Lisboa sob pressão do BCP acompanha perdas na Europa

O principal índice bolsista português desvalorizava na manhã desta terça-feira, seguindo a tendência das principais praças europeias, à medida que os investidores vão aferindo o risco de uma recessão. O euro continua a desvalorizar, tendo tocado um mínimo de dezembro de 2002.

Pouco depois da abertura da sessão, o pan-europeu Stoxx 600 cedia 0,37%, enquanto o PSI caía 0,37%, para 5.978,99 pontos. A esmagadora maioria das cotadas estava em terreno negativo, com o BCP a penalizar mais a praça nacional, ao cair 1,34%, para 14,74 cêntimos por ação.

Evolução das ações do BCP em Lisboa

As cotadas da energia também pesavam em Lisboa, com a EDP Renováveis a ceder 0,85% e a EDP a perder 0,21%. A operadora Nos desvalorizava 0,37%.

A impedir uma queda maior do PSI estavam a Galp e a Jerónimo Martins, que registavam apenas subidas. Respetivamente, a petrolífera somava 0,30%, apesar da queda dos preços do petróleo em Londres, enquanto a retalhista dona do Pingo Doce avançava uns ligeiros 0,10%.

Enquanto isso, o euro mantinha-se pressionado pelo fortalecimento do dólar. Durante a madrugada desta terça-feira, o euro atingiu mesmo 1,0006 dólares, o valor mais baixo desde dezembro de 2002, tendo recuperado ligeiramente desde esse momento. A moeda única seguia a desvalorizar 0,19% pelas 7h30 de terça-feira, negociando próximo de 1,0022 dólares, segundo dados da Refinitiv recolhidos pelo ECO.