Petróleo cai 1,5% com medo da recessão e pressão da China

Matéria-prima está sob pressão nos mercados internacionais, depois de a China ter imposto novas restrições para travar surtos em várias cidades e à luz dos crescentes receios de uma recessão.

Os últimos desenvolvimentos da pandemia de Covid-19 na China voltam a pressionar os preços do petróleo na sessão desta terça-feira, cuja desvalorização está a agravar-se durante a tarde. Várias cidades chinesas impuseram novas restrições para tentar travar o avanço do coronavírus, antevendo uma redução na procura por petróleo por parte do maior importador de crude do mundo.

Numa altura em que os receios de uma recessão global também contribuem para o sentimento negativo, o petróleo Brent, referência para as importações nacionais, caía 1,62% pelas 8h00 em Lisboa, para 105,36 dólares por barril, depois de ter encerrado a sessão de segunda-feira com um avanço ligeiro. O norte-americano WTI cedia 1,86%, para 102,15 dólares.

Evolução da cotação do Brent

“Os crescentes receios de uma recessão e a contínua procura lenta na China estão a pressionar os preços do petróleo, apesar de o atual equilíbrio entre oferta e procura continuar precário”, dizem os analistas do Eurasia Group, citados pela Reuters.

“Apesar de [a China] poder adotar uma abordagem mais direcionada ao tentar travar qualquer surto, precisamos de ver como é que isto se desenrola, à luz da política Zero Covid do país”, acrescenta Warren Patterson, responsável de research de matérias-primas do banco ING.

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