos modelos de trabalho, as empresas começaram a utilizar frequentemente inúmeras ferramentas de comunicação eletrónica – das mais simples, como o Zoom e o WhatsApp, às mais complexas e seguras – o que deu origem a novos riscos e a enormes desafios para a segurança de dados e para os requisitos de conformidade que as empresas financeiras têm de cumprir”, explica o country manager.

“A plataforma da Shield liga-se a todas as fontes de dados e de comunicação, internas e externas, e monitoriza e regista todas as atividades, lançando alertas sempre que uma anomalia é detetada — manipulações de mercado, de preço, problemas regulamentares ou mesmo problema internos como racismo, assédio e bullying. Quando as empresas aplicam a nossa tecnologia de análise comportamental aos dados, os cenários de utilização são infindáveis. Nos próximos tempos continuaremos na esfera dos serviços financeiros, pelo grau de exigência que possuem e a que estão sujeitos, mas depois iremos endereçar todo o tipo de empresas”, refere ainda.

Planos para Portugal

Numa primeira fase, a tecnológica pretende apostar em equipas de desenvolvimento, mas futuramente irá incluir também profissionais das áreas de arquitetura de soluções e cloud. Procura “programadores e gestores de software especializados com experiência em Java, Angular, JavaScript, bem como outros profissionais de TI altamente especializados, que possam desenvolver novas funcionalidades” para a plataforma de IA da tecnológica.

“Neste momento são 12, mas até a final do ano querem chegar às 20 pessoas na área tech“, adianta fonte oficial da tecnológica à Pessoas.

“Temos uma proposta muito atrativa. Trabalhamos com tecnologia de ponta em termos de inovação, oferecemos oportunidades de crescimento profissional extremamente interessantes e projetos desafiantes em todo o mundo. A empresa tem uma cultura muito forte em Israel que vai trazer para Portugal, baseada em princípios de work-life balance e progressão profissional de grande valor e muito justos”, garante Nuno Hortênsio, citado em comunicado.

A Shield irá ainda “estabelecer protocolos com as universidades portuguesas para oferecer oportunidades profissionais e de formação aos jovens.”

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