Petróleo sobe com ameaças à oferta, mas deverá ter queda semanal
Petróleo segue a valorizar perante ameaças à oferta, nomeadamente da Rússia. Mesmo assim, o balanço semanal deverá ser negativo.
Os preços do petróleo voltam a subir, numa altura em que os investidores valorizam a ameaça da Rússia de interromper as exportações de petróleo e gás para alguns compradores. Mesmo assim, o “ouro negro” deve sofrer um segundo declínio semanal consecutivo, já que os aumentos agressivos das taxas dos bancos centrais e as restrições à Covid-19 da China pesaram sobre a procura.
Pelas 7h40 de Lisboa, o barril de Brent, que serve de referência às importações nacionais, somava 0,3% para 89,4 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, valorizava 0,19% para 83,6 dólares.
“O sell-off nos preços do petróleo pode parar por enquanto devido a uma recuperação no sentimento de risco em geral“, disse a analista da CMC Markets, Tina Teng, à Reuters, acrescentando que um dólar mais fraco e quedas na rendibilidade das obrigações impulsionaram a recuperação dos ativos de risco.
Apesar destas subidas, ambos os benchmarks de petróleo estão a caminho de uma queda semanal de 4%, sendo que os preços chegaram a atingir na negociação desta semana o nível mais baixo desde janeiro.
A pesar nos preços estiveram também os confinamentos na China, que continua a manter uma política apertada contra a Covid-19, por terem impacto na procura por combustíveis.
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